–Solte eles. –Eu gritei para Victória. –Você vai me pagar por ter matado minha irmã, ter feito que eu tivesse meu mundo ruído tão nova, vai me pagar por machucar Edward e vai me pagar por machucar minha irmã. –Eu disse irritada. –E dessa vez eu estou falando de Victória.

 Sem pensar muito eu me atirei em sua direção e acertei seu rosto com meu punho uma, duas, três vezes antes de senti os braços de Edward a minha volta, eu gritei entre lágrimas, se alguma vez eu estivesse ficado descontrolada parecia fichinha perto dessa vez.

-Bella, se acalme, isso pode fazer mal para o bebê! –Esme disse na minha frente, mas algo em mim parecia ter explodido, eu ouvi a porta ser arreganhada, policiais por toda parte, Jenna ainda no chão com o nariz sangrando.

 Flashes daquela noite me atingiram em cheio, eu cambaleei e teria caído se não fosse pelos braços de Edward a minha volta, eu podia me ouvir gritando na minha cabeça, ver minha irmã gritar até morrer queimada, eu podia ver tudo isso e enquanto lagrimas caiam dos meus olhos eu mirei Jenna que era levantada do chão.

-Eu vou te matar sua vadia. –Eu gritei e senti Emmett se juntar a Edward para me firmar no lugar. –Eu vou matar você! –Eu rosnei. –Você matou minha irmã, matou minha irmã. –Eu berrei e não me importei se os policiais estavam vendo aquilo. –Ela só tinha dez anos, sua louca, desiquilibrada, invejosa, egoísta. –Eu respirei fundo e fiquei reta. –Se eu não posso matar você eu rezarei todas as noites para que você seja muito mal tratada na cadeia sua cadela.

-Quem é a louca aqui? –Ela questionou e sorriu. –Não sou eu que estou gritando.

-Eu só não aperto seu pescoço por que estou sendo segurada acredite em mim. –Respondi. Fechei meus olhos e respirei fundo três vezes, quando os abri eu encostei meu corpo no de Edward e sorri para Jenna. –Espero que você morra lentamente e que a justiça seja feita. –Eu disse lentamente e vi ela estremecer.

 Puxei Edward escada acima e sabia que Victória também estava subindo com Ben, entrei em meu quarto e me joguei na cama ao lado de Edward que alisava meu cabelo.

-Você esta bem? –Edward questionou preocupado.

-Eu vou ficar. –Garanti e olhei em seus olhos. –Acabou!

-Sim, acabou! –Ele me deu um selinho e me virei para ver Victória e Ben sentados no sofá do meu quarto, ela parecia tremer e eu soube que ela chorava.

 Levantei-me e andei até eles, toquei os cabelos de Victória e ela se virou pra mim, eu abri meus braços e ela se levantou para me abraçar, nenhuma de nós falou e não foi preciso, nós duas chorávamos, por todos os anos perdidos, por todas as dores, por Isadora.

Algum tempo depois.

 Era o baile de formatura, estávamos na casa de Phil e minha mãe, Victória mexia nos cabelos de Tânya enquanto Alice mexia nos de Rose, eu estava de 6 meses, minha barriga já era visível, meu cabelo já estava pronto e eu me vestia me olhando no espelho.

-Só falta vocês ficarem prontas e então poderemos ir. –Eu disse. Logo todas estávamos vestidas e prontas para o baile só esperando pelos nossos namorados, todos havíamos nos formado com honra o que era um milagre contando tudo que aconteceu em nossas vidas durante pouco tempo.

 Jenna havia pego prisão perpétua por mandante de assassinato, sequestro, invasão domiciliar, porte de arma ilegal e por ser cumplice de Ângela em várias coisas, isso incluía para nossa surpresa no falso ataque terrorista a escola, mas o que mais me chocou é que Jenna fosse a mandante do meu estupro.

 Ângela havia me chamado para conversar, eu havia recusado, mas ela havia me dito que queria e precisava realmente falar comigo, por isso acompanhada de Edward e policiais eu me pus a mesma sala que ela.

Flash Back.

-Estou aqui! –Eu disse.

-Isabella. –Ela saudou e se virou para Edward. –Vejo que seu querido namorado veio com você.

