Resistentes escrita por Joice Santos


Capítulo 13
Capitulo 13 – Ameaças


Notas iniciais do capítulo

Hoje vocês vão ver uma conversa da Rose com a Jane e vai acontecer uma coisa mais não vou dizer o que leiam e aproveitem sem moderação nos vemos lá em baixo



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Pov. Rosalie

Alguém tocava a campainha da minha casa. Levantei de pressa do sofá e fui abrir a porta. Espantei-me ao ver quem era.

-Jane? – Perguntei boquiaberta.

-Eu mesma, Rosa. O Emm está? – Jane disse já entrando em minha casa.

-Vou ter que repetir que meu nome é Rosalie? E pare de chamar meu marido de Emm, você não tem intimidade para isso.

-Aí é que você se engana queridinha. Eu namorei com ele muito antes de você, eu posso chama-lo com eu quiser.

-Na minha casa não. O que você quer garota?

-É bom mesmo ele não estar aqui. Vim te dar um aviso colega. – Ela disse se aproximando de mim e me olhando de maneira ameaçadora. – É melhor você e sua monstrinha cega deixarem meu Emm em paz e me abrirem o caminho ou você vai se ver comigo.

Quando aquela infeliz chamou minha princesa de monstrinha cega eu não aguentei e voei para cima dela. Dei-lhe uma bofetada no rosto.

-Nunca mais chame minha filha de mostro, entendeu? Nunca mais a ofenda. Você não tem esse direito. Eu não tenho medo de você e nunca, está ouvindo, NUNCA vou deixar o Emmett. Sabe por quê? Porque ele me ama e eu o amo mais do que tudo. Então tire seu cavalinho da chuva e sai agora da minha casa.

-Você me paga, sua idiota. Me paga.

Abri a porta e ela saiu pisando forte dizendo que acabaria comigo.

Não suporto saber que meu marido convive com essa mulherzinha estúpida e mimada no trabalho.

Sentei-me no sofá e comecei a chorar pensando no que aquela doida seria capaz de fazer a minha família.

Deus me ajude!

-Rose? Cheguei. – Emmett disse entrando em casa.

-Oi.

-O que foi amor? Por que está chorando?

-Jane.

-O que aquela doida fez agora?

-Ela veio aqui, me ameaçou e ofendeu nossa filha. – Eu contei em meios a lágrimas cada palavra que ela me dissera.

-Eu nunca vou te deixar Rose. Nunca. Não se preocupe, vou dar um jeito nessa garota.

-Não Emm. Não quero você perto dela. – Eu me levantei do sofá e o abracei forte.

-Rose ela não vai tocar nenhum dedo sequer em você ou em Kebi. – Ele me tranquilizou e passava a mão em minhas costas.

-Temos que buscar Kebi na escola.

-Eu sei, ela já deve estar esperando. Eu vou e você fica aqui se acalmando. Não pode ficar nervosa. Lembre-se do bebê.

-Está bem. Vai lá. Te amo muito Emm.

-Eu também. Demais. – Ele beijou minha testa e foi buscar nossa filhinha.

5 minutos depois o telefone toca.

-Alô?

-Rose, fique calma. Por favor. Preciso te dizer uma coisa. -Emmett me disse no telefone.

-Você está me assustando. O que aconteceu? Onde está Kebi?

-Ela não estava no colégio quando cheguei. A professora disse que alguém veio busca-la dizendo que foi a pedido seu.

-Emmett, eu tenho certeza que foi Jane. Deus! Tenho que encontrar minha filha. Estou indo pra aí agora. – Eu falei me desesperando e desliguei o telefone.

Peguei minha bolsa, chamei um táxi e fui para o colégio. “Deus proteja minha menininha.” Pensei comigo mesma enquanto estava á caminho.

Se eu estiver certa, aquela perua não blefou quando estava me ameaçando, ela pode estar com minha filha para se vingar.

 Tomara que minha princesa esteja bem ou eu vou acabar com quem quer que tenha feito algo de ruim para ela.

-Emmett! – gritei indo em sua direção e o abraçando forte. Desesperada e ansiando por sua calma.

-Calma Rose. Vamos encontra-la. - eu chorava desesperadamente em seus braços.

-Eu mato quem fizer algo com minha filha, Emmett. Eu juro que mato.

-Não vai acontecer nada a ela. A polícia já está procurando por toda cidade.

-E nós vamos ficar aqui esperando? Parados?

