Bilhete Trocado? Pretérito Imperfeito escrita por seethehalo
Notas iniciais do capítulo
EMA ganho (dááááááááá-lheeeeeeeeeeeeeeeeeee!!!!!!!!!!!), agora mais um capitulinho aqui. 'Cês têm sorte, hein? O Nyah voltar enquanto eu ainda tô enrolando aqui...
Enjoy.
- O estado de inconsciência dele permanece o mesmo, mas estamos com receio de que se ele não apresentar pelo menos 1% de melhora em uma hora possa vegetar.
- Ve-vegetar?? – indagou Bill, ao mesmo tempo em que sua mãe caía sentada na cadeira – Calma, mãe, agora a gente precisa ser forte pra ajudar o Tom.
- Bill... – Gih chamou – Me desculpe. A culpa foi minha.
- O que você tá dizendo? Não tem culpa se apareceu um motorista inconsequente e passou por cima dele.
- Passou foi por baixo. Mas se eu tivesse parado pra escutar o que ele tinha pra dizer ele não teria atravessado a rua nem sido atropelado.
- Se tivesse, Gih, não se culpe. Agora já aconteceu, não dá pra voltar no tempo. Vem cá. – ele a abraçou forte.
- Mesmo assim.
- Para com isso, ele tem que melhorar, e a gente com esse pessimismo não estamos ajudando em nada.
- Tá bom. – ela enxugou as lágrimas. – Feer, Looh, melhor vocês irem pra casa. Eu vou ficar aqui. Tá tarde.
- Você também, mãe. Eu levo vocês três pra casa e depois volto pra ficar com a Gih.
- Eu vou ficar, Bill. Nem tente me tirar daqui. – Simone resistiu.
- Por favor, mãe. Você não pode ficar aqui.
- Não só posso como vou.
- Mãe! Vai pra casa, descansa, amanhã cedo você volta. Aflita desse jeito sua pressão vai acabar baixando, e...
- Tá, Bill, eu vou pra casa. Mas me dê notícias.
- Tá bom.
Bill levou sua mãe, Eloisa e Fernanda para casa e meia hora depois estava de volta ao hospital.
- Alguma notícia, Gih?
- Até agora nada. Tudo o que eu tenho feito é rezar.
- Ele vai melhorar.
- Como pode saber?
- Ele é forte.
- Mesmo com a possibilidade de ele... Vegetar? Meia hora já passou, Bill. Se em mais 30 minutos ele não melhorar o risco aumenta.
- Cadê ele?
- No terceiro quarto do corredor.
- Não posso vê-lo?
- O horário de visita é restrito, só meia hora por dia, se eu não me engano no fim da tarde. Mas agora... Que horas são?
- Nove horas.
- Olhe-o pelo vidro, Bill. Mas entrar lá dentro definitivamente não tem condição.
- Vem comigo?
- Tá, vamos.
Giovanna levou Bill até onde Tom estava; desacordado, cheio de aparatos médicos no corpo, respirava com a ajuda de um aparelho e o “pi” contínuo de um outro indicava que, apesar do coma, no fundo estava bem.
- Eu quero entrar, Gih.
- Eu também, Bill. Mas a gente não pode.
- Eu preciso entrar!
- Bill, calma. Vamos sair daqui, tomar um gole d’água e refrescar as ideias.
- Tá bom. Quer comer alguma coisa? Apesar de toda essa confusão eu não jantei, e tô com fome.
- Nem eu, mas não estou com apetite agora. Obrigada.
- Come alguma coisa. Já basta um no hospital.
- OK, você venceu.
Depois de comerem qualquer coisa voltaram à sala de espera ainda mais aflitos – o tempo passava e não apareciam notícias sobre o estado de Tom. Mas dali a alguns minutos a Dra. Elisabeth voltou procurando os acompanhantes de Tom Kaulitz.
- Sou eu! – Bill se apresentou ansioso – Como ele tá?
- Bem. Melhorou 5%. A chance de ele se recuperar totalmente é alta.
Bill e Giovanna se abraçaram, sorrindo aliviados.
- Ele ainda está em coma – a doutora continuava -, mas de manhã talvez já esteja melhor.
- Ah, que bom! Ainda bem que ele melhorou! – disse Gih.
- Doutora, a que horas é o horário de visita? – Bill perguntou.
- Olha, tem dois horários disponíveis; de manhã e à tardinha, mas só é permitido um horário por dia. E uma pessoa por vez, já que ele está na UTI.
- Eu não posso ir vê-lo agora? Por favor?
- Lamento, só de manhã mesmo.
