Premonição: Diversão Macabra escrita por MV


Capítulo 6
Parque da Perdição


Notas iniciais do capítulo

Bom, eu estou aqui. Desculpe pela demora colossal, mas enfim... O capítulo está aqui, espero que gostem. Maior capítulo das minhas fics até agora.Já aviso, a morte vai tirar o atraso neste capítulo. Tem muito sangue. MUITO SANGUE PARA VOCÊS, LOUCOS POR MORTES.Enjoy!



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Derek olhou para a porta, e Kristy sorriu. Ela gritou para dentro da casa:

– Irwin, vem cá! Seu irmão chegou!

Kristy foi descendo as escadas e chegou até Derek. Ela ainda era um pouco mais baixa que Derek, que segundo ela, crescera muito no último ano. Ela agora estava no terceiro ano do curso de medicina, e foi lá que conhecera Irwin, anos atrás. Irwin agora estava com 23 anos, e estava quase concluindo o curso. O curioso foi que Kristy conhecera Derek antes, em um terrível momento.

Ela estava no mesmo barco em que Derek estava e que mais tarde, explodiu. Mas ela conseguiu sair e se viu frente a frente com sua velha inimiga, a morte. Mas ela sumira, e Kristy nunca mais ouviu ou teve contato com a ceifadora. Mas agora ela entraria novamente em contato, mesmo que indiretamente.

Neste momento, Irwin saiu.

– Derek!

Irwin foi correndo na direção do irmão mais velho e os dois deram um forte abraço. Não se viam há alguns meses, já que todas as vezes que Derek fora visitar Molly e Peter, seu pai, Irwin não estava.

Ele estava bem mais feliz agora, no meio de sua família, amigos e namorada, que até esquecera o motivo real pelo qual viera ali. A morte.

...

Lisa estava andando tranquilamente pelas ruas próximas ao campus. Ela iria pegar um ônibus para ir ao centro, para ir a um enterro, o enterro de Hannah.

A jovem estava vestida de preto, como várias pessoas fazem quando vão a um enterro. Aquela roupa, por se dizer, brega, contrastava com a beleza da jovem. Ela segurava uma bolsa branca, que também contrastava bastante com a roupa.

Lisa iria atravessar a rua naquele momento, quando um ciclista passou repentinamente na frente dela, quase a atropelando. Lisa se assustou, derrubando a bolsa no chão. Ao pegá-la, olhou para o lado direito, tentando enxergar o ciclista. Este tinha parado, e virou a cabeça. Os seus olhos se encontraram.

Mas é muita coincidência encontrar o Matt por aqui e ele quase me matar...

Ele voltou com a bicicleta até Lisa, e apenas falou:

– Desculpa.

– Coincidência encontrar você por aqui, Matt.

– É, eu sei. Na verdade...

Enquanto Matt falava, Lisa não prestava atenção nenhuma. Ela apenas observava com curiosidade que o rosto de Matt não estava tão bonito como sempre. Um lado do rosto estava inchado. Havia também um machucado do outro lado.

– Matt, o que aconteceu? - Lisa perguntou, apontando para a bochecha machucada.

– Não foi nada, só um louco drogado querendo me matar, só isso. Quem fez isso foi o Thomas, sabe quem é? Aquele cara esquisitão... Que saiu da boate!

– Ah, acho que sei quem é. - Lisa balançou a cabeça. - Vai entender essas coisas.

– Pois é. - Matt falou. - Mas não se preocupe, vai ficar tudo bem. Isso vai ter volta, ah vai.

– Matt, não pensa nessas coisas. Isso faz mal não só a quem está em sua volta, mas pra você também. Você já tem tantos problemas com o time, com a faculdade, com tantas coisas... Até com o amor. - Lisa suspirou, sabendo que tocara em um assunto delicado. - Deixa disso.

– Sabia que você fica linda suspirando? - Matt falou, saindo da bicicleta, que caiu sobre a calçada.

Lisa gelou naquele momento. Ela sabia que era a próxima vítima das investidas de Matt. Mas ela não sabia se era uma simples investida como Matt fazia com todas, ou se era verdadeiro. Matt realmente amara Lisa, e ela dissera tempos atrás que este sentimento estava escondido dentro dele, e agora poderia estar se manifestando.

Matt se aproximou dela, e colocou uma mão por trás da cabeça de Lisa, e a beijou. Lisa não ofereceu qualquer tipo de resistência, ela acreditava que tudo era verdade.

Ela sentia os lábios quentes de Matt a atingirem em cheio, uma paz e tranquilidade tomou conta da jovem, que retribuiu. Os dois ficaram assim, compartilhando do amor que agora se manifestava novamente.

...

Alejandro atendeu a ligação. Logo uma voz feminina, falando espanhol, saiu do outro lado.

– Alejandro, é você?– Ela disse, em espanhol.

Para preservar suas raízes latinas, a família de Alejandro ainda falava na língua espanhola. A mãe e o pai dele nunca aprenderam a falar a língua inglesa, ao contrário dos filhos.

