Colégio Interno De Forks escrita por bss_bells


Capítulo 8
La Tua Cantante


Notas iniciais do capítulo

heeeey! Oie minhas flores! Estou aqui, e com um cap recem tirado do word!
Espero que gostem, muitas surpresas hoje!
So... Enjoy!



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La Tua Cantante – POV Kate

Um garoto estranhamente familiar avançou no meu agressor. Ele atirou e eu sufoquei um grito. A bala atingiu seu peito e voou para longe. O garoto jogou-o na parede e veio até mim.
– O que você é? Você não é humano. - perguntei, encolhida no chão.
– Depois eu te conto tudo, prometo. Agora vamos, eu te levo de volta.
Ele me pegou no colo - pude sentir sua pele extremamente fria contra a minha - e me levou de volta ao McDonald's. Quando estávamos a uma quadra de distância ele me colocou no chão, mas continuou com o braço em volta da minha cintura. Entramos assim.
Bella e Aria estavam em volta de mim em segundos, perguntando-me o que havia acontecido. Daniel nos levou para a mesa em que eu estava antes de fugir dali.
– O que aconteceu? Você está bem? Porque você saiu correndo? - fiquei sufocada com tantas perguntas, e senti a dor voltando. Empurrei-a de volta para mais tarde ‘ver’ o estrago.
– Eu... O meu namorado, agora ex - segurei um soluço - Recebeu uma foto de um idiota me agarrando.
Contei tudo a eles, sob o olhar atento de Bella, Aria, Daniel e Luke. Quando o passeio acabou, voltamos para o ônibus e eu fui com o Daniel. Sua família o fuzilava com o olhar. Senti um pouco de culpa por isso, mas a dor estava voltando.
– Kate, acorda. - eu abri os olhos, cuidadosa. Eu queria Tobi comigo.
– Me fala que foi só um pesadelo, por favor. - ignorei as pessoas.
Percebi que não estava mais no ônibus.
– Não. Foi real. - não era Tobi. Era Daniel.
– Kate, nós temos que subir. - Bella me disse, e só então eu percebi que estava no colo de Daniel, em frente ao prédio feminino.

– Ah, tudo bem. – mas eu só me agarrei mais ainda em sua roupa.

Em uma discussão comigo mesma, me obriguei a soltar a roupa dele e ir para o chão. Cambaleei um pouco, provavelmente por causa do meu estado emocional, mas não cai pois em segundos Daniel me segurava perto de si, com um braço em volta da minha cintura. Ele sussurrou algo em meu ouvido e colocou um papel no bolso do meu casaco. Então houve uma troca de braços, do gelado do Daniel para o quente de Bella.

Minha mais nova amiga, e agora eu sentia que não poderíamos ser separadas, me guiou por meio de pessoas, que sussurravam curiosas quando passávamos, até nosso quarto. Ela me levou até a cama e então sentou-se ao meu lado.

– Você quer ficar sozinha? – ela perguntou, com um olhar acolhedor.

– Não quero te tirar de seu próprio quarto. – murmurei.

– Não ligo. – ela deu um sorriso carinhoso – Eu vou passar essa noite no quarto da Aria.

– Obrigada. – dei-lhe meu melhor sorriso no momento, tristonho.

– Você já é parte da família, Kate. Fazemos isso pela família. – ela juntou algumas coisas numa mochila.

– Obrigada.

– Você vai ficar bem? – ela segurou a minha mão, eu assenti – Volto amanhã, antes da hora de acordar.

– Me sinto mal por te tirar de seu quarto. – mas ela deu de ombros e deu-me um beijo na testa.

– É só uma noite. Você precisa disso, Kate. – ele soprou um último beijo antes de sair e trancar a porta.

‘Como isso foi acontecer?’ perguntei-me mentalmente, deixando as lágrimas saírem de meus olhos. E eu aqui, do outro lado do país, impotente! Sem poder fazer nada para acabar com a vaca da Laura, ou o imbecil do Henry. E nem posso chorar na casa de minha melhor amiga, Annabelle, e me entupir de chocolate e sorvete com ela. Suspirei e me enrolei numa bola na minha cama.

Once upon time
A few mistakes ago
I was in your sights
You got me alone

Levantei-me da cama e fui atrás da porcaria do meu celular. Maldita hora em que o toque é I Knew You Are Truble, da Taylor Swift. Só o começo da música já me fez chorar mais ainda, soluçando. Quando vi a foto do Tobi piscando no visor, recusei a chamada. Não quero falar com ele, ainda mais com a dor que estou sentindo agora. Por culpa dele. Bloqueei seu número, colocando-o na lista de recusar a chamada automaticamente.

Lembrei que Daniel colocou algo no meu casaco e voltei para a cama com o celular na mão. Dobrei as pernas e peguei o papel.Tinha seu nome escrito e um número de telefone. Sua caligrafia era perfeita. Disquei seu número e segurei o telefone na minha orelha. Quando estava prestes a desligar, uma voz melodiosa atendeu. A voz de Daniel.

– Hãn... Daniel? – tentei, cautelosa.

– Kate! – ele parecia... Aliviado?

