Os Últimos. - Interativa. escrita por Guilherme Lopes


Capítulo 13
Leon- Cap.12 - Não tente me enganar.


Notas iniciais do capítulo

Demorei mas aqui está, aviso que escrevi este capitulo a menos de quarenta minutos e não o revisei, qualquer coisa me avise que eu corrijo, espero que gostem o/
Até mais povo

Vou preparar o capitulo para Anima Dead de hoje depois de tomar banho e jantar o



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Leon


Capitulo 2.

Dia 27 de Novembro.

Local: Mar aberto perto de Boston.


Leon se encontrou com os Brant que pediram seus serviços, são homens comuns nada parecidos com os que foram descritos na carta.

O navio é grande com velas enormes e brancas com o símbolo dos Brant, ele se adentra do navio e vai notando o quão está sujo e o solo de madeira todo úmido, parece que recentemente lavaram todo chão, está bem escorregadio. É guiado por um homem barbudo e vestindo um sobretudo negro com um sabre na cintura, o homem o leva para o convés inferior onde acontecerá a reunião com os Brant.

Leon desce as escadas e é guiado até a cabine do capitão que está iluminada por uma lamparina sobre a mesa e os feixes fracos de luz pelas janelas. O navio zarpa quando ele se senta para começar a conversa. Lá estão quatro homens, um com um bigode enorme e negro, gordo e com vestes finas. O segundo é bem magro, cabelos compridos até o pescoço loiros, tem os dentes podres e tem uma cicatriz no rosto. Já o terceiro é bem bonito, tem os cabelos dourados, olhos azuis, corpo atlético, veste belas roupas e permanece sorrindo, o último é um homem negro de cabelos crespos compridos, usa um chapéu negro e a sua frente na mesa está cravado um machado pequeno, o homem fuma um charuto e fica encarando Leon.

Um silencio prevalece por alguns segundos, todos homens ficam se entreolhando e Leon bufa já impaciente.


– O trabalho foi difícil? Você matou Logan? – O homem bonito de cabelos dourados indaga.


– Foi mais fácil que tirar doce de criança. – Ele responde fitando o homem bonito.


– E você matou Logan? – Ele volta a perguntar.


– Não, o outro cara do clã Arkansan deve ter matado.


– Deve? Era uma de suas responsabilidades mata-lo. – O cabelos dourados diz não satisfeito com o trabalho de Leon, mas pelo outro está feliz por ver a arca.


– Não, meu principal objetivo era roubar a arca, eu não matei o cara porque gastei minha última bala atirando no garoto Arkansan.


– Hum... E ele morreu? – O bigodudo indaga.


– Acho que não, eu errei.


– Quer dizer que não matou Logan e nem o cara que tentou roubar o que você ia roubar? – O cabelos dourados volta a perguntar indignado com a falta de profissionalismo de Leon.


– Ei! Eu trouxe a droga da arca não é? Céus! – O barbudo que guiou Leon vai até a mesa com copos de madeira preenchidos com rum e serve os homens. Leon pega um copo e coloca a sua frente na mesa.


– É... Estamos desconsiderando, pelo menos trouxe a arca. – O bonitão diz.


– É! Pelo menos eu trouxe a arca! – Leon exclama irritado.


– Você abriu? – Indaga o homem com a cicatriz no rosto.


– Não, está intacta. – O bigodudo estende suas mãos para pegar a arca mas Leon a puxa para trás a levando em seu colo e sinalizando não com o dedo indicador.


– Você tem que entrega-la para nós! – Diz o bigodudo.


– Sim, eu tenho.


– Então entregue! – Ordena o homem negro mostrando estar impaciente com a conversa.

Leon o encara por alguns instantes e depois encara a todos. Então diz:


– Aqui está. – Ele coloca a arca na mesa e todos a olham com seus olhos recheados de brilho.


– É linda! – Exclama um deles que carrega uma cicatriz no rosto. – Pode abrir?


– Posso sim, mas antes quero saber de algumas coisas. – Impõe Leon desconfiado dos homens ali na mesa.


– Pode perguntar. – O bigodudo diz.


– De qual instalação são vocês? – Ele indaga com o olhar direcionado a sua mão que está sobre a mesa batendo as pontas dos dedos.


– Instalação?


– Sim, de qual casa são. – Ele continua com o olhar direcionado em seus dedos.


– Hum... – O bigodudo murmura duvidoso aumentando mais ainda a desconfiança do jovem mercenário. – Porque a pergunta?


– Só por curiosidade. – O homem negro começa a acariciar o cabo do machado fincado na mesa e encarar com mais frieza Leon. – Vocês são do sul da Inglaterra, das montanhas cinzentas ou de Montegnion? – A pergunta permanece por alguns segundos, os homens se entreolham procurando por uma das alternativas.


– Somos todos de Montegnion. – Responde o homem dos cabelos dourados olhando para todos.


– Hum... – Murmura Leon tirando uma das mãos da arca. O bigodudo coloca suas mãos nela com a intenção de abri-la e encontrar a relíquia. Ele arregala seus olhos e muda sua expressão ao abri-la, os outros olham confusos para o homem e o magro com a cicatriz no rosto indaga:


– O que foi?! Como ela é? – O homem bigodudo encara Leon furioso e lança a arca no chão de madeira. Ele retira sua arma arcabuz da cintura e aponta para Leon gritando.


– Onde está a droga da relíquia?! – Todos se levantam ao gritar do homem e retiram suas armas. Menos Leon que conserva-se sentado.


– Está falando desta aqui? – Leon mostra em seu dedo indicador da mão direita um anel prateado bem pequeno com uma esfera minúscula de cor azulada no centro. Todos se espantam.