Alejandro respondeu:

– Mãe? É você?

– Ah, meu Deus! Alejandro, sou sua mãe sim. Como você está, meu garotinho?

Alejandro odiava ser chamado de garotinho, mas naquele momento estava tão emocionado que nem ligou pro o que sua mãe dissera.

– Mãe... Eu estou ótimo. Mas agora está tudo melhor, estou ouvindo sua voz. Por que demorou pra ligar, mãe? Eu tentei até ligar, mas não atenderam...

– Filho... Eu, seu pai e sua irmã mais nova estamos passando por alguns problemas... Sua irmã foi discriminada na escola nova por ser imigrante, você acredita? Isso é um absurdo... E tanta coisa acontecia, que não consegui ligar pra você. E também trocamos o telefone de casa, por isso você não conseguiu ligar.

– Então a Mercedes sofreu discriminação? Nossa... E como tá ela? E o pai?

– Estão todos bem, Alejandro. Todos estão ótimos. Os seus outros irmãos também.

Alejandro então se lembrou dos seus outros irmãos mais velhos, Lupita e Carlos. Lupita estava fazendo faculdade, mas ele não se lembrava o que ela fazia, e Carlos trabalhava na mesma cidade onde eles moravam, só que em outra casa. Lupita conseguia visitar os pais, porque tinha carro, mas Alejandro não.

– Ah, que bom... Mãe, você não sabe como é bom falar com você. É bom demais. Eu sinto falta desse tempo que ficávamos juntos... Quando morávamos lá no México ainda, quando era criança.

– Alejandro, não se preocupe. Nos veremos novamente. Quando chegarem suas férias, o Carlos ou a Lupita vão e buscar aí em Nova York. Nós passaremos as férias juntos.

– É sério? Mãe...

– Eu te amo, Alejandro. Você sempre será meu garotinho, mi hijo. Mal posso esperar pra te ver novamente.

– Eu também, mãe, eu também.

...

– Está mais feliz agora? - Tommy perguntou, sorrindo, depois que Alejandro terminou a ligação.

– Ah... Era minha mãe, Tommy. Você não sabe o quanto eu sinto falta dessa tempo de criança. Quando nós não nos preocupávamos com nada, só queríamos brincar. A vida era bem melhor... E você, Tommy, lembra da sua infância?

– Eu lembro sim. Eu lembro de como já fui feliz algum dia. Com meus pais, meus amigos... Uma coisa que nunca mais vai voltar... - Tommy fechou os olhos, e sentiu uma coisa boa. Lembrou de todos os dias em que sua mãe preparava uma macarronada que ele amava, das broncas que levava, dos machucados, das brincadeiras na rua, dos filmes, dos parques. Uma felicidade que havia sido selada com as drogas.

Algumas lágrimas escorreram pelos olhos de Tommy. Ele sabia que nunca mais voltaria a ser quem era naquele época.

...

13:30.

– Matar, Luke? - Carey exclamou. - Tá falando sério, ou tá brincando com minha cara, garoto? Pra escapar da morte, nós temos que matar alguém?

Luke estava na casa onde as meninas moravam. Ele estava de pé, olhando Carey e Sally, sentada no sofá.

– É isso que você acabou de ouvir, Carey. - Luke falou. - Exatamente isso.

– Ótimo, já morremos. Podem cavar minha cova, estou morta. - Carey falou. - Não tem mais jeito.

– Não, tem que ter algum jeito... Isso não deve acabar desse jeito... Nós temos que escapar, Luke! - Sally falou. - Com certeza tem algum outro método!

– É tem sim, Sally. Você engravidar... O que é meio... impossível.

Sally olhou pra Carey.

– Não estou falando de engravidar alguém, mas sim daquele outro jeito... Se matar.

– É, ela tem razão. Se alguém da lista se matar, podemos escapar. Algum voluntário? - Luke perguntou.

Silêncio.

– Como imaginei. - Luke falou. - Parece que escapar da morte não vai ser tão fácil... E o Derek falava de uma forma com que parecesse tão fácil.

– Pois é... E cadê o Derek quando nós precisamos dele? Cadê? Cadê? Fugiu... Ah, sinceramente, eu tenho é pena do próximo da lista.

– Falando nisso, Luke... - Sally olhou para o garoto, e novamente sentiu aquele sentimento estranho. Queria declarar seu amor por ele. Mas não poderia naquele momento. - Quem é o próximo?

– Alejandro. O latino. Mas eu ainda não vi nenhuma pista da morte dele, ele ainda não deve ter morrido. Depois eu vou atrás dele e do Matt, que vem depois.

– Ah, menos mal. - Carey falou. - Mas precisamos ir logo com isso. Precisamos achar uma maneira que acabar com essa... criatura das trevas.

