Percy Jackson À Procura Da Felicidade escrita por Chase


Capítulo 4
Capítulo 4


Notas iniciais do capítulo

esse capítulo ficou bem maior do que eu esperava,espero que gostem!



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Capítulo 4

Eu tenho que admitir que eu nunca corri tanto na minha vida , mas foi completamente em vão ,no minuto seguinte todos os campistas nos encaravam, alguns com um sorriso de aprovação , e  os chalé de Ares e Afrodite eu não preciso nem comentar né? Muitos filhos de Ares ainda tinham um pouco de maquiagem no rosto e os de Afrodite estavam um pouco abalados mais nada que impedisse que nos matassem, mas o que me impressionou foi o fato de Nico se reunir a nós novamente, talvez ele achou que não seria correto levarmos a culpa sozinhos.

E pra piorar, o Sr. D veio pessoalmente ver o quem eram os culpados, cara, nós somos praticamente pessoas e ciclope mortos.

-Ora, o que temos aqui? Perguntou o deus.

-Creio, que a maioria de nossos melhores campistas, disse Quíron. E não podemos esquecer que três deles são filhos dos três grandes.

-Acharam que seria engraçado implicar com os outros chalés e saírem impune, só porque salvaram o mundo não é?  Perguntou o Sr. D .

-Não sabemos do que está falando senhor, disse Leo.

-E você ainda mente Valdez? Perguntou o deus incrédulo.

Entreolhamo-nos, nós tínhamos que inventar alguma coisa e rápido, somos muito jovens pra morrer.

Não sabemos senhor, porque estávamos com garotas, então não prestamos muita atenção no que estava acontecendo no acampamento, disse Leo, na maior cara de pau.

Peraí , o que diabos ele estava dizendo? Como assim estávamos com garotas, se Annabeth ouvir isso eu sou um homem morto, acho que Jason pensou a mesma coisa em relação à Piper, pois olhamos para Leo ao mesmo tempo com uma cara de: Está Louco?

Como eu sou sortudo, só agora eu notara que Annabeth estava entre os campistas e olhava atentamente pra todos nós, principalmente pra mim.

-O que? Perguntaram Annabeth e Piper juntas.

-Eu disse que estávamos com garotas, vocês não escutaram? Falou Leo novamente.

-Cala a boca, Leo! Falamos Jason e eu em uníssono.

-Eu estou cansado de esperar, vamos eu quero uma explicação descente. Falou o Sr. D.

-É que... Eu comecei.

-sabe... Falou Jason, mas não terminou.

-Depois... Nico começou, mas foi interrompido.

- Vamos, desembucha Peter Johnson! Berrou o Sr. D.

Eu não tinha ideia do que falar, até que tudo ficou escuro e eu não me lembro de mais nada depois disso. Pra mim só tinha uma explicação, eu estava morto, Dionísio havia conseguido finalmente me matar.

Felizmente, eu não estava morto, e como eu sabia disso? Simplesmente não sei explicar, eu só tinha a sensação de que ainda estava vivo. Então eu deveria estar dormindo, e de certa forma eu tinha razão porque, sonhei com Annabeth segurando um bebê de cabelos pretos e olhos verdes, muito parecido comigo dentro de uma casa que eu não conheci e chorava abraçada a ele e repetia:

-Porque você foi embora Percy?

Com essas palavras ainda ecoando na minha cabeça, acordei assustado, eu só não sabia onde eu estava. Tive que olhar repetidas vezes para reconhecer que estava na enfermaria do acampamento e Annabeth olhava pra mim com os olhos vermelhos de tanto chorar. Assim que percebeu que eu tinha acordado ela se lançou em cima de mim e me abraçou.

-Porque você faz isso comigo cabeça de alga? Ela sussurrou no meu ouvido.

-O que aconteceu? Perguntei a ela. Eu só lembro-me de estar falando com o Sr. D e de repente tudo ficou escuro, falei.

-Clarisse te acertou na cabeça com a lança elétrica dela, falou Annabeth.

-Ah, ótimo, mate o Percy , ele não faz falta, resmunguei. O que fez Annabeth rir e isso me deixou feliz, vê-la sorrir me fez bem.

-Certo, agora eu quero ir pro meu chalé, disse me levantando.

-onde você pensa que vai? Disse Annabeth me empurrando de volta pra cama.

-Já disse , pro meu chalé, falei.

-Não vai não, e você ainda me deve uma explicação! Disse ela.