-Se quer falar comigo, vá direto ao assunto. –Eu disse irritada.

-Okay!  -Ela disse e se encostou na cadeira como se fosse um paraíso me ver ali. –Você realmente acha que tudo de ruim que aconteceu na sua vida foi realmente por que você é uma azarenta?

-Onde você quer chegar? –Edward questionou, mas os olhos dela não me largaram.

-Sobre o ataque terrorista foi realmente um carma e tanto. –Ela disse. –Mas o estrupo? Não notastes que eles sabiam exatamente a hora que você estaria sozinha em casa? Ou como eles foram direto em você primeiro de tudo. –Ela riu e riu alto. –Acha que assaltantes vão estupra primeiro e depois roubar? Muito raramente.

-O que você esta insinuando? –Perguntei me inclinando na sua direção.

-Acha que se eu confessar algo, Jenna pode pegar prisão perpétua e minha sentença de 20 anos diminuirá um pouco? –Ela perguntou, eu fechei as mãos em punho.

-Nós podemos tentar. –Edward disse e eu o olhei como se ele fosse louco.

-Jenna mandou os caras a sua casa Cullen, ela mandou que eles te estuprassem e te matassem, ela mandou que roubassem algo para que não parecesse que foi apenas pelo estupro. –Ângela se inclinou ficando cara a cara comigo. –Jenna fudeo literalmente sua vida.

Fim de Flash Back.

 Quando Ângela depôs contra Jenna sua sentença foi reduzida para 18 anos, e depois daquele dia eu nunca mais a vi, saber que se não fosse por Jenna minha vida teria sido muito melhor deveria me fazer odiá-la com todas as minhas forças, e acredite em mim eu odiava ela, mas se não fosse por Jenna eu não teria Victória como irmã, Isadora estaria viva e eu provavelmente não teria Edward, assim como nunca teria conhecido Jacob e Nessie, assim como quem sabe naquela dia dentro daquele ônibus quem tivesse vestido um colete bomba poderia ter sido Isadora, ou quem teria tomado aquele tiro teria sido eu ou ela.

 O que quero dizer é que mesmo que eu tenha sofrido muito na vida, tudo tem um motivo, tudo tem um porque e eu não me importaria mais com o passado, eu tinha um futuro lindo e brilhante pela frente, um futuro com meus dois filhos, sim eram gêmeos e com Edward, eu teria um futuro com meus amigos e minha faculdade de psicologia.

-Eles chegaram! –Rose disse me tirando dos meus devaneios e eu as encarei enquanto abriam a porta para saírem uma por uma, eu reparei em suas roupas e em seus sorrisos, eu tinha as melhores amigas do mundo.

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-Você esta linda! –Edward disse sussurrando em meu ouvido, eu sorri para ele e me inclinei para selar seu lábio no meu.

-Você também. –Eu disse e toquei seu rosto.

 Seguimos para a escola no novo volvo de Edward, cada casal em seu carro para termos certeza que quando quisermos ir embora não nos preocuparemos uns com os outros, a escola estava lotada e o som já estava alto, entramos e logo Edward me puxou para a pista de dança.

 Não aproveitamos muito do baile por causa da minha barriga, mas naquela noite aproveitamos muito mais no nosso quarto na fazenda, nos amamos e provamos nosso amor mais uma vez aquela noite.

-Bom dia. –Ouvi a voz de Edward e seus beijos por minhas costa.

-Bom dia! –Eu respondi ainda de olhos fechados, eu podia sentir seu sorriso em minhas costas..

-Levante-se preguiçosa, tenho uma surpresa para nós. –Ele disse e eu me virei abrindo os olhos e encarando seus lindos olhos verdes.

-Estou acordada. –Eu disse e ele riu.

-Tome uma ducha coma um pouco e vista-se, depois desça que Alice, Jasper e Victória estarão te esperando lá fora. –Ele disse e se inclinou para selar nossos lábios.

-E onde você entra nisso tudo? –Questionei segurando sua blusa e notando que ele estava muito bem vestido.

-Nos vemos mais tarde. –Ele disse e sorrindo se inclinou novamente me deu um selinho e correu porta a fora.