– Sabe o que eu acho? - Sally falou. - Agora não temos que achar uma maneira de detê-la, mas sim de retardá-la.. Entendem? Temos que salvar os próximos, e eles vão pro final da lista. Teremos mais tempo pra pensar. Eu acho que isso é o correto a se fazer.

– É, a Sally tem razão. Não podemos ficar aqui discutindo alguma coisa que não vai resultado, enquanto os outros morrem lá fora.

– Bem, sendo assim, tudo bem. - Carey falou. - Estou mais tranquila. Só fico mais preocupada quando minha vez chegar. Mas se vamos retardar a morte... Temos que agir rápido, não?

– É, temos. Já falei com o Alejandro, não sei se ele acreditou ou não. Mas quando eu ver algum sinal, eu falo com ele. Tenho quase certeza que o Tommy tá com ele.

...

Jack estacionou o carro na frente da casa dele, e rapidamente saiu do veículo, correndo na direção de sua casa. Abriu a porta, e Clair veio ao seu encontro.

– Oi querido. - Clair beijou Jack. - Você deu a passada no supermercado que eu pedi?

– Ah, droga. Esqueci. - Jack falou.

Mas Jack não havia esquecido, e sim não tinha passado no supermercado. Sua cabeça estava quente demais para fazer qualquer coisa, seu nervosismo aflorava cada vez mais.

– Mas eu te disse pra comprar algumas coisas... pensei que você iria...

– Não, eu esqueci. - Jack falou, cortando Clair. Ele se dirigiu a cozinha, e começou a retirar a comida. Clair ficou parada olhando Jack, até ele sentar-se na mesa.

Ela não arriscaria falar nada, mas já sabia o que estava acontecendo. O marido não tomava os remédios desde o acidente da boate, e seu distúrbio bipolar havia crescido. Isso explicava o fato de Jack estar naquela situação: extremamente nervoso.

Clair tentou uma outra abordagem, não sabia se conseguiria concretizá-la.

– Por que nós não saímos hoje a noite? Vamos em algum restaurante... - Ela disse, sentando em uma cadeira na frente de Jack.

Ele parou de comer, e olhou para ela. E falou:

– Clair, não dá. Hoje... - Jack não mediu o impacto de suas palavras. - A Lisa, a menina que eu salvei da boate, vem aqui.

– O quê? - Clair gritou, mostrando seu ciúme. - Como assim?

– Isso mesmo que você entendeu.

– Não, ela não vem mesmo... Já reparou que você está se esquecendo de alguém... querido? Nunca que essa aí vai por os pés na nossa casa. Jack, ela é uma simples adolescente... E eu conheço o poder que essas adolescentisinhas de merda tem sobre os homens mais velhos. Ela não vem. E pronto.

Jack se levantou da mesa, e apontou o dedo pra Clair, estando bem perto dela.

– Estou cansado, sabia? Cansado de você ficar com esse seu ciúme idiota. Ela vem e ponto final, esqueceu que sou eu que mando aqui, sua filha da puta?

Clair deu um tapa na cara de Jack.

– Isso é por você me chamar de puta, querido. Sentiu agora a dor que eu senti naquele dia? Espero que sim. Quer saber? Fique com sua queridinha, porque eu estou fora. Acabou tudo, Jack. Acabou. - Clair falou dando as costas, e subindo as escadas. - Vou arrumar minha mala.

Logo depois de Clair subir as escadas, Jack sentiu um vento gelado entrando pela janela.

...

Derek estava na casa de seu pai, almoçando, como todos os outros na mesa da sala de jantar.

– Mas como está a faculdade, filho? - Seu pai, Peter, perguntou.

– Ah, tá tudo bem, é só aquilo... estudo, estudo, estudo...

– Estudo, estudo, estudo... Sei. - Irwin falou, sarcasticamente.

Derek deu um sorriso.

– O que importa é que o Derek nunca vai ter outra namorada. Sou só eu pra ele. - Molly falou.

Derek deu um sorriso e olhou para a outra direção, onde ele poderia ver as escadas da casa. Uma estranha sombra preta apareceu de repente, descendo as escadas, e ao chegar ao pavimento de baixo sumiu.

Um vento gelado entrou pela janela, fazendo todos gelarem ali. Kristy se lembrou dos tempos em que enfrentou a morte, e o que ele supostamente disse a ela. Ela voltaria quando ela menos esperava, mas não poderia ser agora.

Era o que ela acreditava.

...

14:15.

Clair estava retirando com fúria as roupas que necessitava do seu guarda-roupa. Ela estava decidida, iria abandonar Jack. Por um pequeno tempo, pensou que o marido poderia ter alguma salvação, com seu ato nobre de salvar a jovem na boate. Mas aquela mesma jovem havia trazido muitos problemas.

Clair desejava do fundo do seu coração, que seu ciúme cessasse. Mas não conseguiria naquela situação. O ciúme foi apenas o fator que, como num efeito dominó, acabou com todo o seu casamento.

Enquanto arrumava uma pequena mala com suas coisas, Jack chegou na porta.

