Quando me disseram, já era tarde

A praia já estava ao longe, balançando sobre o mar velho

E então os iates a arrematam ao submerso, sem alarde

Num rompante, então, assistimos o fim de Cornélio.

~~~~~

Os tetos dos prédios não mais eram a paz do centro

Nada fora do eixo. Tudo era sem nexo.

Tudo era o nada que a retumbante voz clamava, a cuspir o coentro

E as velhas senhoras de Malibu a implorar por sexo.

Os olhos vidrados a caminhar pelas trilhas do México.

~~~~~

Os lados da moeda já se encontravam chapados no além,

os pixels eram formados pelas lágrimas que eu deixava escapulir

E eu girava no ar, esvoaçando em toda a plenitude.

~~~~~

Era o fim, era confuso, era Confúcio, era anúncio...?

Fora Sócrates desaforado foragir-se mundo afora?

Eu fechei Iavé na caixa de Pandora

Pergunto-lhe, em minha desnitidez desnuda do azul de anil:

Qual é a mais real realidade que já se viu?

~~~~~

Chorar é para não pertencer à divisão da hóstia

Os céus se esvanecem em uma pilha de LSDs e lamentos salgados-mudos

Eu Te Odeio! Eu Te Odeio? Eu Te Odeio.

Eu COntinuo A Me Circum-Velejar Por Entre Seus Pontiagudos e Belos Seios

~~~~~

O vídeo tape continua lá, jogado na parede, partido o gesso em dois

Eu não digo que foram os anjos, nem mesmo as ninfas que me trouxeram

Mas sim os leprechauns que cultivavam arroz.

~~~~~

Eu vos apareço em toda a minha resplanDecência rosa, verde-água, azul e SEAPUNK

Os espelhos se voltam para mim, e retorno ao primeiro amor, à primeira forma. Ó dia? Ódio?

"Vocês já estavam mortos. Vocês nunca estiveram realmente comigo, bossais."

Rio, todavia. Geme, pois.

Game Over.

~^~^~^~^~^~~~~~~

(Uh-uh)