 Rolando os olhos segui para o banheiro, tomei uma ducha quente e relaxei enquanto a agua batia em minhas costas, Edward havia me deixado curiosa, tomei meu café da manhã no quarto enquanto procurava uma roupa para vestir.

 Vestida e penteando meu cabelo eu me olhei no espelho e tive que sorri, acariciei minha barriga e senti um dos meus bebês me atingirem com o pé, eu sabia que eles estavam tão agitados quanto eu.

-Mamãe ama vocês, mesmo que o pai de vocês teimem em não nos deixar saber se são meninas ou meninos, ou os dois. –Eu disse sorrindo, Edward veio com essa ideia absurda e eu concordei por que sou louca por ele, mas não sabendo se eram meninos ou meninas, tudo que comprávamos era neutro.

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 Desci as escadas e na sala Alice estava abraçada com Jasper, Victória estava no celular rindo e tudo indicava que fosse Ben do outro lado da linha.

-Estou pronta podemos ir. –Eu disse e Victória disse algo e veio para meu lado saltitante assim como Alice.

-Isso será tão divertido. –Victória disse ligando uma filmadora na minha cara.

-O que é isso? –Questionei.

-Uma filmadora. –Jasper disse pegando as chaves de seu carro.

-Eu sei, quero saber por que tenho uma filmadora na minha cara. –Respondi e Alice sorriu me abraçando.

-Surpresa! –Alice exclamou sorrindo, entramos no carro Ângela ao meu lado e os dois na frente, a câmera em mim o tempo todo. –Já disse que amo surpresas?

-Já disse que odeio surpresas? –Questionei os fazendo ri.

-Você vai amar! –Victória garantiu.

-Okay, estamos aqui. –Jasper disse e saiu junto com Alice, eu sai e Victória andou mais rápido para ficar a minha frente.

-O que tem na escola? –Questionei olhando para os lados.

-Biblioteca. –Jasper respondeu rindo.

-Hoje é domingo, não podemos estar aqui e não a ninguém na biblioteca hoje. –Eu disse e eles riram.

-Relaxe bells. –Alice pediu.

 Seguimos para a biblioteca e havia um bilhete na porta que eu reconheci sendo a letra de Edward, fechei meus olhos e não contive um sorriso, ele estava jogando comigo e eu queria muito esganar ele agora.

Hei meu amor,

Espero que você se divirta nesse caça ao tesouro, eu prometo que vou te recompensar por isso.

Há um livro nessa biblioteca que eu sei que você ama muito, dentro dele há uma pista da onde você deve ir depois daqui.

Obs: Ninguém sabe onde esta escondido, nem para onde devem ir depois daqui, isso vai depender de você.

Ps: Love you!

 Li em voz alta e eles riram pra mim, entrei na biblioteca e tentei pensar em quantos livros ali eu poderia gostar, segui até a fileira que eu costumava ir primeiro e passei os olhos por todos os livros tentando me lembrar de um que eu fosse louca e que Edward saberia.

-Eu vou mata-lo quando o achar. –Eu disse e os três riram. –O Morro dos ventos uivantes. –Eu disse e puxei o livro o abrindo, havia uma carta dentro e eu sorri. –Se lembra onde eu te achei quando você estava perdida? Venha me encontrar!- Li em voz alta e rolei meus olhos. -Okay, a clareira perto de casa.

 Seguimos para fora da escola e Jasper dirigiu para casa, seguimos o pequeno caminho por entre as arvores e ao chegarmos a clareira quem estava lá era Ben, rolei meus olhos e sorri para meu cunhado.

-Eu vou mata-lo. –Cantarolei e eles riram mais, Ben me entregou uma carta lacrada e eu respirei fundo. –Para amar, você tem que saber amar, por amor você tem que saber viver. Não achou que fosse tão fácil achou? Isso será como o amor, será bem difícil de se encontrar, mais prometo que quando me encontrar nunca mais sairei do seu lado, lembra-se da cachoeira, a uma pista lá, me desculpe fazê-la andar tanto, amo vocês.

 Guiei eles até a clareira, Ben havia pego a câmera das mãos de Victória e estava a minha frente, eles conversavam enquanto eu mantinha em minhas mãos os bilhetes de Edward, quando eu o achasse era bom que ele tivesse um bom motivo para me fazer tudo isso.

