Shooting Star escrita por bia souto


Capítulo 3
21 Anos


Notas iniciais do capítulo

mais um, FINALMENTE!!!!!!!!
ssae
me amem, sqn
AVISOS:
fluff



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O despertador tocou. Kurt levantou a cabeça, vendo a hora: seis e quinze. Mas por que diabos Blaine precisava de uma hora para se arrumar?, ele pensou. Cuidadosamente esticou o braço que até agora servira de travesseiro para Blaine e desligou o despertador.

"Blaine, amor, acorda. Hora de ir pra escola." ele não acordou, apenas esfregou o nariz no peitoral de Kurt e o puxou para mais perto de si, que prendeu um riso e tentou de novo: "Vamos, Borat, levante."

"N-não… Ku-Kurrrrrrt." Blaine murmurou, praticamente enfiando a cabeça na axila do noivo.

"Por que não, amor?"

"E se… tiver maissss… t-tiros?" Anderson se encolheu de medo. Parecia uma criança indo ao primeiro dia de aula.

"Não vão ter mais tiros. Eu prometo."

"P-promeeeeete? Messsmo?" ele ainda estava sonado. Hummel olhou para o relógio: seis e vinte e quatro.

"Mesmo. Agora levante se não eu escondo seu gel para sempre." Blaine abriu dois olhos assustados e correu para o banheiro, sem roupas, e começou a passar gel no cabelo inconscientemente. "Blaine, para. Você ainda tem que tomar banho." Blaine não parava. "Eu tomo banho com você." então o garoto parou e ligou a água, empurrando Kurt para dentro primeiro, depois entrando.

Ele acordou de verdade quando sentiu água caindo nele e as mãos suaves de Kurt tirando o punhado de gel que ele passara ali. Blaine sorriu e relaxou.

"Pronto. Não doeu, doeu?" Blaine sacudiu a cabeça e puxou seu noivo num beijo calmo e apaixonado. Kurt sorriu. "Achei que você ainda estava dormindo." Hummel murmurou nos braços de Blaine.

"Não mais. Eu te amo." Blaine era extremamente "Arco-íris, unicórnios e cachorrinhos" de manhã.

"Eu também te amo. Mas acho que você vai ter que encurtar sua rotina matinal, porque já são seis e quarenta e cinco." os dois riram e terminaram o banho, Blaine se vestiu e saiu, dando tchau para os pais e deixou Kurt em casa. Os dois sabiam que Kurt tinha que contar aos pais dele sobre o noivado.


"Pai! Estou em casa!" Kurt anunciou ao fechar a porta da antiga casa do pai. Ele pendurou o casaco no cabineiro ao lado da porta e subiu para seu quarto antigo, largando a bolsa no chão e se direcionado à cozinha.

Ali, encontrou Carole pegando um copo d`água, ainda com uma pochete na cintura e sua roupa de ginástica. Quando Carole viu o enteado-quase-filho, correu até ele e o puxou num abraço maternal. Ele estava quase considerando chamá-la de mãe.

“Seu pai falou que você viria. Sentimos sua falta por aqui. Principalmente Finn.” Finn estava aqui?

“Finn? Ele não foi para a faculdade?”

“Ele percebeu que as coisas não iam bem com Puck lá e resolveu-“

Puck?!” Kurt perguntou, ainda mais incrédulo. “Quando alguém me contar alguma coisa por aqui, pode chamar de milagre!”

“Não exagere, Kurt, querido! Vem, deixa eu fazer um café para você.” Ela não parava de sorrir, tinha alguma coisa estranha. Será que ela estava grávida? Não. Burt teria contado para ele.

Assim que a cafeteria começou a transformar a água com o pó em café, Finn desceu, descabelado, de pijamas.

“Finn, você já pensou em dar um jeito no visual antes de acordar?”

“Dá um tempo, Kurt.” Ele se sentou – se jogou, para ser precisa – e só depois sua mente processou com quem ele estava falando. Arregalou os olhos e se levantou da cadeira, quase a derrubando no chão. “Kurt! Por que você veio, dude?”

