What Would You Do If I Said I Love You? escrita por Dê Tribbiani


Capítulo 6
All that matter...


Notas iniciais do capítulo

Vou tentar postar dois hje, mas por enquanto é só isso! Deixem reviews, ou, sei lá, acho que ninguém se importa e paro de escrever, pronto! ~le birra idiota~ Mas mesmo assim, por favor.



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/351492/chapter/6

Sentia a respiração morna dele em meu ombro, provocando incontáveis calafrios. Esperei, pacientemente e incapaz de me mexer, até que algo quase indescritível aconteceu, ainda totalmente no escuro.

-Não seja bobo. Amor não existe, Rick. Não sabe disso? No máximo você apenas não quer ficar sozinho. 

A voz apareceu como uma faca, cortando o ar, enchendo este de tensão. Era minha voz, distante e fria, mas ainda minha, embora não fosse eu que estivesse falando.

A próxima coisa que cortou o ar foi a risada arrogante e rouca de Rick.

-Não é o que um cara espera ouvir depois de se declarar. -Ele disse, a voz sarcástica e arrogante logo acima de minha nuca.

Então tudo sumiu, novamente. A tensão no ar se dissolveu e a respiração constante sobre meu ombro simplesmente cedeu.

Meu corpo começou a tremer violentamente e eu só pensava "droga, o que há de errado comigo?" quando finalmente acordei.

Me encontrava em uma maca e um daqueles aparelhos apelidados de "ressuscitadores" estavam em meu peito, como que para fazer meu coração bater de novo. Então a dor cedeu, e com ela todo o choque provocado pelo aparelho e pelo sonho/alucinação.

Percebi que estava cravando as unhas na maca frágil e olhei ao redor. Meu pai e Andie estavam na ambulância, esperando que eu fosse colocada lá. Foi a primeira vez que vi meu pai chorar e Andie, bem, Andie até se esforçava para derramar algumas lágrimas. 

"Ai, que droga! Que droga!"

Tentei me levantar, mas um enfermeiro muito forte, e, devo acrescentar, grosso me empurrou novamente na maca. 

"Cara, eu acabei de sofrer um ataque cardíaco! Isso não é jeito de tratar uma pessoa doente!" -Tentei reproduzir isso em som, tudo em som, mas não conseguia mover a boca. Comecei a pensar que talvez tivesse ganhado vários traumas e problemas com o mini-ataque cardíaco que pensava ter sofrido.

O enfermeiro me encarou como se eu fosse uma criança desobediente, balançando preguiçosamente a cabeça como quem diz: "Coitada, não sabe o que faz..."

Ah, Deus. Como eu desejava poder xingar o enfermeiro bem ali, no meio de todas aquelas pessoas que provavelmente esperavam que eu chorasse, derramando várias lágrimas mornas e fingidas de choque e terror.

Então finalmente me dei conta da verdadeira multidão ao meu redor. Já podia até ler em seus rostos falsamente preocupados e exaustos:

"Extra, Extra! A jovem de 16 anos, July diGiovanni (isso mesmo, diGiovanni!) sofreu um lamentável ataque cardíaco. Parece que nem tudo é perfeito na vida do Sr. diGiovanni, dono de uma das maiores empresas automobilísticas do mundo e portador de uma quantia maior do que dez bilhões. Isso, mesmo! Dez bilhões e nem pode cuidar da filha!"

Coloquei uma mão na testa, reunindo todas as minhas forças até conseguir emitir algum som, mas tudo o que saiu foi:

-Vão embora! Agora! A festa acabou, seus sádicos idiotas! Vão embora! 

Meu pai e Andie encaravam incrédulos, ainda na ambulância.

-Que foi? O que tem de errado com vocês? -Já conseguia falar normalmente.

-Eles vieram aqui por você, July! -Andie disse, corada de vergonha.

-Eu não chamei ninguém! -Fiz um tom inocente de defesa.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!




Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "What Would You Do If I Said I Love You?" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.