As Surpresas Do Amor escrita por Butterfly


Capítulo 10
Problemas


Notas iniciais do capítulo

Miiiiiiiiiil desculpas pela demora gente ):



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Laura

Fiquei só aquela semana no hospital. Sempre acompanhada por Christina, já que Caroline e Danyel estavam estudando. E a novidade? Meus pais ficaram sabendo de tudo e voltaram a conviver comigo. Minha mãe não gostou de Christina, apesar de saber que ela já fora minha “sogra”. Bobeira de mãe.

Eu já estava melhor e estava me despedindo de Christina, ainda no quarto de hospital. Meu pai estava no estacionamento e com um comportamento estranho. Minha mãe me esperava impacientemente no corredor.

— Acho que sua mãe não gosta muito de mim. — Revirei meus olhos.

— Mas eu gosto. — Sorri para ela. — Obrigada por tudo. — A abracei pela cintura, já que ela era um pouquinho maior do que eu. Christina afagava meus cabelos. — Você é como uma mãe pra mim.

— Você já tem uma mãe, Laura. — disse ela.

— Ela não é como você. — Beijei sua bochecha e me despedi. Quando cheguei ao carro, meu pai conversava alegremente com alguém e desligou quando entrei. Estranho e normal, afinal os negócios dele nunca me interessavam mesmo. Foi um caminho silencioso até nossa casa. Era segunda feira e no horário de almoço. Não almocei e fui direto para o meu quarto. Meus pais estavam com um comportamento estranho. Como se estivessem escondendo alguma coisa. Talvez eu só esteja neurótica demais.

***

Depois de duas semanas, os cortes já havia se cicatrizado, Liam não aparecera na escola e meus pais estavam mais estranhos do que o normal. Eu e Danyel saíamos com muita frequência. Ele era gentil e engraçado, como sempre. Matt sumia no meio das aulas. Eu e Caroline estranhávamos esse novo comportamento estranho.

Era 06h30min. Eu estava me arrumando para ir á escola, havia avisado á meus pais que iria dormir na casa de Caroline, mas como ela teve um imprevisto com sua família, achou melhor para semana que vem. Um barulho estranho vinha do andar de cima. Rapidamente subi e vi a porta do quarto dos meus pais entreaberta. Duas pessoas riam. Acreditei que eram meus pais.

— Sua filha pode chegar. — Era uma mulher desconhecida.

— Quem se importa com ela? — Quando ele disse isso meus olhos ficaram vermelhos e eu entrei no quarto com rapidez. Meu pai estava traindo a minha mãe. Eles estavam abraçados e envolvidos num cobertor. — Laura, eu posso explicar.

— Explicar o que? Que você é um adultero? — Peguei um pequeno vaso de vidro e o lancei contra o guarda roupa. — A mulher me olhava assustada. — Imprestável. Filho da mãe. É muito bom você contar isso para minha mãe. Senão eu conto. — Saí daquele ambiente e fui para o meu quarto. Desabei em lágrimas enquanto via o carro do meu pai sair da garagem. Fiquei por longas deitada até que ouvi passos firmes se dirigirem ao quarto ao lado.

— Não devíamos... — Era uma voz conhecida. Entrei no quarto e vi minha mãe e Liam se beijando. Olhei para essa cena com nojo. Meus pais adúlteros? É coisa demais para aguentar. Eles pararam assim que me viram. Ao contrário de Liam, minha mãe parecia calma.

— Eu tenho nojo de você. — falei, deixando as lágrimas rolarem pelas minhas bochechas.

— Pouco me importa Laura. — disse ela, com sua blusa entreaberta.

— Você tem idade para ser mãe dele, você poderia ter no mínimo vergonha nessa sua cara? — Sua mão voou em meu rosto produzindo um tapa forte. Chorei ainda mais.

— Saia deste quarto e não ouse contar isso ao seu pai. — Ela praticamente me empurrou para fora do quarto. Eu nunca havia sentido tanto nojo de pertencer á esta família.

Danyel

Minha amizade com Laura estava indo muito bem. Saíamos bastante e ás vezes com meus primos. Já havia batido o sinal da segunda aula. Educação Física, graças a Deus. Caroline havia saído da sala para beber água e quando perguntei á ela sobre Laura, ela respondeu que não sabia. Estranhamos. Laura nunca se atrasava para a escola. Caroline foi ao banheiro e vi Laura com um casaco vermelho. O capuz escondia seu rosto com o capuz, ela mantinha seu olhar para o chão até chegar em seu armário. Fui até ela, que mal olhou para mim quando cheguei perto dela.

— Oi. Atrasou-se hoje né? — Seu rosto permanecia quieto e escondido pelo capuz. — Quer, por favor, olhar para mim? — Abaixei seu capuz e pude perceber que seu rosto estava vermelho como seus olhos e lágrimas rolavam em suas bochechas. — Laura, o que houve? — Eu segurava seu rosto entre minhas mãos. Laura soluçava muito. Fechei seu armário e fomos juntos e abraçados até o refeitório. O que havia acontecido de tão grave para ela estar assim?! Ela não quis de sentar. Ela só queria chorar.

— Ai Danyel... — Ela tossia e soluçava e mirou seu olhar em mim. — Eu quero morrer. — Segurei seu rosto e a abracei, afagando seus cabelos. Ela repetiu que queria morrer mais três vezes.

— Não, não quer. — falei. Quis tirá-la da escola, mas ela se recusou. A pedi que fosse para casa, mas Laura se recusava á ir para sua casa. Mas foi embora mesmo assim sem dizer nada. Uma onde de preocupação circulava pela minha cabeça. O que havia acontecido? Por que ela não queria ir para casa? Era para eu ter corrido atrás dela. Droga


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