Ichigo e Pai corriam a todo vapor para conseguirem chegar na casa da amiga de Ichigo. Eles se depararam com uma casa, Ichigo gritou:

-LETTUCEEEEEEEEE!!!!!!! EU TENHO UMA SURPRESA PRA VOCÊ, É A ICHIGO, DESCE AQUI EM BAIXO!!!!!! – Gritou a menina.

-Você não podia simplesmente ter batido na porta e fazer menos escândalo? – Perguntou o alien com o rosto vermelho de vergonha, pois todos na rua estavam olhando pra eles.

-Se eu fosse falar com ela como uma pessoa normal faria, ela iria inventar uma desculpa pra não me ver!!! Ai você também não veria ela... e como ela detesta escândalo, ela vai descer.... – Explicou a ruiva.

-Ichigo, pra que tanto escândalo? Você já ouviu falar em porta e educação... – Dizia a menina de cabelos verdes até se deparar com o acompanhante da amiga – Ai meu Deus... O que ele ta fazendo aqui? Ele ta te fazendo de refém? Ichigo ele te machucou ou...

-Cala a boca e me escuta!!! – Interrompeu a ruiva – Primeiro: eu conheço sim a porta e a educação, mas se eu não gritasse você não iria falar comigo!!! – Dizendo isso, percebeu Lettuce corar de vergonha. – Segundo: ele ta aqui só pra ver você, ele não ta me fazendo de refém e não me machucou!!!

         Lettuce não prestou mais atenção no que Ichigo falava desde quando ela disse que Pai estava lá só pra visitar ela. Ficou em choque, perdida em pensamentos até perceber que alguém falava com ela, era ele. “ Ai meu Deus, eu não acredito nisso, ele aqui só pra me visitar? Eu acho que vou desmaiar...”. Esse foi o único pensamento que a menina conseguiu ter, porque depois ela não viu mais nada e não ouvia nada. Havia desmaiado... Os dois amigos tentavam em vão acorda - lá já tinha meia hora. Ichigo percebeu seu celular tocar, era Ryou, ela atendeu e disse que sim com uma má vontade enorme.

-O que aconteceu? – Perguntou o alien de cabelos roxos com uma certa preocupação(NAT: O.O Ele ta preocupado? Que mudança!!!)

-Nada, é só o Shirogane me chamando, ele quer saber dos detalhes da nossa pequena aventura por Tokyo!!! Tenho que ir, cuida bem dela, senão... – Disse a menina já começando a correr para seu chefe não mata – lá, afinal, ele só tinha lhe dado cinco minutos para estar no Café Mew.

         Ichigo corria como um gato fugindo dos cães, ou tentando chegar nele como ela pensava, Ichigo achava seu patrão um carrasco, achava que ele era o cão, já que atormentava sua vida social.

Ichigo chegou no café sem um pingo de ar, ficou uns segundos respirando, “bom, pelo menos eu já to aqui, mas aquele Shirogane me paga, onde já se viu, dar cinco minutos para uma dama chegar onde ele quer?”

-Olá Ichigo – Disse uma pessoa escondida nas sombras, com uma voz doce e melodiosa que ela conhecia muito bem.

-ZAKURO!!!!! Gritava a menina indo na direção das sombras pra abraçar a amiga. – Como você está. Eu tava com saudades de você. Mas... Por que você ta aqui? – Perguntou Ichigo, curiosa demais para deixar a pergunta de lado.

-Eu? Eu to aqui pra trabalhar, assim como todas as outras vão estar dentro de uma semana... Mas como você está?

-Trabalhar? Quer dizer que vamos trabalhar juntas de novo? O sonho realmente vai voltar? – Dizia Ichigo com um brilho de esperança nos olhos. – E eu to bem, a não ser por estar com uma falta de ar imensa e... – Dizia Ichigo até se lembrar do porque dela estar com falta de ar... – SHIROGANE!!!!!! – Gritou a ruiva morrendo de raiva do loiro.

-Está no quarto dele. – Disse Keiichiro, Abraçando a cintura de Zakuro. Ichigo olhou aquilo com uma cara de interrogação, mas decidiu matar Ryou primeiro e depois pedir explicações.

-Depois vocês me explicam tudo, por hora eu só quero ver a cabeça do Shirogane rolando pelo chão!!! – Disse Ichigo olhando com fúria para as escadas que lavavam ao andar de cima, onde ficava o quarto de Ryou.

         Ichigo subiu as escadas com passoas pesados e nervosos.

-Não acredito que ele me chama aqui pra conversar e vai pro quarto ficar fazendo sei – lá – o – que... – Disse Ichigo e abriu a, porta com tudo – SHIROGANE, EU VOU MATAR VO... – Gritava Ichigo até perceber que ele estava só de bermuda.

