Shooting Star escrita por bia souto


Capítulo 2
As Long As You Love Me


Notas iniciais do capítulo

finalmente mais um capítulo!
desculpem, eu estava na semana de provas
mas só ESTAVA mesmo.
vou atualizar a outra fic (Just Give Me A Reason To Stay) e posto o link aqui.
AVISOS:
lemon
fluff
um pouco de angst



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/355784/chapter/2

Não se sabe quem puxou quem, só se sabe que no momento seguinte, Klaine estava se beijando. Um beijo doce e apaixonado, mas com saudades e urgência. Era romântico e sexy, ao mesmo tempo. Quando se separaram, continuaram abraçados, e ouviram fungadas de Tina. Kurt abriu um braço e ela se juntou à eles no abraço.

Ninguém sabia o que pensar. O que sentir. Kurt estava ali, abraçado com seu namorado (talvez não, nenhum dos dois entendia se eles tinhas ou não voltado) e uma asiática que fazia parte da família.

Depois, dois braços fortes juntaram Blaine e Tina mais ainda, e fios de cabelo loiro puderam ser vistos. Era Sam. Ele ainda estava com o rosto inchado das lágrimas, mas estava ali. São e salvo. Então Brittany entrou no abraço, depois Artie rolou para o meio do abraço, e quando perceberam, todo o New Directions estava num abraço gigante.

E ficaram ali por vários minutos, nenhum deles sabia direito se minutos ou horas. Ou segundos. Ainda não fora descoberto.

"Eu amo todos vocês, gente." Kurt falou, quebrando o silêncio. "Até aqueles que eu não conheço direito." Todos concordaram com a cabeça e finalmente se desvencilharam do abraço, um a um.

Depois, em silêncio, tomaram rumo à seus carros e aos ônibus. Kurt e Blaine seguiram em carros separados até a casa de Blaine, já que seus pais estavam fora da cidade à trabalho. Kurt avisou para Burt, que avisou, como sempre: "Porta aberta, sem gracinhas."

Blaine chegou depois de Kurt em sua casa, Kurt esperava encostado no carro, ouvindo música.

"Oi." o castanho disse, ao avistar Blaine trancando o carro.

"Hey, yourself." o moreno respondeu, entrando nos braços abertos de Kurt e jogando seus braços em volta do pescoço do namorado, selando seus lábios.

"Eu te amo." Kurt sussurrou no ouvido de Blaine depois do beijo apaixonado.

"Olha que coincidência, eu também te amo." Os dois sorriram na curva do pescoço um do outro, e ficaram por algum tempo, até que pequenos e finos pingos de chuva começaram a cair. "Vem. Vamos entrar." Blaine disse, puxando Kurt para dentro.

Os dois sentaram no sofá, e se olharam. De repente, a atmosfera estava tensa. Kurt estava sorrindo, mas era um sorriso nervoso, Blaine estava com as mãos frias e estava suando. Kurt as pegou, dando um selinho na bochecha dele e começando a falar:

"Sim, nós voltamos. Eu prometo que vou te dar mais atenção." Blaine sorriu como uma criança de oito anos que ganha um sorvete depois de ralar o joelho no asfalto. Depois alguns risos igualmente fofos escaparam seus lábios.

"Eu prometo não estragar tudo de novo." Mas como ele não está nervoso com o vídeo?, pensava Blaine, até que ele percebeu que não enviara o vídeo – Kurt tinha lhe ligado antes que ele pudesse apertar 'Enviar'. Blaine sorriu de lado.

"B? Tudo bem?" Anderson assentiu, se levantou num pulo, alertando o namorado para ficar ali. Ele correu escada acima, abriu a porta do quarto correndo, correu para a cômoda, pegou os anéis, vestiu um terno correndo, com uma gravata borboleta vermelha. Os sapatos ele não trocou, desceu de tênis branco das Cheerios, segurando a caixa por fora do bolso. Ele não queria que Kurt adivinhasse tudo, então ele se sentou na sua frente. "Blaine, por que você está de terno? Alguém morreu?"

"Só… Me escuta, tá?" Kurt assentiu e engoliu em seco. "Kurt… Tem um momento, que você diz à você mesmo: Ah, aí está você. Eu quero ficar com você para sempre. Ver que eu poderia te perder para sempre… Esse foi o momento para mim… Com você. E o tiroteio foi só uma desculpa para eu poder te pedir em casamento. Kurt Hummel, aceita ser meu noivo e casar quando tivermos 21 anos?" Kurt tinha lágrimas nos olhos, que desciam até seu queixo e molhavam os jeans que ele usava. Kurt assentiu três vezes, primeiro devagar, depois rápido e freneticamente, e por último, assentiu normalmente e disse sim. Blaine soltou uma respiração que nem sabia que segurava e puxou o namora– noivo para um beijo.


•••



Era quase a hora de dormir. Quase.


Kurt estava lendo alguma edição da Vogue para o trabalho, e Blaine estava no computador, terminando o dever. Passados alguns minutos, Blaine fechou o laptop, pegou a revista das mãos de Kurt e a jogou em cima da mesa.