– Clair, eu...

– Cale a boca! - Clair gritou com fúria. - Eu não quero ouvir mais nenhuma palavra sua. Ouviu?

– Clair, eu queria pedir...

– Saia daqui! Me deixe em paz! - Clair continuava gritando. Ela fechou a mala e ameaçava bater em Jack.

– Clair, eu preciso falar uma coisa, eu...

– Cala a boca! - Clair apontou o dedo em riste na cara de Jack.

Num movimento rápido, Jack prendeu Clair entre os braços, e a mala foi parar ao lado da porta. A mulher tentava se esquivar, mas cada vez mais Jack a segurava. Era evidente que ele era mais forte, e Clair não tinha a menor chance.

– Agora, você vai me escutar. Saiba que não gosto de fazer isso mas foi preciso, porque você não coopera. - Jack falou no ouvido de Clair, que cada vez ficava mais desesperada.

– Você nunca teve o direito de bater em mim, Jack. Nunca. - Clair falou. - Eu não falei nada, porque te amava.

– Como se você esquecesse do problema que eu tenho.

– Isso não é desculpa, Jack. Nunca foi.

Neste momento, Clair deu uma cotovelada no peito de Jack, que se contorceu. Num movimento rápido, saiu correndo pelo corredor, pegando a mala na direção da escada.

– Volte aqui. Eu ainda não terminei de falar, sua vadia! - Jack gritava.

Corre, Clair, corre.– Ela pensava.

Enfim, Clair chegou a escada, e neste momento, após uma distração, Jack a alcançou.

– Me solta! - Clair gritava.

Enquanto Clair tentava se debater, ela bateu seu pé contra a mala que logo rolou escada abaixo, e parou no último degrau.

– Será que tenho que fazer isso mesmo? Você simplesmente não pode me escutar? - Jack falava a ela.

Clair conseguiu novamente se esquivar do marido, e ficou frente a frente a ele. Seu cabelo estava totalmente desarrumado, e um pouco de sangue saía de seus lábios.

– Sai de perto de mim, seu demônio. - Clair falou. - Sai!

– Clair, desculpa... mas eu só quero que você me escute... - Jack falou se aproximando de Clair, que se afastou.

– Sai de perto de mim. Sai!

Clair então pisou em falso. E caiu.

Clair saiu rolando pelos degraus da casa, batendo fortemente suas costelas contra a escada. Tentava gritar, mas seus gritos não saíam.

A cada degrau, machucava uma nova parte do corpo, espalhando um rastro de sangue por onde batia. Pouco antes de encontrar o último degrau, ela bateu sua cabeça contra a mala, espalhando uma mancha de sangue sobre a mala e esmagando internamente o seu crânio.

Seu corpo caiu mais uma vez, e parou. Ao atingir o chão, Clair soltou um último suspiro, e finalmente expirou.

Jack estava em estado catatônico, por ter presenciado aquela terrível cena dentro de sua casa. E principalmente, por ter presenciado aquilo com sua mulher.

Ele desceu as escadas pouco a pouco até chegar ao corpo de Clair. Sua perna estava toda machucada e manchada de sangue, tal como sua blusa que tinha uma gigantesca mancha de sangue, e então Jack finalmente olhou para a cabeça da esposa. Havia muito sangue escorrendo por seus longos cabelos, e parte de seu crânio havia sido afundado. E ele olhou para o rosto da esposa, que ainda registrava o último pensamento que Clair teve.

Um misto de horror e medo, medo de ninguém menos que ele.

O "demônio".

Jack.

...

15:00.

"Um dos maiores medos do ser humano é a morte."

Derek estava sentado no sofá da sala da casa do seu pai. Kristy estava sentada ao seu lado.

– Eu sei porque você veio pra cá hoje, Derek. - Kristy falou. - Pode dizer. É algo relacionado com a morte, não é?

– Olha Kristy... Eu não sei bem como te explicar. A maldita voltou pra me matar, eu tenho certeza. Tudo aquilo que aconteceu na boate, foi mais um golpe de sorte.

– Boate? - Kristy perguntou, surpresa. - Você havia me dito que tinha sobrevivido a um acidente... Mas você tá falando... Daquele incêndio da boate? Peraí, você estava lá?

– A visão foi nesse lugar mesmo, Kristy. De resto você já sabe. Saímos de lá, e... - Derek suspirou. - Começou tudo de novo. Duas pessoas já estão mortas. Uma foi pisoteada por uma manada de cavalos e outra... esmagada por uma caixa de água.

– Entendo, Derek. Mas, eu acho que não tem nada que eu possa fazer. Essa luta com a morte é somente sua. - Kristy falou, sabendo que de certa maneira aquelas palavras doeriam em Derek.

– Mas... eu preciso da sua ajuda, Kristy. E somente você pode saber do que está acontecendo comigo. Não quero que a Molly nem o meu irmão se preocupem comigo, entende? Eles já sofreram demais por causa dessa maldita morte, eu não quero mais nenhum sofrimento para eles.

