Por Jacob

Sol? Me sentei em um pulo quando senti aqueles raios pegarem em minha pele. Era raridade sol, Bella riu baixo, ela estava do outro lado da cama, sentada como um índio, a na sombra, talvez porque ela brilhava feito purpurina no sol.

-É apenas sol Jake, não há fogo-disse e suspirei sentindo meu batimento cardíaco ir se acalmando aos poucos, e sorri, e consegui sorrir mais largamente com as lembranças da noite anterior.

-Ontem foi uma das melhores noite da minha vida-disse Bella enquanto se aproximava de mim, deixando a pele brilhar levemente e o nariz roçando no meu, sorri me aproximando mais dela, e deixando meus lábios tocarem aos dela com delicadeza, ela sorriu correspondendo com animação o beijo.

Infelizmente, tivemos que interromper o beijo, afinal eu ainda tenho que respirar, mas continuei com os olhos fechando, apreciando o momento.

-Eu te amo, muito-disse Bella e senti meu coração doer de tanta alegria, parecia que ele explodiria á qualquer momento, e fui surpreendido por aqueles gelados e viciantes lábios sendo juntados aos meus com paixão. E naquele momento, eu senti com todas as forças, que a cada amanhecer, ela era o meu oxigênio, meu chão, minha vida. Ela era a minha existência.

Por Paul

 Ri correspondendo ao delicioso beijo que Ana oferecera. Era de manhã e tinha sol, deixando Ana saltitante, ela amava sol, e eu amava ela.

 Ela é, tão livre, livre como o vento, era tão doce e perfeita. Por mais desregulada e bipolar que Ana parecia por fora, era por dentro, era tão delicada, tão desprotegida, eu a conhecia melhor que tudo.

 Ela chora de alegria, chora de tristeza, ela é aventureira, isso é uma das suas melhores qualidades.

 -Eu te amo tanto -disse ela e sorri juntando nossos lábios em outro beijo. Mas, ao contrario do anterior, esse beijo foi esquentando ao poucos, me fazendo descer os lábios pelo seu pescoço, deixando algumas mordidas, que faziam ela gemer.

 Voltei os lábios para os seus, e deixei uma das minhas mãos passearem destemidamente pelo lado de seu coxa, e a outra agarrar seu cabelos, impossibilitando que ela se afastasse (que era algo que ela não demonstrava).

 Gemi no entre o beijo, a pegando no colo, e a sentando na mesa da cozinha.

 Ela sorriu desgrudando nossos lábios por um segundo, para possibilitar a nossa respiração e os juntando no outro segundo. Deixei outro gemido escapar quando senti ela abrir um espaço entre suas pernas, me deixando se enrosca entre elas, nos deixando muito mais próximos e fazendo ela passar as pernas em volta de minha cintura, me fazendo arfar.

 Alguns minutos atrás, estávamos em uma impossível missão, tomar café sem nos agarrarmos no meio do feito. Bom, devo dizer que nem esquentar a agua para fazer o feito conseguimos.

Por Jacob

-Hmmm…-deixei um gemido de satisfação escapar, enquanto meus olhos encontravam-se fechados e minha boca apreciava o gosto do maravilhoso café da manhã que Bella havia feito, Bella riu se sentando no meu colo- ficou muito bom Bells -disse e ela riu.

-Pena que eu não como mais-disse ela em um tom triste, mas eu senti que era em um tom de brincadeira.

-Não come é?-perguntei em um tom malicioso, Bella riu me dando um leve beliscão, deixei uma risada aguda e longa escapar de meus lábios- Mas, falando serio -disse enquanto parava com o acesso de risos- você não… Come comida humana?

-Não-disse ela me dando um selinho, concordei enquanto colocava mais uma garfada na boca- a única coisa que eu consigo digerir além de sangue é… Bebida alcoólica-disse ela em um tom constrangido, e ri baixo concordando.

-Gosta de Whisky?-perguntei e ela é quem riu dessa vez.

-Nunca provei-disse e suspirei.

-Se quiser provar, eu aceito o desafio de lhe embebedar-disse e ela me olhou divertida, erguendo uma sobrancelha- o Billy tem uma coleção de uísques naquele armário-disse apontando com a cabeça para o pequeno armário bege, Bella analisou o armário e me olhou.

-Que feio Jacob Black! Assaltando o armário do seu pai-disse e ri dando os ombros.

-Não é roubar quando a pessoa lhe dá!-disse.

-Aham, sei-disse ela ainda se fazendo de desconfiada.

-É verdade amor-disse e ela concordou soltando uma baixa risada- ele não bebe mais por recomendações medicas, então ele disse que era para mim, quando quisesse me embebedar.

-Uau! Que poético-disse e ri concordando.

-Hey! Aonde você aprendeu a cozinhar tão bem?-perguntei curioso e ela riu.

Por Paul

-Cozinhar?-perguntou Ana enquanto pegava mais uma bolacha no pote de vidro, ri enquanto tomava um gole de café em pé mesmo. Depois de nos aventurarmos sexualmente, conseguimos fazer um café, ou traduzindo, uma bolacha com café preto. Ana vestia apenas a minha blusa cinza, que ficava grande e certo ponto, charmosa nela, sentada como um índio na bancada da cozinha, enquanto eu estava escorado na bancada-E por que eu tenho que aprender a cozinhar Paul?

-Pense bem-disse e ela concordou me analisando- se um dia nos casarmos-disse e ela sorriu, sorri junto- você poderá me recepcionar de noite, com uma janta bem caprichada e vestindo um vestido rosa de saia rodada-disse e ela riu- como aquelas donas de casa dos seriados canadenses.

-Querido, você quer uma esposa ou uma empregada?-perguntou ela rindo.

-Eu quero uma esposa, mas que seja multifuncional-esclareci e ela soltou uam risada irônica.

-Há há! Vai sonhando que eu vou cozinhar-disse e ri dando um selinho nela- não tenho vocação para fogão baby.

-É mesmo?-perguntei pegando uma das bolachas no vidro- Então, você tem vocação para que?-perguntei dando uma dentada e mastigando o alimento doce.

-Para arrancar cabeça de sanguessugas-disse e ri, Ana acabou por cair na risada também, e então foi irresistível não juntar os lábios nos dela em um beijo extraordinariamente descontraído.