Gente, esse é o último capítulo, e eu quero dizer que eu amo escrever fic, escrever tudo, em geral, mas enfim. Por mais que eu reclame “Ah, eu escrevo depois.” “Puta preguiça de escrever fic.”, eu sempre fico pensando em vocês, se vocês vão ficar tristes, sei lá. Muito obrigada a todos que leram, e eu vou marcar essa história como terminada daqui a pouco, nem acredito.

É basicamente isso, e saibam que escrever por paixão é bem melhor que escrever por reviews ;)

Muito Klaine na minha imaginação e na de vocês, que a gente leia muita fic, e muito Klaine em Glee pra gente, eu amo vocês, na real.

Leiam aí :)

---(: Um ano depois :)---

Blaine e Kurt estavam terminando de tirar as caixas do caminhão de mudança (as de Blaine, principalmente, já que Kurt morava no andar de baixo até uns meses atrás) e do apartamento 8B para o 9B, finalmente teriam um apartamento apenas para eles. Casados, com uma cadelinha adorável e uma casa própria. Sonhos realizados.

“B! Vem cá, me ajuda com essa caixa!” Kurt gritou do quarto, e Blaine veio da cozinha, seguido por Margaret Tatcher, e ajudou Kurt a levantar uma caixa grande e pesada marcada com caneta vermelha “Coisas do Ensino Médio – Kurt”.

“Ei, o que é essa caixa? Ela é bem pesada pra... coisas do ensino médio.” Margaret latiu, e Kurt e Blaine viram Santana e Rachel na porta, a latina com uma linda menininha de cabelos loiros e olhos castanhos claros no colo, e Rachel com um tabuleiro coberto por um pano.

“Bem vindos ao andar de cima!” Rachel disse, deixando o tabuleiro na mesa de centro e caminhando até o casal.

“Rachel, eu moro aqui há três anos, agora. E cadê seu marido e meu irmão, Finnegan?”

“Ele está com meus pais, e quanto ao seu comentáriozinho, não importa, três anos são pouca coisa e é um novo apartamento só de vocês! Ninguém vai poder invadir a privacidade de vocês!”

“Ou entrar no quarto inocentemente e ver dois homens fazendo sexo. Dois homens que são seus companheiros de apê! Não-wanky.” Santana disse, caminhando com a menina até a cozinha e pegando um copo d’água.

Santana assumiu a filha de Quinn e as duas se casaram fazia uns meses. A menina era miudinha e adoravelmente adorável, a cara de Quinn.

“Ei! Isso foi apenas uma vez, e a vocês nem estavam morando juntos!” Blaine retrucou, pegando um cookie da fornada de Rachel para si e outro para o marido.

“Exato. Foi no vestiário! Gente, vocês não se seguram nem até chegar num cômodo?”

“Santana, era o vestiário masculino, você não tinha que ter entrado lá!” Kurt disse, defendendo Blaine.

“Okay, gente, chega. Santana, por favor. Sua filha está aqui!”

“Sim, ela está. Não é, Laura? Sim, é sim! E ela vai crescer ouvindo isso, vai aprender da melhor.”

“A-hem.” Outra voz foi ouvida do hall, e todos – menos Santana – prenderam o riso ao ver Quinn parada ali, com a mão na cintura. “Santie, amor, nós já conversamos sabre isso.”

“Q, babe, ela tem que aprender desde cedo!”

“Ela tem um ano e um mês! Lala, vem cá, querida.” A menina obedeceu, se soltando do colo da latina (não antes de um abraço da parte de Santana) e engatinhando até a loira.

“Mas Q, fica aqui, a gente não fala mais disso!” Santana pediu, fazendo biquinho.

“Por mais que eu quisesse, não vou deixar a Lala aqui por que a pobrezinha já está caindo pelas tabelas, e não vou deixar minha filha num apartamento no andar de cima.”

“Uh, Quinn, o Finn está lá em baixo com meus pais, se quiser deixar a Laura lá, não tem problema.” Rachel ofereceu, sorrindo.

“Ah, eu vou lá e já volto. Até mais, gente!” depois de todos darem um aceno coletivo, Quinn saiu e fechou a porta, e eles voltaram a discutir o assunto anterior.

“Vestiário masculino!” Blaine disse, igualzinho uma criança.

“Tarados!”

“Feminina!” Kurt disse, e, depois de ver que o que falou não tinha quase sentido nenhum, e que ambos Blaine e Santana lhe encaravam esperando uma explicação, caiu na gargalhada, junto com os outros dois.

“Céus, vocês são piores que a Laura!” Rachel disse, voltando da cozinha com os malditos cookies num prato.

Todos riram mais ainda, combinaram de ver um filme mais tarde, e as duas mulheres saíram.

“Então... coisas do ensino médio.” Blaine disse, se aproximando do castanho e segurando suas mãos nas dele, apoiando seu queixo no ombro do mais velho. “Eu vou descobrir o que tem ali algum dia?”

“Não é nada de mais, são só alguns trabalhos.”

“Kurt.”

“E algumas fotos... poucas.”

“Kurt.”

“Ok... mais fotos do que trabalhos.”

“Kurt.”

“Ok! Não tem trabalhos! Argh, seu chato, vem aqui ver o que é antes que eu comece minha moistureizer routine.”

“Vamos lá.”

Kurt se sentou na nova cama deles, pegou a maldita caixa e rompeu o lacre, abrindo as abas e revelando um mundo de fotos tiradas no senior year de Kurt. Todas com Blaine, membros do Glee Club, seu pai, Carole... Por baixo, tinham roupas, bichos de pelúcia, o cartão do dia dos namorados, o cartão de aniversário, de aniversário de namoro, de 4 de Julho, de natal e ano-novo. Mas o mais importante e emocionante de tudo era a última coisa da caixa: o cachorrinho de pelúcia que Blaine esquecera nas coisas de Kurt na vez em que eles terminaram – Margaret Tatcher Dog.

“E-eu joguei isso aí quando-“ Kurt começou a chorar, se jogando nos braços de Blaine, que deixou apenas algumas lágrimas escorrerem, beijando a testa do castanho.

“Calma, shh. Ta tudo bem, eu to aqui, eu não vou sair. Ei, calma. Isso é uma lembrança fantástica e essas fotos? Wow. Temos que fazer um mural com isso. Quem tirou metade dessas fotos?”

“Rachel, era a câmera dela, ano passado, ela foi revelar todas as fotos e me entregou essas. Eu peguei uma caixa e joguei tudo nosso aí, mas não tive coragem de jogar fora.”

“Posso perguntar por que você não teve coragem?”

“Eu me imaginava contando isso pros nossos filhos. Meu amor do colégio, o pai dos meus filhos. E esse era o problema – você estava ali, em todas as minhas fantasias, ainda está, e nós estamos conseguindo, certo?”

“Certo. Está tudo ótimo. E eu teria feito a mesma coisa com as fotos. Eu te amo, Kurt. Você sabe, não é?”

“Impossível me esquecer disso.”