-Não podemos fazer nada. Temos que esperar e ter fé. A polícia vai encontra-la. Acha que se eu pudesse fazer algo, já não teria feito?

-Eu sei que você faria qualquer coisa.

Eu não conseguia parar de chorar. Agarrava-me cada vez mais a meu marido. Precisa fazer algo pra encontrar minha menina.

De repente meu celular toca. Um número desconhecido. Atendi imediatamente. Poderia ser alguém com notícias de minha filha.

-Sua filha está bem. Mas isso foi apenas um aviso - Uma voz abafada e irreconhecível, propositalmente disfarçada, me dizia.  - A menina está onde você estava.

Então Desligou.

-Emmett, era o sequestrador. Não dava pra reconhecer a voz. Mas disse que Kebi está bem e está onde eu estava.

-Como assim?

-Em casa. É isso. Ela deve estar em casa. Temos que ir ver. Rápido.

Corremos desesperados de carro para casa. Alguns carros da polícia nos seguiram e outros foram rastrear o número que me ligara.

Assim que chegamos, a polícia vasculhou cada canto de nossa casa.

-Na casainha dos fundos. Não olharam ainda lá. - Emmett disse e todos nós corremos para lá.

Um turbilhão de sentimentos tomou meu coração ao encarar aquela cena. De raiva à pena e tristeza.

Deparamos-nos com Kebi encolhida num canto chorando silenciosamente com as mãozinhas no rosto. Ela tremia e soluçava.

-Filha! Graças a Deus. - Corri em sua direção e a tomei nos braços. Nós duas chorávamos á essa altura.

-Mamãe? – Ela agarrou meu pescoço e eu enterrei meu rosto em seus cabelos absorvendo seu cheirinho maravilhoso.

-Estou aqui meu amor. Está tudo bem. Já passou.

-Eu tava com muito medo mamãe.

-Quem te trouxe pra cá, meu bem?

- Eu não sei.  Eu tava na escola e uma moça me pegou e me trouxe de carro pra cá. Ela disse que era sua amiga. Mas a gente demolou pra chegar aqui.

-Te machucaram Kebi? - Emmett perguntou passando a mão no rostinho de Kebi que estava escondido em meus cabelos.

-Não papai. Mas eu não queria ir com ela. Queria ir pra casa com minha mamãe e meu papai, mas ela não deixou.

Nada tirava de minha cabeça que a mulher misteriosa que sequestrou minha menina era Jane. Ela prometera se vingar. Ela devia saber que meu ponto fraco é minha família.

A polícia fez umas perguntas a minha filha e iria investigar mais a fundo. No entanto, era difícil, já que não havia pistas.

Falei de Jane ao policial, mas não podia registra queixa sem provas concretas.

Dois policias chegaram dizendo terem rastreado o numero que me ligara, mas encontraram apenas um aparelho celular destruído em um esgoto, na quadra atrás de minha casa.

Quem fez isso pensou muito bem em não deixar pistas.

-Senhora, nós já vamos. Qualquer coisa nos chame. Avisaremos se descobrirmos algo. – O chefe da polícia me disse e se foram.

Emmett estava lá em cima, no nosso quarto, conversando e acalmando nossa filha.

- Vamos tomar banho para comermos, filha? – Eu disse entrando no quarto.

-Ta mamãe. Mas antes eu quero um abraço seu e do papai.

 Emm e eu a abraçamos juntos.

-Vamos te proteger sempre, minha ursinha. – Emm disse a ela.

-Eu sei papai. Eu não estou mais com medo.

-Isso mesmo. Estamos aqui com você. -Ele disse abraçando-a outra vez.

-Nada de mal vai te acontecer Kebi. Desculpe-me por isso, filhinha. – eu disse pegando sua mãozinha gordinha e a colocando em meu rosto. Outra vez eu não conseguia conter as lágrimas e Emmett as secavam com o polegar.

-Não foi culpa sua mamãe. Eu te amo!

-Eu também te amo, meu anjo. Muito. Não viveria sem você.

Quando percebi Emmett chorava emocionado. Esse momento serviu para unir cada vez mais minha família.

Na hora de dormir, nós três deitamos na cama juntos.

Meu coração ainda estava apertado. Eu esperava fervorosamente que a polícia prendesse o sequestrador de minha filha.


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Notas finais do capítulo

E ai o que acharam essa Jane não presta mesmo no próximo capitulo a Rose vai passar meio mal mais não é nada de mais beijos e comentem e recomendem :33



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