Find Me and Stay [Hiato] escrita por soulsbee


Capítulo 6
O dia não tem como piorar...


Notas iniciais do capítulo

Quando as coisas parecem entrar na linha, sempre vem algo ou alguém tentando destruir tudo o que, com muito esforço, foi construído



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O final da minha noite não poderia ter sido melhor, finalmente tinha beijado ela... Tudo bem, todos devem pensar “Porque tanta animação? Você nem gosta dela” , mas é ai onde todo mundo se engana... Eu sempre a amei, desde pequeno, desde que a conheci naquela escola ha cinco anos... Ela sempre ficou na dela e nunca quis chamar a atenção, mas tinha uma vida agitada quando se tratava de relacionamentos e, por isso, se tornou popular entre muitos. Sempre a provoquei para chamar a atenção, mas admito que já fiz coisas que a magoaram como uma espécie de vingança por ela ter ficado com alguns garotos idiotas...

Dirigi para minha casa silencioso por fora, mas, em compensação, por dentro, meu coração batia tão rápido que poderiam ouvi-lo de longe. Minha respiração estava alterada e meu sorriso era inegável. Nada iria mudar meu humor, nada iria me fazer ficar nervoso. Ao menos, queria acreditar nisso.

Ao cruzar o quarteirão de Claire e observei um pequeno tumulto na frente de seu prédio. Algumas garotas estavam gritando, parecia estar tendo um show de tapas e alguns integrantes do grupo de Bryan estavam participando também. Estava uma zona aquilo ali e não fazia a menor ideia do que estava acontecendo.

– Ah, cara... – Revirei os olhos estacionando atrás de um carro preto. Precisava de uma “camuflagem”, afinal, eles conheciam meu carro...

– Ah, eu mato a Claire. Porque ela ficou com o Bryan? Ela não sabe que ele é meu!? - Megan gritou enlouquecidamente tentando entrar no prédio mas sendo impedida pelo zelador.

– Como é que é? – Perguntei em voz alta. Faziam poucas horas que nos vimos pela ultima vez na escola e elas estavam fazendo esse escarcéu porque Claire ficara com Bryan, mas estávamos juntos! Como ela teria tido tempo de fazer tamanho estrago?

– Eu vou bater nela! – Gritou mais alto.

– Pare, você sabe que não sou seu e ela quis, que culpa tenho eu? – Bryan disse. Ele parecia se divertir com o que estava acontecendo. Megan continuou gritando e teve a ajuda de algumas de suas amigas. Bryan e companhia não fez nada para acabar com aquela baderna, apenas ficaram observando e rindo como idiotas.

Liguei o carro e dei uma ré brusca quase batendo em uma moto parada atrás de mim. Acelerei tão violentamente que os pneus cantaram sobre o asfalto. Todos os olhares se dirigiram à mim, ignorei um por um e segui meu caminho até a minha casa. Pressionei tão forte o volante com as minhas mãos que parecia que ele iria quebrar, mas, não tinha forças o suficiente – é claro - era apenas aparência.

Estacionei meu carro na garagem, subi para o meu quarto o mais rápido que pude passando pelos meus pais sem nem dizer “oi” e, para variar, os ouvi discutindo. Joguei-me na cama e tentei afastar todos os pensamentos com a ajuda da musica, mas não foi o suficiente. A raiva estava dominando meu corpo e minha alma. Minha vontade de acabar com Bryan era a maior de todas, entretanto, após um longo tempo imaginando como matá-lo, dormi.

O sol batendo em meu rosto acordou-me. Não senti a menor vontade de ir para a escola, mas resolvi que seria melhor tirar as satisfações necessárias com Claire e, durante todo o caminho, pensei nas coisas que iria fazer e dizer ao chegar. Pensei em ficar com Sophie apenas para provocar Claire, porem, desisti da ideia. Brincar com os sentimentos não é algo legal. Pensei em bater em Bryan, mas seria infantil demais e pensei em ignorá-la, só que eu era fraco demais para isso...

