Os Últimos. - Interativa. escrita por Guilherme Lopes
Notas iniciais do capítulo
Agora começa o terceiro arco o/
O capítulo ficou curto mas espero que gostem.
Até mais o/
Ácmon.
Dia 24 de Novembro.
O último homem em combate, luta bravamente com Ácmon, o capitão se mostra feroz em defender sua vida, apara os golpes da espada do oponente e recua para desviar dos movimentos mais brutos.
Eleanor observa de cima da arvore, ela vê uma saída mas recua. Não pode deixa-lo morrer, pensa que ele talvez seja útil de alguma maneira. Nota que Ácmon não está muito apto ao combate corpo a corpo. Leva desaforos, seu oponente é bem rápido e ele não muito experiente. A garota salta no galho de outra arvore mais próxima. Prepara suas armas para os disparos.
Ele tenta acertar um golpe depois de tanto bloqueá-lo, o soldado desvia e acerta um soco no rosto de Ácmon, ele recua por alguns instantes com o sangramento e levanta sua espada se defendendo de mais um golpe.
A garota dos cachos ruivos atira contra o soldado, atingi a região de seu peito, ele solta sua espada perdendo as forças, Ácmon não perde tempo e atravessa o pulmão direito do homem, depois puxa sua lamina e atravessa novamente. Ele está ofegante. A garota virou seu rosto na hora da finalização, ela olha e nota que ele está indo matar os outros que estão no chão. Então desce da arvore e grita.
– Pare! Não faça isso! – Ela o impede no momento que iria finalizar outro no chão.
– Porque? Estes vermes tentaram me matar!
– Mas são homens, eu salvei sua vida duas vezes.
– Então eu pouparei somente duas vidas. – E levanta sua espada novamente.
– Se mata-los, eu o matarei. – Ácmon se vira sorrindo empunhando sua espada ensanguentada.
– Eles vão matar meus homens e nunca mais votarei a França. Terei de viver aqui neste país imundo o resto de minha vida.
– Mas eles não tem culpa disso.
– Você só diz isso porque é inglesa. Estes homens estão matando os verdadeiros donos deste país, estuprando suas mulheres e matando seus filhos. Acha mesmo que merecem viver? Quanta ingenuidade de uma garota tão esperta, estamos em guerra, eles são os inimigos aqui, a não ser que você lute do lado dos ingleses. – Eleanor se cala. Ele volta a levantar sua espada mas é novamente impedido.
– Então você está só agora. – Ela lhe dá as costas e sobe o monte cheio de arvores deixando o francês a sós. Este levanta sua espada mas acaba por ele mesmo se impedindo, abaixa a lamina e a embainha.
Eleanor caminha sozinha pela floresta com altas arvores, Ácmon surge logo atrás acelerando seus passos para alcançar a garota. Eles agora começam a andar lado a lado.
– Quero saber tudo sobre este tesouro. – A garota abre um sorriso e começa a contar toda história do tesouro de Hampshire e a guerra entre os clãs.
Então a noite passou e eles dormiram perto da cidade de Boston em uma caverna pequena e muito escura. Ácmon se incomodou com os vários insetos que surgiam, Eleanor já estava acostumada. O capitão se mostrou muito interessado na história e pediu para que ela contasse mais.
Dia 25 de Novembro.
O dia já nasceu, está bem nublado. Eleanor se levantou cedo para comer suas frutas que carrega na bolsa. Dividiu duas peras com Ácmon.
– Para onde você vai? – Ele indaga Eleanor enquanto come a fruta.
– Vou atrás de meu irmão.
– O que aconteceu com seu irmão?
– Ele desapareceu...
– Você tem alguma ideia de como encontra-lo? – Ela o encara.
– Sim.
– Como? – Ela volta a encara-lo.
– Olhe, eu não confio em você Tácmon, então não fiquei me questionando.
– Não é Tácmon, é Ácmon, tudo bem Helena? – Eleanor se levanta já se preparando para partir.
