Shadowhunters No Facebook escrita por Emma Snow, Ana Carstairs


Capítulo 8
Festa do pijama, ou quase isso.


Notas iniciais do capítulo

Esse cap estava pronto faz 268352743 anos, mas só postei hoje porque demorou pra alcançar 3 reviews u.u
Enfim, tenho boas notícias:
1) Não tirei nenhuma nota abaixo de 7 no meu boletim, então vou continuar postando com a mesma frequência já que não peguei recuperação;
2) Meus livrinhos lindos chegaram! Já comecei a ler A Culpa É Das Estrelas e A Marca de Atena, mas só começarei Príncipe Mecânico depois = E eu imprimi uns marca-páginas de TMI e TID muuuuito fofos! http://galerarecord.blogspot.com.br/2013/05/dia-do-marcador.html



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POV: Max.

– Strike! - comemorou Camille, rindo, enquanto dava seu controle do Wii à Raphael. - Toma na cara!

Raphael fez uma careta e se preparou para jogar.

– Oi gente! Voltamos! - gritou Jace, entrando na sala e dando um susto em Raphael, o que o fez acertar apenas 3 pinos.

– JACE!

– Euzinho.

– POR QUE VOCÊ NÃO SE MATA, HEIN?

– Ah, eu gosto de viver.

– Alguém, pelo Anjo, pode tirar esse moleque daqui e interná-lo num hospício ou coisa parecida?

Clary guardou o celular no bolso e agarrou o pulso de Jace, animada.

– Luke me deixou passar a noite aqui!

– Ah, maravilha!- Jace deu um selinho na namorada.

– Hoje promete - disse Simon, olhando para os dois com cara de safado. Clary o encarou mortalmente e começou a subir as escadas que levavam aos quartos.

– Vem, você vai me ajudar a escolher um quarto para mim. Além de que você está com as minhas malas. - Clary subiu, segurando o pulso de Jace e o levando junto com ela.

– Minha vez.- Camille se posicionou na frente da tela da tevê e fez o que ela disse se chamar "jogada de mestre", mas só acertou 8 pinos.

– Nós podíamos ir jogar boliche de verdade.- Sugeriu Maia, vendo os vampiros jogarem.- Hoje, ou amanhã.

– É, ia ser legal.- Concordou Jordan.- Tem um boliche nesse shopping aqui ao lado.

– Então está combinado!- Disse Izzy, batendo palminhas.- Mas acho melhor fazermos isso amanhã, ok?

– Ok.- Respondeu Maia.

– Vou arrasar com todos vocês. Sou maravilhosamente talentoso com esse, imagina com o de verdade.- Raphael empurrou Camille para o lado e pegou seu controle. Fez o movimento certinho de um jogador de boliche, movimentou o braço para a frente e... soltou o controle.

Isso mesmo. O controle do Wii voou até a tela da televisão e bateu nela, estilhaçando-a completamente.

– Ops.

POV: Clary.

[NOTA: Já está anoitecendo na história. Se passou um tempo desde que o inteligentíssimo do Raphael quebrou a tevê, porque eu não quero ter que escrever quais foram as outras reações de Izzy e Alec a respeito disso. Vocês já devem ter uma leve ideia do que aconteceu. Mas não houveram mortes.]

Eu e Jace estávamos sentados no sofá da sala, em frente à tevê quebrada, conversando. Camille, Jordan, Maia, Magnus, Jonathan e Simon haviam saído, e Raphael, sidp expulso. Já havíamos combinado de amanhã à noite irmos ao boliche. Vai ser bem divertido, eu acho.

Izzy entrou na sala trazendo uma caixa de pizza, com Alec e Max atrás dela. Estavam todos de pijamas, assim como eu e Jace, e o cabelo de Izzy estava preso em um coque por uma adaga. Eles se sentaram no chão, em uma roda, e eu e Jace descemos do sofá e nos juntamos a eles. Izzy soltou o cabelo, Max pegou um pedaço de pizza e Alec apenas respirou.

– O cabo pergunta, a lâmina responde. - ela sorriu, colocou a adaga entre nós, e a girou. Parou em Jace e Max.

– O que você escolhe, loirinho oxigenado?

– Hum... consequência. E meu cabelo é natural, tá, seu recalcado?

– Ok. Supondo que você esteja no Titanic. Você só pode salvar...

– Ah, Titanic de novo não! - Reclamou Alec. - É sempre isso. Ou o Titanic ou um hotel pegando fogo. Cadê a criatividade?

Max o encarou ameaçadoramente.

– Você está participando dos Jogos Vorazes, que estão acontecendo em Vênus. Com você estão Magnus, Camille e Aline. Mas esse ano os Jogos não são uma batalha até a morte, são um concurso de karaokê. Então Magnus começa a cantar Gangnam Style e você tem que arrumar um par para dançar isso com você, se não você não consegue voltar para Nárnia. Você dançaria com Camille ou Aline?

– Não entendi bulhufas. - comentou Alec.

– Tamo junto. - disse Izzy.

– Hã, eu acho que dançaria com a Aline...

– JACE!- gritei, movendo a mão para a adaga de Izzy.

