New Life On The New Orleans escrita por Jéssica Lima, PriMSalvatore


Capítulo 23
Capítulo 23 - Isabela


Notas iniciais do capítulo

Olá queridas, esculpem por domingo e as que poderam ver no grupo que temos no face,foi uma semana complicada já que eu fui ao Rock in Rio e a Jessica teve visitas...bem estamos postando o capitulo da semana e por favor leiam as notas finais..É SUPER IMPORTANTE ...



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POV Alex.

Estava feliz, finalmente estava com minha famila de novo e longe daquele pesadelo que Silas fez a minha vida. Quando vi aquela garota sentada sozinha... babei. Ela era linda, como meus pais tinham me dado liberdade fui até a mesa dela.

- Posso te fazer companhia?- Perguntei.

 Ela olhou pra mim e sorri.- Claro.

- Está esperando alguém ou só passando tempo?- Alguns homens olhavam pra ela.

- Passando o tempo venho aqui sempre. Você é novo por aqui não é? Nunca tinha te visto.- Ela disse.

- Eu sou daqui mas fiquei fora uns anos. Sim, sou Alex.- Disse.

Ela sorri.- Alex, eu gosto desse nome. Eu sou Isabella. Mas pode me chamar de Bella.

- Lindo nome, mas não pegam no seu pé por causa daquele filme do vampiro?- Perguntei.

 Ela ri.- Muito. Mas não me acho parecida com a Bella de lá. Não perderia tempo com aquele Edward.

- Você dá de 10 nela. E por que não? Todas garotas que vi tem uma loucura por ele?- Perguntei.

- Primeiramente ele nem parece vampiro. Segundo é feio. Terceiro onde já se viu um homem de verdade não querer "dormir" com a namorada, esposa ou quem quer que seja.- Ela sorri.- Prefiro o drácula até.- Ela ri.

Ela tinha uma opnião formada e era do jeito que eu gostava.- E o que faria com um se encontrasse?

- Eu posso imaginar várias coisas pra se fazer com um vampiro.- Ela sorri.

 Eu podia ouvir seus batimentos e aquilo estava me deixando louco de vontade de saborear o sangue dela.- O que seria?

Ela chega mais perto dele e sussurra no ouvido dele.- Muitas coisas.

- Interessante porque a maioria que diz isso no fundo tem é medo deles.- Disse.

- Eu acho a ideia de vampiros muito sexy. Não tenho medo.- Ela disse.

- Quem ouve você pode acreditar que você ache que eles existem.- Disse olhando para ela

- Eu não duvido. Tudo é possível afinal, eu adoraria conhecer um.- Ela sorri.

O sorriso dela era lindo, me deu vontade de vê-lo sempre. Que isso nunca pensei em uma garota assim.- E se eu dissesse que sei algo sobre eles?

- Eu adoraria saber.- Ela disse.

- Eles realmente existem.- Disse.

- O que?- Ela disse supressa.

- Posso te apresentar um ou dois um dia.- Disse.

 Ela ri.- Olha que eu vou acreditar.

- Quem sabe se a gente sair eu não te levo pra conhece-los.- Disse.

- Isso é um convite?- Ela pergunta sorrindo.

- Com certeza eu iria querer sair com alguém tão linda como você.- Disse.

 Ela sorri.- Obrigada, você é um fofo.

- Só estou falando a verdade.- E era mesmo, ela era incrivelmente linda. Um homem chegou ali na nossa mesa.

- Bella meu amor, ainda vamos sair hoje?- Ele perguntou.

- Ela já tem compromisso.- Disse irritao pela maneira que se referiu á ela.

Ela se virou para ele -Fica pra outro dia, Ryan.

- Vai me trocar por esse garotinho?- Ele esnobou.

- Você quer que eu te de uma demonstração do garotinho?- Disse completamente cego de raiva.

Ela pegou na minha mão.- Calma.- Ela olha pra Ryan.- Não te interessa com quem eu vou ou não sair. Agora nos dá licença por favor?

