Resistentes escrita por Joice Santos


Capítulo 51
Capítulo 50 – Medo Repentino


Notas iniciais do capítulo

Hey meus amores hoje a Kebi vai acordar com um medo estranho do que será ? O que sera que esta pra acontecer ? nos vemos lá em baixo



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Pov. Rosalie

A manhã chegou rápida. Logo os raios de sol fraco invadiram a janela do quarto, me despertando. Outro dia um tanto nublado, coisa comum neste Estado.

Levantei um tanto relutante. Não estava tão a fim de ir à casa de Esme, não depois do que houve na última visita, mas Emmett me contou da empolgação de Bella e queria agradar minha cunhada assim como não poderia desistir depois de ver a felicidade de Kebi ao saber que iríamos.

Graças a Deus o namorado da minha sogra, que me causa arrepios com aquele olha gélido, não estaria presente.  Isso já aliviava totalmente minha mente.

Olhei para o lado e vi meu marido, lindo e forte, dormindo um sono pesado. Sua respiração lenta, contraindo o peito e soltando o ar em seguida me transmitia calma. Poderia ficar ali o dia todo apreciando o sono da minha criança grande.

Adorava chamá-lo assim. Pois Emm às vezes se comportava como nossos filhos, mas isso não o tornava irritante ou algo do tipo. Ao contrário, isso só me encantava.

Beijei seu pescoço, levantei e fui tomar banho.

Lavei meus cabelos demorando mais que o normal debaixo da água quente, talvez tentasse adiar o momento de sair de casa. Quando terminei, saí enrolada numa toalha macia lilás e fui procurar uma roupa pra vestir. Vasculhei o guarda-roupa encontrando uma calça jeans clara, blusa vinho com várias florzinhas brancas estampadas nela e com babados nas mangas e na barra um tanto comprida. Calcei sapatilhas prata e fui para o banheiro pentear meus cabelos. Sequei as mechas com o secador e prendi tudo para trás em um rabo alto.

Passei o perfume com essência floral, de rosas pra ser mais exata, que Emmett tanto gosta. Sorri, lembrando quando ele diz que mesmo o perfume sendo tão bom o cheiro apenas da minha pele ainda é melhor.

Voltei ao quarto vendo Emm todo embolado nos lençóis. Parte de suas pernas e costas estava à mostra e isso me fez suspirar.

Aproximei-me, ficando de joelhos em cima da cama e beijei sua bochecha e depois sussurrei em seu ouvido.

-Acorda amor.

Ele se mexeu e abriu os olhos, ainda sonolento.

-Vamos tomar café? – sugeri enquanto ele se espreguiçava.

-Bom dia, anjo. –ele falou sorrindo pra mim, colocando sua mão quente em meu rosto. Puxou-me para um beijo e eu não resisti, correspondendo ao amor dele.

-Vai, levanta daí para se arrumar. Depois tomamos café e vamos pra casa da sua mãe.

-Ah qual é?! Só mais um pouquinho Rose. Vem deita aqui comigo. –Ele me puxou quando fui levantar, me fazendo deitar ao seu lado e passando os braços por trás do meu pescoço.

-Emm, Kebi já deve ter acordado e já, já Kellan começa a chorar de fome. Vamos vai, sem preguiça. – lhe dei um selinho e tentei escapar da cama.

-Ah, não sem um beijo decente. – ele falou segurando minha cintura.

Sorri pra ele, porque ele sabe que não resisto quando ele faz aquela carinha de cachorro sem dono.

Aproximei meu rosto do dele, roçando nossos lábios. Depois ele segurou minha nuca e colou nossas bocas num beijo apaixonado. Quase sem ar depois de um longo beijo, eu me afastei dele.

-Ok, já chega seu danadinho. –disse sorrindo ao sair da cama.

-Rose? –ele me chamou.

-Sim? – me virei quando já estava na porta.

-Seu perfume é maravilhoso, sabia?

Ri de leve passando pela porta.

Ia primeiro ver se Kebi já havia acordado, mas ao passar pela porta do quarto de Kellan, o vi se mexendo no berço.

Entrei em seu quarto, o tirando do berço.

-Bom dia meu ursinho. Vamos tomar banho pra depois mamar? –falei o levando pra banheiro. Seus olhinhos me encarando o tempo todo.

Tirei suas roupas, lhe colocando na banheira com águas morna. Depois que terminei lhe enrolei numa toalha macia azul com toquinha que tinham orelhinhas. Kellan estava a coisa mais fofa com aquelas orelhinhas e os cachinhos claros saindo da touca.

O deitei no trocador do quarto, o sequei e coloquei a fralda. O vesti com calça jeans, camiseta branca com um ursinho estampado no centro, um casaco azul listrado de branco e tênis cinza. Penteei seu cabelinho com uma escova macia própria pra bebês.

Dei um beijo em sua bochecha, satisfeita.

-Pronto meu príncipe. Está todo lindo e cheiroso. – falei me sentando na poltrona que havia ali, com ele no colo, para amamentá-lo.

Enquanto mamava, ele segurava uma mecha do meu cabelo que teimou em escapar do rabo quando Emmett me puxou na cama. Kellan sempre fazia isso, era como se quisesse ter certeza que eu não iria fugir o deixando com fome.

Já satisfeito, o fiz arrotar e o coloquei no cercadinho.

-Agora a mamãe vai cuidar da sua irmã, meu amor. – disse lhe dando um beijinho no alto da cabeça.

-Ké, Ké. – meu pequeno falava olhando pra mim.

-Isso, da Kebi. – afirmei sorrindo.

Afastei-me o deixando entretido com um carrinho que tocava música, o mesmo que Heide dera de presente no chá de bebê.

Fui em direção ao quarto de Kebi e a encontrei com o cobertor rosa sobre a cabeça. Abri as cortinas iluminando o ambiente. Sentei-me na cama ao seu lado e tirei a coberta de sua cabeça.

-Acorda meu anjo. – a chamei.

Kebi se virou ficando de barriga pra cima.

-Mamãe... – falou com voz chorosa esticando um bracinho, abrindo e fechando a mão, em sinal para que eu a pegasse. Com a outra mão ela coçava o olhinho.

Seu rostinho estava vermelho e molhado de lágrimas.

-O que foi Kebi, porque está chorando? – a peguei no colo, passando meus braços em volta de seu corpinho quente.

-Eu to com medo, mamãe. – ela fungou,

-Tá com medo de que, meu amor? - perguntei enquanto a embalava.

-Eu... Eu... Não sei. – ela falava em meio a soluços.

-Shii, a mamãe ta aqui. Não vai acontecer nada, Kebi.

-Plomete? – ele se afastou um pouco pra falar.

-Prometo. – beijei sua testa. – Agora para de chorar, tá bom? E vamos tomar banho pra poder comer.

Ela assentiu de leve e a levei para o banheiro.

Não entendia o motivo desse choro e medo repentino de Kebi. O porquê de ela estar tão assustada.

Tirei seu pijama e coloquei debaixo do chuveiro. Às vezes sorria quando eu lhe fazia cócegas passando a espoja por seu corpinho, mas algo nela ainda estava diferente. Ela parecia ter medo de algo, de algo que talvez pudesse acontecer, mas eu não entendia o que.


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Notas finais do capítulo

E ai o que vocês acham que esse medo da Kebi quer dizer ? No próximo capitulo vai ser o almoço na casa da Esme será que vai acontecer alguma coisa ? Não sei e não conto pra ninguém vocês vão ter que esperar rsrsrs. Comentem e recomendem beijos e mordidas :33