– Derek... Eu simplesmente não sei o que posso fazer. Você está pedindo ajuda, mas eu não sei no que eu posso ajudar. Você já sabe todas as formas de escapar disso. Eu não queria deixar você sozinho nesse barco, mas... Não tem como, Derek. Não tem.

Derek abaixou a cabeça em silêncio, enquanto Kristy via lágrimas descerem dos seus olhos. Ela já havia passado por aquilo três vezes, e sabia como ele se sentia.

– Parece que tudo o que aconteceu... até o suicídio do Jimmy... tudo foi em vão... - Derek falou, com a voz embargada. - Me explica, porque isso tem de acontecer comigo? Por que?

Derek não se controlou mais. Chorou como não chorava há muito tempo, chamando atenção de seu pai. Molly estava fora, assim como Irwin.

– Filho, tem alguma coisa acontecendo? - Seu pai perguntou a ele.

– Nada pai, nada. - Derek falou, com a voz chorosa.

– Derek, venha. - Kristy falou, levando-o para o antigo quarto do garoto.

...

16:30.

– Ale, você vai comigo? - Tommy perguntou. - Eu só quero um pouco de companhia, entendeu?

– Sem problemas, Tommy. - Alejandro falou, porém mentia. - Eu também preciso um pouco de companhia. Mas o parque de noite não é muito perigoso?

– Bom, vamos. Mas é rápido, prometo. É só pra mim conseguir o que eu preciso. - Tommy suspirou. - Bem, você sabe o que é.

– Cocaína. - Alejandro falou, secamente.

– Sabe, Ale, eu odeio drogas e tudo isso, minha vida foi destruída por elas. Mas... eu não consigo desgrudar delas. É algo que me prende, como uma gaiola. Mas não dá, eu tentei várias vezes, e é impossível.

– Bom, como amigo seu eu acho que você deveria aproveitar melhor a vida que você ganhou. Não é todo dia que você tem a oportunidade de viver mais. Já pensou se nós morrêssemos naquela boate? Pensa nisso, Tommy.

– Eu já pensei nisso, Ale. Você não faz ideia de quantas vezes eu enganei a morte. Eu escapei de tanta coisa, tanta coisa...

– Mais um motivo pra você largar as drogas, Tommy.

– Ah, Ale. Parece fácil pra quem nunca sofreu com isso, mas pra quem tem tanto contato... Eu pareço forte por fora, Ale. Mas por dentro eu sou todo quebrado. Minha alma é assim. Parece que vai se partir...

– Para de falar isso, Tommy. - Alejandro falou. - Por favor. Já não basta o Luke falando que todo mundo vai morrer, e aquelas mortes macabras que aconteceram ontem e ainda toda essa coisa da boate... Chega de morte.

...

17:30.

– Não acredito que você perdeu essa oportunidade, idiota! - Carey falou.

– Eu não tenho culpa, Carey... É tanta coisa acontecendo que eu esqueci...

– Esqueceu porcaria nenhuma! - Carey falou. - Eu vi sua cara de envergonhada. Sally querida, se toca. Aproveita essa últimos momentos de vida e tenta de aproximar dele. Aproximar, não. Se joga no amor. Dá pra ver que o Luke é louquinho por você, não dá?

– Carey, para de falar! Minha cabeça tá fervendo! Da noite pro dia minha vida virou de cabeça pra baixo e...

Carey a interrompeu.

– Que sua vida virou todo mundo já sabe. A vida de todo mundo virou. Ganhamos uma sentença de morte, apenas isso. - Ela falou, mostrando ironia.

– Então o que eu faço, Carey?

Carey suspirou.

– Não vou começar aquele discurso outra vez. Você sabe o que tem de fazer, Sally. Coloque-se na sua função!

– Função?

– Sally, deixa que ser burra, porra! - Carey se irritou. - Ou então deixa de se fazer de desentendida. Sabe, toda essa ladainha cansa uma hora. Sally, ou você vai atrás do Luke ou... Ah, já chega. Eu vou subir, você sabe o que tem de fazer.

E assim, Carey se foi, deixando Sally sozinha na sala. Pouco depois, ainda atônita com o que havia acontecido, Sally viu a porta de abrindo.

Era Lisa.

– Oi, Sally. - Lisa falou, deixando sua bolsa no sofá.

– Oi, Lisa. - Sally falou, mas notou o entusiasmo da amiga. Logo perguntou:

– O que aconteceu, Lisa? Você parece diferente...

– Ai, Sally. Eu acho que eu e o Matt vamos reatar. Ele estava tão diferente hoje, não era aquele Matt que nós conhecemos. Eu sinto que tem algo diferente nele. - Lisa sorriu.

– Lisa, como você consegue aguentar o Matt? Aquele garoto é um babaca. - Sally falou.

Lisa parecia ofendida com o que acabara de ouvir.

