13. Thirteenth Step: There’s No Way

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Mais uma semana havia se passado com intensas emoções para Bella. Certas coisas que sempre lhe passaram pela cabeça fazer, ela fez e nem em um milhão de anos, se arrependeria. Foram momentos valiosos que nunca voltariam, mas que sempre estariam vivos com ela. E depois de tanto quebrar as regras que precisava, a conseqüência chegou até ela.

Em uma das noites, seu corpo entrou em estado de convulsão, o que agravou ainda mais o seu quadro clínico. Depois de o seu organismo ter se acalmado, outros exames foram feitos e fraturas ao longo de seus ossos eram sido feitas tal qual sua garganta que piorou de tal modo que a voz de Bella mau saia.

– Eu disse para você que tinha de tomar cuidado – Edward sussurrou junto ao corpo adormecido de Bella.

Todos aqueles momentos juntos valeram mais do que muita coisa pode valer nessa vida, mas Edward nunca deixou de esconder que sua preocupação por ela sempre estaria ali.

“Se eu tivesse segurado-a mais...”

Ele pensou triste, aconchegando-a mais ao seu abraço. Porém ele nunca conseguiria segurar Bella. Ela estava determinada a viver seus últimos momentos intensamente e nada a faria parar ou desistir. Ele sabia disso.

Pela manhã, Bella demorou a acordar. Sua pele estava estranhamente mais translúcida do que deveria, em suas pálpebras, braços e colo, que estavam descobertos, as veias eram mais marcantes do que qualquer outro fator. Edward já estava acordado há algum tempo apenas esperando que Bella abrisse seus olhos, e quando o mesmo ocorreu logo Bella preferiu não tê-los aberto. Ser atacada de carinhos e cuidados que ao ser ver eram excessivos, não era a melhor forma com que ela gostaria de ser acordada.

– Bella? – a voz de Leah foi ouvida poucos minutos depois. A pequena estava encostada a porta, olhando carinhosa e preocupadamente para Bella.

Bella fez um sinal para que ela se aproximasse.

Estava sendo difícil falar, até mesmo respirar, mas Bella suspirou, tentando achar uma melhor forma de não machucar ainda mais sua garganta e encobrir de Leah como estava deplorável

 – Oi pequena – foram as únicas palavras que saíram.

– Você vai ficar melhor, não é? – Leah perguntou juntando suas mãozinhas as mãos de Bella em cima do edredom, deixando seus escuros olhos focados na pele translúcida de Bella, procurando pelo seu olhar tranqüilizante que não estava ali.

Bella não iria agüentar por muito tempo esconder isso de Leah, então decidiu que era melhor falar enquanto ainda havia tempo, mesmo que desse modo cansativo e dolorido.

– Infelizmente não pequena. Meu corpo está mais debilitado do que parece... – ela respirou e tossiu, sentindo como se um grafo tivesse sido arrastado em sua garganta. – e do que eu sinto na verdade... então a partir de agora eu terei que passar a maior parte do tempo sem... sem me mover muito – Bella respondeu segurando o choro que subiu pela sua garganta. Ela não pode chorar em frente à Leah. Ela não deve.

 – Mas depois você vai poder sair do quarto, não é? – Leah perguntou e como resposta teve o negativo movimento de cabeça vindo de Bella que, por fim, se rendeu ao choro que veio de forma desesperada.

Edward, que até o momento não havia se pronunciado, foi para o lado de Bella, abraçando-a pelos ombros e fazendo pequenos carinhos tentando acalmá-la e depois, consolando Leah. E de repente, ele se viu envolvido entre as duas, em meio a lágrimas que vertiam de seus olhos involuntariamente.