Two Kinds Of Hope escrita por lsuzi, loliveira
Notas iniciais do capítulo
saiu muita merda desse capítulo apesar de não ter nem metade da metade aí, porém aproveitem hayo
Então eu decidi começar uma missão de espiã-super-demais, para descobrir quem gosta do garanhão galã que é Luke. Porém, ele não sabe ainda. Na verdade, nem eu sei direito o que eu vou fazer, mas eu vou dar um jeito de achar essa garota e depois vou obrigar ela e Luke a se casarem. E tem filhos e os filhos vão ter a letra igual a da mãe e vou escrever coisas sobre as pessoas que eles gostam que nem a garota misteriosa fez.
TALVEZ eu esteja sonhando um pouco mais do que o permitido, mas ninguém sabe no que eu estou pensando, então que mal faz? Só estou pensando na felicidade de Luke. Eu não contei pra ele sobre o que estava escrito lá também, porque ele não acreditaria ou mandaria que eu deixasse para lá. Mas eu não vou deixar pra lá. E eu não vou desistir. Eu vou achar essa garota se não meu nome não é Axl.
A primeira coisa que eu fiz nessa missão foi tirar a foto da prova do crime. Adam ficou me perguntando porque diabos eu estava tirando foto da porta do banheiro e eu só mostrei o dedo do meio para ele e mandei ele continuar o trabalho. Ele não me encheu mais, graças a Deus e eu consegui tirar pelo menos UMA foto boa com a câmera do meu celular. Depois disso, eu fiz upload dela no meu computador e imprimi (me sentindo uma agente 99), não perdendo a chance de andar sexy pelo meu quarto enquanto eu pensava no próximo passo. (Não se iluda. Eu só TENTEI andar sexy.) Agora, só falta dar continuidade a missão. Mas não posso pensar nisso agora, porque eu estou no treino de luta do Luke... lutando com ele.
-Por que eu concordei em fazer isso mesmo? -Eu pergunto, me abaixando mais do que eu deveria para me desviar de um soco que ele ia me dar. Mas não tão forte, eu espero. E então agarrando as pernas dele em pânico, já que eu estou abaixada. Ele cai no chão, mas segura meu braço e eu caio deitada do lado dele também. -Idiota.
-Porque você é minha querida amiga e vai me poupar de ter que lutar com algum fortão da sala. -Ele diz, baixo, pra ninguém ouvir.
-Até parece que você não conseguiria acabar com algum deles. -Eu digo, tentando retomar com a respiração normal.
-Esse é o problema. -Ele diz, me levantando em um segundo porque o lutador/treinador está chegando perto da gente. -Eu não quero bater neles. -Eu tento dar um soco de propósito nele depois dessa.
-E você quer bater em mim?! -Eu grito, e ele pega minha mão e torce, fazendo com que eu vire para não quebrá-la. -Você é uma merda de amigo.
-Cale a boca. Eu não bati em você nenhuma vez até agora.
-E nem vai. -Eu giro de novo, e empurro ele pro chão. Ele vai, de propósito ou não. Eu boto meu pé descalço no peito dele, e faço minha dancinha da vitória. Eu, como uma boa agente 99, deveria prever o seu próximo passo. Mas eu fui burra demais e infelizmente não prevejo quando ele puxa meu pé e eu caio no chão. De novo. -Ai!
-Ah, você mereceu. -A gente levanta. Eu faço minha pose de lutadora de karatê. -Abaixa. -Ele diz e eu abaixo rápido o bastante para ele não chutar meu estômago... ou meu rosto.
-POR QUE VOCÊ FICA ME CHUTANDO?
-Isso se chama luta, Axl. -Ele diz, como se eu tivesse cinco anos. Eu levanto e dou um tapa na cara dele. Ele me olha chocado.
-Ai?!
-Isso se chama luta. De verdade, Luke. -Eu replico, no mesmo tom que ele usou para falar comigo. Ele corre em minha direção, e me abraça. Mas não é um abraço amigos-para-sempre. É um abraço eu-vou-te-levantar-pra-te-jogar-no-chão-com-mais-força. E é exatamente isso que ele faz. Mas eu puxo a camiseta dele, e ele cai em cima de mim, e então eu empurro ele para o lado. -Eu estou tão brava com você agora.
-Ah, me poupe. -Ele dá um empurrãozinho no meu ombro. -Como foi a detenção com Mr. Encrenca? -Faço uma careta.
-Falando assim até soa sexy. -Ele faz um som provocador, e se apoia no cotovelo, olhando desconfiado. Felizmente, não há nada para ele desconfiar. -Ele é um canalha, Luke. Nós ficamos limpando o banheiro das meninas, enquanto eu lia as mensagens de amor que todas as meninas escrevem nas portas pra ele. -Tenho que usar todas as forças (que me restam) pra não contar pra ele sobre a garota. Me pergunto se ele ao menos gosta de alguém, ou sabe que... que é possível que alguém goste dele. Será que ele tem consciência dessas coisas? Quero perguntar, mas fico calada, porque isso deixaria ele mais desconfiado ainda sobre o que aconteceu hoje mais cedo, durante a detenção/trabalho escravo.
-Quanto tempo você tem que fazer isso com ele mesmo?
-Três meses. Os três meses mais longos da minha vida. -Mas logo que eu falo, eu sei que é mentira. Os três meses mais longos da minha vida foram relacionados a minha mãe. Entretanto eu não gosto de pensar nisso. Então, prefiro acreditar nas minhas palavras. As que eu acabei de dizer.
-Vai passar rápido.
-Eu espero. Já podemos dar o fora daqui? Quero tomar sorvete, e você? -Ele levanta, e me puxa para cima também. O lutador/treinador não está em nenhum lugar no nosso campo de visão, então sentamos em uma das cadeiras da sala, e ele me passa a garrafa de água.
-Beleza. Eu também, aqui está bem quente.
-É. -Concordo, e o sinal que diz que a hora acabou toca, e eu e Luke nos jogamos no chão em agradecimento (e em parte para mostrar pro treinador como estamos exaustos de TANTO lutar) (mas nem tanto). O chão está geladinho e é gostoso ficar assim, mas temos que levantar, para tomar sorvete, o que é bem melhor que esse chão.
Quando nós saímos do lugar, estamos com roupas diferentes e bem mais refrescados. Eu troquei meu short e minha camiseta regata por uma calça jeans, regata e chinelos e Luke está de bermuda com a camiseta do Ramones, que o pai dele é meio viciado, assim como o meu pai.
Nós vamos andando até a sorveteria e entramos esfomeados. As atendentes do lugar são legais e tem nossa idade, parece. E elas não param de olhar para Luke, mas se ele percebe não diz nada. Talvez Adam esteja certo e ele seja gay.
Não. Eu tiro esse pensamento da cabeça, por dois motivos. O primeiro é que Luke não é gay. E disso eu tenho CERTEZA. Porque... Luke me beijou na oitava série. Eu não sei exatamente o motivo, mas ele diz que me achou bonita e legal e simplesmente me beijou. Mas então... então a coisa ficou esquisita entre a gente até ele falar que não sentia nada por mim mas queria ser meu amigo. E estamos sendo parceiros no crime desde então. Sem mas beijos. Sem mais coisas esquisitas entre a gente. E o segundo motivo é que no dia que Adam estiver correto em alguma coisa, eu posso me matar. Porque tudo no Adam e tudo que o envolve é simplesmente errado.
Não quer ver anúncios?
Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!
Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!Notas finais do capítulo
bayo o que acharam