– É. Ele até pode parece um babaca, mas pelo menos me ama. E você, Sally? Alguém te ama? Eu acho que sim, mas existe uma certa pessoa que não procura por isso. E fica se lamentando que nem uma condenada. - Lisa sorriu, ironicamente. - Eu acho que não sou eu que estou em desvantagem. Nem a Carey, mesmo não tendo alguém para amar.

Ela se virou e subiu as escadas.

Sally continuou ali, pensativa.

Luke era igual a ela, Sally sabia. Tinha de procurar o garoto, e acabar logo com isso. Os sermões de Carey e Lisa haviam finalmente prestado para alguma coisa.

...

Luke estava no computador, fazendo qualquer coisa, quando ouviu barulhos nas escadas. E conversas. Eram Alejandro e Thomas, ele tinha certeza. Luke precisava falar com Alejandro o mais rápido possível, para alertar do perigo da morte, e decidiu fazer isso naquele momento.

– Ale, eu preciso falar com você sobre aquilo. - Luke se virou na direção dele.

– Sei, a morte. Eu sou o próximo, segundo você.

– Pra falar a verdade... - Luke se levantou da cadeira. - Eu não sei. Tem duas pessoas faltando. Mas eu preciso ficar em contato com você, Ale.

– Eu não acredito nisso, Luke.

– Mas deixa eu fazer um último pedido, por favor. Preste atenção em tudo. Tudo mesmo. - Ele falou. - Por mais insignificante que essa coisa seja, preste atenção. Tudo pode te matar.

Alejandro concordou com a cabeça. E depois falou:

– Mas não se preocupe. Eu vou voltar bem pra cá. - Ele falou, enquanto os dois saíam.

A porta bateu, enquanto Luke falou:

– Eu espero.

...

Matt estava nos fundos da república, retirando sua bicicleta, que não levava para reparos há muito tempo. Ele sairia um pouco para andar nela, e enquanto a tirava dos fundos, pensou no que ocorrera.

O súbito beijo em Lisa.

Matt havia sido tocado pelo que ela tinha dito no dia anterior, e precisava estar com ela novamente, e o fez. Matt conseguiu Lisa novamente. Mas o que ela pensava era diferente do que Matt pensava. Enquanto Lisa pensava que Matt reatara com ela, caindo de amores e que ele seria uma pessoa melhor, e deixara seu antigo eu pra trás, Matt não pensava isso.

Matt tentaria ser uma pessoa melhor, e realmente tinha um amor verdadeiro por Lisa, mas algo maior brotava de dentro dele. A humilhação diante de todos na república o incomodava. Matt era sempre o melhor, e fazia questão de mostrar isso, mostrando ser extremamente convencido. Mas depois que foi detonado por Tommy, foi reduzido interiormente a cacos. Mas ninguém humilharia Matt assim, ele tinha certeza disso.

Quando saiu, não fez questão de falar com Luke que sairia. Depois do acidente, Luke se tornou mais um louco para Matt. Luke era sensato, mas repentinamente começou a falar de mortes, e coisas extremamente absurdas para ele. Subiu em sua bicicleta e começou a pedalar em direção a saída do campus.

Em certo momento, observou duas figuras conhecidas na sua frente. Tommy e Alejandro. Passou em uma velocidade muito rápida ao lado deles, assustando o latino.

Ouviu xingamentos do mesmo, mas Matt já estava longe. E ele começou a rir dos dois.

Idiotas.

...

17:45.

Pouco depois da saída de Matt, Luke recebeu uma ligação. No visor do seu celular estava escrito quem ligava.

Derek.

– Alô? Derek?

– Luke, tá tudo bem por aí? - Derek falou, com um aparente desespero na voz.

– Tá sim. Eu, pelo menos, estou mantendo tudo sob controle.

– Ótimo, Luke. Ótimo. Continua assim, eu não vou chegar hoje, aconteceram algumas coisas e eu acho melhor ficar por aqui...

– Tá... Mas vem logo que eu preciso da sua ajuda. Inclusive, falando em ajuda, e a tal da garota?

– Bom... Ela não conseguiu me ajudar. - Derek falou.– Aparentemente.

– Merda. - Luke falou. - Eu preciso de você logo por aqui...

– Luke, eu preciso que você coopere comigo. Eu estou do lado de cá, mas agora a missão de salvar as pessoas está na sua mão. Entende? Você não pode ficar lerdeando diante da morte. Ela é brutal, e vai fazer de tudo para pegar os outros.

Escutando o que Derek falava, Luke lembrou-se de Alejandro. Deixara o garoto sozinho quando justamente precisaria de ajuda.

Bom, ele estava com Tommy. Não estaria seguro?

– Já que tocamos nisso, responde: como tá o Ale? Eu estou preocupado, já que ele é o próximo...

– Bem... Ele está bem, aparentemente.

– Você está com ele, Luke? Ou pelo menos, está com ele próximo a sua vista? A última coisa que precisamos agora é do Ale longe da gente.

