Half-blood Games escrita por Debby Valdez


Capítulo 1
Prólogo


Notas iniciais do capítulo

Hey, hey! Essa é a segunda FanFict feita pela minha pessoa, então aproveitem, comentem e espero que se divirtam lendo.



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POV Percy


Acordei com o barulho de alguém batendo na porta do chalé. Ainda era cedinho, umas cinco da manhã, e Apollo, preguiçoso, não tinha dado as caras. Me levantei e agucei os ouvidos, nada. Decidi me deitar e... Mais batidas. Bufei e me levantei. Debby, como sempre, dormia como se tivesse caído do teto em cima da cama. Será que é coisa de filho de Poseidon, babar enquanto dorme? Sei lá.


Ainda me lembro do dia que conheci ela. Eu tinha voltado de uma visita no acampamento Júpiter e quando chego ela veio e disse: “Hey, sabe quando seu pai disse que ia trazer mais irmãos e você achou que era brincadeira?”, concordei. “Prazer, Debby Abadeer”. Deviam apresentar anticoncepcionais aos deuses. Só dizendo.

Me levantei cambaleando e abria a porta do chalé. Era Annabeth.

– Hey, cabeça de algas. Vamos à praia. Não tem ninguém e eu queria ver o sol nascer – Ela disse sacudindo as mãos. Engraçado como algumas coisas perdem a graça quando se é semideus. Por exemplo, fica estranho ver o nascer do sol e imaginar Apollo dirigindo ele.

– Mas e se alguém vir?

– Todo mundo tá dormindo e além do mais, já vai amanhecer.

– Okay. Me deixa vestir uma roupa, rapidinho.

– E escove os dentes. E penteie o cabelo. Ah, e limpa essa baba seca.

– Affe! – Sai esfregando meu queixo e escutando a risada dela. Pra que monstros e titãs demoníacos com uma namorada dessa. Humpf.

Vesti uma bermuda, a camiseta do acampamento e um chinelo. Peguei uma toalha de praia e sai. Caminhamos até a praia e apenas ficamos lá, abraçados, olhado para o sol sair de trás das águas. Estranhamente me lembrei de uma musica brasileira que me contaram uma vez. O sol beijando o mar. Tipo agua e... Não pera...

Annabeth começou a modelar a areia formando o que era pra ser uma torre. Fiz uma miniatura de onda e acabei de destruir o castelo.

– Percy! Seu estraga prazer – Ela fez biquinho e virou a cara. Quanta maturidade.

– Vamos, eu te ajudo. Mas se for pra fazer, vamos fazer direito.

– Okay!

Eu trouxe um pouco de água e ela começou a modelar a torre. Parecia mais uma ameba espatifada na parece, ou o prato de mingau de aveia da minha tia Antonina. Tentamos por um bom tempo fazer a droga da torre ficar em pé. Quando finalmente conseguimos fazer uma coisa que lembrava uma torre, Annabeth deu um pulo.

– Yeah, Baby! Quem é a arquiteta?! Quem é a arquiteta dessa joça?!

No mesmo instante, uma onda vinda nem sei da onde, levou nossa “torre”.

– SÉRIO MESMO? – Annabeth gritou para o mar – A culpa é sua cabeça de algas!

– Minha?! E o que eu tenho a ver com isso? Annaluca.

– E você seu... Pertecapto!

Gritei e me joguei contra ela, derrubando nós dois na areia fofa.

– Eu te amo, sua Annaluca.

– Eu também, seu Pertecapto.

Annabeth segurou minha nuca e nós nos beijamos. Quando eu começo a aproveitar o momento, sinto um cheiro de uva e álcool.

– Ora, ora, ora... – Me separei de Annabeth num pulo e encaramos o deus de ferrar com a minha vida. Dionísio.


POV Debby



Mas um dia amanhecia lindo e calmo no acampamento meio sangue... Pode rir que foi piada. Sabe como é acordar com um idiota pulando em cima de você? E esse idiota por acaso for um filho de Hefesto em chamas? Não? Sorte a sua.


– Hey! Debby! Acorda que tenho uma surpresa! – Leo Valdez pulou com tudo em cima da minha cama. Fato: O chalé de Poseidon tem colchões d’agua. Fato: Eu me lasquei no chão.

