O Sol Negro E A Lua Branca escrita por Gabby


Capítulo 13
Arcádia


Notas iniciais do capítulo

OOOOOIIIIIIII! GENTENEY, GANHEI RECOMENDAÇÃO!! Queria agradecer a Néphélibate, essa linda, por isso. Capítulo dedicado á você, honey
—--------------------------------CANTINHO NADA Á VER DA AUTORA----------------------------------------
Meu computador e meu not book eram meio bosta, porque baixei um negócio que veio com o monte de programas maliciosos em ambos. Então, ontem mesmo, um técnico veio aqui e arrumou. E está td tão mágico, porque a cada site que eu vou não caio em um monte de propaganda.



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—Arcádia? —Ichigo indagou, surpreso. —Mas onde diabos fica Arcádia?! E quem é você?

—Arcádia, fica, bom, em Arcádia. —Ela juntou os braços e sorriu sem-jeito.

—Como assim?

E então ela apenas sorriu.

—Eu ordeno que nos explique isso, e diga quem é você. —falou Rukia, colocando bastante ênfase no “ordeno”.

—Ordena? —a garota riu. —E que autoridade você tem para isso?

Rukia inflou o peito e declarou, com orgulho:

—Eu sou a Princesa Kuchiki Rukia, irmã de Byakuya Kuchiki, rei e governante do Reino Kuchiki.

—Mas nós não estamos mais no seu reino, princesa. —ela disse, zombando. Colocou a mão na cintura e a apontou o dedo indicador. —Estamos em Arcádia: meu reino. E Arcádia não recebe ordem de reino mundano nenhum.

—Mas você deve reconhecer e respeitar...

A garota riu.

—Vocês são ridículos. —E nesse momento, ocorreu o primeiro pensamento de Ichigo de desejar bater em uma mulher. —Mas são tão bobos que irei dar-lhes uma cortesia: Meu nome é Riruka. —Ela deu uma piscadela, e bateu as asas rapidamente.

O que você é?

Ela franziu a testa.

—Não sabe o que eu sou? —eles balançaram a cabeça negativamente. —Ninguém os contou? —não disseram nada, tendo a resposta óbvia. —Nossa, —ela riu —sabem menos do que eu pensei! Vão perder, com certeza. Não entendo porque eles apostam tanto em vocês, não tem a mínima chance.

—Quem apostou? Do que você está falando?

—Yoruichi, Kisuke, Barragan...

—Yoruichi?! —Rukia arquejou. Yoruichi estava envolvida nisso? Não, não podia ser. Ela se puniu por duvidar de Yoruichi por palavras de uma garota que mal conhecia, uma garota dissimulada com poucas roupas, uma aberração que tinha asas, uma simples megera.

—Isso não importa mais; vocês vão perder. —E Riruka sorriu de um jeito assustador. Levou o dedo indicador aos lábios, mordiscando a unha. —No entanto, Rainha Unohana pode se divertir com a sua presença.

—Rainha Unohana?

—Sim, ela é a governante de nosso reino: Faerie. Arcádia é dividida em 5 reinos: um para cada deus. Faerie é a nossa deusa. E Arcádia é a nossa grande mãe. Todos devemos reverenciar Arcádia, a amar.

—Não reverencio ninguém. —Ichigo disse, com teimosia. —Só há um Deus: deus de Abraão, deus de...

—Vejo mesmo que vocês não reverenciam ninguém, considerando o que fazem com sua mãe.

—Como?

—Matam animais, sem respeito algum; matam seus irmãos sem respeito algum. Destroem tudo, sem nenhum respeito. Mamam no peito de Terra, e depois a tratam como lixo. Tratam quem mamou em seus seios também como lixo. Os matam. A pior coisa que você pode fazer á uma mãe é matar seus filhos.

Ichigo franziu a testa.

—Eu não entendo. De quem você fala?

—Ichigo, eu entendi. Ela fala do mundo; fala da Natureza.

—Não é tão burrinha, afinal de contas. —ela piscou para Rukia, e fez um sinal de positivo. Depois virou-se de costas para os dois e começou a andar. Vendo que eles não a seguiam, virou-se para os dois e disse:—Ven- ham; irão proporcionar grande diversão á Rainha Unohana.

