Os Últimos. - Interativa. escrita por Guilherme Lopes


Capítulo 22
Leon- Cap.21 - Animais!


Notas iniciais do capítulo

Bem, aqui está o capítulo de Leon o/
Pulei o de Cole pois o dono dele desapareceu e.e Mas mesmo assim ele comparecerá no de Leonardo.
Aliás, hoje é meu aniversário de dezenove anos o/ Parabéns pra mim haha.
Até a noite pessoal, desculpem se não estou respondendo os reviews nos ultimos capítulos é que eu estou um pouco ocupado mas estou lendo todos e favoritando o melhor claro. Obrigado e continuem a comentar.
Até mais



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Leon


28 de Novembro.

Local: Lexington.


Aquilo que surgiu assustou os dois, um minotauro, criatura mitológica. Estava todo banhado em sangue e empunhando uma alabarda gigante, ele perseguiu os dois mas conseguiram despista-lo usando o poder da relíquia de Leon. Depois o seguiram novamente até a caverna e se adentraram dela.

Uma fenda enorme está aberta em um canto da caverna, vários cadáveres jogados ao chão e um fedor insuportável.


– Vamos entrar? – Indaga Carlie já preparando seu arco e flecha para uma possível batalha.


– Eu vou entrar, você me espera aqui.

– Não, eu vou entrar.


– É perigoso, você pode se machucar.


– Está preocupado comigo? – Carlie abre um sorriso.


– Mas é claro que estou, você é herdeira de uma beleza rara, não quero que morra partida ao meio por um minotauro! – Ele fita seus olhos bicolores.


– Obrigada pelo elogio, mas você não está me convencendo, você também é bonito e não é por isso que estou te impedindo de entrar neste buraco. – Ele sobe na fenda e olha para Carlie, abre um sorriso.


– Quer dizer que se interessou, mais tarde conversamos direito sobre isso, por favor não se exalte. – E salta do outro lado da fenda, a garota ri sozinha e também entra.

A fenda os levou a uma área não tão escura, é iluminada por luzes azuis que vem de uma parte ainda desconhecida. Eles caíram em uma espécie de ponte de pedra de dois metros de diâmetro, a queda é um abismo recheado de estacas de pedra bem pontudas e enormes. Leon está andando mais a frente seguindo os passos da criatura, ele quer saber onde ela os levara.

– Tome cuidado, se você der um passo em falso aqui vai cair e ter o estomago perfurado por uma estaca de pedra. – Carlie entra em alerta com o aviso, ela ainda segura seu arco e deixou sua alveja de flechas na cintura pendurada, assim facilita seus ataques e os agiliza.

Os dois chegaram a uma parte da ponte onde há uma divisória, um caminho leva a direita e o outro a esquerda.


– Vamos nos dividir? – Pergunta Carlie.


– Não, melhor ficarmos juntos, assim podemos morrer juntos e abraçados. – Ele dá uma risada baixa e pega o caminho da direita.


– Você não se cansa de ficar me cantando?


– Não estou te cantando, estou te conquistando. Vejo isso em seus belos olhos bicolores.


– Se concentre, pode acabar caindo e morrendo.


– Está evitando falar sobre o assunto, quer dizer que conquistei mesmo seu coração em menos de dois dias. Como eu sou bom nisso.

– Fique calado.


– Só se for com um beijo seu. – Ele retira sua espada e começa a roda-la pelo cabo, então para e a aponta para a criatura.

O minotauro está parado e abrindo uma nova fenda com seu machado. Ele é brutal e faz isso sem perder tempo. Após terminar de abrir a fenda ele se adentra do local desconhecido. Rapidamente Leon e Carlie chegam até o local e também entram.

A nova área é mais iluminada que a anterior. Os corpos dos dois estão azulados pelos raios de luz emitidos do fim da ponte, é bem forte e pode se ver o minotauro caminhando até este brilho.


– Vamos. – Diz Leon apressando seus passos, ele é seguido por Carlie, mesmo amedrontada pela criatura, ela se mostra valente e não hesita.