– Não é Helena, é Eleanor seu idiota.
– Ei! Aonde você vai?
– Vou seguir meu caminho, você segue o seu. – Diz colocando seus mantimentos na bolsa e a colocando nas costas.
– Que caminho? Graças a aquele ataque mal sucedido nunca mais voltarei a França, já lhe disse.
– E porque não? Você pode muito bem pegar um navio e voltar para seu país.
– Mas eu voltaria como um fracassado, um covarde. “O homem que abandonou seus soldados em campo de batalha”. – Diz entre aspas.
– Mas isso não é problema meu, faça o que você tem que fazer, mas que seja longe de meu caminho. – Ela dá as costas ao homem e segue seu caminho entre os pinheiros altos.
– Eu lhe devo dois favores, tenho que salvar sua vida duas vezes. Como vou te salvar se estarei longe? Não é justo. – Diz Ácmon ironicamente a seguindo.
– Para de me seguir! Eu caminho só.
– Não, você caminhava só. Eu sou duro com minhas promessas e lhe prometi algo muito sério.
– Você não me prometeu nada! – Ela grita e para fazendo com que ele trombe na garota.
– Eu acabei de prometer, nós franceses somos homens de honra.
– Porque em vez de prometer me proteger, não promete salvar seus homens antes que sejam mortos?
– Eles são um caso perdido já, devem estar mortos uma hora dessas. Aquele Ned...
– Então mate este Ned, assim terá sua vingança!
– Eu vou mata-lo, quando chegar a hora certa. Mas agora quero peregrinar com você e conhecer mais sobre este tesouro e clãs. – Eleanor respira fundo e fecha seus olhos. Depois balança sua cabeça irritada e segue seu caminho quieta.
– Então fiquei calado.
– Ficarei minha dama, tão calado quando um mudo. Aliás, já ouviu a história do monstro do lago Ness? – E a falação continuou...
Já era tarde quando chegaram em Boston. A cidade estava calma, o natal estava próximo e as pessoas começavam a se antecipar comprando as coisas necessárias para o grande banquete e enfeite. Eleanor e Ácmon caminham juntos passando pelas pessoas. O capitão ainda veste suas roupas militares e passa entre os ingleses os irritando. Algumas tropas marcham pela cidade com um homem tocando tambor, carregam seus mosquetes esgueirados nos ombros e fazem seus trabalhos. Como cobrar os impostos, oprimir americanos patriotas e entre outras coisas.
Eleanor pagou dois quartos em uma pensão de estrada. Se adentrou de seu quarto e foi abrir a arca. Ácmon ficou deitado pensando nos eventos ocorridos de ontem para hoje. Ele está angustiado em saber que não vai mais voltar para França.
Enquanto isso a jovem abre a arca, ela está sentada na cama e olhando fixamente para o objeto que está dentro. É um bracelete de prata, com vários detalhes dourados e uma pequena esfera no centro de cor roxa. Os olhos de Eleanor são privilegiados com este belo bracelete, rapidamente ela coloca em seu pulso direito e sente uma tremenda força, a esfera roxa começou a brilhar bem fraca.
Ácmon já caiu no sono, nem se importou em ir ver o que havia dentro da arca, ele só estava planejando seu futuro. Pensando no que fazer.
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Então, o que Ácmon fará?
E o que Eleanor fará?
Aqui os itens que podem comprar em Boston:
Eleanor tem: 900 libras.
Ácmon tem: 210 libras.
Armas:
Sabre- 500 libras.
Alfanje- 570 libras.
Flintlock- 400 libras.
Flintlock cano duplo- 500 libras.
Arcabuz- 300 libras.
Machadinha- 350 libras.
Faca de caça- 210 libras.
Arco- 280 libras.
Punhal- 200 libras.
Balestra- 510 libras.
Outros:
Munição de pistola- 10 libras cada bala.
Flecha- 7 libras cada.
Corda com gancho- 30 libras.
Lamparina- 50 libras.
Vinho- 20 libras cada garrafa.