 Ao chegarmos a clareira, eu olhei em volta e procurei por onde eu pudesse achar uma pista, respirei fundo e me concentrei em algumas coisas, havia a arvore com nossos nomes e eu segui até lá, onde continha B e E, havia uma sacola presa com um bilhete.

-Quais as chances de encontrar um amor de verdade como o nosso? Eu andei pesquisando e isso é muito raro. Nosso amor pode vencer fronteiras e distâncias, ainda se lembra do restaurante em Port Ângeles... ? –Eu olhei para meus amigos sem precisar dizer mais nada, seguimos de volta para a casa e pegamos o carro, dessa vez Ben foi com seu carro e Victória com ele, Alice matinha a câmera em mim enquanto tentava me manter entretida.

-O que acha que ele esta aprontando? –Alice questionou e eu  a encarei.

-Você tem noção da onde isso acaba? –Questionei e ela riu sendo acompanhada por Jasper.

-Sinceramente? –Ela questionou e eu assenti. –Nenhum de nós sabe, não fazia ideia que encontraríamos Ben assim como não sabia que iriamos para Port Ângeles.

-Se Edward nos fazer voltar a Forks eu juro que mato ele. –Eu disse e acabei rindo junto com eles.

 Chegamos a Port Ângeles e eu disse onde era o restaurante, ao entrarmos eu reconheci James encostado na mesa onde eu e Edward havíamos jantado, eu segui até ele sorrindo, ele não se parecia nada com o garoto que eu conheci em outrora, ele era meu amigo, e havia ganhado meu respeito com o decorrer do tempo.

-Edward me mandou lhe entregar isso. –Ele disse dando de ombros.

-Uma noite de amor entre dois apaixonados é a prova que a magia existe. –Eu virei a folha e a voltei para seu lugar querendo xingar meu namorado. –Só isso? Apenas isso?

-Ele disse que você entenderia. –James disse e eu sai do restaurante e encostei no carro de Jasper.

 De olhos fechados eu respirei fundo e voltei aquela noite enquanto estávamos no restaurante, em como tudo havia sido perfeito e no hotel que eu e Edward havíamos sido um só pela primeira vez.

-Já sei para onde vamos. –Eu disse depois de abrir meus olhos e sorri para eles.

 Dali fomos para o hotel onde Edward e eu havíamos sido um só, ao chegarmos ao hall eu olhei em volta e suspirei por não ver ninguém conhecido, seguimos até a recepção com a câmera mirada em meu rosto, aquilo começava a me irritar.

-Com licença. –Eu chamei e a moça me olhou. –Edward Masen deixou algo aqui?

-Quem é a senhorita? –A moça questionou.

-Isabella Cullen. –Eu disse e ela sorriu.

-Quarto 321. –Ela disse me estendendo a chave, eu olhei para meus amigos e dando de ombros seguimos para o elevador.

 Ao chegarmos a porta do quarto eu respirei fundo e olhei em volta, destravei a porta e entrei, as luzes estavam acessas e Tânya estava sentada no sofá assistindo televisão, ao me ver ela sorriu e se pôs de pé.

-Até que fim. –Ela disse e me estendeu um papel roxo, mais uma carta.

-Diz que é a ultima. –Eu pedi quase implorando.

-Eu realmente não sei. –Ela disse.

-Okay, vamos lá. –Abri a carta e li em voz alta. –Um novo futuro começa, novos sonhos e novas realidades, quero que nosso futuro seja promissor, juntos com nossos filhos, faculdade de Seattle.

 Eu estava começando a me questionar se Edward havia ficado louco, mas ao descermos as escadas Rosalie estava encostada no carro de Jasper sorrindo, em suas mãos um envelope.

-A onde ele esta? –Questionei.

-Ele só disse para ficar aqui e esperar vocês descerem, e te entregar isso. –Ela me estendeu o envelope e dentro só continha um cd, entramos nos carros e seguimos para Seattle, Rosalie ao meu lado me filmava enquanto eu colocava o CD para tocar no DVD que Jasper tinha no carro, logo eu pude ver Edward aparecer e sorri para a câmera.

Hei meu amor!

Esta zangada? Eu realmente espero que não!

