Killer X escrita por Jhay


Capítulo 18
Capítulo 17


Notas iniciais do capítulo

Desculpa qualquer erro, eu fiz com pressa =x



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Eles eram bons. Foram treinados pelo melhor e mais rígida academia de todas antes de chegarem a trabalhar na OPF. Mas Laura fora treinada pela agente mais inteligente, ágil e forte daquele lugar. Sabia de coisas que eles não sabiam. Aprendera os pontos fracos do ser humano; os pontos que causavam mais dor e os que eram letais. Não importava o tamanho, a força e as armas que eles tinham. Laura conseguia lutar com eles. Tinha testado isso um tempo atrás quando Angel exigiu uma prova de que tinha aprendido tudo corretamente. E ele surpreende Angel; coisa que nunca achou que iria acontecer. Agora eles poderiam vir. Os quatro de uma vez, até mesmo os cinco. Não se importava. Acabaria com eles.

Eles formaram um triangulo em torno de Laura. Claro que eles não atacariam de uma vez. Por mais maldosos que eles fossem, nunca abandonavam a honra, e sempre mantinham uma luta limpa. O primeiro veio. Era bem mais alto que Laura, magricelo, careca, olhos castanhos e aparentava ter no máximo 30 anos. Ele fechou os punhos, tentou socar com o direito, Laura defendeu, foi com o esquerdo, e ela defendeu novamente. Posicionou e deu um chute potente que foi parado pelo antebraço dela, que jogou a perna dele de lado enquanto a mão esquerda fechada dava um soco na boca do estomago. Ele arfou e se curvou para conseguir ar. Ela não deu tempo dele fazer algo, com a mão direita aberta e os dedos levemente dobrados atingiu em cheio o nariz dele, ouviu o barulho seco do nariz quebrando e viu o cara caindo no chão e colocando a mão no rosto já cheio de sangue. Ele foi retirado de fora do triangulo de luta por um dos homens ali enquanto outro se aproximava para atacar. Esse era quase do tamanho de Laura, mas ainda maior. A posição que ele se encontrava - Laura observou - era uma imitação barata de karate. Ela esperou. Ele atacou com a mão direita estendida para acertar a jugular, ela desviou e deu um tapa na lateral de sua cabeça perto da orelha. Ele caiu e ficou desnorteado. Laura colocou suas pernas de cada lado da perna esquerda dele e a torceu. Ouviu quando o joelho quebrou. O cara foi arrastado assim como o outro e colocado em um canto. O terceiro veio. Os dois ficaram em posição de expectativa por um minuto, até que outro resolveu participar. Atacou Laura por trás num espécie de abraço, talvez para tentar levantá-la. Mas ela foi mais rápido. Dobrou seu corpo para frente e fez com que o homem caísse perto de seus pés. Ele agarrou sua perna esquerda.

– Poxa, achei que ia ser divertido - disse desapontada enquanto dava um belo chute no meio do rosto do cara pendurado em sua perna.

Ele ficou em posição fetal e colocou a mão no rosto. Laura levou um chute na lateral do corpo. Foi forte o bastante para fazê-la cair a pelo menos um metro de distancia do ponto de partida. Uma dor pontiaguda incomodou uma das costelas. Será que tinha quebrado? Ela esperava que não. Se levantou para se defender ou atacar. Não gostava de ataques surpresas. Detestava aquilo. Ela estava de costas para o homem que havia dado um chute nela. Ele veio correndo em sua direção. Ela se abaixou e pegou a faca que estava no cano alto do seu all star, girou o corpo e lançou a faca. O homem ficou em pé por um momento, mas depois caiu para trás e por lá ficou, com uma faca cravada bem no meio da testa. Laura foi até ele, pegou a faca, limpou-a na camisa do homem e recolocou no lugar.

– Então só falta você, Louis? Sinceramente, se esses são os caras mais bem treinados desse lugar, então a situação está bem pior do que eu pensava - ela deu sorriso irônico.

– Laura, eles podem não ter conseguido, mas eu conseguirei sim. Sou o melhor - disse entre dentes.

– Veremos, baby.

Os dois se encararam. Laura lembrava-se muito bem daqueles olhos castanhos escuros e da boca fina sempre muito tensa. Aquele rosto bonito e másculo não passava de fachada para uma personalidade arrogante. Ela odiava ele. Mas ele gostava dela. E ela sabia. Foi ele quem começou, golpeou pelo direita e Laura defendeu. Um chute pela esquerda e mais uma defesa. Ela deu quatro socos simultâneos, alternando as mãos, todos defendidos. Um chute duplo, e defesa. Ele tentou dar um soco, Laura se abaixou com as mãos junto ao rosto e socou a barriga dura dele. Ele chegou um pouco para trás e manteve uma posição de expectativa, assim como ela. Ele pegou algo que estava no cós da calça. Era um revolver. Apontou para ela.

– Achei que você queria lutar de forma honrosa, não como um verme– disse Laura com desgosto.

– Isso não importa mais Laura. Não importa. Eles não querem que você saia daqui, entende? Preciso fazer isso.

– Então você está afirmando que se fosse um luta limpa eu certamente ganharia.

– Talvez. Mas não posso correr o risco de você escapar.

– Se eu não for ele morre - ela olhou por alguns segundos para Andrey.

Ele estava suando, os lábios meio roxos em contraste com a pele branca doentia.

– Não me importo, na verdade seria melhor assim. Ele iria morrer de qualquer forma mesmo - deu de ombros.

– Então você vai me matar?

– Você sabe que se eu tivesse escolha eu não faria isso, mas... - disse pesaroso.

– E você sabe que eu não vou desistir tão cedo não é?

– Eu sei.

Ficaram se encarando por um bom tempo. Tempo longo demais, Laura achou. Ele pegou com mais firmeza no revolver. Iria atirar, ela sabia. Andrey deu grito, não tão forte, mas foi o suficiente para distrair Louis por um segundo. Laura firmou seu corpo na perna esquerda e deu um chute com a perna direita que acertou em cheio a mão com a arma. O revolver voou por um momento e caiu no chão, escorrendo até o outro lado da sala. Louis olhou para Laura com espanto, mas logo tratou de se endireitar e começou a atacar. Laura protegeu a cabeça com as mãos e a barriga com os braços. Eram muitos golpes de uma vez só. Louis tinha essa maldita habilidade de ser rápido e eficiente de uma hora para outra. Um soco acertou outra costela, e talvez tenha a quebrado também. Laura deixou por um momento de proteger o rosto e isso fez com que ele desse dois murros seguidos, um de cada lado, que pegaram em suas bochechas. Ela sentiu o sangue invadir a boca com seu gosto metálico. Ela cuspiu bem no olho dele. Ele recuou tentando limpar. Ela começou a socar e chutar ele. Enfiou o joelho direito bem nas costelas dele e depois o esquerdo acompanhou. Ela deu vários socos no rosto dele, nem sequer contou. No final ele já estava arfando, jogado no chão, com dores e todo cheio de sangue. Ela pegou a faca.

– Desculpe, mas isso é necessário, certo? - imitou ele.

Laura enfiou a faca bem no meio do olho esquerdo. Ele morreu na hora.


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