The Family Business escrita por Tia Stark


Capítulo 14
Capítulo 12: Nunca vou perder a piada.


Notas iniciais do capítulo

Olá olá meus pôneis pudins que tanto amo,como vão?
Posso surtar agora?Ok...
THE FAMILY BUSINESS GANHOU MAIS UMA RECOMENDAÇÃO *OOOOOOOOOOOOOO*
Ally minha linda vaca (que me atura na sala de aula) ♥ Obrigado mesmo minha querida,não sabe o carinho enorme que já tenho por ti filha da mãe :33
Já que eu estou muito Happy,vou responder as perguntas de vocês hoje (que emossaum),obrigado a todos que comentaram no capítulo passado,vocês me enchem de alegria ♥
Dedico esse capítulo a vocês,e a minha querida Ally *O*
Mas vamos ao que interessa,a leitura desse capítulo enorme então...
Boa leitura ♥



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Os dois continuaram me olhando confusos, seus corações estavam bombeando rapidamente, fazendo meu organismo começar a mostrar reações de fome, pois eu estava lutando para não ir para cima dos dois, meus sentidos estavam voltados para o barulho das suas respirações aceleradas, Dean destravou a arma e me olhou como se estivesse com pena.

-Sério Dean?Tem certeza? –Perguntei enquanto balançava a faca de um lado para o outro. –Vai matar um vampiro atirando nele? –Sorri sendo totalmente sarcástica.

Ele me olhou estreitando os olhos, Sam deixou uma risada escapar, Dean o olhou um pouco irritado, Sam logo disfarçou a risada fingindo que estava tossindo algumas vezes, levantei uma sobrancelha e respirei fundo, eu tinha que parar de correr para explicar algumas coisas.

-Tudo bem, eu estou sendo perseguida pela saga Crepúsculo, e infelizmente eu virei uma fada. –Falei totalmente rápido, os fazendo me olhar totalmente confusos e fazendo o moreno me olhar como se eu estivesse ficado louca, bom eu era louca. –Eu virei um monstro... –Disse enquanto me sentava no chão com tudo totalmente esgotada. –Eu preciso que me matem... –Falei enquanto olhava para eles com dificuldade pela luz da lanterna ligada em meu rosto, me fazendo ficar com ele virado, olhando para a parede. –Por favor, eu não quero matar ninguém...

Eles se olharam por um breve momento, talvez tentando decidir o que fazer comigo, me matar agora ou depois?Minha garganta estava ficando seca a cada vez mais, a sede estava ficando insuportável, até que ouvi passos ao lado do prédio,como se fossem militares em patrulha ou algo do tipo,eu sabia que estava acontecendo.

-Olha, não precisamos matar você... –Sam disse enquanto se agachava na minha frente, fazendo o seu cheiro bom se exalar, tampei o nariz lutando com a vontade de ataca-lo, o que estava ficando impossível a cada minuto, ele me olhou como se estranhasse, até que ele fez uma coisa que eu tive vontade de rir, ele discretamente cheirou debaixo do braço e me olhou confuso, até que ele revirou os olhos e percebeu que eu queria rir, mesmo estando naquela situação deplorável. –Só precisamos tira-la daqui...

“Dou graças a Deus pela família que eu tenho.” Pensei comigo mesma, mas eu não estava entendendo nada, como eu iria sair dali?E para piorar a minha situação, eu ainda podia ouvir os corações dos hambúrgueres-humano batendo rapidamente, até que Sam resolveu apertar a porcaria dos botões do seu celular, me fazendo prender a respiração e tapar os ouvidos na mesma hora, Dean ainda apontava a arma na minha direção enquanto me fitava como se a qualquer momento eu pudesse atacar. Sam colocou o telefone na orelha e começou a conversar com alguém, olhei para os lados e do nada senti uma mão na minha cintura.

Já imaginou quando você está em um lugar e depois não está mais?Foi isso que aconteceu comigo, era como se teletransportar, mas era bem mais rápido, mas o cheiro bom continuava o mesmo, só que mais forte. Senti algo macio debaixo de mim, olhei em volta assustada, e me vi em um local diferente, eu estava em um quarto sentada em uma cama, e sendo segurada pela cintura, eu podia sentir a respiração da pessoa ao meu lado, mas o engraçado era que ele não tinha cheiro de hambúrguer como os outros, ele tinha cheiro de doce, olhei para a mão na minha cintura e percebi que era o Cass, havia pessoas em volta da cama com facas enormes.

Ele saiu do meu lado rapidamente, o que me fez olhar para ele enquanto pendia a cabeça um pouco para o lado, até que vi Gabriel segurando Dean e Sam pela jaqueta, eu já havia entendido o que estava acontecendo ali, eu havia sido teletrasportada, só que para a minha morte.