Parei no estacionamento acionando o alarme do meu Buick ao sair. Procurei por Claire, mas não a via em lugar algum ou não consegui enxerga-la, pois Megan surgiu no meu campo de visão tampando tudo à minha volta ao exibir seus seios por baixo de uma camiseta vermelha, coladinha em seu corpo delineando suas mais perfeitas curvas. Ela realmente era linda e o desejo de qualquer cara, ainda mais quando seus cabelos loiros estavam cacheados nas pontas, porém, não a desejava e isso a enlouquecia.

– Ah-ham... – Balançou o indicador de um lado para o outro se aproximando de mim e me jogando contra o meu Buick com tanta força que pensei ter quebrado o vidro ou amassado alguma parte dele. Pensamento idiota, a carcaça dele era de ferro, resistente a muitas coisas.

– Que f... – Não consegui terminar a frase, antes disso, os lábios de Megan voaram sedentos para os meus, enlouquecidos por mim. Suas unhas arranhavam meu pescoço como se fossem cortar a pele que tocava.

Tentei afasta-la de mim, mas ela me jogara novamente contra o meu carro, mordendo minha bochecha com força e voltando para a minha boca, deixando sua língua iniciar uma guerra involuntária com a minha. Ela desceu uma de suas mãos pelo meu peito, deixando a outra no pescoço, e trilhou um caminho até minha barriga, brincando com a elevação minúscula de um tanquinho que eu tinha ali e descendo para o meu cinto. Arregalei os olhos ao sentir meu corpo reagir com seu toque próximo ao meu membro permitindo-me soltar um gemido abafado por seus lábios.

– Amanhã é o dia – Ouvi a voz de Claire surgir atrás de mim afogada em êxtase pela viagem que faríamos.

Isso me fez voltar para a realidade e recusar Megan, recusar toda a agitação e excitação do meu corpo. Empurrei-a para longe de mim, vendo seu sorriso maléfico e seu olhar safado ao dar alguns passos para trás e piscar para Claire soprando um beijo. Vadia!

– Esqueça... – Claire disse baixo, como se houvesse um nó em sua garganta.

– Claire! – Gritei por ela, observando-a correr para longe, como quando Sophia me beijara. Nesse instante, me condenei por ter sido tão fraco e deixado Megan ir longe demais. Será que nunca teria paz com ela? Finalmente estávamos nos entendendo e agora isso?!

– Não venha atrás de mim! – Gritou correndo ainda mais rápido. Seus cabelos negros ricocheteavam violentamente contra o vento.

Ignorei seu pedido e a persegui por toda a escola me aproximando cada vez mais dela que estava ofegante e cansada de tanto correr. Ela parou para respirar dando-me a brecha necessária para coloca-la contra a parede e explicar tudo.

– Qual é a sua?! – Perguntou com lagrimas se formando em seus olhos – Foi por culpa do Bryan, não é?

– Então é verdade? – Senti uma pontada de dor dentro do meu peito, como se aquilo fosse a pior coisa que eu pudesse ouvir vindo dela. Não conseguia digerir a ideia de Claire nos braços daquele verme.

– Claro que não! – Foi direta em sua resposta. Senti um alivio momentâneo dentro de mim, mas ainda precisava me explicar em relação à Megan. – Mas você ficou com raiva e logo foi se vingando! – Jogou contra mim o que ela achara que realmente aconteceu.

– A Megan me agarrou! – Falei antes que ela tirasse ainda mais conclusões precipitadas ou saísse correndo sem me dar a menor chance de me defender.

– Claro, todas elas te agarram e você não consegue afasta-las de si, não é? Porque você é fraco! – Gritava no meio do corredor, chamando a atenção de algumas garotas que ali estavam.

– Olha... Meu corpo consentiu, mas... – Precisava falar a verdade, afinal, ela sempre me deu melhor resultados ao invés da mentira.

– Ah me poupe! – Jogou os braços pra cima – Por que você não fica logo com ela? Porque tantas desculpas? – Indagou.