– Γαμώτο, μάγκα, το Βάι στα Τάρταρα, ανάπηρος γιος της κόρνας!– Essa fui eu, xingando o Leo em grego.

– Você beija sua mãe com essa boca?

– SAI DO MEU CHALÉ! – falei me pondo de pé.

– Bom dia, flor da manhã!

– Λουλούδι το πρωί είμαι κλωτσιές κώλο σας, δαίμονας!

– Você só aprende porcaria na aula de grego. Nan.

– Okay, senhor Valdez, fala o que tem falar e DÁ O FORA. Κατηραμένος!

– Primeiro se veste direito. Você está muito... Estranha – Ele falou e saiu do meu chalé. Qual o problema mental desse garoto? Vai ver tocar fogo em si mesmo deixa a gente abestado. Tudo bem, meu pijaminha não estava tão estranho, era só meu moletom “I hate you”, mas de fora do chalé não dá pra ver.

Me vesti rápido e sai, os campistas continuavam suas atividades normais, ou seja, nada que merecesse a honra da minha presença. Ah, eu mato o Valdez. Sai pelo Ω dos chalés e encontrei com Jessyca William, filha de Hermes. Automaticamente ponho a mão nos bolsos e seguro firme as dracmas. Atrás dela vinha Monique Vallery, filha de Íris, colorida como sempre.

– Hey, Debby! – Jessyca, ou Jessie, falou sorrindo, sorriso tipo “Hey, vamos fazer alguma coisa ilegal?”.

– Ah, oi, Jessie. – falei de contragosto.

– Nossa que mal humor... – Fácil para a Monique, ela está sempre de bom humor. Isso me irrita muito.

– Pra que ter bom humor, se o futuro é a morte.

– Você tem noção que não falou coisa com coisa... Vamos, põe um sorriso nessa boquinha banguela – Ela tentou abrir um sorriso na minha boca e óbvio que eu mordi ela por uns cinco segundos. A culpa era dela. Muita sacanagem falar dos meus dentes. Olha, só porque meus dentes de leite me amam tanto que demoraram a sair, e ainda estou sem meus caninos, não é motivo para me chatear. – Affs, Debby, para de ser ranzinza.

– Okay, parou a palhaçada – Jessie falou – Vamos para o pavilhão refeitório, já devem estar saindo de lá.

Jessie e Monique são umas das minhas poucas amigas. Tento não ser ignorante com elas, mas pessoas lesadas me irritam tanto. Abro uma exceção só pra mim mesma.

Ao entrar no pavilhão, vejo que muita gente ainda está ali. Puxo uma mecha do meu cabelo liso pra frente dos olhos, ajustando o gorro na minha cabeça. Faço isso quando tem muita gente por perto, as meninas já me batizaram de Samara e Violeta de Os Incríveis. [N/A: fato verídico].

Monique olhou pra mim e simplesmente gritou:

– AH, VOCÊ NÃO VAI ENTRAR ASSIM! – E tirou minha franja da cara.

– Não. Encosta. Em. Mim. – Falei e dei um tapa na mão dela. Beleza, todo mundo tava olhando pra gente. Recoloquei a mecha na cara e me joguei na cadeira da mesa 3. Percy não estava aqui. Grande coisa. O Senhor Eu-salvei-vocês-idiotas deve estar com alguém que vai baba-lo. Não que eu tenha inveja.

Pedi apenas umas torradas e um copo de chocolate quente. Quando estava começando a beber o chocolate, o demônio apareceu. Sim, era o Leo.

– HEY! – Ele falou de uma fez, me fazendo engasgar com o achocolatado e derramar todo por cima de mim. Eu já disse que eu odeio a minha vida? Não? Eu odeio a minha vida. – Você nem foi ver a surpresa.

– Ποσειδώνα μου δώσει χάρη! Μπορείτε να πάτε προς τον Άδη, ηλίθιο ξωτικό! Γαμώτο! – Falei me levantando e indo direto para meu chalé, sacudindo a blusa ensopada de chocolate. Hades de menino! No dia que eu mato, fico sem sobremesa. Affs.

– Debby! Vai ou não ver a surpresa?

– Que droga, Leo! Não viu que agora eu tenho que trocar de roupa!

– Não é minha culpa se você tem a boca furada.

“Debby, respira, conta até dez, inspira, expira. Eu não vou matar, eu não vou matar. Calma.” Pensei. O chão começou a tremer. “Calminha”. O chão parou quieto e eu marchei batendo os pés com força, Leo insistiu em me seguir.

