Se Eu Morrer Jovem... escrita por Isabell Grace


Capítulo 38
Capítulo Trinta e Sete - Clove


Notas iniciais do capítulo

Mais de 100 comentários, UOOOOU! Obrigada gente, de coração, fico muito feliz pelo carinho de vocês com a minha fic. Isso de verdade me deixa muito satisfeita e motivada a continuar fazendo capítulos legais pra vocês.
Infelizmente, ai vai mais um capítulo não muito feliz, mas espero que gostem e não deixem de comentar, beijos Isabell.



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Voltamos correndo para o acampamento, onde tinha acontecido a explosão. Alguém ativou as minas e fez com que todos os nossos suprimentos fossem destruídos, não sobrou nada. Com certeza, essa pessoa, já estava morta, seu canhão deve ter estourado junto com a explosão.

 Marvel e eu tentávamos procurar, sem sucesso, qualquer coisa que tivesse sobrevivido. Por sorte, além de nossas armas, tinham duas mochilas e um saco de dormir que não estavam na pilha, mas tudo que tínhamos pra comer foi pelos ares.

Cato explodia de raiva, ele gritava com Ian dizendo que ele era inútil e que serviu apenas para que nós perdêssemos toda a comida.

- Eu vou matar você, idiota. – ele gritou. Então antes que Ian pudesse se virar pra começar a correr, Cato o pegou pelo pescoço e torceu até que ele caísse morto no chão.

Isso não parece ter feito Cato se acalmar, ele continuava com raiva.

- Relaxa Cato. – Marvel falou – A gente ainda tem algumas coisas.

- Como relaxar? O que a gente vai comer agora? – ele gritava.

- Cato... – eu coloquei minhas mãos nos ombros dele e o olhei nos olhos – Fica calmo. A gente vai conseguir arrumar alguma coisa, está bem? – ele respira fundo e balança a cabeça em concordância. Estava mais calmo, eu sabia que eu, mais do que ninguém, tinha o poder de acalma-lo.

Quando a noite vem, imergimos na floresta enquanto o hino começa a tocar e as fotografias dos mortos surgem no céu, mas para a nossa surpresa Ian é o único que aparece. Isso significa que o tributo que explodiu os nossos suprimentos ainda estava vivo. Mas como ele conseguiu fazer isso? E quem teria sido? Talvez a garota do 5, ela é bem esperta. Ou Thresh, aquele garoto grande e assustador do 11, ou Katniss.

Bem, de acordo com minhas contas, só restavam oito de nós agora. Nós três, a garota do 5, os dois do 11 e os dois do 12. As apostas na Capital, de quem será o vencedor, devem estar em alta, eles devem estar entrevistando os nossos familiares. Fico imaginando que diabos os meus pais vão dizer, algo como: Desde sempre acreditamos que ela vai ganhar ou Clove sempre teve potencial pra isso. O pensamento me fazia lembrar do quanto eu odiava eles.

Andamos a noite toda, quando os primeiros raios de sol iam surgindo Marvel diz:

- É melhor nos separarmos pra caçar os outros tributos, vamos acabar logo com esse jogo.

Eu não ia me separar de Cato, prometemos não nos separarmos durante o jogo todo, então quando Marvel se vira e vai caminhado pela esquerda, Cato e eu vamos juntos para o outro lado.

Ao longo da caminhada não encontramos nem sequer o rastro de algum outro tributo. Parece que Marvel também não porque não ouvimos nenhum canhão.

- Estou preocupada. – eu digo – Do jeito que você disse ter deixado Peeta, ele já deveria estar morto. Onde acha que ele está? Acha que Marvel vai encontra-lo?

- Não sei. – Cato responde – Ele deve estar escondido por ai. Mas não se preocupe, ele está muito machucado e quase não tem patrocinadores. Todos estão apostando em Katniss. Devemos nos preocupar mais com ela do que com ele.

Nossa conversa é interrompida pelo soar de um canhão, depois outro. Dois mortos. Será que Marvel tinha encontrado dois tributos juntos? Então mais alguém estava fazendo aliança. Quem seria? Não sei, descobriríamos quando Marvel voltasse.

Andamos por umas duas horas e decidimos voltar para a cornucópia. Quando a tarde ia se encerrando começamos a estranhar a falta de Marvel, ele já devia ter voltado. Descartamos a hipótese de que ele tivesse se perdido, já conhecíamos a arena o suficiente para não nos perdermos. Talvez ele tivesse decidido que era uma boa hora para quebrar a aliança. Na pior das ideias, chegamos a pensar que ele estava morto.

Quando o hino começa a tocar, Cato e eu entramos em choque. A primeira fotografia que aparece no céu é a de Marvel, seguido da garotinha do 11, Rue. É então que todas as peças se encaixam. Rue era aliada de alguém, e esse alguém não era Thresh, ele era grande e forte demais para querer lutar ao lado de uma garotinha tão pequena como ela. Sua aliada era Katniss, ela tinha uma certa compaixão pelas crianças de doze anos, por causa de sua irmã. Então Marvel matou Rue e Katniss matou Marvel.

Era realmente uma grande pena perder as risadas e as piadas daquele garoto que era tão simpático. Mas o que me deixava aliviada era que ele ia embora desse lugar horrível. Ele ia para um lugar melhor, ao lado da garota que amava, Glimmer.


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Notas finais do capítulo

R.I.P. Marvel ;'(



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