– Por quê? – Indaguei. Meu sangue já estava fervendo dentro de mim, não de raiva, mas sim de medo. Não podia arriscar perde-la justa agora que estava tendo uma chance – Porquê eu sempre te amei! – Meio que gritei as ultimas palavras recuando um pouco e abaixando o tom – É meio cedo para falar isso, mas é a verdade. Eu sempre te amei e estar tendo essa chance de te provar que eu posso te fazer feliz é surreal, é um sonho se tornando realidade... – Praticamente tremia enquanto falava, sempre fui ótimo em me expressar, entretanto, escrevendo e nunca pessoalmente. – Não deixe acabar aqui algo que mal começou... – Murmurei acabado por dentro. Essa era minha única chance.

– Dean... – Murmurou meu nome ainda irritada, era evidente, mas ela estava dando uma brecha.

– Claire, de verdade... Há anos eu sonho com esse momento, não o deixe acabar por algo tão banal... Deixe-me te provar que não sou esse tipo de cara... – Pedi quase implorando frustrado comigo mesmo por ter sido tão fraco.

– Vamos para a sala... – Pressionou seus olhos por alguns instantes, pensativa.

– É um sim? – Perguntei com um pequeno sorriso surgindo nos cantos dos lábios.

– Não. – Quebrou todas as minhas esperanças com uma simples palavra.

– Claire, Megan aprontou tudo isso com a ajuda de Bryan... – Sophie surgiu ao lado da amiga me defendendo. Ambos a fitamos confusos com sua atitude.

– Se não é a traíra! – Claire disse com uma risada irônica. Esse lado dela me deixava com medo.

– Eu sei que o que eu fiz foi errado e não tem explicação para isso. Me desculpe – Abaixou a cabeça por alguns segundos, não conseguia olha-la no fundo dos olhos – Desculpe Dean... – Pediu e eu respondi um sim com a cabeça. – Bryan estava com raiva por você nunca ter ficado com ele e armou todo esse plano, pois achava que se Dean pisasse na bola, você, com raiva, iria se vingar ficando com ele... – Sophie falava pausadamente, iluminando nossas mentes naquele exato segundo fazendo tudo ter sentido.

– Aqueles idiotas... – Rosnei rangendo os dentes. Não acreditava que eles seriam capazes de fazer isso conosco, mas, vindo deles, não deveria estar surpreso por uma atitude tão ridícula.

– Megan... – Rosnou Claire também irritada. Aquilo não ia terminar bem, já podia me ver em uma briga com Bryan e ela com Megan se batendo no chão cercadas por curiosos.

– Vai me desculpar agora?! – Achei que seria mais fácil, afinal, verdade fora dita, entretanto ela não seria tão fácil assim e já previa isso em seu olhar irônico.

– Haha – Forçou uma risada ao dar as costas e marchar em direção ao corredor leste.

– Claire! – Aquilo não era justo, queria uma resposta, mesmo ainda sendo parcialmente culpado, porém, ela apenas deu de ombros e virou.

– Não sabe cuidar da sua garota, não é mesmo Dean? – Bryan começou a rir destacando-se no meio daquela pequena multidão. Seus cabelos loiros balançavam de um lado para o outro conforme ele mexia a cabeça. Rangi os dentes nervoso tentando me conter – Vou te mostrar como é que se faz! – Caminhou debochado para o corredor leste.

– Não vai mesmo... – Fechei os punhos imerso em raiva. Parti para cima dele jogando-o contra os armários da escola, ouvindo o barulho de seu corpo se chocar violentamente contra o metal reforçado. Todos nos olharam atentos, aguardando por aquela briga há algum tempo. Quase ninguém que estava ali gostavam do loiro. – Não ouse tocar nela! – Rosnei entre os dentes, batendo-o mais uma vez contra o armário e acertando um soco direto na boca do seu estomago, fazendo-o tossir.

– Se não é o franguinho reagindo... – Debochou tentando me empurrando para longe e tentando atingir um soco direto em meu rosto, mas, por sorte, esquivei-me rapidamente aproveitando para atingi-lo com um chute na canela fazendo-o arquear para o lado onde acertei outro soco em sua bochecha direita.