- Tá. Obrigado mesmo assim.
Os dois voltaram para o corredor e ficaram olhando Tom pelo vidro de novo. Silêncio.
- Giovanna... – Bill falou de repente.
- Hm?
- Você não ficou com raiva porque eu não te falei antes, ficou? Eu me sinto com duas toneladas na cabeça por ter ficado no meio dessa história; de um lado, Tom, que é meu irmão; e do outro você, minha BFF... Me sinto um idiota dizendo isso.
- Você apenas protegeu o Tom. Imagina se eu tivesse metido um processo pra saber a origem dos e-mails e descoberto ele, o grito que não ia dar? Raiva de você, por que eu ficaria? Você esclareceu que não foi você o autor daquelas mensagens na hora em que as viu. E pela sua reação, creio que você só ficou sabendo que foi ele depois de ver a minha caixa de entrada.
- Descobri logo depois. Quando te liguei, pedindo pra não fazer nada ainda, confesso que foi egoísmo, eu não queria me meter em escândalo. Mas, depois, tava pensando e descobri que podia ter o dedo do Tom nisso; afinal ele era o responsável por deletar aquela conta, sabia a senha, e ainda por cima me conhece bem até demais; então todos os indícios apontavam que ele estava se passando por mim no e-mail. Assim que eu cheguei na casa da minha mãe, fui tirar satisfação com ele; ele confirmou, e ainda fez uma acusação ridícula contra mim e... er, deixa essa parte pra lá – disse ficando vermelho -; sua prima ouviu tudo, foi lá em casa e o resto você já sabe.
- Do que ele te acusou? – Gih perguntou, espantada.
- Deixa pra lá, er... não é nada importante.
- Fala! Agora eu fiquei curiosa!
- Esquece, não é nada.
- Você tá vermelho como uma pimenta! É importante sim!
- Tô, é? Não é não!
- Fala, Bill!
- Não falo.
- Fala!
- Não falo!
- Fala!!
- Não falo não!
- Por favooooor?!
- Ai, assim é tortura, sabe que eu não resisto a esse seu “por favooooor”! Para!
- Beleza. – pausa. – Por favooooor?!
- Tá bom, tá bom, você venceu, mas foi golpe baixo. Ele disse que achava que... que eu... er...
- Que você...?
- Que eu... eu eu... Quer mesmo saber, é?
- Quero!
- Você não vai gostar!
- E daí? Fala logo.
- Ai, tá bom, ele disse que achava que eu tinha me aproximado de você porque queria ficar com você sabendo que ele gostava de você mas não é nada disso porque eu me aproximei de você pra aproximar vocês dois. Pronto, falei.
- Comofas?! Fala devagar que eu não entendi uma vírgula do que você disse.
- O Tom disse que achava que eu tinha me aproximado de você porque tava interessado em você. Ele sempre gostou de você. Mas não é nada disso, no início eu me aproximei de ti só pra aproximar vocês dois, mas não deu muito certo, e então você se tornou minha melhor amiga... É isso. E eu te garanto que nunca quis nada além da sua amizade contigo.
Eram uma pimenta e um tomate. Impossível dizer quem estava mais vermelho; se Bill, por ter falado da ridícula desconfiança do irmão; ou Giovanna, por ser pivô de discussões entre os gêmeos.
- Eu avisei que você não ia gostar.
- Quê isso. Verdade às vezes pode doer, mas eu prefiro. – Giovanna tinha tristeza na voz.
- Por que esse desânimo repentino?
- Nada não. Só um pouco de sono.
- Acha que eu não te conheço? Pode ir contando o quê que tá acontecendo. Foi alguma coisa que eu disse?
- Nada, não é nada, Bill.
- Foi alguma coisa que eu disse. Eu não vou dizer “eu disse que você não gostaria, mas foi você que insistiu, então não me culpe”. Diga, Giovanna, o que eu disse que te deixou desse jeito?
- Isso de o Tom... gostar de mim...
- Ele sempre gostou de você. Desde criança, toda hora ficava olhando. Mas o que isso tem a ver... ah, não. Já sei. Giovanna, olha pra mim e responda: Você... você gostava de mim?
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Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!Notas finais do capítulo
Prontinho, confusão armada!
Mas uma vez aqui estou eu nas notas finais reclamando.
Ok, vamos rumo aos 300 reviews, quem deixar o próximo ganha um banner!
Review não mata nem dá doença, apenas aumenta seu cash e esperiência (isso era pra rimar rs).
Até semana que vem, mais capítulos emocionantes. Au revoir.