Cada vez, ganho um revés

Perdendo a cada dia mais e mais

É fosca agora minha tez (em tese, tu também és)

A luz dos lírios se apaga em paz.

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Eu glorifiquei nosso amor num pedestal

Quando deveria vaiar sua (nada) má atuação

Hoje, você é a garota do poema num sarau

Julgada e mal-falada sem nenhuma boa emoção.

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Eu parei de me importar (muito) tarde

Não devia ter usado meu coração partido como belo alarde

Vou me proteger antes que de belo seu ser grotesco se farde.

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Eu admirei seus olhos (azuis como o litoral) pelo tempo que pude ser

Eu agravei a situação mais do que poderia ter

Eu permiti minha alma a esse amor viver (e morrer).