Se Eu Morrer Jovem... escrita por Isabell Grace


Capítulo 21
Capítulo Vinte - Cato


Notas iniciais do capítulo

Hey meus amores. Como de costume, primeiro quero agradecer a todo mundo que vem lendo e comentando minha fic desde sempre. Obrigada a vocês aqui do nyah e as minhas meninas do twitter. Pros leitores fantasmas, por favor, não tenham medo de comentar, a opinião de vocês é super importante pra mim.
Enfim, espero que gostem do capítulo de hoje e não se esqueçam de comentar. Beijos Isabell



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No segundo dia de treinamento continuamos exibindo nossas habilidades. Enquanto treino as espadas, vejo Clove atirar facas nos alvos. À medida que o boneco acende uma luz vermelha em volta ela atira uma faca no coração dele sem errar nenhuma vez. Glimmer, Marvel e Tara também treinavam suas habilidades intimidando aos outros. Depois nos juntamos e passamos a observar os outros tributos treinando suas possíveis habilidades. Vemos o garoto do 12, Peeta, tentar escalar uma corda, mas obviamente não é bom nisso porque não consegue distribuir o peso do corpo e cai quase machucando um braço.

- Quer se aliar a isso ai? – Glimmer diz rindo – Esse garoto é um retardado. – eu a ignoro e continuo observando Peeta.

Katniss se aproxima dele e cochicha alguma coisa enquanto os dois olhavam pra nós. Peeta se levanta, pega uma das grandes bolas de metal e arremessa  com toda a força no suporte de flechas, fazendo todas caírem no chão. Ele realmente sabia usar a força que tinha nos braços.

- Talvez ele sirva pra alguma coisa. – eu digo para os outros.

- Veremos na arena – Tara diz.

 - Vamos lá, rodando todo mundo, vamos continuar a treinar. – eu dizia alto. Estava claro que eu era o líder dos carreiristas, eu era maior e mais forte do que Marvel e ele não era muito bom em comandar. Ele gostava de fazer piadas e rir da cara dos outros tributos mais fracos, então eu acabei assumindo a liderança.

Decido dar mais uma olhada nos outros tributos e é então que pela primeira vez reparo no garoto do 11. Alto e forte, até mais do que Peeta, tinha os braços bem musculosos e a cor de pele negra, daria um bom aliado caso não desse certo com Peeta. Ele tinha uma cara de mal e isso já ajudava muito.

- Marvel, o que acha do Distrito 11? – perguntei.

- Não sei, na verdade não sei muito sobre eles. Mas acho que mexem com agricultura, né?

- Não, idiota. Eu estou falando do garoto. Acha que ele dá um bom aliado?

- Ele parece forte, né? Acho que sim. Você que decide.

- Vamos lá então.

- Mas e o garoto do 12? – ele pergunta

- Decidi que ele fica pra segunda opção. E de qualquer forma ele parece amiguinho demais da garota. Melhor formarmos aliança com ele na arena porque ai eles vão estar separados. – ele concorda, então vamos até o garoto do 11 que estava na fila da escalada.

- Fala ai Distrito 11. – Marvel o cumprimenta – Qual o seu nome? – ele nos olha de cima a baixo com a mesma cara de mal.

- E por que querem saber?

- Aliança é sempre uma boa estratégia, sabia? – eu digo com ar de superioridade – Nunca é bom jogar sozinho.

- Pois prefiro jogar sozinho a me aliar a vocês. – ele diz com arrogância – Vocês são um bando de cachorrinhos da Capital, tem tudo o que querem nas mãos e fazem tudo o que mandam.

- Então fica esperto. – eu ameacei – Porque eu vou pegar você.

- Nervosinho ele né? – Marvel disse rindo enquanto nos afastávamos.

- Não tem problema não. Ele nem parecia muito confiável. Ainda temos o garoto do 12.

Mais tarde no quarto com Clove, conversávamos um pouco antes de dormir.

- Por que acham que nós, do Distrito 2, somos puxa-saco da Capital? – eu pergunto.

- Tecnicamente a maioria de nós é, porque temos tudo o que os outros distritos não têm e então eles acham que nós gostamos da Capital e fazemos o que querem. A maioria de nós é assim, mas nós dois não. Mas é esse o nosso papel, né? Fazê-los pensar que somos. – ela diz com a cara séria.

- É. Isso é uma droga.

- Mas quem foi que disse isso?

- O garoto do 11. Marvel e eu tentamos nos aliar a ele hoje porque ele parecia bem forte, mas ele disse que não porque não queria ser como a gente.

- Eu não gosto daquele garoto. Sei lá, eu tenho uma sensação ruim quando olho pra ele. Ele me parece ameaçador.

- Ele não é uma ameaça. – eu digo – Ele é do 11, não pode fazer nada contra a gente. E eu vou proteger você, minha pequena. Nós vamos ganhar como eu prometi, está bem?

- Está bem. Obrigada por cuidar de mim. – eu sorrio pra ela e depois ficamos em silêncio.

Ela adormece em meus braços poucos minutos depois.


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