Until Kingdom Come escrita por Lelon Lancaster


Capítulo 6
Capítulo 6


Notas iniciais do capítulo

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- Então uma mulher chamada Katerina pode estar envolvida com isso e você já trabalhou com ela? – eu disse enquanto olhava no espelho do quarto do meu apartamento para passar rímel.

- Sim, e ele pode saber de muitas coisas. – Patch respondeu enquanto mexia em alguns papéis. – Posso saber aonde você vai toda arrumada? – captei uma fagulha de raiva na sua voz.

- Vou sair. Você disse que eu não teria que deixar a minha vida de lado. Nós pesquisaremos em dobro amanhã.

- Vai sair com quem?

- Creio que não é de seu interesse. – eu estava adorando isso.

- Nora, você tem que tomar cuidado com quem você fala, vê ou sai.

- Não se preocupe, eu si me cuidar sozinha. – eu disse e o deixei no apartamento sozinho.

Dabria parou o seu Porsche vermelho na esquina minutos depois que eu deixei meu apartamento. Ela tinha me ligado horas depois que a conheci, me convidando para sair e eu aceitei. Se eu quisesse saber alguma coisa sobre o Patch, esse era o melhor jeito. Nós fomos para um bar/restaurante e pegamos uma mesa redonda pequena, com bancos altos no fundo do salão.

-Então, como estão as coisas com Patch? – Dabria perguntou. Ela estava elegante como sempre. Vestia um casaco vermelho que ia até os joelhos e um salto agulha preto. Seu longo cabelo preto caia como uma cachoeira nas suas costas e realçando seus olhos.

- Estão indo bem, nos estamos treinando todos os dias. – era bom ter alguém para conversar.

- Que bom, ele fica estranho quando começa a trabalhar em algo novo, fica viciado. Mas dessa vez ele não tem escolha, já que precisa disso para salvar a sua pele. – ela disse e pediu duas bebidas.

- Ele me ajuda da forma que pode, está fazendo um ótimo trabalho. Por que eu nunca te conheci antes?

- Patch me afastou um pouco da vida dele quando tudo isso aconteceu, mas agora estou de volta. – eu senti uma pitada de autoridade nisso.

- Entendi. Você deve gostar muito dele.

- E gosto. Antes de tudo isso acontecer, eu o conhecia muito bem, muito mesmo se é que você me entende. Agora ele está mudado, quase como um novo homem. – eu não sei descrever o que senti quando ela me disse isso.

Nós conversamos por mais um tempo e bebemos muito mais. Eu não era uma pessoa de beber muito, mas eu senti que precisava. Dabria estava começando a ficar alterada, se não estava sabia fingir muito bem.

- Eu preciso ir para casa – eu disse quando senti que estava mais bêbada do que o normal.

- Eu te levo.

- Obrigada, mas acho melhor eu pegar um taxi. – eu só queria ir para casa em segurança, sem uma pessoa bêbada ao volante.

Eu estava esperando um taxi na rua, quando senti o meu celular vibrar. Era Patch:

Venha para o meu apartamento, se não estiver ocupada.                        Descobri uma coisa que pode ser de seu interesse.

Peguei um taxi e fui para o apartamento dele. Não queria saber se eu estava cansada ou bêbada, meus pais eram mais importantes. Abri a porta e Patch estava sentado em uma das cadeiras da mesa de jantar, que estava cheia de fotos.

- Sente-se.  – ele falou e eu obedeci. – eu estava olhando gravações antigas de alguns hotéis e olha o que eu achei: Katerina com o seu pai. Pelo que me parece, eles se hospedaram lá e ela os manteve reféns no hotel. A gravação é de um mês atrás.  – assim que ele me disse me mostrou as fotos do meu pai e a mulher chamada Katerina no hall do hotel. Ele tinha a mesma aparência, só que parecia cansado. Eu me levantei e sentei na banqueta do piano e comecei a chorar. Eu não queria que Patch me visse chorando, mas eu não tive escolha. Ele se levantou e se ajoelhou na minha frente.

- Hey, não chore anjo. Nós vamos conseguir eles de volta.

- Eu sei disso. É só que essa foto é a primeira prova que tenho em um ano que eles estão vivos.

- Eu sei. – ele falou e me pegou nos braços e me sentou na calda do piano. Ele passou a ponta dos dedos no meu rosto e me olhou nos olhos. De repente tudo o que eu queria era que ele me beijasse. Parece que ele ouviu os meus pensamentos, porque no segundo seguinte seus lábios estavam nos meus. Ele começou o beijo de uma forma calma e depois mais rápida. Eu segurei o seu cabelo e ele colocou a mão na minha cintura. Eu tinha acabado de colocar as minhas pernas ao redor da sua cintura, quando ouvimos uma voz:

- O que está acontecendo aqui? – era Dabria e ela parecia furiosa.

- Nada. – eu disse saindo de cima do piano e largando Patch.

- O que você está fazendo com ela. Patch, eu te amo. Ela é só uma garota qualquer. Você não se toca garota? O que você e Patch tem é um relacionamento profissional e o que nós temos é diferente.

- Dabria vá embora. – ele também estava furioso.

- Não, ela está certa. Eu vou embora.

- Nora. – Patch disse, mas eu já tinha ido.


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Notas finais do capítulo

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