Os Últimos. - Interativa. escrita por Guilherme Lopes


Capítulo 31
Leon- Cap.30 - Reencontro.


Notas iniciais do capítulo

Ae galera, aqui o novo cap, fiquei sem postar o final de semana mas aqui está.

Leon.
Nível 3
Exp: 33/50
Força 3
Velocidade 3
Resistência 4
Mira 2
Espirito 1
Lábia 4
Furtividade 4



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            Leon         Capítulo 4- Reencontro.

                01 de Dezembro. – Inverno.

        Local: Forte Kingston.

        O navio finalmente chegou a forte Kingston. Nestes dois dias Leon e Carlie se esconderam na adega de vinhos no deque inferior. Ficaram lá trocando historias, caricias e aquecendo um ao outro. Em nenhum momento tocaram nas vidas pessoais. Eles tinham que se concentrar na tarefa, Leon prometeu ajudar Carlie a capturar sua irmã.

        O frio foi mais forte essa manhã. Os assassinos rapidamente seguiram por uma estrada montados em uma carruagem especial e seguiram para o forte. O navio ficou lá a espera, a missão não duraria menos que dois dias, dito eles. Leon tratou de sair do navio pela janela do deque inferior e os seguiu junto a Carlie pela floreta.

        Eles fizeram uma longa subida por uma estrada e seguiram mais dois quilômetros até chegar ao forte. Foram recebidos pelos guardas e Carlie viu sua irmã também se adentrando do local. O casal seguiu até uma caverna não muito longe dali, ela é bem escondida, montaram um pequeno acampamento ali, mas sem fogo.

- O que vamos fazer? – Indagou Carlie sentada com as mãos nos joelhos as esfregando.

- Eu tenho um plano. – Ele diz observando um guarda urinando ali perto em uma arvore. – Mas você terá de ficar aqui até que eu volte.

- Isto é injusto! Eu posso muito bem cuidar de mim mesma.

- Não é por esta causa. É por seus peitões, não dá pra disfarçar com um corpo destes. – Leon puxa sua espada bem devagar faz sinal de silencio para Carlie.

- Grosso. – Ela cochicha olhando para seus seios os medindo mentalmente.

        Leon vai furtivamente caminhando pelas altas moitas cobertas de neve, o guarda termina de urinar e levanta suas calças com receio de ter seu membro congelado pelo frio. Ao virar-se é recebido com um chute diretamente em seus testículos semicobertos e um soco na direção do nariz o deslocando. O homem se ajoelha e antes de soltar um tremendo grito de dor recebe mais três socos e é nocauteado. O jovem Brant leva o guarda até a caverna.

- Esse cara é maluco. Um lobo poderia arrancar o pau dele. – Diz Leon tirando toda sua roupa na frente de Carlie.

- Por favor. – Ela tapa seu rosto usando a mão direita. – Ele tira a roupa do guarda e a veste. Bate as mãos nos ombros do casaco avermelhado inglês e troca suas armas pelas do homem.

- Preciso ser autêntico. – Ele prende o sabre na cintura e a flintlock nova no coldre. Pega também as balas do homem e sua lamparina. Carlie vê o homem nu e joga sobre suas partes intimas a camisa de Leon. – Volto em algumas horas.

- Isso se você voltar.

- Não faça nada precipitado, vou trazer notícias. Está preocupada comigo? – Ela nega com a cabeça e uma expressão séria, Leon sorri e deixa a caverna seguindo ao forte.

        O galanteador passa pelos guardas do portão frontal e os cumprimenta segurando o lampião na mão esquerda. Alguns o olham desconfiados mas ele não dá muito as caras em lugares menos movimentados. Em seu caminhar avistou três dos assassinos. A espanhola dos seios fartos, o homem enfaixado e a mulher gigante. Como de costume, ele parou em uma barraca para pegar algumas frutas e olhar de relance os seios da espanhola, nunca tinha visto tão grandes.

       

- Ele chegou ontem à tarde. – Diz um casaco vermelho próximo a barraca sentado em um barril para outro de cabelos loiros e barba rasa.

- Qual é o nome? – Indagou o louro.

- Não sei. Ele é o assassino de Rammer Thousky, filho da mãe...

- O assassino de Rammer está aqui?! Como ele ousa estar vivo?

- Está vivo para sofrer oras! O desgraçado matou um ícone de nosso país em pleno território americano, um herói de guerra! Merece sofrer muito por isto!

- Eu concordo com você! Quero fazer uma visita a esse desgraçado!

- Eu o vi ser torturado na cabine do alto da torre, sabe quem mora lá?

- Quem? – Leon apura mais ainda seus ouvidos enquanto morde a fruta e disfarça para não chamar atenção dos assassinos.

- O cabeça de touro. – “Cabeça de touro?”, pensou Leon assustado.

- Hahaha! Era o que ele merecia mesmo, o cabeça de touro, aquele cara é cruel!

- Sim, ele passa dos limites, por isto eu gosto dele.

- E o que ele fez com o desgraçado?

- Pelo que eu ouvi dos outros guardas o garoto não pode morrer. Então ele pegou leve.

- Ele tem que sofrer muito! – Exclamou o louro. Os dois param a conversa para olhar Royal e a espanhola. Os dois se olham maliciosos. – Eu quero foder o rabo de uma dessas ai.

