Ago(u)ra escrita por Lô
Posso morrer.
A qualquer momento.
Por um Taser,
Ou Zip Taser.
Uma maldição da Morte.
Um corte de Excalibur.
Ou um olhar da Medusa.
Ou o sangue errado de Górgona.
Ou um enxame de teleguiadas.
Um acidente de carro.
Incêndio.
Desabamento.
Sanguessugas.
Uma sucuri.
Três sucuris.
Um ataque terrorista.
Um corte na jugular.
Erros cirúrgicos.
E o escambau.
Mas nada disso importaria,
Se não houvesse uma vida.
Para ser vivida.
Aproveitada.
Feita de risos.
De tristezas.
E mais risos.
Se não houver um coração batendo,
Jamais haverá um que pare.
E se houver,
Se houver um.
Torça para que tenha vivido bem.
Mesmo que por pouco tempo.
Ainda que não tenha nada ligado a ti.
Importe-se.
Sinta.
Porque merecemos essa felicidade.
Todos.
Sem exceção.
Talvez uma segunda chance não seja viável.
Mas sempre há felicidade,
Para os que a sabem encontrar.
E para os que continuam a procurar.
É nisso que eu acredito.
É aí que eu ponho fé.
Onde eu desejo,
E sempre desejarei.
Para todos.
Todos.
Eu desejo um sorriso.
Um sorriso grandão.
Que nunca tenha fim.
Feliz eternamente.
Quem sabe se hoje é o seu dia?
Aproveite o que lhe resta dele.
E viva.
Como se não houvesse outro dia.
Literalmente.
E nunca,
Nunquinha,
Desista do seu sorriso.
Não ouse.
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