-Você não bate na porta não é? – Disse ele sentando na cama com olhar de poucos amigos pra Ichigo.

-Eu bato quando eu quiser, e será que você pode colocar uma blusa? – Perguntou Ichigo virando o rosto, já um pouco vermelho de vergonha.

-Na verdade eu posso, mas só porque você fica com mal criação eu não vou por, você que fique com a cara virada. – Disse Ryou com tom autoritário.

-Bom, mas o que você quer saber sobre a minha pequena corrida por Tokyo? –Perguntou a ruiva fugindo do assunto da roupa e virando o rosto para falar com o patrãozinho “querido”.

-Eu na verdade não queria saber nada, já sei como foi, vocês tiveram que correr até o templo e Pudding pulou no pescoço de Taruto, ai vocês foram na casa da Mint e ela e o alien se beijaram, ai você e o alien roxo foram pra casa da Lettuce, sobre ela eu estou em duvida se conversou com ele ou desmaiou quando soube que ele estava aqui por ela... – Disse as últimas palavras com a mão no queixo, como se pensasse na opção correta.

-ela desmaiou, mas como você sabe sobre isso? – Perguntou a ruiva

-É porque suas aventuras são, assim como você, previsíveis... – Disse Ryou mostrando superioridade.

-Ryou Shirogane, eu te odeio!!! – Disse a ruiva o fuzilando com os olhos. – Mas já que você sabe tudo, então por que me chamou?

         Shirogane levantou e foi andando até ela, parou a centímetros, deixando seus corpos quase colados, abraçou sua cintura e foi aproximando seus rostos, fechou os olhos e a beijou, foi um beijo com tanto carinho que nem parecia ele. No começo Ichigo se assustou, mas em alguns segundos já estava retribuindo o beijo, que estava ficando cada vez mais urgente. Ryou apertou mais sua cintura e ela passou o braço envolta do pescoço dele, enrolando os dedos nos fios de ouro do seu cabelo, e ele colocou a mão no alto da cabeça de Ichigo, apertando seus cabelos na mão, ele apertava todo seu corpo, como se tivesse medo de perde – lá. Se separaram por falta de ar.

-O que... foi... isso? – Perguntou Ichigo respirando o máximo que conseguia.

-Foi um beijo. Vai dizer que nunca beijou ninguém? – Perguntou Ryou já sabendo da resposta.

-É claro que já beijei, mas nunca o meu patrão!!! – Respondeu Ichigo.

-Já me beijou sim. Lembra de quando você era uma gata? – Perguntou fazendo com que ela acordasse de seu transe.

-Mas nós éramos gatos, e não patrão e empregada!!! – Dizia aquilo já quase gritando.

-Então agora, esqueça que somos patrão e empregada, e feche os olhos. – Disse Ryou (NAT: Na verdade ele mandou!!!)

         Ichigo fechou os olhos e sentiu uma leve pressão em seu corpo, percebeu que estava encostada na parede, ficou surpresa, já que Shirogane sempre discutia com ela e lhe fazia passar vergonha na frente de todos.

         O loiro encostou seus lábios na mais nova e recomeçaram o beijo, dessa vez com mais certeza de que estava fazendo isso. Ryou abraçou o corpo dela e pressionou mais seu corpo contra a parede. Ichigo enlaçou seu pescoço novamente e sentiu alguma coisa quente passando em seus lábios, como se quisesse invadi – lá. Ryou tentava abrir passagem na boca de Ichigo com a língua, ele sentiu que sua boca abria um pouco a passagem, mas ainda sim resistia, como se estivesse com medo do que ele faria a seguir. Ryou estava perdendo a paciência, sem pedir passagem forçou sua língua a entrar na boca dela, Ichigo se assustou com aquilo e abriu os olhos, percebendo que estava sendo assistida, corou. Ryou não parou o beijo por isso, pelo contrario: fechou os olhos e começou a passar a língua dentro da boca de Ichigo, ela levada pelo momento também começou a passar a língua na boca dele. A língua de Ryou era quente e macia, ela sentiu como se estivesse flutuando, até que ele parou o beijo de repente.

-Gostou?  - Perguntou com cara de superior. – Quer mais?

-Sinceramente, já beijei outros muito melhores. – Disse Ichigo fingindo indiferença, claro, tudo mentira, já que ela achou aquele beijo maravilhoso e o melhor de toda sua vida.

-Ah é? Então vamos ver quem beija melhor. – Dizendo isso agarrou novamente o corpo de Ichigo e lhe deu outro beijo desejoso, com isso, provando que ele era melhor que qualquer um.