Killer X escrita por Jhay


Capítulo 3
Capítulo 2


Notas iniciais do capítulo

Olá, jujubas e paçocas kkk. Mas um capitulo para vocês! Quero agradecer a: Aline Cristina por favoritar a fic *-*



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Uma garota de cabelos negros, olhos azul prateado, shorts e blusa pretos com um cinto preto decorado de prata, uma bota um pouco abaixo do joelho, também negra. Estava olhando para Laura sem qualquer expressão estampada no rosto.

– Pare! pelo amor de Deus, não faça isso! - uma mulher estava no chão implorando para não morrer, desesperada.

A garota, que parecia o reflexo de Laura no espelho, apontou uma arma para a cabeça da condenada e aperto o gatilho, e em milésimos se fez um estouro, uma lasca de crânio voou e sangue jorrou.

A garota-reflexo olhou para Laura. Seus olhos não eram vazios e sua expressão não era neutra. os olhos imploravam por ajuda e a expressão era de desespero. Seus lábios se moverem em um breve sussurro.

– Me ajude - uma lágrima caiu na face direita da garota.


Laura acordou. Estava encharcada de suor e seus olhos arregalados. Encarou a parede de seu quarto enquanto pensava no significado daquele estranho sonho. Não fazia o menor sentido...

Uma garota igual a ela estava matando alguém. Não que isso fosse difícil de acreditar, já que ela fazia a mesma coisa, mas a garota estava desesperada e pediu por ajuda depois de atirar na mulher. Ela atirou em uma mulher... Era essa uma das diferenças entre ela e a garota do sonho. Laura não atirava para matar. Laura torturava. Torturava fisicamente e psicologicamente até que a pessoa não aguentasse mais. E Laura não pedia ajuda. Bem... Só se isso fosse seu subconsciente se manifestando depois de tanto tempo.

Saiu da cama e foi direto para o banheiro. Abriu a torneira da pia, jogou água no rosto, enxugou e olhou no espelho.

– Não entendo... Por que isso está acontecendo comigo? - disse para si mesma, sem se importar em falar baixo já que morava ela e ela mesma - O que foi Laura? Você achou mesmo que passaria esse tempo todo sem se questionar ou sentir-se culpada? Tola, tola, tola! Mil vezes tola! - bateu na pia com força e encarou o ralo.

Olhou para o teto, respirou fundo e soltou o ar. Parecia que séculos haviam passado dês do seu primeiro encontro com a organização. Quando lhe roubaram seu bem mais precioso. Quando mudaram sua vida para sempre.

Lembrava-se que teve de mudar de cidade. Deixou todos os amigos e uma vida para trás. Se perguntava quando aquilo ia acabar e no fim sempre achava que aquele inferno seria para sempre, até que seu fim chegasse. Já pensou em se matar, mas no mesmo instante descartou a possibilidade, pois sua irmã estava presa e precisava dela. Nunca se perdoaria se algo acontecesse.

Voltou para o quarto e olhou as horas no relógio digital pendurado na parede. 16h00. Tinha caído no sono enquanto tocava guitarra para deixar os pensamentos devanearem. De repente o telefone tocou e Laura se assustou. Foi até a sala e atendeu.

– Alô? - disse.

Do outro lado ninguém respondeu, o silêncio era torturante. Uma sirene passou ao fundo na outra linha e no mesmo momento Laura ouviu uma sirene de ambulância passando em frente a sua casa. Achou estranho, desligou o telefone, correu para a janela que dava visão para a rua e abriu uma fresta da cortina. Olhou a tempo de ver uma pessoa em frente a casa, olhando diretamente para a janela. O coração de Laura começou a bater forte, tirou a mão da cortina, chegou para trás e colocou as duas mãos no peito. Sentia seu coração disparado e sua respiração pesada.

– Impossível - disse com uma das mãos na boca. Estava pasma.

A garota era, para Laura, a mesma coisa de se ver em segundo plano em um sonho, só que com roupas diferentes.


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Notas finais do capítulo

O que acharam?...