Bryan, furioso, arrumou sua postura e me fuzilou com o olhar. Seu nariz escorria um pouco de sangue e seu olho estava começando a ficar marcado, abri um leve sorriso vitorioso no rosto e acabei abaixando minha guarda por um instante sendo atingido por um chute direto em meu estomago, jogando-me contra os armários do lado oposto. Ele correu para mim com a mão direita levantada, pronta para socar meu rosto. Desviei na hora exata ouvindo sua mão se chocar contra o armário. O movimento me fez sentir uma dor enorme no estomago, como se fosse uma faca entrando e saindo por ele de um lado para o outro.

Com uma rápida cotovelada em suas costelas, deixei-o brevemente atordoado, o suficiente para ter total liberdade para acabar com ele ali mesmo. Porém, antes de conseguir pensar direito e ataca-lo, dois de seus amigos e também jogadores do time vieram para cima de mim. Um deles puxou meus braços para trás me imobilizando enquanto o outro deu um soco no meu estomago piorando ainda mais a dor que sentia e me fazendo sentir o gosto de sangue na garganta.

O loiro se levantou com um sorriso largo no rosto, balançou os ombros, estralou os dedos e acertou um soco em cheio em meu olho esquerdo e outro na bochecha direita, perto demais do nariz.

Não via mais nada a minha frente além de borrões, tampouco consegui ouvir a gritaria dos alunos à minha volta. Estava completamente atordoado e perdido sentindo uma dor insuportável se apoderar do meu corpo. Parecia que minhas costelas haviam sido quebradas e que uma bola de aço atingira meu rosto.

Estava aguardando o próximo golpe que me nocautearia, com toda certeza, entretanto, quando ele ficou a milímetros do meu rosto, alguém surgiu do corredor leste gritando uma ordem, fazendo Bryan e os outros pararem tudo o que faria imediatamente e responde-lo cordialmente.

Cai de joelhos no chão abraçando meu corpo e cuspindo sangue. Limitei-me a olhar alguns centímetros para cima notando o vulto da mão de Bryan acertar novamente meu rosto com tanta força que ouvi um estalo muito estranho e um zumbido infernal.

Eu queria proteger Claire, queria provar que era capaz disso, mas era um fraco e agora estava sendo humilhado na frente da escola toda, pelo meu rival, apanhando acanhado no chão. Talvez eu não fosse mesmo o certo para ela, mas Bryan nunca tocaria sequer em um fio de cabelo dela.

– Bryan, você não aprende?! – Ouvi a voz da minha protetora surgir no além. Podia jurar que estava entrando no céu quando senti suas mãos tocarem meu rosto trazendo-me de volta para a realidade – Você também não tem jeito, não é? – Indagou irritada puxando meu rosto para os seus seios, afagando meus cabelos.

– Como você pode ficar ao lado de um idiota como ele? Ele não te merece, não conseguiria nem te proteger! – Bryan disse e deveria admitir que concordava com ele nesse aspecto, mas eu iria mudar, nem que demorasse, eu teria a capacidade de protege-la e não sofreria mais desse jeito.

– Porque acima de tudo, ele sabe respeitar quem o respeita e não tem os músculos como força maior, mas sim sua mente – Ela me defendeu de um jeito tão belo que, mesmo completamente dolorido e cheio de sangue, abri um sorriso torto. Talvez eu estivesse sem um dente, mas não me importava.

– Ah, me poupe! – Reclamou – Talvez vocês se mereçam, são dois idiotas. Cansei, não vou mais fazer nada. Mas você não sabe o que está perdendo – Ele e sua risada gutural me fez sentir nojo.

– Dean... – Claire sussurrou meu nome.

– Eu estou bem – Mentira. Levantei-me todo atrapalhado, recebendo sua ajuda. Estava meio zonzo, ainda enxergava tudo borrado e o vulto de todos. Queria ficar ali ao lado dela, mas precisava ir logo para casa, dar um jeito nessa cara toda destruída antes de conversar com ela do jeito que queria.