– Okay, eu conto a surpresa. Terminei de consertar a Moiraíos, sua espada! Vem ver! Ficou ótima!

Devo admitir que fiquei bem melhor. Moiraíos, fatal em grego, foi a espada que meu pai me deu, mas como meu pai é um mão-de-vaca inútil, a lâmina caiu do cabo no primeiro teste. Ah, como eu amo papai.

– Tá bem, me convenceu. Mas me deixa trocar a blusa.

– Tá certo.

Fui correndo ao meu chalé e peguei aquela camisa laranja do acampamento mesmo. Joguei a suja no lugar de sempre (lê-se: chão) e corri para o chalé nove.

Leo estava esperando sentado na cama dele, que também é o caminho para os túneis subterrâneos do chalé. Filhos de Hefesto são muito chatos. Tipo, eles ficam com suas coisas tecnológicas e não dividem com ninguém. Não que eu esteja com inveja. Longe de mim.

– Para o mundo do Leo! – Ele falou entusiasmado. Viu? Gente lesada me irrita.

– Para de falar isso! – falei imitando a voz dele. Ai como esse garoto me estressa. Pior do que isso, só minha mãe.

Ele apertou a alavanca e escorregamos tubo adentro, indo para numa sala média de concreto, do tamanho de metade do chalé de Poseidon. Tudo era cheio de parafusos, manivelas, botões e maquinas a vapor. Numa faixa escrita com letras brilhante tinha “LEO’S WORLD”.

– Aqui está. – Leo me entregou minha espada com a bainha. Retirei e brandi, mostrando o brilho que ela emanava. Estava perfeita.

– Awn, brigada Leo. Quase valeu a pena ter me derrubado e me ensopado de chocolate. Quase.

– Ata, não foi nada. Agora passa as dracmas.

– Toma, lesado – entreguei as vinte dracmas que combinamos.

Ele continuou com seus projetos lá, como se a vida dele fizesse sentido, enquanto eu subi para vestir uma roupa melhor do que essa (desse jeito vou acabar se roupa limpa, já que minha mãe me mandou para esse fim de mundo apenas com uma mochila e era pra ser feliz. Ah, como eu amo minha mãe).

Corri para o pavilhão, ver se ainda conseguia alguma coisa, mas não tinha ninguém lá. Apenas Astrid Ronan, filha de Tique, que comia um sanduiche na mesa 19. Tique é a deusa da sorte, logo seus filhos são bem sortudos e supersticiosos. Muita gente os usa com amuleto de sorte, então são bem populares. Já Astrid é mais solitária, por ser irlandesa e não se adequar tanto. Como eu também não sou essa popularidade toda, somos bem amigas.

– Hey, Astrid!

– Debby, senta ai.

Sentei e fiquei olhando para o tempo esperando ela comer o sanduiche. O refeitório estava fechado. Como a Astrid é uma pessoa muito legal, não me ofereceu nem um pedacinho. Ela apenas terminou, limpou a boca e disse:

– Falou então. Vou para a aula de esgrima. – E saiu.

E eu pensando que tinha deixado meu desejo pelo sanduiche bem claro. Nan. Como nada vai estar á venda até a hora do almoço e o chalé de Hermes não tem dado as caras de seus salgadinhos contrabandeados, achei melhor falar com a Jessie. Melhor arrombar o refeitório, eu pego um prato magico e fim de papo! Corri até acha-la no chalé de Iris com a Monique.

– Hey, garotas, têm algum salgadinho? Estou azul de fome e a Astrid não me deu nem uma mordida do sanduiche dela.

– Tudo bem, calma. Mas não temos. – Monique falou – Temos uns sushis e...

– Que mané sushi! Quer que eu seja fulminada?... Mas tá pronto ou tem que esperar? – falei sentindo meu estomago roncar mais que o terremoto do Haiti.

– Foi brincadeira, mas o que quer que eu faça? – Jessie falou.

– Que arrombe o refeitório pra gente pegar um prato mágico!

– Epa, epa. E se o Quíron vir? – Monique disse, como sempre.

– Ele tá na casa grande! Ele nem vai ao refeitório todo dia. – Falei. Os olhos da filha de Hermes brilharam. Eu sabia que mais do que eu, ela queria fazer isso.