[...]

Eles estavam a alguns minutos me observando com as armas junto ao corpo,o que fazia a minha garganta queimar,todos estavam em volta da cama com uma arma,Blood,Debby e Meg estavam com facões,Marylin e Elisabeth estavam com uma arma,o que me fez levantar uma questão,quem seria o retardado que daria uma arma de fogo para Marylin?Esse pergunta me fez desviar um pouco a atenção da minha mente barulhenta, e totalmente confusa com tudo aquilo.

-E é agora que minha família me mata? –Perguntei sendo totalmente dramática enquanto me levantava da cama e levantava as mãos, no mesmo momento todos se prepararam para atacar. –Calma gente, não vou beber ninguém. –Disse e depois virei um pouco o rosto e limpando a garganta. –Estou lutando contra isso. –Sussurrei enquanto voltava a me sentar na cama macia do hotel, como eu sabia que era hotel?Foi um palpite.

-Não vamos matar você dramaticazinha. –A voz disse enquanto fechava a porta, consegui distinguir seu cheiro de todos que estavam ali, ele tinha um cheiro bem mais forte de bebida barata, sabia de quem se tratava. –Temos uma cura para essas aberrações. –A voz dele ecoou na minha cabeça por breves segundos.

-Bobby... –Falei enquanto fechava os olhos e tentava me concentrar em outra coisa sem ser o cheiro de todos ali dentro. –Não me chame de aberração ok? –Perguntei enquanto encarava o chão e depois encarava as pessoas armadas a minha frente.

Pude ouvir a risada do homem que sempre usava o boné encardido, até que ouvi barulho de um pote de madeira, levantei uma sobrancelha.

-Qual é o truque dessa vez vovô? –Perguntei rindo enquanto me deitava na cama gelada, pude ouvir o barulho de uma arma sendo destravada. –Vamos curar a minha mutação?Sinto-me uma fada você consegue acreditar? –Soltei uma gargalhada quase maléfica. –Mas como iremos fazer isso vovô? –Voltei a me sentar na cama e encarar os outros ainda apontando as armas para mim.

-Você vai voltar para o covil deles e depois pegar o sangue de quem te mordeu... –Ele falou um pouco alto da cozinha, e depois da frase tossiu.

-Pega leve vovô, não vá morrer agora, preciso de sua ajuda ainda. –Falei enquanto gargalhava e me levantava.

-Você é hilária Anna Winchester. –Bobby disse enquanto ia até mim e me entregava seringas com um liquido vermelho, sabia do que se tratava.

-Sangue de homem morto. –Falei com nojo enquanto pegava as seringas de sua mão. –Vou sozinha nessa não é? –Perguntei totalmente empolgada com a ideia de caçar vampiros sozinha.

-Não, eu vou com você. –Gabriel disse enquanto estava encostado em uma mesinha no canto do quarto, ele comia um chocolate tranquilamente, o arcanjo parecia estar desarmado, mas pude ver a faca escondida na manda da sua blusa. –Sou seu protetor...

-Negativo... –Falei enquanto levantava um dedo e balançava de um lado para o outro como um “Não”, todos se prepararam novamente para me atacar. –Gente calma... –Disse parecendo ofendida com tantas armas ao meu redor. –Gabriel, você tem cheiro de doce, lá você seria a sobremesa. –Levantei uma sobrancelha enquanto colocava as seringas no bolso da minha jaqueta.

Voltei a olhar para todos que estavam ali, eles ainda apontavam as armas para mim, revirei os olhos. Minha garganta estava seca, e eu ainda lutava para não ir para cima de todos ali dentro,meus tímpanos estavam quase estourando com o barulho que eu ouvia,era carro misturado com moto, corações batendo rapidamente, os sangue correndo nas veias das pessoas,crianças chorando,pulando em poças d’água, gritando com os pais, pais gritando com os filhos, comida sendo feita.

-Anna? –Bobby me tirou do transe enquanto me olhava um pouco confuso. –Como está conseguindo controlar a sede?

-Não estou controlando ela. –Disse enquanto me sentava novamente na cama, consegui novamente ouvir o barulho dos corações acelerados, e das armas sendo seguradas com mais força. –Será que eu posso me sentar na cama em paz sem vocês ter o pensamento de que eu vou devorar vocês? –Fechei os olhos e suspirei pesadamente, sentindo o cheiro agradável de todos ali, minha garganta começou a queimar. –Na verdade Bobby, eu estou me concentrando em outras coisas, como o barulho da cidade lá fora. –Olhei para Bobby enquanto explicava. –Mas eles não me deixam me movimentar direito, e eu acabo me distraindo, então pelo amor de Deus. –Suspirei pesadamente para ter fôlego. –PAREM COM ISSO! –Gritei totalmente irritada enquanto me levantava da cama.

