What Would You Do If I Said I Love You? escrita por Dê Tribbiani


Capítulo 17
She Will Be Loved


Notas iniciais do capítulo

Beeeeem, eu sei que eu demorei, tipo, um século para postar, maaaas sejam pacientes comigo, eu tenho uma vida cheia de provas para administrar, sabe? Ah, eu postei outra fic aqui no Nyah! também, já viram? O Link da minha fic tá aqui em baixo http://fanfiction.com.br/historia/362052/I_Want_My_Own_Dream



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[P.O.V July]

O tempo havia parecido mudar no exato momento em que eu vira Rick na beirada da piscina e até agora eu ainda estava naquele ar meio sonho meio realidade. Ele havia mesmo socado Nath? Ah, mas é óbvio... Eu tinha que fazer algo quanto à isso também. Porque alguém sempre precisa limpar a sujeira quando a pessoa que a causou não se importa nem um pouco.

Eu suspirei enquanto Rick passava seus braços em meus ombros e me puxava para cima.

–Não aqui. -Murmurei, olhando de esguelha para Nath, ainda no chão ligeiramente inconsciente. -Não agora.

–Ah, me dá um desconto? O garoto aguenta, pequena. -Ele suspirou.

–Eu vou ligar para alguém limpar a sua bagunça, idiota. -Murmurei me desprendendo dele.

–Idiota? Você me ama. -Ele sorriu cruzando os braços sobre o peito.

–De forma ou maneira alguma, Rick! Eu nem te conheço, garoto! -Eu vociferei para ele, entredentes enquanto corria até minha bolsa para pegar o celular dentro desta e ligar para, sei lá, um hospital... Nath sangrava gemendo e eu não aguentava mais vê-lo daquele modo.

Rick ria olhando para o longe e mordendo o lábio inferior, provavelmente para conter um sorriso rude. Revirei os olhos enquanto checava na agenda e me lembrava de que não tinha o número do hospital. Ah, que droga!

–Qual é o número da merda do hospital de Back Bay, Rick?

–Eu não sei sobre os hospitais daqui. -Ele respondeu, indiferente. -Sou atendido no hospital do outro bairro.

–Qual é o número do telefone de lá, droga? -Gritei, entrando em pânico.

Ele murmurou o telefone, entediado. Estava enfurecida com o que estava acontecendo, por que ele dificultava tanto tudo aquilo, afinal? Nath sangrava e ele agia como se não fizesse diferença. Eu estava ressentida, mas mal podia conter um sorriso bobo automático que surgia em meus lábios ao lembrar-me de que tinha Rick novamente.

–Pequena...

–Para, droga, Rick! Ele vai morrer seu panaca! -Eu grunhi quando o telefone finalmente parou com o baque que indicava que estava chamando e a voz de uma atendente ecoou em meus ouvidos.

–Em que posso ajudá-lo?

–É o meu amigo! -Eu disse rapidamente. -Ele tá muito mal, acho que ele pode morrer...

–Para de ser dramática... -Rick revirou os olhos.

–Cala a boca, seu idiota? -Eu tampei o telefone para gritar.

–Onde é seu endereço? -A atendente repetiu quando eu a falei que não havia ouvido da primeira vez.

Eu dei o endereço rapidamente e, assim que a chamada foi finalizada, tornei a limpar o sangue que ainda jorrava do nariz de Nath.

–Se ele morrer...

–Você o que? Me mata? -A voz provocante de Rick surgiu sobre a minha nuca.

–Bem possível...

–Ah, para... -Ele roçou os lábios em minha orelha fazendo com que os cabelos de minha nuca eriçassem e com que eu tremesse.

–Rick...

Ele desceu os lábios para o meu pescoço e eu fechei os olhos lentamente, sem reação. Depois subiu os lábios para o meu queixo e por fim estávamos um de frente para o outro, não sei ao certo como aconteceu, mas logo eu estava colocando minhas pernas ao redor de sua cintura. Ele apertou minhas pernas me fazendo arranhar suas costas e arfar alto. O beijei desesperadamente como se ele fosse tudo o que eu precisava para sobreviver, e talvez fosse. Naquele momento eu o sentia como uma extensão de meu corpo e Deus sabe onde isto iria parar se a campainha não tocasse naquele exato momento. Foi como um balde de água fria em mim e a imagem de Nath surgiu em minha cabeça. Droga, droga, droga.

–Me ajuda a carregá-lo! -Eu murmurei para Rick desprendendo minhas pernas de sua cintura.

–Você é totalmente bipolar, pequena. -Ele riu.

Eu revirei os olhos sorrindo e seguindo para Nath. Calma... Nath não estava mais no chão. Mas o quê diabos...?



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