– Porque está usando a relíquia?! Entregue agora! – Ordena o bigodudo. O negro também se levanta retirando a machadinha da mesa, o homem de cabelos dourados fica em um canto sem entender nada.


– Vocês são tão repugnantes, nem se deram o trabalho de criar um disfarce melhor, das três instalações que eu citei nenhuma delas pertence ao clã Brant. – O bigodudo olha para o magro com a cicatriz no rosto que olha para o homem negro. Depois o ciclo se reverte com o negro olhando para o magrelo que olha para o bigodudo.

– Mata logo ele. – Diz o magrelo incentivando o bigodudo a atirar e ele faz isso sem nem antes pensar. O tiro acerta a cabeça de Leon e este nem teve como reagir de tão rápido que fora.

Os homens se entreolham assustados, a bala atravessou a cabeça de Leon mas não derramou nenhum sangue e nem o tirou do lugar, ele simplesmente desintegrou como se tivesse caído em um vulcão cheio de lava diante dos olhos dos quatro homens.

Leon surge atrás do homem magro e este retira sua espada rapidamente ao ouvir os passos e se vira dando vários golpes nele que também desintegra.

Novamente ele surge na frente do bigodudo só que desta vez arranca a mão dele fora com um golpe de espada e desaparece surgindo mais dois Leon’s, um faz um corte no estomago do magrelo e o outro atravessa as costas do homem negro com a lamina afiada. Os dois Leon’s desaparecem.

Os três gritam de dor, o bigodudo cai de joelhos segurando sua mão que acabara de ser decepada e chorando, o magrelo encosta na mesa com a mão no estomago tentando deter o sangramento, o negro cai no chão de cara cuspindo muito sangue, a lamina perfurou seu pulmão.


– O-O que v-você f-fez?! – Grita o bigodudo sem mão enquanto tenta parar o sangramento.

Dois Leon’s surgem e param frente a frente com o magrelo e o negro. Outro Leon desce as escadas e vai até a cabine com um sorriso no rosto e a espada n bainha. O homem dos cabelos dourados fica no canto da sala sem entender o que se ocorre.


– Não é incrível o poder deste negócio? – Ele indaga em um tom irônico sorrindo junto aos outros dois Leon’s. – Estes amigos aqui do meu lado são ilusões.


– Eu achava que eram brincadeiras as histórias sobre as relíquias de Hampshire. – O cabelos dourados diz se esgueirando nas paredes amedrontado.


– Não, são mais reais do que imagina, se eu não tivesse checado a arca antes de vir até aqui estaria morto. – Ele acena para os dois Leon’s que finalizam o magrelo e o negro cravando a espada em seus corações. Somente o bigodudo vive. – Qual seu nome? – Ele diz colocando a ponta da espada no pescoço do homem.


– Meu n-nome é Bobby... Bobby Delawere. – Ele pronuncia o sobrenome e já abaixa sua cabeça esperando pelo pior.


– Quem te mandou aqui? – Leon continua o interrogatório.


– Foi Mathias Delawere, o capitão da grande “Eunicia”. – Piratas gostam de colocar nomes de mulheres em seus navios.


– Mathias? Nunca ouvi tal nome antes.


– Não me mate por favor! – O bigodudo clama por sua vida chorando vendo sua mão no chão coberta por sangue.

Neste momento alguém se adentra da cabine e chama atenção de Leon, uma garota jovem de cabelos castanhos e longos com cachos nas pontas, lábios rosados e pequenos, possui pequenas covinhas nas bochechas, os olhos são incrivelmente chamativos, o direito é verde e o esquerdo azul, seu corpo é chamativo, com seios medianos, cintura fina e pernas torneadas, ela é bem pequena e carrega um arco em suas costas.

– Eu até ia te matar mas acho que acabei morrendo perante a beleza desta linda mulher. – Leon diz embainhando sua espada e se encantando com a beleza da jovem que nota os dois homens mortos e o outro sem a mão.


– O que aconteceu aqui? – Ela indaga curiosa notando a pequena chacina e muito sangue.


– Bem... Estes Delawere imundos aqui tentaram me assassinar para roubar algo que me pertence. – Leon responde se aproximando da garota bem devagar, ele se ajoelha e beija sua mão, a garota o observa e o reconhece.


– Eu conheço você! É Leon Lambert, o tão temido mercenário galanteador. – Ele sorri orgulhoso do título e se levanta diante da bela dama.


– Sim, sou eu, e quem é você bela dama? E o que faz aqui?


– Sou Carlie, eu vi a bandeira dos Brant no navio, peguei um bote e vim aqui pedir ajuda mas vejo que não foi uma boa hora. – Ele continua com seu sorriso estampado e dá uma olhada de relance ao homem dos cabelos dourados que não sai do lugar congelado de medo.


– É um prazer senhorita. Para você toda hora é uma boa hora! – Ela sorri com as cantadas de Leon, mesmo não mostrando muito interesse sabendo da fama que o homem carrega.


– Quer dizer que pode me ajudar?


– Veremos.


– Ontem eu encontrei uma cidade chamada Lexington aqui nas proximidades de Boston, só que ela foi tomada pelos Delawere e não sei o que planejam mas pelo que descobri estão fazenda uma escavação nas minas de carvão do vilarejo e usando as pessoas como escravos. – Leon põe a mão em seu rosto e fica pensativo por alguns instantes, ele olha para seu anel na mão esquerda e para os seios da garota.



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Notas finais do capítulo

Então, qual sua decisão Leon? O que fará?