Eles se preparam novamente, mas Bobby levantou as mãos para eles parar, todos olharam para o velho, inclusive eu. Todos ficaram calados por alguns minutos, e abaixaram as armas, sabia que eles confiavam em mim.

[...]

Estávamos a umas quadras do covil, eu estava a pé andando pelos becos, com eles me seguindo pelas ruas de carro, bom enquanto eu andava tranquilamente pelos becos me costumando com o cheiro ruim dali, e como ele se misturava com o cheiro das pessoas da cidade, eu estava pensando no meu testamento:

 Eu deixaria minhas armas para o Dean,pois ele sabia como cuidar delas,deixaria meus livros para Sam (alguns livros eram de auto-ajuda para garotas,que ele faça bom proveito!) Mel poderia ficar com o meu diário, porque bem,ela era o meu diário e sabia tudo sobre mim,minhas balas eu daria para o Castiel,algumas tinha licor,mas os anjos tinha tolerância a bebida,o que era uma pena,porque a Meg está doida para pegar o anjinho de sobretudo de jeito,meus chocolates favoritos eu deixaria para o Gabriel,nunca vi um homem comer tanto chocolate e não engordar,e eu deixaria as almas para o Crowley,mas antes ele teria que se entregar para a minha mãe,e ela iria mata-lo,a e não me esquecendo que eu iria deixar algumas bebidas que tem no sótão de casa para o Bobby.

Isso me fez ficar com a cabeça ocupada por alguns minutos, meus pés estavam começando a doer, minha mente estava a mil, tantos barulhos misturados e eu tentando distinguir cada um deles, mas um me chamou atenção, eram vozes, e eu sabia que era da minha cabeça, e cada minuto que eu tentava pensar em outra coisa,elas aumentavam,pareciam querer a atenção só para elas, como um vocalista querendo ser o centro das atenções em um show.

-São as almas, bom na verdade, eles querem que você as entregue para o Crowley. –Meu bisavô disse enquanto aparecia encostado em uma parede ao meu lado. –Eles querem ser livre, sair de dentro de você é a meta deles, pois você sabe que um por um vai matar você lentamente até você sair. –Ele disse com um sorriso travesso nos lábios.

-Como é? –Perguntei enquanto parava de anda e olhava para o homem, aquilo era a ultima coisa que eu queria ouvir naquele momento.

-Não sei se eles vão fazer isso realmente. –Disse enquanto colocava a mão no queixo e andava ao meu redor. –Mas sei que se eles ficarem muito tempo dentro de você, isso pode acontecer, ou não, mas é um pouco improvável, depende da onde cada alma está localizada em seu corpo. –O homem parou na minha frente e desapareceu como o Cass.

-Minha mente às vezes ama pregar peças... –Sussurrei para mim mesma enquanto voltava a correr pelos becos escuros da cidade.

[...]

Consegui sentir o cheiro de sangue forte de longe, deixei o meu instinto me guiar, comecei a correr pelos becos com a minha garganta queimando a cada momento, me fazendo sentir o meu corpo ficar aquecido e ao mesmo tempo em chamas, era horrível sentir aquilo, mas era preciso, meus tênis estavam começando a apertar os meus pés, mas naquele momento eu não ligava, o cheiro de sangue fresco estava me dominado por completo, era bom, até que cheguei ao fim da linha, onde o cheiro era mais forte, eu estava na frente do covil dos vampiros, no mesmo a onde eu havia sido aprisionada, e transformada em uma Isabella Swan da vida, só faltava eu jogar purpurina para cima.

Pelo cheiro bom e delicioso que o local exalava, eles haviam acabado de se abastecer, mesmo onde eles se juntavam fosse em um beco,o cheiro de sangue predominava,alguma coisa estava acontecendo,olhei para os lados tentando ver se havia alguém ali de mim,e infelizmente tinha,um Impala,Dean me olhou e fez um sinal com a cabeça para que eu continuasse.