- Vamos dar uma volta.- Peguei ela pela mão e saimos da mesa. Que ciume foi aquele que eu senti ao pensar dela com aquele cara?

- Você está bem? Está tremendo.- Ela olhou preocupada

- Estou sim,desculpa eu devo ter te assustado.

- Tudo bem.- Ela sorri.

- Pelo o que você disse vai sair comigo.- Disse.

- Claro que vou. Por que não sairia?- Ela pergunta.

- Excelente pergunta. Por que não sairia comigo? Sou bonito, divertido, posso levar uma garota a qualquer lugar que quiser, não tenho vicios. É o que chamam de bom partido.- Disse.

- Você é bem convencido.- Ela ri.

- É de familia, herdei do meu pai.- Disse.

 Ela sorri fraco.- Sua família parece ser legal.

- É a melhor que poderia ter. Eu os amo muito.- Disse.

- Sorte sua.- Ela disse.

Percebi o olhar triste.- Me desculpa, pelo seu olhar na sua casa não está tudo bem.

- Eu não tenho mais casa. Não se preocupe. Eu estou bem.- Ela disse.

Senti uma vontade de abraça-la, protege-la e tirar aquela tristeza dela.- Se quiser conversar tudo bem.

- Acho que minha historia não é uma coisa leve pra se falar agora.- Ela sorri triste.

- Tudo bem. Mas se serve de consolo, apesar da minha familia ser otima a minha vida não é toda de flores também.- Disse.

- A vida de ninguém é. Isso é um fato.- Ela disse.

- É. E então onde você quer ir?- Perguntei.

- Não sei. Pode escolher. Sou péssima nisso.- Ela sorri.

- Do que você gosta?- Perguntei.

- Ah, sou bem flexível. Difícil escolher. New Orleans é cheia de coisas pra fazer. Ainda não consegui conhecer toda cidade.

- Já sei.- Peguei o celular e liguei pro meu pai.

- Alex? Aconteceu alguma coisa?

- Não pai está tudo bem. É que eu estou com uma amiga que também não conhece muito a cidade e queriamos saber um lugar legal pra ir sem ser o shopping.- Disse.

 Ele ri.- Amiga, sei. É aquela gata do bar?

- É.- Disse.

- Bom, vocês podem ir no cinema e depois passarem na cafeteria que tem do lado.- Ele disse.

- Ótimo, valeu pai.- Disse.

- De nada.- Ele desliga.

- Prontinho, ele recomendou um cinema e depois a cafeteria que tem ao lado.- Disse.

- Ótima ideia.- Ela sorri.

Fomos até o lugar que ele falou e estavamos escolhendo o filme.- Que tal Homem de Ferro 3? Estou doido pra ver.

- Ótimo. Também quero ver.- Ela disse.

- Você é mesmo diferente.- Disse.

- Por que?- Ela ri.

- As garotas sempre querem ver esses dramas chorosos.- Disse.

- Não gosto muito de romance meloso. Prefiro ação. Menos Terror. Meu Deus, eu morro de medo de filme de terror.- Ela ri.

- Disse a garota que adoraria conhecer um vampiro.- Ri e comprei as entradas.-Você quer pipoca?

- Quero. E os vampiros não são maus. A maioria. Eles são mal compreendidos. Pensei que você gostasse deles também.- Ela sorri.

- Só de alguns.- Respondi pensando em Silas.- Vamos.- Assistimos o filme que era muito bom, ela sempre rindo e me lançando certos olhares que deixava parecer que também estava afim de mim.

- O filme foi ótimo.- Ela sorri.

- Foi mesmo, Tony é demais só conheço um cara que é mais fodastico que ele, o resto fica no chinelo.- Disse.

- E quem seria esse cara?- Ela perguntou.

- Meu pai, claro. Ele é tipo o meu heroi desde sempre.- Disse.

- Seu pai parece legal.- Ela disse.