Lembre-se que eu tenho um motivo muito grande por trás disso tudo, e não se preocupe com coisas banais, eu estou cuidando de tudo.

 Se lembra que eu disse que não queria saber o sexo dos bebês? Então... Eu menti, eu não queria que você soubesse por que estragaria a surpresa que eu estou preparando para você, obviamente para fazer o que estou fazendo eu sei o sexo dos dois bebês, e eu sei que você vai amar a novidade.

 Agora eu quero que você relaxe, e se lembre que eu amo vocês três mais que tudo na vida, que tudo que eu quero e preciso é passar o resto da minha vida com vocês. Eu prometo que vou cuidar de vocês todos os dias e darei todas as minhas forças para que nada falte a nenhum de vocês.

 Eu te amo princesa, muito! Você me faz o homem mais feliz desse mundo, todos os dias, dês do momento que eu acordo ao seu lado, até o momento em que durmo com você em meus braços. Chega logo já estou com muitas saudades.

-Meus amores, eu vou matar o pai de vocês. –Eu disse alisando minha barriga. –Da pra acreditar que ele trapaceou?

-Da pra acreditar que você não trapaceou? –Alice disse rindo.

 Rosalie desligou a câmera e eu me encostei nela, ouvíamos musica enquanto o carro avançava até Seattle, ao chegarmos a faculdade os meninos pararam no estacionamento e eu sai do carro já encarando Emmett encostado em seu carro, Rosalie estava com a câmera ligada novamente e eu estendi a mão para ele.

-Quão perto estamos agora você nem faz ideia. A duas quadras da onde você esta a uma casa branca, dois andares, nela á um carro na frente, o meu carro, venha me encontrar meu amor! –Quando terminei de ler eu me virei para meus amigos. –Eu espero que esse seja o fim do jogo.

 Os meninos dirigiram para lá e a casa por fora era linda, eu nunca a tinha visto, mas me encaminhei para o portão o abrindo sem pensar duas vezes, entrei na casa do lado de dentro meus pai, minha sogra, minha mãe, meu padrasto, Jacob e Renesmee estavam e sorriram para mim assim que entrei.

-Onde ele esta? –Questionei.

-2 andar. –Renesmee disse.

-3 porta. –Jacob disse e Rosalie que segurava a câmera já estava no segundo degrau me filmando caminhar até ela, ela subiu de costas enquanto eu subia logo depois dela com todos a minha cola.

 A casa era linda por dentro e eu só precisava da certeza dele de que aquela era nossa casa, onde criaríamos nossos filhos, perto da faculdade, perto de Forks (não tão perto), eu coloquei a mão na maçaneta e abri a porta.

 Na parede do quarto folhas coladas diziam: Casa comigo?

 Eu coloquei a mão na boca para conter a surpresa, lagrimas rolaram por meu rosto, e eu procurei ele com os olhos e ao me virar para a porta ele se ajoelhava atrás de mim, em suas mãos uma caixinha com uma aliança de ouro branco.

-Estou esperando sua resposta. –Ele disse e seu sorriso torto estampou sua boca, seus olhos lacrimejaram.

-Estou considerando o pedido. –Eu disse sorrindo. –Você trapaceou.

-Vou te mostrar por que trapaceei depois que tiver minha resposta prometo. –Ele disse.

-Você sabe que é sim, por isso continua com esse sorrisinho prepotente nos lábios. –Eu disse e lhe estendi a mão para que ele pudesse colocar a aliança, ele ficou de pé e eu coloquei sua aliança no dedo. –Eu te amo seu estupido.

-Eu amo você. –Ele disse e me beijou. –Agora, venha ver os quartos dos nossos filhos. –A primeira porta nos levou a um quarto azul claro, delicado e eu soube que era menino, eu olhei para ele surpresa, o quarto continha tudo. A segunda porta nos levou a um quarto rosa e lilás, eu o abracei forte e ele me apertou em seus braços.

-Diga-nos os nomes. –Renesmee pediu agora ela segurava a câmera nos filmando.

-Isadora. –Edward disse e beijou minha testa.

-E Petter. –Eu disse e ele sorriu pra mim. –É o nome do pai de Edward.

-Linda homenagens. –Meu pai disse e eu assenti.

 Eu sabia que teria o meu felizes para sempre!