Olhei para o edifício bem movimentado a minha frente, o barulho de gente gritando “Viva!”, e passos acelerados estavam quase me fazendo enlouquecer, segurei a faca que havia na base em minha coxa e continuei caminhando até o edifício, meus pés imploravam por descanso, e minhas mãos tremiam, minha cabeça estava a mil, e eu não aguentava mais ouvir aquelas vozes na minha cabeça, eu tinha certeza de que eram das almas,quando cheguei a porta dos fundos,comecei a vasculhar o bolso da minha jaqueta para ver se eu havia esquecido a minha lanterna no hotel,e pela bondade dos anjos e de Deus eu não havia esquecido,comecei a orar,caso alguma coisa acontecesse,eu já teria mandado meu testamento para os anjos e eles avisariam o Cass,não que ele não ajudasse,mas ele não entenderia o que seria testamento.

Enquanto eu abria a porta com um grampo de cabelo, meus pensamentos estavam voltados para a minha morte, era horrível, mas eu estava tentando encarar a realidade, eu realmente sobreviveria ali dentro?Eu estava tentando me deixar tranquila, mas tudo que eu estava fazendo ali era perigoso e irracional, mas eu podia sentir uma coisa agradável nas minhas veias, era a adrenalina, aquilo era realmente bom?Na verdade, caçar me deixava tranquila, era um modo para eu tirar a raiva que eu tinha das coisas. Quando finalmente consegui abrir a porta, ela decidiu não me deixar cansada, pois quando eu havia terminado de destrancar a fechadura, ela se abriu sozinha, me fazendo ficar com cara de idiota enquanto ela fazia o barulho de que havia acabado de bater na parede.

Aquilo era estranho, era bem mais que isso, havia um corredor escuro a minha frente, mas o barulho ali dentro era grande, abri o bolso lateral da minha jaqueta e retirei a lanterna do bolso e a liguei, segurei a faca e entrei tranquilamente no lugar, mirei a lanterna no corredor escuro, mas parecia só clarear um pouco, franzi as sobrancelhas intrigada com aquilo, até que vi Lúcifer entrando no prédio atrás de mim.

-Gosta disso não é Anna? Essa sensação de liberdade? –Ele perguntou totalmente alegre. –Mas vamos dizer que iremos trabalhar juntos nessa. –O homem sorriu me fazendo revirar os olhos e continuar andando calmamente querendo não fazer nenhum alerta.

Do nada a porta se fechou com tudo atrás de mim, me fazendo virar com a lanterna assustada e encarar a porta, soltei um suspiro pesado, me virei com a lanterna para o corredor, o cheiro de sangue humano ali era predominante, minha boca voltou a salivar, e meu coração começou a bombear mais rapidamente, minhas veias queimavam,comecei a pensar em outras coisas, aquilo não era bom, eles podiam estar com pessoas sangrando ali dentro, eu podia perder o controle e ataca-los, o plano poderia ir por água abaixo.

-Fica tranquila cachinhos dourados. –Meu bisavô disse enquanto ia a minha frente me fazendo parar para ele passar. –Eles não estão matando pessoas, eles acabaram de assaltar uma van de doação de sangue, a festa é lá em cima. –O homem disse completamente feliz, qual é o homem que adora uma farra com sangue, não fica feliz com isso?

Revirei os olhos e continuei andando pelo corredor gigantesco, até que uma coisa me intrigou, ainda ouvia os passos dele atrás de mim, me virei e apontei a lanterna para o seu rosto.

-Como assim, eles roubaram bolsas de sangue? –Perguntei intrigada com aquilo. –Eles não caçam? –Franzi a sobrancelha enquanto olhava para a expressão de felicidade que ele fazia.

-Pensei que nunca iria descobrir. –Ele disse enquanto batia palmas e andava ao meu redor. –Vamos para o assunto principal, o manda chuva daqui deu uma regra eles não matam e não transformam ninguém, mas...

-Mas eles ainda estão aumentando, como isso é possível? –Perguntei enquanto colocava a mão na cabeça e sentia o suor escorrer pela minha testa, eu estava ficando esgotada.

-Meu deixe terminar a fase queridinha. –Ele disse parecendo irritado enquanto levantava um dedo fazendo um sinal para eu ficar quieta. –Só o garotão daqui, e foi ele que te transformou.

-Espera, ele bebe sangue humano fresco enquanto os outros bebem sangue em pacotinho?Qual é o enigma agora? –Perguntei enquanto voltava a andar e iluminar o caminho, consegui ver uma luz fraca no fim do corredor.

-Pense, está bem debaixo do nariz, mas parece que você não quer enxergar! –Ele parecia ofendido, pois ele suspirou pesadamente e depois bufou.

[...]

Quando chegamos ao final do corredor, me deparei com uma porta encostada, a luz que vinha dali era fraca, olhei entre a fresta, não havia ninguém ali, o que me fez pensar a onde estava aquele barulho todo que eu esta ouvindo, na verdade cada vez que eu me aproximava ele parecia se distanciar, guardei a lanterna no bolso da jaqueta e voltei a pegar a faca, empurrei a porta com tudo com o pé, a porta abriu com tudo batendo na parede com o impacto ela voltou até o meio do trajeto, franzi a sobrancelha.