- Ele é. Tem gente que não acha e tal por causa do passado dele, mas todo mundo tem o direito de mudar certo?- Disse.

- Claro que sim.- Ela disse.

- Chega de falar da minha familia e de mim. Fala um pouco de você.- Disse.

- O que você quer saber?- Ela pergunta.

- Você disse que não é daqui, da onde você é?- Perguntei.

- Bem, eu vim de LA. Amava morar lá, mas tive que sair. Problemas de família...- Ela disse.

- Sozinha?- Perguntei.

- Minha irmã veio junto.- Ela disse.

- Mais velha ou mais nova? Por que apesar de ser uma cidade legal é meio perigosa pra duas garotas sozinhas.- Disse.

- Mais velha. Mas o máximo que poderia acontecer por aqui é sermos roubadas. A não ser que você assista The Walking Dead e acredite em apocalipse de zumbi.- Ela ri.

- Você não sabe o que se esconde por ai e eu não estou falando de zumbis.- Chegamos na cafeteria, como estava cheia sentamos num banco que tinhamos de ficar lado a lado.- Você quer comer o que?

- Só um café. Estou sem fome.- Ela disse.

- Estou com fome.- Chamei garçonete e pedi um hamburguer com refrigerante.- Só o café mesmo?

- Sim. Sem açúcar por favor.- Ela disse para a garçonete.

- E seus pais não se importaram de virem pra cá assim?- Perguntei.

- Minha mãe morreu e meu pai não se importa.- Ela disse.

Ela parecia esconder coisas mas não queria forçar.- Sei como é, descobri ontem que a mulher que me criou não era minha mãe biologica, ela tinha morrido quando eu nasci.- Ainda estava meio dolorido saber disso, mas como foi meu pai que me contou tudo francamente era mais suportavel.

- Sinto muito.- Ela acariciou a minha mão.- Mas você tem uma mãe e um pai. Isso é muito bom.

- Sim. Quem sabe se a gente passar mais tempo juntos você não os conhece. Apesar que lá em casa é meio cheio de gente sabe.- Disse.

- Quem sabe.- Ela sorri.

O lanche chegou ,ela ficou calada.Tinha algo no passado dela, algo que machucava mas eu não queria entrar na cabeça dela, com ela não.

* Barulho de SMS no celular dela. Ela olhou e desligou o celular.

- Tudo bem?- Perguntei.

 - Na verdade não...- Ela respira fundo.- Era meu pai.

- Ele pega no seu pé?- Perguntei.

- Não, é que ele está vindo pra cá. Atrás de mim e da minha irmã. Eu vou precisar sair daqui, eu acho.- Ela disse.

- Bella, eu posso ajudar vocês. Minha familia pode. Se vocês quiserem ficar lá em casa sei que o meu pai deixa. Lá ninguém vai machucar vocês.- Disse.

- Você é um amor. Mas... não posso aceitar. Não quero colocar vocês em perigo. E também tenho que enfrentar ele. Denunciar, sei lá.- Ela disse.

Ali não era lugar para uma conversa assim. Deixei o dinheiro na mesa e saimos dali.-Então ele machucou mesmo vocês?

- Ele abusou de nós. Se é que você me entende. Por muito anos.- Ela disse.


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Notas finais do capítulo

Então pessoal, tenso não? Tadinha da Bella :(

Ah e gostariamos de avisar que nossas fic's entrarão em hiatos por uns tempos. Não, não iremos desistir delas, muito pelo contrario, ainda tem MUITA história pela frente. E já tá tudo pronto :3 Entraremos em hiatos porque queremos arrumar os capitulos e deixar vários prontos, quando o arrumarmos voltamos a postar. O que não deve demorar. Mas enquanto isso postaremos na nossa nova fic "Liberty" que é feita de one-shots e na Kassity que está na reta final e com os capitulos prontos, ok?

Esperamos que compreendam e que nos esperem até lá heim!? HAHA´


Beijos :D

ASS: Jéssica e Priscila.