Droga tinha esquecido esse detalhe, ainda não tinha falado nada a Annabeth sobre a pegadinha nem sobre a visita de Afrodite e com certeza ela saberia do que a deusa estava falando.

Depois de ela insistir mais um pouco, contei a ela sobre a visita de Afrodite e sobre a pegadinha. Eu podia até ouvir o cérebro dela trabalhando pra desvendar o que a deusa falara.

-Olha, Percy, eu não sei o que Afrodite quis dizer, mas é melhor você tomar cuidado, ela disse.

De repente ela olhou ameaçadoramente pra mim e se afastou eu sinceramente não estava entendendo nada.

-E o que foi aquilo que o Leo disse? “Estávamos com garotas”, disse ela fazendo uma péssima imitação de Leo.

-É que... Eu não pude nem terminar, ela saiu pisando forte e me deixando sozinho.

Eu já disse que eu não tenho sorte? Acho que já. Levantei-me e sai correndo atrás de Annabeth, encontrei-a no seu chalé mexendo em algumas anotações como faz quando está nervosa ou com raiva. Ela nem olhou pra mim e foi logo dizendo:

-Cai fora! Falou ela.

-Não vou sair até você me escutar, insisti.

Ela olhou pra mim furiosa percebendo que eu não iria desistir.

-Annabeth, aquilo era apenas uma mentira do Leo, nós fizemos a pegadinha e não queríamos ficar de castigo, por isso ele disse que estávamos com garotas, foi uma resposta desesperada, não sabíamos o que dizer e aquilo foi a primeira desculpa que veio a cabeça dele, expliquei. Mesmo assim ela não pareceu se convencer.

-Estou perdoado? Supliquei.

-Vou pensar, disse ela e saiu do chalé.

-Annabeth! Gritei, mas ela já estava longe.

-Droga! Reclamei. As coisas nunca dão certo pra mim.

Fui para o meu chalé, estava tão cansado que me joguei na cama e quase instantaneamente dormi e sonhei novamente com o mesmo sonho da noite passada, Annabeth segurando um bebê e chorando e novamente acordei com a pergunta de Annabeth:

-Porque você foi embora Percy?

Quando acordei ainda estava escuro, então fui dar uma volta na praia.

Passei, pelos chalés, mas não havia ninguém acordado, devia ser muito cedo, cheguei na praia e me sentei na areia olhando pro mar, era o único em que eu conseguia pensar. Lembrei-me da primeira vez que cheguei no acampamento, havia sido um dos piores dias da minha vida, eu achava que minha mãe estava morta e não queria de jeito nenhum ficar aqui, tudo que eu queria era voltar pra casa e ter minha mãe de volta, agora eu percebi como as coisas mudaram, hoje o acampamento é o meu lugar favorito em todo o mundo, o acampamento meio-sangue é minha casa, lembro também que eu e Annabeth nos odiávamos, hoje somos namorados, e quando vim pra cá eu era um garoto de 12 anos, hoje tenho 19. Depois pensei como seria minha vida se eu não fosse um semideus, se eu fosse uma pessoa normal e não o famoso Percy Jackson que já salvou o mundo e de quem as pessoas sempre esperam o melhor, mas imediatamente tirei esse pensamento da cabeça, minha vida seria mais fácil, mas eu não conheceria Annabeth, e eu não consigo imaginar minha vida sem ela.

Fui tirado de meus pensamentos, por um barulho muito alto, me virei já destampando contracorrente e dei de cara com um cão infernal gigantesco que não era a Sra.O’leary, ele partiu pra cima de mim, desviei mas ele conseguiu arranhar meu braço, olhei para ver o corte e me espantei, era um corte muito fundo e sangrava, eu mal conseguia segurar a espada, troquei-a de mão, mas eu não era tão bom com a esquerda como eu sou com a direita, o cão infernal me atacou novamente e conseguiu me derrubar, cai de costas na areia e minha espada caiu no chão.

Eu não podia acreditar, eu derrotei Cronos e Gaia, pra ser morto por um cão infernal? Eu é que não ia desistir assim tão fácil, me concentrei no mar e convoquei uma onda, mesmo sabendo que isso acabaria com minha energia, mesmo assim, eu tinha que tentar, assim que a onda atingiu o monstro ele caiu e foi levado para o mar, consegui recupera minha espada e a lancei em direção ao cão infernal que se desfez em pó.

Com dificuldade, sai em direção aos chalés à procura de ajuda, eu estava sentindo uma dor imensa vindo do ferimento, estava sangrando muito e eu não encontrava ninguém, até que não aguentei mais e desmaiei.


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