– Tudo bem! Vamos!

– Yes!

– Tudo bem, mas se der errado, eu não sei de nada, não fui eu que idealizei, me sequestraram. – Monique disse. Duh.

Concordamos e partimos para o pavilhão refeitório. A despensa (onde guardavam os talheres, pratos e copos) estava trancada, mas nada que uma filha de Hermes não vala. Ela tirou duas pecinhas, tipo chaves de fenda, do bolso e encaixou na tranca, girou algumas vezes e ouvimos o som da tranca destravando. Entramos e Monique vigiou a porta. Peguei um prato e nós três saímos.

Enquanto Jessie trancava novamente a porta, notei uma sombra maior e me virei para encontrar adivinha quem?


A) Uma baleia


B) Blackjack

C) Buggy, o ursinho assassino

D) Um unicórnio dançando macarena

E) Quíron


Para quem respondeu:


A) Querido, repense.

B) Tudo bem, esse... não.

C) Está lendo fic de terror Non-Sense demais.

D) Vou nem zoar. Vai que é doença.

E) Eh, você acertou.


POV Connor



O acampamento está um tédio. Sinceramente. E Dionísio, que teoricamente era para ser o deus das festas, folias, loucuras, mais se parece com aqueles tios gordos que ficam no canto das festas de família reclamando da vida e tomando cerveja. Eu sei por que é só o que eu vejo nas reuniões da família Stoll.


Eu e Travis estávamos largados em nossas camas e daqui a pouco iríamos parar no Mundo Inferior, modos que titio Suquinho não vai muito com a nossa cara desde o “suquinho”, então teremos sorte se formos parar nos Asfódelos, onde é mais tedioso ainda. Decidimos ver nosso álbum de pegadinhas. Quase sempre tem fotos das nossas travessuras, algumas vezes nós tiramos, outros semideuses tiram, sai no jornal, e quando não tem, colocamos uma lembrança.

No álbum tem fotos da bagunça do chalé de Afrodite depois da manga dourada, uma foto do Travis parecendo um palhaço atropelado, um dente meu que caiu na pegadinha da teia de aranha no chalé de Atena (não se engane, as corujinhas tem um punho bom), uma foto do Percy na enfermaria... Eu tinha esquecido essa.

Primeiro eu vesti uma camisa escrita “Travis”, e o Travis, uma escrita “Connor”. Depois, eu fui falar com o Percy...


–> FLASHBACK <-


– Hey, Percy! Poderia me ajudar?

– Claro, Travis.

– Não, eu sou o Connor. Aquele é o Travis.

O Travis apareceu e Percy franziu o cenho.

– Mas... Porque...

– Eu sou o Connor e ele é o Travis...- Eu comecei

– Agora, eu sou o Connor e ele é o Travis...

– Na verdade, eu sou o Grover e essa é a Annabeth...

– Não! Eu sou o Phineas e ele é o Ferb...

– E agora, eu sou o Bob Esponja e ele é o Patrick...

– Não, eu sou o Cody e ele é o Zack...

Percy começou a estremecer e entrar em transe. Começamos a falar juntos.

– Agora, eu sou a Katniss e ele é o Peeta... Agora, eu sou a Ashley Olsen e ele é a Mary-Kate. Eu sou o Finn e ele é o Jake... Eu sou o Mordecai e ele é o Rigby... Eu sou o Frodo e ele é o Sam... Eu sou o Diper e ele é a Mabel...

Achei que fomos longe demais. Percy começou a entrar em colapso. Ele tremia, e se contorcia de jeitos estranhos, por fim, caiu com tudo no chão e se retorceu, depois parou.

–> FLASHBACK <-


Por fim, precisamos levar o coitado para a enfermaria. Bons tempos.


– Chega, Connor, vamos fazer alguma pegadinha. Passado é passado.

Ele pegou o álbum e jogou para trás, acertando um gato. O que leva a duas indagações. Por que tudo que jogamos acerta um gato e de onde veio esse gato que o Travis acertou.

– Mas que pegadinha? Já fizemos todas!

– Então vamos pegar uma muito, muito antiga.

– Tipo o que?

– Vamos adulterar a maquiagem do chalé 10. Sempre funciona.

– Okay...

