Se Eu Morrer Jovem... escrita por Isabell Grace


Capítulo 36
Capítulo Trinta e Cinco - Cato


Notas iniciais do capítulo

Oi galera! Novamente, muito obrigada a todo mundo que está aqui sempre lendo e comentando minha fic. Obrigada de verdade. Os comentários de vocês sempre me motivam e me deixam feliz.
Então ai vai mais um capítulo e não se esqueçam de comentar, beijos Isabell



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- Cadê ela conquistador? Hã? Cadê a sua namorada? – eu gritava com ele. Peguei a lança que estava em sua mão e joguei pro lado – Você vai salvar a vida dela? Isso é tão romântico. – eu o joguei no chão e passei a espada em sua perna esquerda, abrindo um corte enorme. Depois coloquei a espada em seu pescoço e disse em um sussurro – Só que essa é a minha estratégia. – ele suplicava para que eu não o matasse – Quer saber conquistador? Eu vou deixar a natureza cuidar de você. Eu sei que não vai muito longe com esse corte na perna. – eu passei a espada novamente pelo mesmo corte, fazendo-o gritar de dor – Mas é melhor se esconder porque se eu encontrar você de novo, está morto.

Pego a lança no chão, deixando-o totalmente desarmado e volto para o lago onde meus dois aliados estavam caídos na beira, desmaiados. A visão de Clove inconsciente no chão me deixa paralisada. Eu sabia que ela não estava morta, mas aquilo me assustava. Eu a pego no colo e coloco seu corpo deitado em uma cama de folhas, depois arrasto Marvel até o lado dela.

É então que me lembro de que na mochila de Tara havia um pote de remédio contra picadas de teleguiadas, era pouco, mas devia ajudar. Volto para o lugar onde aconteceu o ataque e recolho todas as mochilas, suprimentos e armas que tínhamos. Sinto falta do arco de Glimmer, acredito que Katniss tenha o pegado.

Retorno ao lago e me assento ao lado dos dois corpos no chão, abro a mochila e tiro o pote com o remédio. Era realmente muito pouco, não ia dar para os dois.

- Desculpe Marvel. – sussurro. Então abri o pote, enfiei dois dedos no remédio em forma de creme e esfreguei nos calombos do pescoço, braços e mãos de Clove. Uns cinco minutos depois, eles já pareciam menores, em dez minutos já tinham sumido totalmente.

O restinho do remédio que sobrou deu pra passar em algumas das picadas que tinham no rosto de Marvel. Mas ai então eu recebi um paraquedas com uma dádiva dos patrocinadores. Era um potinho com mais remédio pras picadas e tinha um bilhetinho de Brutus e Enobaria que dizia:

“Usem o suficiente e tenham cuidado com as alianças.”

Eu sabia que eles estavam falando de Peeta e não de Marvel, caso contrário, não teriam mandado o remédio a mais pra ele, que alias também deve ter vindo das mãos dos mentores do Distrito 1.

O remédio era muito eficiente porque faz com que Clove acordasse em quinze minutos e Marvel não mais que uma hora. Ele se despertou assustado olhando em volta, procurando algo. Nos olhou nos olhos e perguntou:

- Cadê ela? Onde está Glimmer? E Tara e Peeta? O que aconteceu?

- Marvel... – eu comecei, mas Clove me interrompeu.

- Deixa que eu conto Cato. – ela disse – Então Marvel, você se lembra do ataque de teleguiadas que aconteceu? – ele balança a cabeça como um sim. Ela tentava explicar calmamente como se explica algo pra alguma criança – Nós três conseguimos escapar e Peeta também, mas ele mentiu pra nós, ele só queria proteger Katniss, então a aliança foi desfeita.

- Cato matou ele? – Marvel perguntou.

- Não. – respondi – Mas deixei um ferimento grave na perna dele e não acho que ele vá muito longe.

- E as garotas? Onde estão Glimmer e Tara?

- Marvel, elas não sobreviveram ao ataque das teleguiadas. – Clove disse – Tara está morta. E Glimmer também. Eu sinto muito.

Eu vi a expressão dele murchar no mesmo instante.

- Ela era minha melhor amiga, sabia? – ele disse, parecia não se importar que o público ouvisse – Talvez mais do que isso. Glimmer era a única que me levava a sério, que gostava de me ouvir e eu de ouvir ela. Só se importava comigo.

- Sabia Marvel, que ela era apaixonada por você? – Clove disse – Ela me contou isso ontem à noite e pretendia te dizer nesta manhã, mas infelizmente não conseguiu. Eu me senti na obrigação de te contar.

- Obrigada Clove. Eu também era. – ele disse cabisbaixo.

Eu conseguia ver que ele queria chorar, mas respirou fundo e segurou, não ia demonstrar sua fraqueza diante dos telespectadores. É então que, naquele momento, percebi que talvez tivessem mais do que dois conquistadores nessa arena.


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