Eu ainda não havia entendido realmente oque haveria de ter acontecido. Foi uma coisa terrível e ao mesmo tempo favorável. Eu derrepente estava no carro com minha família e logo após no quarto do hotel observando o mar azul. Senti que estava sendo atendida me meus pedidos de tempo. Era como se alguém controla-se e atendesse meus desejos. Era como se alguém estivesse esperando ordens ou regras. Mais ao mesmo tempo odiasse seguir essas normas e estivesse querendo que alguém ficasse totalmente maluco com isto. 

Está conseguindo.

O céu está um azul perfeito, e o sol brilha constante. As palmeiras se movem quando o vento bate de leve por elas. O mar está de um azul incrível como se estivesse pintado por um artista famoso que com mãos leves de anjo colorisse o mar azul sem nada desbotado. Uma cor suave e ao mesmo tempo escura que fizesse com que se tornasse algo encantador. 

Estou com um vestido simples branco que fica na altura dos joelhos sem mangas com um decote em '' U '' e com alguns traços feitos pela mão de uma costureira da família. A dona Carmem que costura como uma profissional. Tem anos de trabalho, e também muitos clientes. Minha mãe gosta de fazer roupas para mim porque eu sou alta e magrinha e as vezes as roupas não funciona comigo. 

Tomando um suco de cajá, meu irmão ficou sentado observando com seus estilosos óculos escuros as '' gatinhas '' passarem. Fazer oque. E eu fiquei ao seu lado só sentindo o ar puro do local. 

Senti como sussurros em meu ouvido palavras estranhas e indomáveis e me levantei com confusão. 

_ Aonde vai mana? - Perguntou a voz grossa de meu irmão. Tão jovem e tão protetor.

_ Passear, - Digo 

Ele assente enquanto eu ando pela areia quente da praia. E sinto alguém tocar em meu ombro.