-Será que eles sabem que você está aqui? –Meu bisavô perguntou enquanto entrava na sala e colocava a mão em baixo do queixo como se estivesse pensando.

-Provavelmente. –Falei quase em um sussurro, segurei a faca mais rente ao corpo, e entrei na sala.

A sala estava vazia, tudo estava totalmente desarrumado, só que algo me chamou atenção eu senti um cheiro gostoso vindo do fundo do local, andei silenciosamente até o fundo da sala, olhei para os lados tentando achar alguém ali, mas todos haviam sumido, até que ouvi um barulho de algo sendo esmagado em baixo do meu pé, olhei para baixo e vi no que eu havia pisado. Era uma bolsa de sangue, pulei para trás tampando o nariz, prestei atenção em minha volta, e vi bolsas de sangue para todos os lados, como eu não havia percebido?

-Na verdade, era para você ter percebido pelo seu instinto monstro. –Lúcifer disse dando uma risada maléfica. –Mas não percebeu porque o seu organismo bloqueou a sua sede.

-Espera. –Falei parando e me virando para ele. –O que? –Perguntei enquanto piscava várias vezes totalmente perplexa.

-Não vou explicar isso agora, porque você tem visita. –Ele disse apontando para o fundo da sala, a onde tinha uma escada.

Havia um vampiro ali, ele subiu as escadas sumindo rapidamente, corri até a escada e comecei a subir correndo,quando cheguei ao topo estava arfando completamente cansada,mas percebi que estava completamente cercada.

Os vampiros me olharam todos de uma vez, engoli seco, me preparei para atacar qualquer um que viesse para cima de mim, eles começaram a vir, e as únicas coisas que eu ouvia era meu bisavô cantando mais alto a cada minuto na minha cabeça, e o barulho que fazia quando eu cortava a garganta dos monstrengos, a cabeça deles rolavam ao meu lado, me fazendo ir para outro round com mais um,e aquilo não acabava, senti o meu nariz começar a escorrer depois do soco que eu havia levado,eu já havia caído várias vezes no chão,mas eu sempre levantava ou me esquivava dos ataques que eu tomava no chão,sentia a minha cabeça sangrar a cada batida no chão,meus músculos estavam doloridos,minhas mãos estavam cansadas,mas eu não iria abaixar a guarda.

Até que ouvi gritos, no momento em questão, eu estava sendo segurada pela garganta por uma fada, mas não para por ai, ele estava me prendendo na parede, suas mãos apertavam a minha garganta com uma força inexplicável, meus pés não alcançavam mais o chão, até que uma lamina afiada passar pelo seu pescoço e sua cabeça cair para o lado, ao mesmo tempo as suas mãos se afrouxaram, e seu corpo caiu para trás, quando as suas mãos deixaram minha garganta eu acabei caindo com tudo sentada no chão e com as costas apoiadas na parede fria,minha respiração estava acelerada, eu estava tentando entender na carnificina em que eu havia acabado de me meter.

-Vou ter que pedir um convite formal para se levantar? –A voz grave perguntou enquanto colocava a mão na minha frente, seu cheiro era de bebida barata.

Apoiei-me na parede enquanto me levantava, peguei a faca ao meu lado, encostei a minhas costas na parede, e passei a mão pela minha nuca, e depois pela minha testa,sentindo algo liquido escorre,senti alguém colocar a mão na minha testa e empurrar a minha cabeça um pouco para trás, com um movimento rápido coloquei a faca em seu pescoço.

-Tire essa faca da minha garganta garotinha. –Bobby disse sendo totalmente ranzinza enquanto passava a mão no machucado na minha testa, me fazendo fechar os olhos com a ardência que aquele pequeno machucava causava. –Vamos caçar alguns vampiros! –Disse enquanto sorria e pegava uma faca dentro do casaco velho que adorava usar.

-Eu estava com tudo sobre controle vovô, mas mesmo assim, obrigada por salvar minha vida. –Falei sorrindo enquanto piscava. –Mas enfim, cadê o pessoal? –Perguntei enquanto olhava para os lados. –O plano, era eu entrar, fazer uma carnificina e se eu demorasse vocês entrariam, mas cadê o resto? –Levantei uma sobrancelha enquanto encarava o homem a minha frente.

Ouvi passos vindo a nossa direção olhei para Bobby como se esperasse uma resposta, pois eu sabia que ele estava conseguindo ouvir os passos,pois tudo estava silencioso,acho que até demais.