- Principalmente aquele dos peitões. Imagina aquela boquinha chupando o meu pau? Só de pensar já entro em colapso. – Leon tira a atenção da conversa. Ele não sabia do assassinato de Rammer Thousky, muito menos que o próprio matador estava residindo ali. Isto despertou sua curiosidade, ele quer parabenizar o homem que fez isto. Mas para fazer isso, deve saber onde ele está agora. Então tira a atenção de Royal e segue até os edifícios do forte a procura de algum mapa ou informante.

        Ele nota que além de ser um forte, também é uma prisão. Vários homens estão chegando sendo levados por correntes presas ao pescoço, crianças também estão incluídas. São cerca de trinta. As mulheres são levadas para uma sala, as crianças para outra e os homens presos nas celas. Estão lotadas, todos magros de tanto passar fome e doentes. Os guardas são bem rígidos e punem qualquer um que se expressar ou que não trabalhar, os homens são levados para escavações ao redor da ilha, as mulheres são dadas aos guardas e as crianças usadas como copeiras dos lordes e capitães.

        Ele caminha pelos corredores vazios do forte, está bem sujo e mal cuidado, as paredes velhas de pedra. As mesas podres e quadros caídos. No fim do corredor estão dois guardas conversando em frente a uma porta vermelha com uma tocha ao lado. Eles estão empunhando mosquetes e um está sentado em um banquinho de madeira. Leon se aproxima e inicia uma conversa.

- A quanto tempo estão aqui na guarita?

- Quatro horas. – Responde o que está sentado.

- Vim substitui-los, podem descansar. – Os dois abrem um sorriso.

- Finalmente! Mas cadê o outro?

- Está no banheiro, ele sentiu uma tremenda dor no estomago.

- Terrível!  

- Cadê as chaves? – O soldado para de caminhar, se vira a Leon e entrega o molho de chaves.

- Voltamos daqui a vinte minutos.

- Tudo bem. – Os dois deixam a área e vão à procura de alimentos e rum. Leon esperou virarem o corredor e destrancou a porta. Tomou a tocha em mãos e seguiu descendo uma escada de pedra por um escuro corredor.

        Ele desce a escada e acaba percebendo que está na masmorra. Lá vê várias celas iluminando as com a tocha. Está à procura do assassino e vê um único prisioneiro jogado no chão nu. Ele se aproxima e vê seu ombro marcado com uma cicatriz, o peito com um corte também cicatrizado e várias escoriações pelo corpo. Então o reconhece. É o homem que tentou matar Logan e roubar sua arca oito dias atrás. Ele se impressiona e abaixa aproximando-se da cela. Bate de leve nas barras de metal chamando atenção do homem.

- Acorde logo seu bastardo. – Leon bate mais forte na barra e olha para os lados temendo ser visto. – Acorda logo! – O jovem de cabelos ruivos desperta. Ele olha para Leon com os olhos fundos e roxos de tanto apanhar e o reconhece de primeira. – Está lembrando de minha cara? É difícil de esquecer também.

- Eu jurei mata-lo. Leon. – Diz Oamri se levantando com a ajuda das mãos. Ele permanece sentado apoiado na parede no fundo da cela. – O que faz aqui seu desgraçado?

- Eu vim aqui para parabenizar o assassino de Rammer, não imaginava que seria o cara que tentou me assassinar.

- Você estava me atrapalhando. Eu recebi a tarefa de matar Logan e você estragou tudo. Isto é culpa sua.

- Não. Não é culpa minha se você é fraco. Eu venci a batalha e tive misericórdia, fiquei com o prêmio e parei aqui. – Ele leva sua mão que não segura a tocha até o rosto e coça sua barba. – Pensando bem, talvez seja ironia do destino não acha? Você está aqui porque eu atrapalhei sua missão e eu estou aqui para parabeniza-lo por matar um general inglês. Eu acho que fiz bem em não mata-lo aquele dia! Eu sou um gênio bem fodido!

- Cale sua boca, você fala mais que mulher.

- Ei. Eu estou com as chaves aqui, eu estou no comando. – Oamri revira seus olhos indignado com tantas derrotas suas.

- O que faz aqui fantasiado de inglês? Vai roubar o que?

- Desta vez não vou roubar, já matar... Quem sabe. – Leon fita Oamri e aproxima seu rosto o deixando entre as barras da cela. – Você não é tão burro como aparenta, me diga. Porque matou Rammer?

- Não é da sua conta.

- Vamos, me diga. Eu não guardo rancores, se for um motivo convincente eu lhe libertarei, dou minha palavra. – Oamri retoma o ar e sem nenhum animo começa a falar.

- Robert Sillas. Ele tem em posse duas arcas de prata. – Leon sorri observando as novas oportunidades.

- Duas? E onde ele está?

- Ei! As arcas não estão com ele. Os escravos que trouxeram das colônias, estão escavando os arredores da ilha a procura delas.

- Mas você disse que ele possuía as arcas!

- Sim. Praticamente as arcas já são dele.

- Então me diga como encontra-lo.

- Posso até dizer. Mas somente eu sei onde estão as arcas. Por isso ele ainda não as encontrou, é questão de dias.

- Como eu disse, você não é tão burro. – Ele sorri e continua. – Onde está a chave?

- Com o torturador.

- Merda. 


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Notas finais do capítulo

O que fará Leon?

Leon ganhou- Exp:33+15=48

Carlie ganhou 6 de exp. 46+6=52 =Nível 4.
Ganhou um ponto de habilidade, escolha qual evoluir.

Força 2
Velocidade 4
Resistência 3
Mira 4
Inteligência 3
Espirito 3
Lábia 2
Furtividade 4