New Life escrita por Allys


Capítulo 16
Descobrindo algo sobre mim que eu não sabia...


Notas iniciais do capítulo

Heey, demorei muito néh? :/
Um pedido: Celia não me mate.
Boa Leitura povo!



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Continuei caminhando com o Relógio na mão.

Se o Relógio estava aqui, o que esperava por Melissa, Thomas e Jake em Paris? Não que eu esteja me importando com Jake, mas de certa forma, eu preciso de sua sobrevivência.

Eu precisava achá-los, precisava protegê-los, mas, acima de tudo, precisava me proteger, afinal, se eu morresse, eles morreriam também.

Olhei para um relógio grande na rua. 00:01. Eu conseguiria achar um avião para Paris, eu precisava achar um avião para Paris!

-Por favor, o primeiro avião que sair para Paris. – Pedi ao balconista do aeroporto.

-Desculpe, o avião já vai sair. – Ele disse apontando para a porta de embarque, e se, eles estivessem naquele avião? Não, claro que não estavam, mas talvez estivesse.

-Por favor! Minha vida está naquele avião! – Literalmente. – Não pode me encaixar?

Por fim, conseguir entrar no avião, para a minha sorte fiquei na primeira classe, se eles estivessem no avião, estariam com certeza na segunda, afinal eu não os vi até agora.

No avião comecei a pensar no relógio. Como consegui achá-lo? Seria impossível! Eu estava no lugar certo e na hora certa? Eu não sei. Mas talvez, não seja o fato do relógio estar lá, Magdiel estava lá, Samlá não o prenderia se ele não fosse tão importante, ele é um príncipe, literalmente, ele não estava com o Relógio, ele é o Relógio, mas se ele é o Relógio, o que é isto?

Fiquei olhando pro um tempo para o Relógio.

Com um simples aperto ele se abriu ao meio. Havia um anel com uma pedra vermelha dentro. Peguei o anel e pus no dedo.

Senti uma energia estranha e tirei o anel rapidamente. Pus o anel de volta ao relógio e fechei. Coloquei o relógio no bolso, não podia perder isso nem morta!

Acho que dormi porque acordei com um cara me balançando.

-Hã...?

-O avião vai pousar. – Ele disse.

-Ok, obrigada. – Respondi com um sorriso.

Endireitei-me na cadeira e esperei.

Quando o avião pousou, desci o mais rápido possível e tentei ver Jake, Thomas ou Melissa, mas não os vi.

Fui para a sala de espera, não tinha ninguém, nem mesmo as pessoas que estavam no meu voo. Eu estava sozinha, ou pelo menos pensava que estava.

-O que você faz aqui? – Alguém puxou meu braço.

Virei para trás só para ver Jake parado segurando firme meu braço.

-Me larga. – Falei calmamente e ele me soltou. – Onde estão Thomas e Melissa?

-Eu não sei. – Ele pareceu com um pouco de medo. – Eu... Eu não os vi desde que sai do voo. – Ele disse. – Por que estamos sozinhos aqui? Deveria ter mais gente aqui.

O tom de sua voz me deixa assustada, não era aquele garoto que me salvou quando eu estava com Thomas... Jake me salvou... E depois disso, nós apenas brigamos e viramos quase inimigos...

Por impulso abracei Jake, ele retribuiu o abraço.

-Obrigado por me salvar! – Sussurrei.

Jake não responde, ele apenas me abraça mais forte.

-Eu acho que é melhor sairmos daqui. – Ele disse – Há algo errado. – Ele termina o abraço.

Um vulto passou correndo por mim.

-Viu isso? – Falei assustada.

-Vi...

E depois outro vulto, e mais outro, e mais outro, e mais outro...

-Estou com medo! – Falei.

-Também estou, mas precisamos fazer alguma coisa! – Ele disse.

-Não tenho armas... – Resmunguei.

-Eu também não... Mas sei quem tem.

-E o que a gente faz?

-Ao meu sinal, em... 3... 2... e... CORRE!

Saímos correndo sem olhar para trás, se aqueles vultos estavam nos perseguindo eu não sei, só sei que não quero e não vou olhar para traz.

Eu comecei a ficar sem ar, a cada passo que eu dava sentia uma pontada, eu estava quase caindo.

-Vamos, só mais um pouco... – Jake tentou me animar.

-Estou tentando... – Disse, mas minha voz quase não saiu.

Jake pegou a minha mão e saiu me arrastando.

Chegamos a uma porta, ele não bateu, simplesmente entrou.

-Quem está na por... – Ouvi a voz de Thomas, depois ele apareceu na porta. – Ah, você quer acabar com meu coração? Quase tive outro ataque cardíaco. – OUTRO ataque cardíaco?

-Desculpe cara, é que tinha uns vultos nos seguindo, Nanda está aqui. – Jake me puxou, não do jeito grosso e violento, ele me puxou de um jeito amigável.

-Será que mereço explicações...? – Perguntei timidamente me referindo aos “ataques cardíacos” de Thomas.

-Ele teve um ataque cardíaco no avião. – Falou Jake.

-O que? Você está bem?

Eles não responderam.

Ouvimos um barulho.