-Calma sanguessuga, eles estão vindo. –Bobby disse enquanto apontava a faca para minha garganta me fazendo engolir seco.

[...]

Bobby ainda estava com a faca na minha garganta quando os outros chegaram, eles me olharam confusos, eu só balancei os ombros como se não estivesse ligando, mas uma coisa que eu estava percebendo, eu não conseguia sentir o cheiro deles, mas eu ainda podia ouvir o coração deles bombear, fiz uma careta de confusão enquanto olhava para a sala, Dean e minha mãe estavam com facas ensanguentadas.

-Pode soltar a garota Bobby. –Blood disse enquanto soltava um sorriso debochado. –Ela não vai atacar ninguém, pois ela não sente o nosso cheiro.

-Como é Blood? –Debby perguntou totalmente confusa com a ruiva. –Como ela não consegue sentir o cheiro?Ela é uma aberra... –Ela parou no meio da frase, pois eu a olhei totalmente irritada. –Ela é uma vampira. –A loira sorriu para mim.

-Podem parar de me chamar de aberração? –Perguntei irritada olhando para todos da sala, mas eu percebi que faltava algo. –Cadê o Gabriel e o Castiel? –Levantei a sobrancelha enquanto olhava para Bobby, que ainda estava com a faca no meu pescoço.  –Por favor, Bobby... –Falei enquanto colocava a mão de leve na lamina.

-Não é porque eu a conheço agora que eu vou obedecê-la. –O velho disse sendo ele mesmo, o velho cabeça dura.

-Querido ancião, eu não vou matar ninguém. –Falei enquanto ouvia a risadinha do Dean. –Pode ficar calmo, senão você vai ter um ataque. –Ele pressionou a faca na minha garganta, me fazendo ficar com a respiração acelerada.

-Sem piadinhas Anna. –Bobby disse enquanto me encarava bravo, percebi que ele odiava ser chamado de velho e seus derivados, isso é um trunfo na minha mão.

-Estamos perdendo tempo. –Mel cantarolou baixinho fazendo todos olharem para ela, levantei uma sobrancelha pedindo uma explicação. –Sim Anna, eu estou caçando. –Ela disse completamente entusiasmada. –E eu tenho uma faca! –Só faltava ela dar pirueta de tanta felicidade.

Bobby tirou a faca do meu pescoço e continuou me encarando, sabia que ele não queria ficar de costas para mim, porque eu sabia que na experiência dele,quando ele se virava,o monstro atacava,segurei a minha faca e pude ouvir todos se prepararem, menos a Blood. Olhei intrigada para a ruiva, que só sorriu como se escondesse alguma coisa. Os corações de todos pareciam pular do peito,minha faca estava completamente ensanguenta,ouvimos um barulho no andar de cima, todos se olharam entre si, corri até a escada de madeira que estava no fundo da sala, começamos a correr escada à cima,quando chegamos ao ultimo degrau,demos de cara com um exército de vampiros, começamos mais uma carnificina, um vampiro foi para cima de Dean, enquanto Meg cortava a cabeça do mesmo, comecei a cortar a cabeça de quem vinha para cima de mim, começamos a avançar pelo corredor, quando olhamos para trás,vimos corpos de homens e mulheres com as cabeças separadas dos corpos, havia sangue por todo lado, respingos pela parede, e sangue a onde estavam às cabeças, os corpos, chegamos a mais uma escada, começamos a nos preparar para o pior. Começamos a subir as escadas tentando não fazer ruído, até que chegamos ao topo, a nossa frente era um corredor escuro,coloquei a mão no bolso da jaqueta e todos apontaram as armas para mim.

-Só vou pegar a minha lanterna! –Exclamei enquanto tirava a lanterna do bolso e mostrava para todos.

[...]

Depois de 15 lances vazios de escadas, conseguimos ouvir alguns ruídos no corredor a nossa frente, ligamos as nossas lanternas e miramos para o final do corredor, mas aquilo era inútil, porque ainda continuava escuro.

-Tudo bem, então matamos alguns vampiros em alguns andares abaixo de nós... –Marylin disse enquanto andava e apontava a lanterna em direção às paredes com sangue, e por incrível que parecesse eu não senti sede, mas eu conseguia sentir o cheiro delicioso.

-Mas agora todos sumiram. –Sam a completou e olhou para mim apontando a lanterna ligada para o meu rosto. –Como isso é possível?

-Ei, isso ainda me afeta... –Resmunguei enquanto virava o rosto para o lado e fechava os olhos, mas pude ainda sentir a luz nos meus olhos. –Tira isso do meu rosto! –Exclamei irritada.