A luz que vinha do fim da ponte é a agua refletida, uma cachoeira enorme passa por lá e a luz do sol reflete a agua emitindo estes raios azuis. O minotauro para de caminhar e salta atravessando a cachoeira, Leon e Carlie vão até o fim e observam através da agua, a criatura de um salto no abismo e eles a perderam de vista.


– Merda. Esse bode é maluco. – Diz Leon irritado em perder o minotauro.


– Vamos sair daqui, está escurecendo.


– Temos que ir atrás dele, se eu o capturar aumentarei minhas riquezas mais ainda!


– Então está preocupado com seu dinheiro? Pensei que queria saber de onde surgiu aquilo.


– Isso pouco me importa. Vamos sair daqui. – Ele dá as costas a Carlie e faz todo caminho de volta.

Enquanto os dois voltam para a entrada da mina de carvão uma tropa americana passava em Lexington, eles notaram que estava vazia e viram todos os cadáveres em frente a caverna. São vinte soldados furiosos com tal crueldade e prontos para matar o culpado por isto. Quando Leon e Carlie saem da caverna se deparam com os soldados apontando seus mosquetes aos dois. Um deles é o capitão, um homem barbudo, de olhos azuis segurando uma pistola flintlock dourada.


– Seus animais! Deveriam morrer aqui mesmo! – Diz o capitão, Leon e Carlie levantam suas mãos confusos.

–Ei! Nós não matamos estas pessoas. – Leon tenta se livrar da culpa junto a Carlie.


– Não mesmo, foi um monstro! – Alguns homens começam a rir.


– Joguem suas armas no chão! – Eles ficam se entreolhando. – Agora! – Carlie joga seu arco e a alveja no chão, Leon joga sua espada e pistola. – Seus bruxos! Olhem o que fizeram! – Ele aponta para os diversos cadáveres no mato.


– Bruxos? Você está nos confundindo. – O homem acerta o rosto de Leon com uma coronhada e depois lhe dá um chute no estomago.


– Fique calado seu demônio! – E acerta outro chute.


– E quanto a garota? – Pergunta um soldado.


– Levem os dois para o acampamento, amanhã cedo iremos para Boston entrega-los para serem enforcados.


– E a garota? – Novamente pergunta outro soldado. O homem fica pensativo olhando Carlie de cima para baixo.

– Podem estuprá-la na frente deste marica. – Carlie arregala seus olhos e seu coração acelera. Leon está no chão e seu peito se enche de raiva. Os soldados cercam Carlie, alguns agridem Leon, ela recebe um soco forte no rosto e cai no chão, um homem sobe nela tentando arrancar sua roupa e ela grita pedindo ajuda e lutando contra os animais.

O capitão da pequena tropa americana se afasta junto a dois soldados deixando o resto de sua tropa aproveitar de Carlie. O que está encima dela não percebe mas a garota carrega um par de facas espanholas na cintura e quando o homem ousa rasgar sua blusa e tocar seus seios tem o queixo perfurado por uma das laminas, ela está furioso e ferida com os socos e chutes que recebeu. Os homens veem seu companheiro cair morto com a faca atravessada do queixo até a parte superior da cabeça. Eles aumentam a força dos chutes e começam a chamar pelo capitão. Leon puxa um dos homens pela perna e pisa em seu pescoço, mais três clones surgem e começa o alvoroço, são tiros para todos os lados dos soldados tentando acertar os Leon’s.


– Eu disse que eles eram bruxos! Matem o homem! – Ordena o capitão atirando com sua flintlock, a bala atravessa um Leon e ele desintegra acertando um de seus homens no braço.

Agora o número de Leon’s triplicou e estão todos no meio dos soldados fazendo eles atirarem e acertarem uns aos outros. Carlie vai engatinhando tentando sair da confusão e acaba trombando nos pés de alguém, levanta sua visão e vê uma garota albina com uma saia enfeitada com ossos e penas, ela não usa nenhuma roupa intima e Carlie se afasta assustada. Olha para a garota dos cabelos quase brancos e olhos azuis muito claros. Ela puxa Carlie pelo braço e a arrasta até uma arvore.


– Quem é você? – Indaga Carlie se escondendo atrás da arvore.