-O que foi isso? – Me abracei a Jake com medo.

-O que está acontecendo? – Melissa chegou correndo e eu não podia acreditar, Livi estava ao seu lado.

Melissa correu ao meu lado e me abraçou.

-Que bom que você está bem! – Ela disse.

Fiquei aterrorizada pelo que vi a seguir.

Uma parte do teto desabou caindo em cima de Livi, o sangue quente respingou em meu rosto.

-Oh meu Deus! Livi! – Jake desesperou-se. – Não, não, não! – Ele ia até Livi, mas Melissa o impediu.

-Não adianta Jake... Não adianta... – Melissa falou. Uma lagrima escorreu em seu rosto.

-Vamos, o melhor a se fazer é sair daqui. – Thomas falou, sua voz estava calma, mas seus olhos clamavam por socorro, ele queria o Maximo de distancia daquela cena.

Abrimos a porta e corremos, corremos até não conseguir mais.

-Ora, ora, ora, quem está aqui. – Disse uma voz que eu rapidamente associei a Alef.

-Não é Nanda e seus amigos inúteis? – Disse a voz de Luxor.

-Calem a boca! – Disse Alaric, e o Trio se materializou em nossa frente.

-Podem vir crianças. – Disse Luxor.

-NÃO somos crianças! – Damen e Darius disseram juntos e materializaram-se em nossa frente também.

Darius estava com uma espada na mão e Damen também.

E que comece a batalha da minha morte. Pensei.

-Bem, vou apenas assistir, não seria justo 5X4, então é melhor me sentar. – Alef falou. – Não sou bom com brigas de família.

Brigas de família? O que ele quis dizer com brigas de família?

Não tive mais tempo para pensar, Luxor veio para cima de mim com uma espada, mas felizmente foi barrado por algo.

-Ah, qual é! – Ele resmungou.

Luxor foi para cima de Jake, que pegou uma espada (não sei onde) e estava lutando contra Luxor.

Thomas estava lutando com Alaric.

Alef estava rindo, mas logo saiu de seu posto de “observador” e começou a lutar contra Melissa.

Darius e Damen vieram correndo em minha direção com suas espadas. Eu ia morrer. Mas então, algo tão inexplicável quanto Melissa ter arrumado uma arma e parecer estar ganhando de Alef acontece., Darius virou-se e impediu que a espada de Damen atravessasse meu pescoço.

-Você não vai fazer isso! – Darius rosnou.

-Vou acabar com isso de uma vez. – Damen fez um corte profundo, na perna e no braço de Darius, que não aguentou em pé.

Assim que o ouviu gemer, Luxor parou de lutar e correu até Darius.

-Bem, morte lenta e dolorosa? Talvez... Vamos ver como essa lamina fica em seu estomago. – Damen disse e enfiou a lamina no meu estomago.

Fechei os olhos e esperei a dor, a morte, algo terrível. Mas não senti nada. Quando abri meus olhos lá estava ele, cuspindo sangue.

Ajoelhei-me ao seu lado e chorei como nunca havia chorado antes.

Jake segurou a minha mão entre as suas.

-Me prometa... – Ele disse, sua voz quase não saia. – Prometa que vai ser forte...

Eu só conseguia chorar.

-Prometa que não importa o que acontecer, você sairá viva...

Fiz que sim com a cabeça.

-Por favor... - Consegui falar alguma coisa.

-Primeira regra: Nunca se humilhe, a não ser por um amigo. - Ele disse. E como não poderia faltar, se não não estaria sendo Jake ele disse: - Eu sou lindo, porém um pessimo amigo, me desculpe.

-Jake... Você é ótimo em tudo! - Falei - Você é uma pesso mil vezes melhor que eu. Primeira regra: Nunca se humelhe, a não ser por um amigo.

Ele sorriu.

-Você tem que saber qu_

E ele se foi, sem terminar a frase, sem me dizer o que eu tinha que saber.

Depois evaporou em direção aos ceus.

Eu estava tremendo, meus soluços aumentavam a cada vez que nossas brigas vinham a minha mente. Cada palavra ofensiva que trocamos, parecia doer mil vezes mais o que deveria.

Neste momento, Damen caiu morto ao meu lado.

Uma facada na garganta.

Olhei para Darius em tempo de vê-lo dar seu ultimo suspiro.

Adeus, lindinho. Pensei, usando o mesmo apelido ridículo que ele me chamava e me deixava irritada.

-Você... – Luxor meu olhou com fúria, na infinidade dos tempos ninguém sentiria tanto ódio quanto Luxor estava sentindo agora. – VOCÊ MATOU MEUS DOIS FILHO SUA DESGRAÇA, FILHA DA... – Com apenas um toque de Alaric, Luxor caiu no chão. Morto. Luxor estava morto.

Alaric veio andando em minha direção.

Fui me arrastando para trás, eu não iria conseguir me levantar.

-Tudo bem... – Alaric se abaixou, segurou meus ombros e levantou-me, depois me abraçou. – Agora você está bem, filha.

Então tudo se encaixou, Alaric é meu pai.


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Notas finais do capítulo

Gente comentem por favor, é muito importante para mim!



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