– Hum... Porque você me deu seu número? – tentei de novo, Bella me avisara que a família Cullen era anti-social.

– Eu tinha esperança de que você ligaria.

– Olha, ou a Bella mentiu quando disse que vocês eram anti-sociais ou você está fazendo algum tipo de brincadeira sem graça.

– Você está sozinha? – ele recuou.

– Sim. Porque?

– Eu estou indo ai. Deixe a janela aberta.

– Não, espera... – mas o telefone já estava mudo.

‘Que mania desagradável’ pensei, raivosa. Pulei da cama e puxei uma das malas de debaixo da cama e peguei uma muda de roupas e minha nécessaire. Fui até a janela e abri-a, indo logo em seguida para o banheiro. Tranquei a porta e liguei o chuveiro. Fiz um coque e tirei a roupa, indo para debaixo da água quente que caia. Deixei-a escorrer pelas minhas costas por alguns segundos antes de tomar um banho rápido. Não lavei o cabelo, mas lavei o rosto varias vezes para tirar as marcas de lágrimas e maquiagem borrada. Escovei os dentes e sai do boxe. Enxuguei-me e vesti minha roupa.

– Demorou, hein. – ouvi Daniel falar da janela.

– Como você chegou aqui tão rápido? – dei alguns passos e fiquei em seu campo de visão.

– Lembra que você disse que eu não sou humano?

– Poderia fechar a janela? – me abracei, por causa do vento gelado.

– Claro. – ele virou-se (pois estava apoiado nela) e fechou a janela e a cortina.

– O que você é?

– Não sou humano. – ele disse o obvio, e eu bufei.

– Especificamente, o que você é? – reformulei a frase, enquanto andava até minha cama.

– Promete que não vai sair gritando e correndo do quarto? – ele deu um sorriso zombeteiro, mas seu olhar estava sério.

– Sim. – sentei-me na cama, de frente para ele.

– Bom, lembre-se da cor dos meus olhos. – ele suspirou, antes de sentar na minha frente – Eu sou um vampiro.

– Ah, claro. – disse em tom de brincadeira, mas deixei minha voz sumir quando seus olhos, de um tom dourado incomum, me fitaram sérios.

– Eu sou um vampiro. – ele afirmou novamente – Mas não como os de filmes.

– Com presas, olhos vermelhos e que se transformam em morcegos? – arrisquei, fazendo-o rir.

– Olhos vermelhos existem... Para os vampiros que tem uma dieta ‘normal’. – ele estava cuidadoso.

– E o que seria uma dieta ‘normal’? – perguntei.

– Sangue humano. – ele disse isso como se fosse a coisa mais normal do mundo.

– Ah, claro. Como não pensei nisso antes?

– Minha dieta não é essa. – ele pausou – Eu sou vegetariano.

– E o que seria uma dieta vegetariana, na linguagem dos vampiros?

– Eu me alimento de sangue de animais. Por isso meus olhos são dourados.

Um silêncio constrangedor pairou. Lembrei-me que deveria estar sentindo a dor causada pelo rompimento com Tobi, mas não sentia. Não perto dele.

– Hum... – disse fazendo o olhar dele ser mais atento em mim – Por que você me salvou?

– Isso é... Complicado. – ele disse, cauteloso.

– Eu aguento. Já agüentei a noticia de sua natureza. – encorajei-o.

– Você é a minha La Tua Cantante. – ele falou – Isso quer dizer que seu sangue me chama, e ficar perto de você causa uma dor em minha garganta...

Recuei, automaticamente. Seu olhar parecia compreensivo.

– Não fique assustada, eu consigo controlar.

– Não estou. – disse simplesmente – Se eu te machuco, não quero que isso aconteça.

– Tudo bem. – ele se aproximou um pouco – Viu? Eu consigo agüentar. Tenho que provar para mim mesmo que não sou o monstro que quer o seu sangue.

– Okey. – relaxei um pouco.

– O que mais você quer saber?

– Você tem superpoderes. – afirmei.

– Digamos que são sentidos melhorados. – sua careta me fez rir.

– Hum... Então quais são seus sentidos melhorados? – perguntei.

– Minha visão é milhões de vezes melhor que a sua, assim como audição. Eu me movimento muito rápido. Seus olhos não conseguiriam me acompanhar.

E, como que para provar o que disse, estava na minha frente. Não consegui ver seus movimentos, simplesmente estava na minha frente em um piscar de olhos. Estava perto de mais.

Seus olhos estavam alternando entre olhar para a minha boca e meus olhos. Suas mãos foram para a minha cintura, puxando-me para perto de si. Então...



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Notas finais do capítulo

E ai? o que aconteceu?
Eu sei, sou muito má!
Se quiserem saber o que aconteceu, eu quero comentarios. De TODAS as minhas leitoas, e se tiver leitores também.
Ah, e recomendações são bem vindas! -leve indireta-
Espero que tenham gostado, e não me matem. Se fizerem isso, nunca saberão o que vai acontecer. Muahahahahahahaha!
Ah, uma perguntinha! Vocês querem POV da Bella? Se sim, falem nos rewiens.
Bom... Estou aberta em receber MPs, então... Já sabem!
Bjins sabor Daniel para vocês minhas flores!