Pude ouvi-lo bufar, a claridade saiu dos meus olhos, e eu finalmente consegui abri-los, todos estavam olhando para mim curiosos.

-Qual é essa aberração aqui. –Apontei para mim mesma enquanto falava. –Não sente sede, mas ainda não gosta de luz forte.

Meg sorriu e continuamos a iluminar o lugar, até que ao passarmos por uma porta, ouvimos um barulho estranho, pareciam ser gritos abafados ou gemidos de dor. Comecei a bater na porta com o pé, até que Sam me puxou para trás e pegou a arma que estava dentro da sua jaqueta e atirou na fechadura, revirei os olhos, ele era muito exibido para o meu gosto, se ele pudesse arrancaria alguns suspiros das garotas.

-Você tentou Bella. –Mel sussurrou enquanto suspirava dando tapinhas nas minhas costas, isso parecia um consolo? –Mas ele é bem mais... –Ela ficou calada depois do olhar que eu lancei para ela.

Sam contou com os dedos até três, e depois bateu na porta com o pé, a porta foi para trás, mas o mais estranho era que lá dentro não havia nenhum barulho, nem sequer um ruído, todos estavam me olhando, entrei na sala sozinha tentando sentir o cheiro de algo, até que alguém me empurrou para o outro lado da sala, o empurrão havia sido tão forte que eu bati as costas na parede e cai de cara no chão, gemi de dor enquanto me virava e encarava o teto, pude sentir o sangue escorrer da minha boca, eu estava com uma dor insuportável nas costas.

-Vamos Anna, se levante e lute como uma guerreira. –Uma voz disse enquanto se aproximava. –Mas esqueci de que você não sai debaixo da asa do seu pai. –Pude ouvi-lo gargalhar.

-Felix, seu filho da mãe. –Falei enquanto me sentava no chão e olhava para o homem de terno preto na minha frente. –Pensei que estivesse comendo a Bella, me esqueci desse detalhe, você é gay, porque não está comendo o Jacob? –Perguntei enquanto sorria debochadamente na direção dele.

Ele chutou meu rosto, me fazendo jogar a cabeça para trás e ao mesmo tempo minha boca tinha um gosto amargo, sabia que era sangue, olhei para ele e sorri, ele havia ficado nervoso, pois ele me segurou pela garganta e me levantou, me colocando na parede, isso me fez levantar mais uma questão: Porque a mocinha sempre morre nos filmes (verdadeiros) de vampiros?

-Cadê a sua coragem agora Anna? – Ele perguntou enquanto me olhava com um sorriso medonho. –Isso não existe não é vadiazinha?

-Me chama de vadia porque gosta de homem. – Falei enquanto sentia o sangue escorrer pela minha boca. –Vou demonstrar minha coragem chutando sua bunda e você vai parar no inferno. –Falei sorrindo e depois cuspi sangue em seu rosto.

-Vai ter um lugar reservado lá para ele. – Meu bisavô apareceu sentado na mesa do escritório. –Vou colocar seu nome a onde ele vai ser torturado pela eternidade. –Ele apontou para mim e piscou. –Mas continue com isso, está muito divertido.

Ele adorava me ver sendo torturada,a é claro,ele é Lúcifer,Felix me olhou irritado enquanto passava uma mão a onde eu havia cuspido,o homem me segurou com mais força me fazendo ficar sem ar,segurei a mão dele tentando recuperar o ar,mas ele apertava cada vez mais,eu estava começando a sentir tontura como sempre,meu pulmão estava ficando sem oxigênio,eu estava sendo sufocada.

Felix soltou uma arfada de dor fraca, e logo depois suas mãos se afrouxaram no meu pescoço, e eu cai sentada olhando para ele, vi uma lamina perfurada em seu tórax, comecei a ir para o lado discretamente, e logo depois a pessoa que estava atrás dele foi arremessada para longe, a pessoa bateu as costas na parede, mas por incrível que parecesse ele caiu em pé,sua jaqueta verde musgo estava suja de sangue,Gabriel me olhou e piscou enquanto se recuperava.

-Não devia ter atrapalhado isso anjinho... –Felix disse enquanto gargalhava. –Pois você também vai morrer. –Ele se virou para mim e piscou. –Cuido de você depois coração. –O homem começou a caminhar calmamente na direção de Gabriel.

-Vem cá então Edward. –Gabriel disse debochando da cara do vampiro a nossa frente me fazendo ficar de boca aberta. –Sai daqui Anna. –O arcanjo disse enquanto pegava a faca que estava no chão ao lado dele. –AGORA! –Ele gritou enquanto ia para cima do Felix.

