Se Eu Morrer Jovem... escrita por Isabell Grace


Capítulo 22
Capítulo Vinte e Um - Clove


Notas iniciais do capítulo

Oi galera. Queria dizer, que nunca, nunca vou cansar de agradecer a vocês por todo o carinho e a dedicação por ler minha fic. Obrigada a todo mundo que comenta e sempre está aqui. E a quem está aqui e não se manifesta, por favor, apareçam, vou amar ouvir a opinião de vocês.
O capítulo de hoje tá meio pequeno e simbólico, mas é só pra descontrair um pouco. Mais uma vez obrigada e não se esqueçam de comentar. Beijos Isabell



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O terceiro dia eram seções particulares com os patrocinadores e os idealizadores dos jogos para mostrarmos nossas habilidades.  Estávamos, os 24, sozinhos esperando nossos nomes serem chamados. Se quiséssemos começar uma briga agora, nada nos impediria, além da falta de armas, porque não tinha nenhum pacificador à vista. Mas ninguém estava preocupado com isso agora. Todos queriam apenas fazer o possível para impressionar.

Começamos a ser chamados um a um na ordem dos distritos, os garotos antes e depois as garotas. Então Marvel foi o primeiro, depois Glimmer. Na vez de Cato, ele se levantou sem olhar pra trás e foi caminhando até a porta automática que abria para o grande salão de treinamento. Normalmente ele me daria um beijo antes de entrar, para desejar boa sorte para nós dois como fez nos outros dias, mas obviamente não naquela situação com todo mundo vendo.

Cerca de dez minutos depois eu sou chamada. A porta se abre para mim e eu entro no salão. Os Idealizadores estão sentados na mesma espécie de camarote que estavam nos últimos dois dias. Comiam e bebiam muito vinho enquanto me observavam atentamente.

 - Meu nome é Clove Medrick. Distrito 2. – eu digo me apresentando a eles.

Então pego o estojo de facas que estava utilizando no treinamento e começo a atirar em alguns alvos, umas jogadas mais longes, outras mais perto, mas sem errar nenhuma. Mostro também que mesmo tendo baixa estatura, consigo dominar fácil um adversário maior que eu na luta corpo a corpo colocando uma faca no seu pescoço, para isso utilizo o auxílio de um dos treinadores.

- Ok Clove, muito bom. – Seneca Creane diz – Está dispensada.

 Então me retiro da sala e pego o elevador. Acredito ter feito um bom trabalho, eles pareciam satisfeitos de me ver. Chego no meu andar, passo pela porta e entro na sala. Como eu já imaginava, começam a me lotar de perguntas.

- Como foi? – Enobaria perguntava – Você fez tudo certo? Não errou nenhuma vez? Eles gostaram de você?

- Foi tudo certo, mostrei tudo que eu sabia. Não errei nada e acho que eles gostaram de mim. Com certeza vou ganhar uma nota alta.

- Que bom querida.  – ela sorriu pra mim e esticou os braços pra me dar um abraço – Nós acreditamos em vocês, sei que vão sair dessa com uma grande vitória.

- Quer saber Clove? – Brutus dizia enquanto eu me soltava do abraço de Enobaria – Você e Cato foram os melhores tributos que tivemos em anos.

- Obrigada Brutus. Eu realmente gosto muito de vocês. São os melhores mentores de todos. – eu sorria cativante para eles. – E o Cato? Cadê ele? Como ele foi.

- Ele disse que foi bem, estava bem alegre. – Brutus respondeu – Ele se trancou no seu quarto, disse que estava um pouco cansado. Descanse você também, depois do almoço queremos lhes passar algumas orientações e mais a noite veremos as notas.

Fui para o quarto e bati na porta.

- Quem é? – Cato gritou.

- Sou eu Cato. – respondi – Abre aqui pra mim. – ele abre, eu entro e no mesmo instante ele fecha a porta.

- Por que está trancado aqui no meu quarto? – pergunto. Ele tira a colcha da cama revelando uma porção de barras de chocolate, doces, balas e refrigerante.

- Peguei isso na cozinha lá do salão de jantar. Eles nem vão dar falta, vão achar que foi outro distrito que pegou.

- Achei que a gente não pudesse comer isso.

- E não podemos, por isso eu peguei tudo escondido.

- E passou pela sala e por todas as perguntas do Brutus e da Enobaria sem eles verem isso?

- Sim. Eu escondi no meu casaco, na minha calça e até nas minhas botas. – eu arregalei os olhos e ele riu. – Acho que se a gente vai quebrar as regras, não tem problema começarmos pelos doces, não é?


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