My Good Ghost escrita por Bruna B


Capítulo 2
Impossible


Notas iniciais do capítulo

Hey Judes!!!
Tudo bem???
O prólogo ficou bem curto, mas vou ficar melhorando e aumentando os caps, beleza???
Aproveitem o capítulo!!!



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POV’ Megan

Raiva.

Palavra estranha para começar uma conversa, não? Mas era exatamente o que eu estava sentindo naquele momento, com uma enfermeira forçando a minha perna e um personal trainer gritando na minha orelha para eu me esforçar mais.

E tudo isso na fisioterapia.

Eu respirei fundo e me virei para o quarentão ao meu lado com os olhos ardendo em raiva.

- Eu estou me esforçando, Sr. Eu-Odeio-A-Megan-Simon-E-Vou-Gritar-Com-Ela. Agora, eu não quero mais ficar aqui, então tchau.

- Vamos lá, Megan, só mais três vezes – disse Michael, agora ao meu lado, segurando o meu pulso.

Até quando eu estava sofrendo o meu irmão resolveu que tinha que me atazanar.

Terminei a série e me deixaram “dar um passeio” pelo jardim do hospital, com uma cadeira de rodas, claro, já que eu não conseguia mexer as minhas pernas.

Graças a aquele acidente idiota.

Fiquei em um banco, perto de um canteiro de flores, observando algumas crianças brincando, quando alguém tocou no meu ombro.

Me virei e vi o meu melhor amigo lá, sorrindo e vestindo um jeans escuro e uma camisa verde clara com ao três primeiros botões abertos.

E percebi que ele estava mais pálido que o normal. E soltava um tipo de brilho estranho.

Ele sentou ao meu lado e segurou a minha mão. O toque dele era frio.

- Não queria que você me visse assim. Pareço uma mendiga incapacitada.

- Não – ele riu – você não parece uma mendiga incapacitada. Você está mais para uma doente mental em um sanatório.

- Idiota – eu dei um soco fraco no braço dele. - Falando em idiotice, que história era aquela de você estar morto? Eu posso te ver muito bem.

- Ham... vamos explicar. Eu morri, Megan.

- Pare de mentir, Ryan! – eu disse realmente brava.

- Como posso fazer você entender? Eu morri. Você não percebeu que eu estou pálido e frio? Que eu estou sem nenhum ferimento, enquanto você teve o seu braço quebrado e a perna quase desabilitada? Eu. Morri – ele me olhou sério. Seu sorriso tinha sumido.

- Isso é impossível! – eu gritei. - Você não pode ter morrido!

- Foi desesperador. Eu vi você sendo tirada das ferragens do carro. Eu vi meu corpo saindo das ferragens. Você estava toda machucada, sangrando e eu corri até você. Eu falava com os bombeiros e ninguém me respondia, era como se eu não estivesse lá. Eu comecei a gritar e eu chorei também. Foi horrível. Vi meus pais chorando, os médicos tensos... – ele ficou quieto logo em seguida.

- Que droga! – as lágrimas rolavam pelo meu rosto. – Isso não é justo!

- Você está chorando? – ele falou preocupado, se aproximando de mim e tirando o cabelo escuro do meu rosto. - Ai meu Deus! Você está chorando!

A questão é: eu nunca choro.

- O que você queria que eu fizesse? Você morreu! – eu gritei.

- Eu... me desculpe, pimpolha.

E ele desapareceu. Igual daquela outra vez, evaporou.

Alguns segundos depois, dois enfermeiros vestidos de branco me levaram para o quarto e me entupiram de calmantes, e acabei caindo no sono.


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Notas finais do capítulo

Gostaram???
Vão me deixar reviews???
Beijos
o/