Droga. Luke pensou. A única coisa que ele pode fazer foi mentir.

– Sim, ele está por aqui, Derek. Não aconteceu nada até agora.

– Eu posso falar com ele? - Derek perguntou, como se estivesse testando Luke.

– Er... Ele não pode agora, Derek. - Luke falou. - Está ocupado.

– Luke, eu sei que ele não está aí. Até pelo telefone sei quando está mentindo. Vai atrás dele, evite o acidente. Ou você vai ter que conviver com essa culpa. A mesma culpa que eu tenho pelo Cooper.

Luke sabia quem era Cooper por conta das conversas que eles tinham sobre o passado de Derek.

– Vai, Luke. Vai

Então Derek desligou. Luke o deixou ao lado do computador, ainda pensando na idiotice que fizera em deixar Alejandro sair sozinho. Principalmente quando ele precisava de ajuda.

E decidiu que deveria ir atrás dele. Ligaria para Tommy perguntando onde eles estavam e iria atrás do garoto.

...

18:30.

– Chegamos, Ale. Jefferson Park. - Tommy falou.

Já havia caído a noite, e logo o parque já estava ficando deserto. Com o parque deserto a rotina daquele lugar mudava completamente. De tarde, era um parque como qualquer um, mas de noite era o reduto do crime, do medo e da morte.

Drogados, estrupadores, ladrões, assassinos. Tudo de pior estava reunido naquele parque e nas redondezas. Alejandro não podia deixar de sentir um arrepio.

– Vamos, sem medo. - Tommy falou.

Alejandro respirou profundamente, e entrou no parque, junto de Tommy.

...

Alejandro caminhava junto de Tommy por alguns caminhos no interior do parque. Várias lâmpadas do caminho estavam queimadas e o parque estava quase no escuro dando calafrios no garoto. Repentinamente, um vento gelado passou por eles, parecendo tocar em Alejandro. Ele sentia uma estranha presença gélida ali.

– Tommy?

– O que foi, Ale? - A voz de Tommy reverberou ali, deixando Alejandro mais assustado.

– Não sei... Eu estou pensando naquilo que o Luke falou... De que eu sou o próximo. E esse lugar... Não estou me sentindo bem.

Uma lâmpada atrás de Tommy piscou, bem a frente de Alejandro.

– Então espera lá fora. Mas toma cuidado. Eu já vou, estou quase chegando no lugar que eu combinei.

– Eu acho melhor mesmo. Até logo.

...

Alguns minutos depois.

Alejandro estava na frente do parque, encostado em uma árvore retorcida. Ouviu estranhos barulhos vindos da árvore, e se virou.

Apenas um esquilo.

Ele fechou os olhos, aliviado. Foi quando ouviu uma música vindo de uma casa próxima.

She's not broken

She's just a baby

But her boyfriend's like a dad, just like a dad

And all those flames that burned before him

Now he's gonna fire fight, gotta cool the bad

You know that I love you, boy

Hot like Mexico, rejoice

At this point I've gotta choose

Nothing to lose

Don't call my name

Don't call my name, Alejandro

I'm not your babe

I'm not your babe, Fernando

Don't wanna kiss

Don't wanna touch

Just smoke my cigarette and hush

Don't call my name

Don't call my name, Roberto.

Alejandro sentiu-se estranho ao escutar a música. Já a conhecia, mas nunca percebera alguns detalhes que agora percebera. Parecia que a música havia sido feita para ele, naquele momento.

Sentiu um arrepio descomunal.

Do outro lado da rua deserta, vinha um caminhão ziguezagueando, mas Alejandro não percebeu, pois ainda estava estarrecido com a música. E quando percebeu, já era tarde.

O caminhão veio na direção do garoto, mas virou para o outro lado. Não houve tempo para alívio. O caminhão bateu contra uma poste derrubando-o sobre o caminhão.

Os fios de eletricidade foram em direção ao chão, e Alejandro estava no caminho. Não houve nenhum tempo para pensar, e quando viu, ele estava no asfalto, desmaiado. Os fios caíram sobre o garoto, enquanto gasolina vazava do tanque.

...

Luke estava andando rapidamente em direção ao ponto de ônibus, enquanto ligava par Tommy.

Preciso falar com eles. Preciso saber onde eles estão.

Logo Tommy atendeu.

– Luke? É você?

– Escuta Tommy... Onde vocês estão, me responde. Preciso encontrar vocês agora.

– Luke, se for sobre a morte, está tudo bem.

– Thomas, o Ale tá correndo perigo. Ele é o próximo.

– Ele disse que ia se cuidar, não tem perigo. Acredite.

– Só me diz onde vocês estão.

– Jefferson Park. Mas não adianta vir, estou quase indo embora.

– E o Ale?

– Ficou na frente, sozinho. Ele disse que estava meio mal, sentindo uma presença gélida...

E então Tommy juntou as peças do quebra-cabeça. A presença gélida era a morte. Como Tommy deixara isso passar?