Fomos até o chalé 10, as garotas estavam na aula com Pégasus. Uma parede inteira do chalé era um balcão com espelho atrás e várias maletas e mini gaveteiros recheados de maquiagens, pranchas, sprays malucos, tiaras e presilhas.

Há muito tempo, tínhamos achado uma sacola de pós de arroz, batons e sombras velhos, fora de moda ou vazios. Sabíamos que seria necessário. Peguei uma sacola e comecei a guardar as maquiagens enquanto Travis colocava caixas de pó de arroz trocado por farinha de trigo, sombras por pó de mico colorido, batons por chocolate super apimentados mexicanos que o Leo nos deu, rímel por tinta acrílica preta, lápis por canetinha e por fim, cremes faciais por uma gororoba de repolho, alho, pimenta e ovo podre que fizemos para o aniversário do Chris há um mês, mas ele viajou, então guardamos embaixo da cama.

O rosto do Travis ficou verde enquanto ele despejava “a coisa” e despejava no pote. Tudo embolorado e empoeirado. Iugh. Nos demos por satisfeitos e observamos a sacola cheia de produtos de beleza, quando nos viramos para partir, a versão adolescente e feminina do capeta batia suas sandálias Gucci no chão com força...

– AH! VOCÊS ESTÃO ENQUENCRADOS STOLLS! – Travis largou a sacola de maquiagens com um estralo enquanto a endiabrada Drew nos puxava para a casa grande.

POV Leo

Estava indo até as forjas para terminar minhas encomendas da semana, que como sempre, deixei para ultima hora. Filhos de Hefesto tem que abastecer os pedidos de todo mundo e desde Festus e Argo II, o pessoal só fala comigo para pedir alguma coisa. Tinha que concertar o sistema de resfriamento do chalé 10, a máquina de café da casa grande, além de punhais, espadas e lanças.

Eu estava aprendendo bastante rápido a fazer espadas e outras coisas, até armaduras! Fazia meus “testes” junto com Harley, meu meio irmão de nove anos. Havia terminado a espada nova da filha de Nêmesis (cuidado, se disser não, uns vinte anos depois, ela ainda se lembra) e passei perto demais do chalé de Ares.

– Hey, paspalho! – Clarisse disse – Dá um pulo aqui.

Pensei em ir lá, dar um pulo e seguir em frente, mas eu tenho amor a minha vida.

– O que foi, Clarisse? – Harley, que odeia ela desde que pisou no mini dinossauro que ele tinha construído.

– De quem é essa espada?

– Da nova filha de Nêmesis. – Falei.

– Hum... – Ela analisou a lâmina, o cabo e a bainha – Eu quero uma.

– Ah, não, eu to cheio de pedidos, vai esperar um bom tempo.

– Eu sou filha de Ares, eu tenho prioridade!

– Claro que não!

– Então eu fico com essa!

– Ah, não querida, pode passar. Não é sua. A filha de Nêmesis é uma gata. E tals.

– Esta dizendo que eu não sou bonita?

– Nossa, está começando a aprender as coisas mais rápido! – Harley disse. O que não ajudou em nadinha.

– Olha, aqui seu palerma, ou me dá a droga da espada, ou bebe agua da privada, seu idiota!

– Fale direito que você não está falando com as suas negas não, sua brutamontes! – Harley falou, girando a cabeça e apontando.

Ele devia medir suas palavras quando falar com uma filha de Ares segurando uma espada recém-afiada. Ela correu atrás de nós, Harley começou a atirar o que achasse e eu me incendiei. Corremos pelos chalés, gritando e queimando. Fomos parar no chalé quatro, de Deméter. Lembram-se da parte que eu me incendiei? Pois sim. O chalé 4 pegou fogo. Katie Gardner veio pisando duro e gritando:

– O QUE VOCÊS, RETARDADOS, PENSAM QUE ESTÃO FAZENDO?

– Eu... Nós... – As plantas queimavam e saia uma fumaça negra.

– EU DEVIA FAZER CRESCER FLORES NO PULMÃO DE VOCÊS!

– Mas nós... – Nem Clarisse falava depois de ver o chalé sendo reduzido a cinzas, as nereidas vieram ajudar a apagar o fogo.

Ela simplesmente nos puxou em direção ao lago e á casa grande.


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Notas finais do capítulo

Espero que tenham gostado, vão ser dois capitulos de introdução mesmo, sabe por porque. Depois vem a parte boa. Até proxima terça, XOXO.