– Eu estava seguindo vocês dois desde o momento que entraram na caverna. – A garota retira de uma pequena mochila de couro uma esfera não muito grande e acinzentada.


– Porque nos seguia?


– Não confio em vocês.


– Porque me ajudou então? – A garota permanece quieta e gira a esfera como se fosse abri-la ao meio.


Os Leon’s continuam a correr em meio aos soldados os deixando confusos, quanto mais são “mortos”, mais aparecem, doze já foram feridos.


– Parem! É uma bruxaria seus idiotas! – Ordena o capitão recuando com dois sodados.

O verdadeiro Leon surge atrás das duas garotas que estão abaixadas. A albina lança a esfera nos soldados enquanto os Leon’s vão desaparecendo. Uma fumaceira surge quando a esfera se colidi ao chão.


– Quem é essa? – Indaga Leon assustando Carlie.


– Ela me ajudou a escapar do alvoroço. Não sei seu nome.


– Alba. – A garota estica seu braço e dois punhais saem das mangas de sua blusa. Ela as segura e corre em direção a fumaça.


– Gostei dela. – Diz Leon impressionado com a cautela da garota. Eles somente ouvem os gritos dos soldados sendo apunhalados no meio da fumaça.


– Você gosta de todas garotas.


– Principalmente de você.


– Vamos fugir?


– Fugir? Quero conhecer melhor essa garota.


– Vamos logo.


– Se quiser ir, vá. Tenho mais trabalho a fazer.


– Não vai me ajudar a rastrear minha irmã?


– Oh, claro, tinha me esquecido. Royal não? Eu sei onde ela pode estar.


– E porque não me disse antes?


– Só me recordei agora.


– Seu idiota.


– Sua linda. – Ele se levanta ao perceber que todos soldados estão mortos e a fumaça indo embora. A garota albina carrega o arco e a aljava de Carlie, ela devolve a garota e guarda seus punhais.


– Obrigada. – Agradece Carlie pegando seu arco e flechas. – Se não fosse por você eu estaria sendo estuprada agora.


– Ei! Eu que a ajudei.


– Isso não importa. Vocês vão ser caçados agora por terem matado aquelas pessoas e soldados, se não matarem os três que fugiram serão dados como criminosos de alto valor, então eu os capturarei e trocarei pela recompensa. – Diz Alba séria. Ela nota que Leon possui uma relíquia. – Me dê a relíquia que possui e eu matarei os três agora mesmo.


– Vai a merda garota, vamos embora Carlie.


– Mas agora quero ficar para conhecer melhor ela. – Ela diz em um tom irônico.


– Eles estão montados a cavalos, vocês nunca os alcançarão.


– Que fujam, não temo nenhum americano de merda, nem inglês, nem caçador de recompensa. – Ele vai até o campo onde todos estão mortos e pega seus pertences. Saqueia algumas balas dos corpos dos soldados e um mosquete. – Vamos para porto madeira negra Carlie.


– Porque porto madeira negra?


– Os Delawere devem ter ido para lá, sua irmã com certeza foi junto já que não morreu aqui.


– Você conhece Royal?


– Sim.


– Delawere? – Indaga Alba se intrometendo na conversa. – Vocês são Delawere?


– Não, nós estamos atrás deles. – Diz Leon guardando sua espada na bainha.


– E se não estiverem em porto madeira negra? – Carlie pergunta já ao lado de Leon.


– Então procuraremos em outro lugar.


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Notas finais do capítulo

O que Leon fará?

O que Carlie fará?

E o que Alba fará?


Aqui os itens que podem comprar em Porto madeira negra:
Leon tem: 1.500 libras.
Carlie tem: 420 libras.

Armas:
Sabre- 500 libras.
Alfanje- 570 libras.
Flintlock- 400 libras.
Flintlock cano duplo- 500 libras.
Arcabuz- 300 libras.
Machadinha- 350 libras.
Faca de caça- 210 libras.
Arco- 280 libras.
Punhal- 200 libras.
Balestra- 510 libras.

Outros:
Munição de pistola- 10 libras cada bala.
Flecha- 7 libras cada.
Corda com gancho- 30 libras.
Lamparina- 50 libras.
Vinho- 20 libras cada garrafa.