O castanho entendeu o que Blaine – e ele – queria e tirou a camisa, depois levemente passando as mãos sobre o tronco do moreno, que estava por baixo, e depois tirou a peça completamente. Os dois já tinham ereções, que eram esfregadas uma na outra, e nas coxas do outro.

De repente, o mais velho saiu correndo para o banheiro e se trancou ali. "Kurt? Como ousa me excitar assim e se trancar no banheiro?" o mais novo perguntou, e ouviu a risada linda de Kurt vinda dali. Depois de alguns segundos, Kurt voltou, completamente nú, e começou a beijar toda a extensão de Blaine, que urrava de prazer.

Eram mãos, pernas, cabelo, braços, ereções e línguas se tocando numa confusão com urgência. As costas de Kurt estavam todas arranhadas, mas ele não era humano suficiente para se importar com aquilo naquele momento.

"Kurt." Blaine gemia, enquanto a língua do castanho percorria o pescoço de Blaine. Eles foram desajeitadamente para a cama, Blaine por cima. Agora era a boca de Blaine que estava lambendo o pescoço de Kurt, e foi descendo até o ponto fraco.

Anderson tocou o membro duro de Kurt, e em pouquíssimo tempo Blaine tinha tirado a cueca e estava igual ao noivo. Depois começou a chupar Kurt, começando bem devagar, chupadas leves e algumas lambidas, e depois foi aumentando a velocidade, Kurt se contorcendo e entrelaçando os dedos nos cabelos com pouco gel de Blaine. Os lábios do moreno chupavam cada vez mais forte e mais rápido, enquanto sua mão massageava os testículos do castanho, que agora praticamente gritava.

Blaine quase gozava só de fazer aquilo, e sabia que nem ele nem o namorado agüentariam mais tempo, então parou o "serviço" e deitou na cama, puxando Kurt para fora da cama e abrindo as pernas para ele. Hummel levantou, enfiou um dedo no moreno, depois outro, e finalmente tinham quatro dedos dentro de Blaine, se movimentando para frente e para trás. O mais velho viu que Anderson não duraria muito mais tempo, e tirou os dedos de uma vez.

Pegou a camisinha e a desenrolou em seu pênis, passou lubrificante no membro e devagar foi entrando em Blaine. Passados alguns minutos, Kurt começou a se movimentar em Blaine, movimentos suaves.

Depois as estocadas ficaram mais fortes e rápidas, nenhum dos dois era capaz de pensar naquele momento. Eles estavam se olhando nos olhos, sorrindo e gemendo. Kurt chegou ao orgasmo primeiro, mas quem gozou antes foi Blaine.

Eles se deitaram lado a lado, olhando um nos olhos do outro, os pensamentos se perdendo pouco à pouco. Kurt estava quase pegando no sono quando os olhos caramelo de Blaine ficaram escuros, mostrando medo.

"Blaine?" Kurt perguntou, suavemente. Silêncio. "Blaine. Blaine! Responde!" ele implorava, mas a única resposta que Kurt obteve foi Blaine recolhendo os joelhos e se tornando uma bola, apertando os olhos. "Amor, você está com dor? Me fala aonde d-"

"Não." ele murmurou, quieto. Kurt pôs uma mão em seu ombro, que foi empurrada segundos depois. Hummel reconheceu a cena na hora: um ataque de pânico. Blaine tinha muito isso. "Vai embora, Kurt." Kurt suspirou, sabendo que a única coisa que ele podia fazer era acalmar o noivo. Ele chegou para perto e envolveu Blaine nos braços. Começou a acariciar suas costas, beijando de leve a testa do garoto.

Although loneliness has always been a friend of mine

I'm leaving my life in your hands

People say I'm crazy and that I am blind

Risking it all in a glance

And how you got me blind is still a mystery

I can't get you out of my head

Don't care what is written in your history

As long as you're here with me

Kurt cantava no ouvido de Blaine, a respiração do mesmo se acalmando.

I don't care who you are

Where you're from

What you did

As long as you love me

Who you are

Where you're from

Don't care what you did

As long as you love me


Every little thing that you have said and done


Feels like it's deep within me

Doesn't really matter if you're on the run

It seems like we're meant to be


I don't care who you are


Where you're from

What you did

As long as you love me

Who you are

Where you're from

Don't care what you did

As long as you love me


I've tried to hide it so that no one knows


But I guess it shows

When you look into my eyes

What you did and where you're comin' from

I don't care, as long as you love me, baby.

Os cantos da boca de Blaine foram se curvando para cima.

I don't care who you are

Where you're from

What you did

As long as you love me

Who you are

Where you're from

Don't care what you did

As long as you love me


Who you are


Where you're from

What you did (I don't care)

As long as you love me

A música acabou e Blaine já estava dormindo, mais relaxado e agora com as pernas enroladas com as de Kurt em baixo do lençol, seus braços em volta do noivo. Kurt sorria. Kurt estava feliz. Blaine estava feliz. E isso era o que importava: a felicidade.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

espero que tenham gostado :3
até o próximo!



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Shooting Star" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.