Mesmo não sendo simpáticos á ideia de servir de diversão á rainha alguma, os jovens a seguiram. Verdade que estavam confusos demais para fazer outra coisa, á não ser a submissão, já que pouca inteligência era necessária para isso; mas a caverna, a música, a sensação, a bela paisagem, tudo isso os estonteava.

Enquanto andavam na planície verde, viram outros cidadãos. Eram lindos, de cabelos coloridos, pele rosada, olhos amendoados; e, sim, tinham asas como Riruka. Estavam todos muito felizes, conversando uns com os outros, mas alguns paravam para olhar brevemente para os humanos ali presentes. Eles sorriam, de um jeito desdenhoso e malicioso, igual á Riruka. E, ás vezes, ela dizia, na língua de fada: ”Tirem os olhos, eles não são para isso.”

Os vestidos das mulheres eram curtos, e, se não curtos, finos. Tinham leveza. Algumas usavam tiaras. Todos estavam descalços. Os homens eram mais rigorosos nos trajes, com tecidos mais fortes e duros, porém elásticos. Mas um ou outro se diversificava com leveza, usando uma toga branca, que Ichigo achou ser um lençol.

Ichigo viu um falando com um cavalo, que em realidade era um unicórnio, já que possuía um único chifre em sua testa; e achou-o louco, porque o unicórnio relinchou e ele deu uma espécie de bronca no animal, que Ichigo não entendeu por estar longe demais e também porque ele falava uma língua diferente.

Vez ou outra, o sol era tampado por um enorme pássaro, com asas gigantescas que grasnava, um som nada bonito, para os alados, que o aplaudiam e urravam com louvor.

Quando se aproximaram do castelo de cristal, estátuas foram aparecendo. Em sua grande maioria, era uma mulher bonita, nua ou com pouca roupa, com seis asas e seis braços. Também era bem comum a estátua de uma variação de pantera, com olhos grandes feitos com rubis ou esmeraldas.

E, quando já estavam quase chegando na enorme construção de cristal, uma enorme estátua estava lá. Feita em um material semelhante á vidro, mostrava uma mulher, com pele escura e estrelada, como o céu noturno. Dentro dela, estrelas cadentes irrompiam á toda hora e Ichigo pode ver uma miniatura de tudo que já tinha visto até agora em Arcádia, desde os cidadãos, até o lago transparente. Foi, de longe, a escultura mais bonita que ele já vira. E seus olhos brilharam de admiração e emoção, e foi a primeira vez, desde muito tempo, que ele chorara.

Envergonhado, limpou os olhos rapidamente, para que ninguém visse. Mas Riruka viu, e não perdeu tempo para falar.

—Esta é a escultura de Mãe Arcádia. Ela não é uma escultura comum, como as outras, essa escultura é forjada pelas mãos de habilidosos artesãos, possuídos pelo espírito de nossa mãe.

Eles continuaram a andar, passando finalmente pelo portal de cristal do castelo, chegando á um pátio, onde belas fontes d’água se encontravam, e onde flores constituíam o mais belo jardim já visto: colorido, delicado e fantástico. As flores, em cada núcleo, possuíam um pequeno cristal.

—Nossos deuses são muito mais presentes do que o seu, não que eu ache que mereçam atenção dele.

Ichigo ignorou o comentário de Riruka, cerrando os punhos. Não seria certo bater em uma mulher; mas, na verdade, ela não era mulher: era uma aberração. Então não seria certo bater em uma aberração: Ichigo não sabia o que esta aberração poderia fazer, e não sabia o que as outras aberrações fariam se Ichigo matasse uma delas.

—Vejo que vocês são ricos em cristais. —observou Rukia.

—Sim: Faerie é o reino que mais produz. Mas, não se engane, nossos cristais não são como os seus: são muito superiores.

E Rukia queria dar uma bofetada na cara dela neste momento. Essa arrogante, desagradável e desgraçada megera!

Finalmente entraram no palácio, que tinha um ar frio embora fechado. Era enorme, muito maior que o de Rukia, e parecia um labirinto, com infinitos corredores, mas Riruka sabia bem aonde ir.