“A: não me chame de dude, eu não sou um cara. B: estou feliz em te ver também, Finn. C: Soube das notícias na McKinley? Então.” Hudson levou um tempo até entender tudo e respondeu:

“Tá bem, Kurt, eu também estou feliz em te ver. E sim, eu soube das notícias na McKinley. Saquei. Bom dia, mãe.”

“Bom dia para você também, Finnegan.” A mulher respondeu, sorrindo e colocando uma panqueca no prato do grandalhão.

“É bom estar com vocês de novo. Não me levem à mal, mas vocês viram meu pai?”

“Ele ainda está dormindo, mas ach que você pode ir lá e fazer uma surpresa para ele, querido.” Kurt adorava quando Carole o chamava de querido.

“Está bem, eu vou lá. Obrigada, as panquecas parecem deliciosas.” Carole riu, Finn não reagiu (parte porque não era exatamente o seu tópico favorito e parte porque ele ainda estava dormindo) e Kurt subiu as escadas até o quarto dos “pais”.

Lentamente abriu a porta e viu seu pai dormindo, seu lado vazio. Ele engatinhou pelo lado de Caorle e cutucou a bochecha dele como fazia qunado era menor. O homem levantou a cabeça e abriu um pouco os olhos, nem perto de acordado.

“Papai, tive um pesadelo. Era um pesadelo ruim.” Kurt disse, imitando (ou tentando imitar) os velhos tempos, ele sempre fala isso, quando não estava chorando. Burt esticou um braço e Kurt não aguentou, soltando uma gargalhada.

“Hey, parceiro, shhh, está tudo bem, não chore. Dorme um pouco, kiddo.”

“Pai! Acorda!” ele deu um tapinha no ombro do mais velho, que levantou a cabeça, murmurando coisas até então desconhecidas pela humanidade.

“Ahn- Onde- Mas o que…?” Kurt estava ajoelhado na cama, sorrindo e segurando mais risadas. “Kurt! Que bom que você passou aqui! Eu estava com saudades de- isso são panquecas?” ele perguntou, inspirando o cheiro vindo da cozinha.

“É, pai, eu também senti saudades.”

“Vamos descer e aí eu converso com você. Espere aqui ou… ou em qualquer lugar, eu só vou me trocar.”

Kurt desceu até a cozinha e sentou no lugar de sempre, entre Finn e Carole.

Ele comeu um pocuo das panquecas à sua frente, mas não muito. De repente ele ficou nervoso demais para fazer qualquer ação, por mais simples que esta fosse.

Algum tempo depois, Burt apareceu em suas roupas casuais, nada da oficina. Ele se sentou, pegou o jornal e leu as grandes manchetes, apenas para largar o papel na mesa com uma cara enorme de desinteresse.

“Gente. Eu tenho uma coisa pra falar.” Todos trocaram olhares confusos, Finn negou com a cabeça, como se cuspindo que ele não sabia nada do que estava acontecendo (coitado, ele estava acostumado, sempre que alguma coisa acontecia os olhares eram jogados para ele... era tipo um mau hábito.) Kurt continuou: “Okay, não bebam nada agora, soltem os talheres ou qualquer objeto quebrável em suas mãos e acalmem meu pai, porque... Blaine me pediu em casamento!” Hummel soltou algum barulho de felicidade, mas ao ver a cara de seu pai, ele começou a tentar equvaler as coisas: “Mas quero deixar isso bem claro: nós não vamos nos casar, tipo, ano que vem, só quando tivermos vinte e um anos. Ou seja, sem ser ano que vem, o outro. Como Blaine é mais novo, provavelmente algum tempo depois dele completar os 21.” A respiração acelerada de Burt já não era mais tão acelerada assim.

Caorle correu para um abraço depois que viu que a pressão de Burt estava normal e Finn ficou ali, parado, sem saber o que dizer, só com um sorriso na cara.


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Notas finais do capítulo

FAMILIA HUDMEL CELEBRANDO PORRAAAAAAAAAA
próximo cap. tem lemon
eu acho
talveeeeez
como será que a família Anderson via reagir? semana que vem cap. novo.
até lá! beijos e boa sorte!



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