– Droga.– Ele disse. E saiu correndo para a rua, largando sua mochila , com o saco de cocaína, no chão.

...

Matt estava andando em toda velocidade em uma rua. Todos os sinais estavam verdes. Logo avistou, ainda longe, um sinal vermelho. Tinha de parar.

Na mesma hora, Matt passou na frente de uma bicicletaria, onde se via algumas rodas de bicicletas penduras na frente. Ela estava fechada, logo ele não deu nenhuma importância.

Pouco depois de sua passagem, uma roda caiu contra o chão, ficando amassada. E o letreiro da bicicletaria piscou.

...

Subitamente, Alejandro abriu os olhos. Seu corpo estava um pouco machucado por conta da queda, mas ainda estava vivo. E ensopado de gasolina. Mas nem ligou para isso, e deu um sorriso, que logo seu transformou em uma risada.

Sobrevivi.

Alejandro, com um pouco de esforço, conseguiu sair de baixo dos fios. Seu corpo estava coberto de gasolina dos pés a cabeça, porém estava vivo. Isso era o que importava.

Neste momento, Tommy chegava a frente, preocupado. Alejandro lançou um sorriso. Mas Tommy não mudou sua face, e gritou:

– Sai daí, Alejandro! Sai! - E ele começou a correr na direção dele.

– Estou vivo! Eu estou vivo! - Alejandro gritou. - Nada vai acontecer, não vai!

Foi quando sentiu uma estranha fervura atrás de si. Ele virou e viu o momento que o fogo, gerado pelas faíscas do transmissor dos fios, e pela gasolina, atingiu o carro. Explodindo-o na hora.

Alejandro não teve nem tempo de gritar.

Com a explosão, ele foi arremessado contra a árvore retorcida, na frente de Tommy, que ficou atônito. Ao atingir a árvore, as costelas de Alejandro foram todas quebradas, mas isso não foi o suficiente. Sua coluna vertebral foi repartida em duas, e uma parte saiu para fora do seu corpo.

O corpo dele caiu no chão, ricocheteando. Aquilo que fora um corpo agora era uma massa disforme, e Tommy se permitiu vomitar, enquanto seu celular caía no chão.

A parte de cima de Alejandro havia se dobrado e sua cabeça foi parar no meio das pernas, formando um círculo completo. Algumas costelas saíam para fora do corpo morto do latino.

Mas logo depois, ele pegou fogo. A gasolina que estava no chão, já incendiada, se juntou com a de seu corpo, criando uma tocha humana.

...

Luke acabara de ouvir o que acontecera com Alejandro. Ainda atônito, não acreditava que aquele garoto poderia estar morto.

Em meio a essa turbilhão, ouviu um estranho barulho. Era uma bicicleta freando. Se virou para ver de onde vinha o barulho, mas não ouviu nada.

Mas ele já sabia. Era a pista da morte de Matt.

Rapidamente, a bicicleta de Matt passou diante dele, e ele gritou:

– Matt!

Matt se virou para trás, ficando quase de perfil para Luke, pouco antes de passar o cruzamento. Então como num efeito cascata, a roda da frente da bicicleta de Matt saiu.

Luke arregalou os olhos, enquanto gritou.

Como tudo fora inesperado, Matt foi para frente. Naquele momento, lembrou-se de uma frase que costumava falar quando estava no ensino médio.

"Foda-se a física."

E agora estava sendo morto por causa dela. Ele estava em movimento, e continuaria.

Matt foi para frente, na direção do guidão, que entrou na altura da sua cintura, repartindo todo o seu corpo em dois. Seu corpo parou um pouco antes de ser totalmente repartido. E Matt sentia tudo acontecendo com seu corpo. Ele ainda estava vivo.

Muito sangue vazava do gigantesco ferimento no peito, e então saiu sangue da boca de Matt. Ele estava morto.

As pernas de Matt ficaram penduradas no ar, vazando muito sangue, tingindo sua calça de uma coloração escura, enquanto todo o seu corpo se apoiava no guidão, caído.

Luke estava atônito.

Havia perdido dois de um vez. Dois coelhos em uma cajadada só.


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Notas finais do capítulo

Não disse que tinha muito sangue? HEHE Bom, como já é de praxe, a música tocada no capítulo foi: Alejandro - Lady Gaga.Sobre a morte de Alejandro, ela não teve nenhuma alteração desde o começo. Foi uma das primeiras cenas a serem criadas, antes mesmo da criação de Alejandro. Inclusive, baseei o Alejandro na música da Gaga, alguém percebeu? =P Eu criei o personagem a partir da música.Sobre Jack e Clair, o plot deles ainda não acabou, apesar da morte dela. Esperem e verão!Sobre Sally, ela vai procurar Luke sim. Eu iria colocar uma explicação mas tirei de última hora, o capítulo já estava muito grande.Então, é isso. Espero que tenham gostado! Mandem reviews ^^



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