Os Black escrita por Dreamer Girl


Capítulo 11
Sentindo a indiferença


Notas iniciais do capítulo

Esse capítulo tá bem pequeno e eu to meio sem ideia. Mas espero que gostem.
Eu vou dedicar esse capítulo a Violett Potter. Por que ela é um amor ♥



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Violetta

– O que? – Gritei sem pensar. Como assim Taite era filho da Constance. Como Adelaide mentiu. Por que ela não me disse que eram irmão?

– É. Nós morávamos aqui quando ele morreu. Foi terrível eu ainda me lembro daquele trágico dia. – Disse ela com os olhos cheios de lágrimas. – Eu ainda consigo ver. Os policiais invadiram a casa, eram tantos. Todos estavam armados. Eles subiram enquanto eu gritava “Não o machuque, ele vai se entregar como um bom menino”, “Por favor, ele é só uma criança”. Eu falava desesperada. Quando entraram no quarto apontaram as armas para Taite. Ele tentou pegar a arma dele na bolsa, mas os polícias foram mais rápidos e atiraram. – Contava ela chorando. – Eu não tinha mais chão. – Ela soluçava sem para – e agora me tiram a Adelaide. – Falou ela se agarrando a mim. Eu não sabia o que fazer. Estava completamente assustada. – Você precisa protege-ló – disse-me ela – Essa é sua missão. Não conte à ele sobre a morte de Adelaide, ele amava muito a irmã – ela disse mostrando a foto dos filhos juntos.

– Eu vou tentar. – Prometi.

– Ele é um menino sensível. Precisa de você. – Disse ela por último.

Não me restou outra coisa a não ser ir à escola. Eu não sabia se conseguiria voltar lá. Quando cheguei a calma biblioteca havia um memorial no fundo com o nome de todos os alunos mortos e por incrível que pareça Taite estava na lista. Fiquei parada olhando o nome de cada um. Pensando no que levaria Taite a fazer isso. Foi quando um professor que estava em uma cadeira de rodas parou ao meu lado.

– Pessoas como você vem aqui todos os anos – ele disse quando eu virei para encara-ló.

– Por que alguém faria isso? – Perguntei completamente curiosa.

– Eu não sei há vários motivos. Problemas mentais por exemplo – ele disse desviando o olhar.

– Não. A pessoa que fez isso tinha um motivo muito serio – falei indo pra mais perto dele.

– Você está defendendo-o? – Ele perguntou revirando os olhos.

– Não. Como aconteceu? – Perguntei enquanto ele estava indo embora.

– Se o tiro tivesse sido um pouco mais pra direita. Eu estaria morto – ele me respondeu voltando e depois indo embora de novo.

Vivian

Talvez fosse impressão minha ou não, mas minha barriga parecia maior como se eu já tivesse com quatro meses. Era muito estranho mesmo. Eu ficava ligando pro hospital querendo notícias da enfermeira, estava preocupada. O que ela teria visto? Tom já havia ido embora e Violetta não estava em casa. Eu só tinha Moura. Ela era a única com que eu conversava. Acho que se tornou uma espécie de amiga para mim.

A campainha tocou me acordando dos pensamentos. Era Tom ele estava bem arrumado e isso me dava raiva. Eu olhei e ele entrou como se a casa ainda fosse sua. Mas até foi bom ele ter vindo. Porque precisava avisa-ló que a casa estaria à venda em poucos dias.

– O que faz aqui? – Perguntei entre dentes.

– Eu vim trabalha – ele respondeu na maior cara de pau.

– Como? – Fingi não ter ouvido.

– Vivian eu sei que não me quer por perto, mas meu consultório é aqui – ele disse passando pela sala.

– Tudo bem, mas depois das cinco você vai embora.

– Obrigado – ele disse entrando no consultório.

Taite

Desde que Violetta tinha encontrado com aquelas pessoas no Halloween, ela começou a agir de maneira estranha comigo. Eu não sei se ela havia descoberto mais eu não queria perde-lá se eu soubesse que um dia eu a conheceria eu não tinha feito isso. Eu não queria ter feito isso. Eu me odeio. Eu sempre faço tudo errado! Por quê? Sou um idiota. Nunca vou mudar de opinião sobre isso.

Quando entrei no seu quarto, ela estava lendo. Parei em frente a cama dela.

– Oi – disse fazendo ela olhar para mim.

– Oi – ela disse seriamente. Onde estava a felicidade em me ver? – Como entrou aqui?

– Digamos que a fechadura não estão muito boas – eu falei rindo,mas ela permaneceu seria. – Eu sinto que está agindo com indiferença comigo. – falei fazendo ela me encara por alguns segundos.

– Não é você Taite. E que meus pais voltaram a brigar. – Explicou-me ela. – Vem cá – ela me chamou fazendo-me pular na cama. Ficamos abraçados pelo resto da tarde.





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Notas finais do capítulo

Me contem o que acharam :).



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