– ... porque a Camille é mais alta que eu e seria ridículo eu dançando com ela. - fiz uma cara de eu-quero-tacar-você-e-ela-de-um-precipício, e depois peguei um pedaço da pizza e comecei a comê-lo, imaginando que ele era a cara de Aline enquanto mastigava.

POV: Jace.

– Mais alguém terá a coragem de pedir desafio?- Ela perguntou. Silêncio profundo. - Ok, vamos fazer outra coisa.

– Tipo? - Perguntou Alec.

– Contar histórias de terror. - Sugeriu Max.

– Pode ser. - Ela disse. - Esperem um pouco. - Ela saiu da sala, apagou todas as luzes da casa e voltou segurando uma vela.

– Tá, como eu dei a ideia, eu começo.- Disse Max.

– Então quem segura a vela é você também. - Izzy o entregou o potinho com a vela.

– Tá. Vou contar a história do cachorro sangrento.

– Já ouvi essa. - Disse Alec.

– MAS É A ÚNICA QUE EU SEI E QUEM VAI CONTAR SOU EU, ENTÃO EU ESCOLHO. - Ele voltou a se acalmar e disse: - Uma menina estava em casa sozinha com seu cachorro. Os pais haviam ido a um jantar e a deixado em casa, mas, por precaução, trancaram todas as portas, menos a do quarto da garota e a do banheiro.

– Sempre começa assim, com os pais deixando os filhos em casa sozinhos... cadê a responsabilidade? - Começou Alec.

– DEIXA EU CONTAR! - Gritou Max. - Enfim, a garota foi dormir, e acordou no meio da noite com um som: plim, plim, plim, como de alguma coisa pingando... então ela colocou a mão ao lado da cama, e o cachorro lambeu. Ela voltou a dormir...

– Eu não voltaria a dormir não. Provavelmente alguém havia deixado a torneira aberta, e a casa ia ficar alagada. - Eu disse.

– POSSO. FALAR?

– Pode.

– Obrigado. Então a garota acordou novamente, com o mesmo som: plim, plim, plim, e novamente colocou a mão ao lado da cama, e o cachorro novamente lambeu.

– Eu lavaria a mão, acho nojento a baba dos cachorros. - Disse Izzy.

–TANTO FAZ O QUE VOCÊS FARIAM, O QUE IMPORTA É QUE A GAROTA VOLTOU A DORMIR! Como eu ia dizendo... ela acordou novamente, com o mesmo som: plim, plim, plim, mas ao colocar a mão ao lado da cama, não sentiu o cachorro lambê-la. Ela se levantou, assustada, e começou a chamar pelo cachorro, mas ele não vinha. Ela destrancou todas as portas, foi em todos os cômodos, foi no jardim, e nada do cachorro... então ela foi no banheiro...

– Emocionante. - Comentei.

– É emocionante sim, se você me deixar contar!

– Diga o que tinha no banheiro, Max. - Pediu Clary.

–Vou dizer. - ele parecia satisfeito com alguém interessado em sua história. - No banheiro, ela encontrou o cachorro. Ele estava morto no chão, com o pescoço cortado e sangue escorrendo... e, no espelho, estava escrita a seguinte mensagem, com sangue: "pessoas também sabem lamber".

– Buh! - Gritou Izzy.

–AH! - Clary é meio estranha, tipo quando está ouvindo histórias de terror. Izzy começou a rir, mas Max parecia grato por sua história ser assustadora. - Izzy, isso não tem graça!

– Para mim tem! - Ela respondeu, rindo.

– Esperem. Estão ouvindo esse barulho? - Perguntou Alec.- Lembra o de alguma coisa pingando.

– Não vou cair nessa, Alec. - Disse Clary.

– Não, é sério. Fiquem um pouco em silêncio. - Fizemos o que ele pediu. Tentei me concentrar no som, então comecei a ouvir, bem baixo.

– Nós não temos cachorro. - Disse Izzy, tentando bancar a corajosa.

– Mas tem o Church.- Disse, me lembrando do nosso gato. Clary olhou para mim, um pouco assustada.

– Vamos ver o que é isso. - Disse Alec, se levantando e acendendo o luz da sala. Fizemos o mesmo, o seguindo.

Vasculhamos o andar de baixo do Instituto, mas só realmente encontramos alguma coisa na cozinha. Explicava igualmente o som de coisa pingando.

Alguma espécie de débil mental havia esquecido as torneiras abertas, e pelo visto, durante muito tempo. Uma pequena camada de água havia se formado no chão.

Alec não havia visto a água, pois a luz estava apagada, e entrou na cozinha andando em direção ao interruptor, mas escorregou e caiu, encharcando suas roupas. Max estava rindo mais que todos.

– Histórias de terror canceladas. - Alec resmungou enquanto se levantava e ia fechar as torneiras.


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Notas finais do capítulo

Gostaaaram? Essa foi a melhor história de terror menos assustadora que eu encontrei arquivada na minha cabeça =P
A coisa do Raphael quebrar a TV eu tirei do Alvin e os Esquilos ashuauashauhush
P.S.: Reativei meu tumblr! http://50shadesofvaldez.tumblr.com/
P.S.S.: Próximo cap sai com 3 reviews e blá-blá-blá



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