Depois de muitos minutos, chegaram a uma grande porta branca. E Riruka a abriu sem hesitação. Do outro lado, uma cena quase cotidiana: um cômodo grande, mas não tão grande, que parecia uma sala: sofás, poltronas, uma lareira e uma estante de livros. Sentado em um dos sofás, um homem, que aparentava ser um pouco mais velho que eles, lia um livro de pernas cruzadas. Mas logo pôde se identificar como um dos elementos de Faerie: o homem tinha asas, e as chamas que crepitavam na lareira eram de um verde fantasmagórico.

Ele tirou os olhos do livro e se levantou. Tinha cabelos compridos para um homem, abaixo dos ombros, lisos e de um azul tão escuro e profundo que parecia preto, ou talvez fosse ao contrário.

A conversa á seguir, escrita em itálico, não foi entendida por nem Rukia nem Ichigo, pois estava na língua feérica, nativa do povo das fadas.

Riruka, trouxe humanos aqui? Sabe que não pode trazer humanos aqui.

—Relaxa, Lucius, eu...

—Humanos só devem se dirigir ao salão de festa do castelo, ou a própria área para os humanos. Pode também os trazer para seu dormitório, se quiser diversão particular, mas não um lugar tão perto da Rainha...

—Sua mãe não vai se incomodar.

—Sei que você já está há muito tempo sem trazer nenhum humano aqui, literalmente séculos, mas nunca deve se esquecer disso.

Ela fechou a cara, ofendida. Elevou a voz:

—E daí que não trouxe humanos aqui?! Eu não trouxe porque não quis; não gosto deles!

—Ambos sabemos que você não consegue. Até, sim, consegue —mas não os mantêm. Não consegue atraí-los o suficiente para gostar de você —veja estes, o ódio que tem por você em seus olhos —e se os humanos não se apaixonarem não há graça alguma. Nenhum prazer.

Ela cerrou os punhos.

—Não faça besteira. —ele advertiu. —Sabe muito bem que, em minha posição, a mato em um estalar de dedo. Só não fiz no momento que você elevou a voz e nos envergonhou na frentes destes humanos, porque, não sei se sabe, que eu tenho grande carinho por você.

Ela rosnou.

—Todos vocês falam nossa língua, ou Riruka é exceção? —Rukia perguntou.

—Todos nós falamos suas línguas. —ele respondeu. —Embora eu não entenda a necessidade de tantas línguas em seu planeta, já que Arcádia só usa uma. No entanto, como estudioso da humanidade em minhas horas vagas, tenho que dizer que isso é muito complexo e interessante.

Ele sorriu, e Rukia também o fez. Algo que ele tinha a atraía, não sentia mais ódio das fadas —sentia de Riruka, mas todo mundo tem indivíduos maus, —mas não das fadas. Aquele homem parecia simpático.

—Como você se chama? —Ichigo perguntou, e parecia compartilhar o mesmo sentimento de Rukia.

O homem balançou a cabeça, como se ponderando se devesse contar seu nome verdadeiro ou não, e respondeu:

—Lucius.

E sorriu; um sorriso encantadoramente simpático.

—Agora chega de blá blá blá com os humanos, Lucius! Precisamos falar com a rainha. —Riruka cortou, puxando incansavelmente o pulso de Ichigo, que resistia, porque não queria ir com ela á lugar nenhum.

Riruka, não vá apresentar humanos á rainha.

—Mas estes são Kurosaki Ichigo e Kuchiki Rukia, seu grande imbecil!

Ele olhou como que fascinado para Ichigo e Rukia, e falou, na língua feérica:

—Parabéns Riruka: minha mãe irá se divertir á beça.


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Notas finais do capítulo

Agradecimentos as leitoras que deixaram comentário no último capítulo:
Rukia Kurosaki
Néphélibate
PARA TER SEU NOME AQUI, DEIXE REVIEW!
—-----------------------------------SESSÃO MENDIGAÇÃO-------------------------------------------------------
Gente, eu estou começando a escrever fics originais agora, e como sabe é muito difícil pela falta de comentários e tals. Alguns leitores de uma outra fic me convenceram a postá-la, mas só um deixou review. Então, se não for incomodar (repetindo: SE NÃO FOR INCOMODAR, NÃO TO OBRIGANDO VOCÊS OU ALIENANDO SEU CÉREBRO) vocês podem dar uma olhadinha? Chama-se O Amor não é apenas dos amantes, e se você leu as vantagens de ser invisível, tenho certeza que vai gostar. Se não, acho que vai gostar também