Estava muito feliz por ter reencontrado meu irmão, eu gostava muito dele.

–Que saudades maninha-dizia Armin- Sabe eu vim aqui porque preciso muito de sua ajuda.

–Minha ajuda, para que?

–Bem é meio complicado de lhe dizer, gostaria de falar com mais calma, quando o sol nascer.

–Alice você suas amigas e seu irmão podem ficar no meu palácio-disse a risonha bruxa íris.

–Gentileza sua íris, não sabia que tinha um-ri.

–Ei e a guerra!-disse Castiel mal humorado.

–Eu venci!-ri, e Castiel enfureceu-se mais ainda.

–Não acabou, você não venceu, você quase matou minha noiva.

–Cala a sua boca, eu não fiz nada só segurei os braços dela foi vocês que me estapeou, você é um bruto, me arrependo amargamente de ter te amado um dia-nisto dei as costa, mas Armin Encarava com desprezo o ruivo.

–Você foi idiota de ter me amado, pois eu estava apenas me divertindo com você, quem iria amar um monstro como você-Disse Castiel com um sorriso irônico no rosto.

Naquele momento as palavras de Castiel perfuraram meu coração eu senti uma dor tremenda, no meu peito, estava acabada, aquelas palavras me fizeram chorar como louca, amargurada cai de joelhos no chão com as mãos no rosto, não queria que Castiel visse que eu estava chorando, não queria que ele visse que eu fraca.

–Não chora, meu amor-disse Armin tirando as mãos de meu rosto e enxugando minhas lagrimas-Você é melhor do que isso, não deveria se importar, pelo o que ele diz, pois eu te amo, eu te amo, minha irmã, foi por isso que nossos pais nos afastaram, porque, eu nunca te vi como minha irmã, eu te quero como minha mulher-Nisto ele me beijou,

No começo não quis aceitar, mas aquelas palavras doces que ele me disse, fizeram-me amolecer, acabei me entregando aquele beijo, podia sentir o sabor da paixão e do pecado fruir dentro de mim.

–Armin-sussurrei deixando os lábios do meu irmão- Eu pensei que tinha sido morto na guerra?

–Como te falei nossos pais nos afastaram, e papai me enviou para o exercito americano.

–Sim, mas mamãe tinha dito que em uma das guerras você tinha sido morto, você não sabe como eu sofri com esta morte-dito isto o abracei com lagrimas nos olhos.

–Vocês são demônios-Castiel enfurecido apontou sua espada para mim e meu irmão.

–Vamos Alice, este lugar não é para nos-dizendo isto Armin me pegou nos braços, e de suas costas aquelas asas de morcego apareceram, e no alto do céu Armin começou a voar e do céu todos fomos para o palácio de íris. Chegando lá cada um se hospedou em um quarto, Armin chamou-me para seu quarto disse que precisava falar comigo. Em seu quarto sentei em sua cama e ele começou a falar.

–Alice o motivo por eu estar aqui é por causa da maldição-pausou-Quando nascemos uma bruxa jogou uma maldição em nos, a maldição era unidos no sangue até a morte, sei que não faz sentido para mim também não faz, mas de alguma maneira estamos ligados, quando você se tornou vampira eu também me tornei, a única diferença é que quando o sol nasce você volta a ser humana, já eu não, e este é o porem, quando o sol nasce eu fico fraco e quase sem vida, e minha parte humana esta morrendo e se isto acontecer, eu vou desaparecer para sempre. A maldição diz unidos no sangue, fiquei sabendo que você e Castiel se beijaram e ele tentou quebrar o feitiço, só que isto não durou muito tempo, por isto você ainda se transforma, porque eu também estou ligado a você.

–Eu não quero te perder, quando eu tive a noticia que você estava morto, eu quis morrer também, eu faço tudo para que você não desapareça.

–Para quebrar a maldição você tem que matar aquele com quem você pecou -Pausa - A sua primeira vez foi com quem?

–A...Castiel-Corei.

–A maldição diz do pecado se fez do pecado vai se quebrar, do amor de dois irmãos, o sangue vivera-disse Armin tentando lembrar.

–Eu faço isso, eu mato Castiel-disse segurando as mãos de Armin e olhando fixo para seus olhos.

–De manha iremos quebrar a maldição, mas antes você tem que estar certa desta decisão.

–Estou à única coisa que importa é ficar com você agora- O abracei com ternura.

–Eu te amo-sussurrou carinhosamente no meu ouvido Armin.

Logo Armin descia seus lábios em meu pescoço, suas mãos acariciavam meus cabelos, com suas mãos delicadamente em minha cintura ele deitou-me em sua cama e começou a despir-me carinhosamente, Subindo para meus lábios Armin beijava-me com intensidade e fervor, completamente nua podia sentir meu corpo esquentado pela chama do amor, Armin suavemente deslizava beijos por todo meu corpo, suas mão acariciavam minha pele, e podia sentir agora o calor do corpo dele junto ao meu, se isto era errado não queria saber, só queria me entregar aquele prazer, que ficava cada vez alucinógeno.

Acordei e estava em seus braços, Armin segurava-me em seus braços, enquanto eu beijava seu pescoço.

–Bom dia minha flor-disse dando-me um leve beijo.

–Bom dia, vamos ficar juntos para sempre-disse desenhando um coração com o dedo em seu peito.

Aprontamo-nos , Armin pegou um livro, que falava da maldição e fomos, para o palácio de Oriente Distante. No palácio de cara encontramos Castiel e Ambre, de mão dados, jogando olhares apaixonados.

–Pronta? O alvo esta aqui-perguntou segurando firme em minha mão.

–Sim!- acenei com a cabeça.

–Castiel, eu e minha irmã precisamos falar com você-disse Armin se aproximando de Castiel e me levando junto com ele.

–O que você quer ? - Disse o ruivo soltando a mão da moça e cruzando os braços.

Nisto Lysandre, Leigh e minhas amigas apareceram.

–Queremos pedir desculpas por todos os danos que causamos a Oriente Distante-disse estendendo a mão para o ruivo.

Castiel pareceu aceitar as desculpas e acabou estendeu também sua mão para mim, ao ir para apertar sua mão estendi uma adaga, na qual com grande rapidez, enfie no pobre coração de Castiel, e este caiu de joelhos aos meus pés.

–Por...que...-Disse o ruivo tirando a adaga do peito fazendo jorrar, sangue de seu ferimento.

O ruivo caiu sobre meus pés já morto, quanto a mim, apenas afastei. Armin veio a meu encontro, segurou minhas mãos.

–Você conseguiu.

Naquele momento uma luz muito forte surgiu de mim e de meu irmão, a luz se estendeu por todo o palácio, e depois se apagou. A maldição dos gêmeos tinha sido quebrada, mas Castiel estava morto.

–Vocês são gêmeos-gritou eufórica Emilly, apenas acenei coma cabeça.

–Castiel morto, por mais que ele seja cretino e tudo ele não merece uma morte assim.

Peguei a adaga e fiz um corte em meu braço fazendo meu sangue, escorrer.

–Alice o que você esta fazendo?- Gritou Armin, eu não dei ouvidos- Ah! Ela ainda o ama.

Caminhei em direção a Castiel ajoelhei e levantei delicadamente a cabeça de Castiel, suguei o sangue de meu braço, e beijei Castiel, com intuito de fazê-lo beber. Deitei a cabeça de Castiel em meu colo e esperei resultado, demorou um pouco, e ele abriu os olhos, tossiu um pouco de sangue, sorri para ele.

Encerramento- http://www.youtube.com/watch?v=COsSkSAw6GQ