Until Kingdom Come escrita por Lelon Lancaster
Notas iniciais do capítulo
Novidades... espero que gostem
- Então uma mulher chamada Katerina pode estar envolvida com isso e você já trabalhou com ela? – eu disse enquanto olhava no espelho do quarto do meu apartamento para passar rímel.
- Sim, e ele pode saber de muitas coisas. – Patch respondeu enquanto mexia em alguns papéis. – Posso saber aonde você vai toda arrumada? – captei uma fagulha de raiva na sua voz.
- Vou sair. Você disse que eu não teria que deixar a minha vida de lado. Nós pesquisaremos em dobro amanhã.
- Vai sair com quem?
- Creio que não é de seu interesse. – eu estava adorando isso.
- Nora, você tem que tomar cuidado com quem você fala, vê ou sai.
- Não se preocupe, eu si me cuidar sozinha. – eu disse e o deixei no apartamento sozinho.
Dabria parou o seu Porsche vermelho na esquina minutos depois que eu deixei meu apartamento. Ela tinha me ligado horas depois que a conheci, me convidando para sair e eu aceitei. Se eu quisesse saber alguma coisa sobre o Patch, esse era o melhor jeito. Nós fomos para um bar/restaurante e pegamos uma mesa redonda pequena, com bancos altos no fundo do salão.
-Então, como estão as coisas com Patch? – Dabria perguntou. Ela estava elegante como sempre. Vestia um casaco vermelho que ia até os joelhos e um salto agulha preto. Seu longo cabelo preto caia como uma cachoeira nas suas costas e realçando seus olhos.
- Estão indo bem, nos estamos treinando todos os dias. – era bom ter alguém para conversar.
- Que bom, ele fica estranho quando começa a trabalhar em algo novo, fica viciado. Mas dessa vez ele não tem escolha, já que precisa disso para salvar a sua pele. – ela disse e pediu duas bebidas.
- Ele me ajuda da forma que pode, está fazendo um ótimo trabalho. Por que eu nunca te conheci antes?
- Patch me afastou um pouco da vida dele quando tudo isso aconteceu, mas agora estou de volta. – eu senti uma pitada de autoridade nisso.
- Entendi. Você deve gostar muito dele.
- E gosto. Antes de tudo isso acontecer, eu o conhecia muito bem, muito mesmo se é que você me entende. Agora ele está mudado, quase como um novo homem. – eu não sei descrever o que senti quando ela me disse isso.
Nós conversamos por mais um tempo e bebemos muito mais. Eu não era uma pessoa de beber muito, mas eu senti que precisava. Dabria estava começando a ficar alterada, se não estava sabia fingir muito bem.
- Eu preciso ir para casa – eu disse quando senti que estava mais bêbada do que o normal.
- Eu te levo.
- Obrigada, mas acho melhor eu pegar um taxi. – eu só queria ir para casa em segurança, sem uma pessoa bêbada ao volante.
Eu estava esperando um taxi na rua, quando senti o meu celular vibrar. Era Patch:
Venha para o meu apartamento, se não estiver ocupada. Descobri uma coisa que pode ser de seu interesse.
Peguei um taxi e fui para o apartamento dele. Não queria saber se eu estava cansada ou bêbada, meus pais eram mais importantes. Abri a porta e Patch estava sentado em uma das cadeiras da mesa de jantar, que estava cheia de fotos.
- Sente-se. – ele falou e eu obedeci. – eu estava olhando gravações antigas de alguns hotéis e olha o que eu achei: Katerina com o seu pai. Pelo que me parece, eles se hospedaram lá e ela os manteve reféns no hotel. A gravação é de um mês atrás. – assim que ele me disse me mostrou as fotos do meu pai e a mulher chamada Katerina no hall do hotel. Ele tinha a mesma aparência, só que parecia cansado. Eu me levantei e sentei na banqueta do piano e comecei a chorar. Eu não queria que Patch me visse chorando, mas eu não tive escolha. Ele se levantou e se ajoelhou na minha frente.
- Hey, não chore anjo. Nós vamos conseguir eles de volta.
- Eu sei disso. É só que essa foto é a primeira prova que tenho em um ano que eles estão vivos.
- Eu sei. – ele falou e me pegou nos braços e me sentou na calda do piano. Ele passou a ponta dos dedos no meu rosto e me olhou nos olhos. De repente tudo o que eu queria era que ele me beijasse. Parece que ele ouviu os meus pensamentos, porque no segundo seguinte seus lábios estavam nos meus. Ele começou o beijo de uma forma calma e depois mais rápida. Eu segurei o seu cabelo e ele colocou a mão na minha cintura. Eu tinha acabado de colocar as minhas pernas ao redor da sua cintura, quando ouvimos uma voz:
- O que está acontecendo aqui? – era Dabria e ela parecia furiosa.
- Nada. – eu disse saindo de cima do piano e largando Patch.
- O que você está fazendo com ela. Patch, eu te amo. Ela é só uma garota qualquer. Você não se toca garota? O que você e Patch tem é um relacionamento profissional e o que nós temos é diferente.
- Dabria vá embora. – ele também estava furioso.
- Não, ela está certa. Eu vou embora.
- Nora. – Patch disse, mas eu já tinha ido.
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