– Me perdoa... – Pedi cambaleando em direção ao refeitório ou o que julguei ser o corredor de lá.

– Da pra você deixar seu ego de lado uma vez? – Indagou segurando meu braço, obrigando-me a parar.

– Me deixa ir embora! – Pedi puxando meu braço. – Eu sou um idiota mesmo – Resmunguei sozinho comigo.

– Concordo, você é um idiota tentando provar que é forte o suficiente para me proteger – Disse como se tivesse lido minha mente – Um idiota por acreditar que eu vou gostar de você pela sua força e um idiota ainda maior por achar que eu desistiria de você por culpa daquilo que aconteceu mais cedo!

– Mas você foi embora e brigou comigo! – Joguei de volta.

– Queria dar um gelo em você – Deu de ombros – Mas não sabia que iria resultar nisso – Ela colocou as costas de sua mão no lado esquerdo do meu rosto.

Contrai-me sentindo dor e resmungando coisas a respeito de Bryan que ela não precisava saber.

– As coisas ainda vão mudar... – Sussurrei.

– Vão sim... – Concordou comigo e me arrastou até o banheiro.

Ignorando o fato de ter algumas garotas lá dentro, ela me arrastou para frente da pia e molhou meu rosto limpando-o e retirando qualquer vestígio de sangue.

As garotas que estavam ali nos encararam incrédulas com aquilo, Claire deu de ombros e continuou cuidando de mim. Eu poderia me acostumar com aquilo. A princesa que cuida de seu guardião depois de uma batalha...Ri desse pensamento besta deixando-a com uma interrogação evidente.

– Estou melhor... – Disse conseguindo enxergar tudo a minha volta com mais clareza. Ainda existiam alguns borrões, mas nada tão terrível. – Obrigado.

– De nada, agora eu vou te levar para casa. – Disse passando seu braço ao redor do meu e caminhando comigo até o refeitório, seguindo para o estacionamento.

– Eu posso ir sozinho... – Disse depois de um longo tempo raciocinando.

– Você não está bem para isso – Afirmou. Ela tinha razão, mas já abusei demais de sua paciência.

– Não Claire, por favor – Pedi abrindo a porta do Buick, sentando no banco do motorista.

– Então me deixe ir com você, assim posso garantir que você chegue em segurança até sua casa. – Pediu com um olhar caloroso. Era impossível recusar. Assenti com a cabeça e a deixei entrar do outro lado.

Dirigi devagar de volta para casa, tornando o caminho duas vezes mais demorado, mas logo estava na frente de seu condomínio onde a deixei, depois de muito discutir falando que ficaria bem e que estava habilitado a dirigir por mais algumas poucas quadras. Mesmo assim, ela não estava contente, mas saiu do carro se despedindo de mim com um beijo na bochecha que não fora tão afetada.

Ao chegar em casa, meus pais estavam discutindo novamente e a briga estava tão alta que era possível ouvi-la a mais de 1km.

– Eu vou embora! – Meu pai gritou.

– Vá e nunca mais volte! – Minha mãe respondeu na mesma altura.

Encontrei os dois discutindo na porta, sai do carro e andei até eles rapidamente para tentar acalmar a briga, mas ela já estava sem controle e meu pai estava com uma mala em sua mão com toda sua roupa dentro.

– O Dean vai comigo para o Oregon e você não irá impedir! Vamos no final do mês! – Ele disse.

– Você só ira levá-lo por cima do meu cadáver! – Ela retrucou.

– Eu farei o que for preciso! – Eles discutiam tanto que nem notaram o estado no qual eu me encontrava.

Porém, após toda essa discussão, não fiquei por mais nenhum segundo ali. Ouvir que eu estava sujeito a ir para o Oregon a mais de 1300km daqui me destruiu completamente.


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Notas finais do capítulo

Ér... agora ele vai sofrer... tadinho D':



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