Levantei-me um pouco tonta e peguei a minha faca e a lanterna que havia ficado ali quando eu caí, chacoalhei a cabeça e olhei para onde estava acontecendo à luta livre entre um anjo e uma aberração, é claro que eu não tinha direito de chama-lo assim, porque eu havia me transformado, corri para a porta e dei de cara com Dean levando um soco no rosto, o sangue subiu na hora, fui até ele e o cutuquei no ombro, ele me olhou e ao mesmo tempo deixou os dentes crescer, fez um barulho irritante com a garganta enquanto me olhava, segurei a faca e com um movimento rápido fiz a lamina rasgar sua garganta, fazendo a cabeça dele cair em cima de mim, pulei para trás com nojo.

-Vamos... –Uma voz de mulher disse enquanto me puxava pela mão e corria pelo corredor, apontei a lanterna com o visor quebrado para o seu rosto, consegui ver seu cabelo ruivo de primeira, era a MRTE.

Desliguei a lanterna antes que ela disse-se alguma coisa,paramos em frente a uma escada a cidade totalmente barulhenta começava a incomodar meus ouvidos,olhamos para trás e vimos um homem de terno preto nos seguindo.

-Felix será que dá para você parar de... –Não consegui completar a frase, pois a Blood me empurrou enquanto subíamos as escadas.

A cidade estava bem mais barulhenta, as pessoas conversavam, o barulho de carros, buzinando, fazendo curvas perigosas e pessoas gritando umas com as outras, crianças chorando, corações pulsando, e gente cantarolando uma musica de bar, havia de tudo ali, eu estava ao ar livre, ou seja, estávamos na cobertura do prédio.

Blood me puxou para o meio da cobertura e me colocou atrás dela, a ruiva segurou a faca como se fosse atacar, o homem de terno apareceu no ultimo degrau sorrindo, ele andou até onde estávamos e olhou para mim por cima do ombro da ruiva.

-Porque a protege?Seu instinto de tia falou mais alto? –Ele disse enquanto olhava para Blood e depois para mim.

-TIA? –Gritei sem querer enquanto a olhava confusa, Blood olhou irritada para mim por cima do ombro. –Como assim tia?

-É uma longa história cachinhos dourados. –Ela disse enquanto ia mais para trás e me puxando para eu não sair de perto dela.

-Esse apelido é meu. –Gabriel disse depois que apareceu angelicalmente ao lado do Edward e tentava ataca-lo, mas o vampiro era um pouco mais rápido.

-Podemos inventar outro apelido para ela. –Marylin disse sorrindo enquanto chegava ao topo da escada ao mesmo tempo que a Debby. –Qual é loirinha, cansou? –Ela disse enquanto ria da cara da Debby.

A loira só revirou os olhos e empurrou a Marylin, olhei para as duas sem entender nada, só faltava as duas saírem no tapa, Dean, Sam, minha mãe e Meg apareceram no topo da escada como se tivessem exaustos, Meg olhou para as duas discutindo na frente dela.

-Será que dá para vocês duas parar? –Ela disse mostrando seus olhos negros enquanto sorria para ambas.

-Eu me lembro de quando eu costumava caçar aberrações como você. –Bobby disse enquanto chegava ao lado da Meg e olhava para o vampiro que ainda olhava para todos nós sem entender a reunião de família que estava acontecendo ali.

-Mas agora estamos caçando aberrações como ela. –Castiel disse aparecendo e apontando para mim.

-Ei, eu ainda estou aqui. –Protestei enquanto saia de trás da ruiva, mas vi que a coisa havia ficado feia novamente. –Gente, acho que temos companhia. –Falei enquanto apontava para atrás da casinha a onde tinha a porta que eles haviam acabado de sair.

Havia 15 vampiros ao lado da casinha todos olhando para nós como se fossemos comida ou um bife grande e suculento, meus olhos se arregalaram. Todos ali estavam se encarando, até que Felix decidiu dar as costas e pulou em cima da casinha.

-Ou eles são fadas ou são fadinhas com asinhas. –Comentei enquanto pendia a cabeça para o lado, com o comentário pude ouvir Blood soltar uma risadinha baixa, ela não era tão estranha assim.

Senti alguém me cutucar no ombro, me virei com a faca e vi que era o arcanjo, ele sorriu e me puxou para perto dele, o olhei confusa.

-Você falou que eu tenho cheiro de doce não é?Então eu fico para a sobremesa. –Ele disse enquanto me segurava pela cintura e me puxava para trás com ele. –Vamos fazer o seguinte, se alguns deles vir nos atacar, a gente vai ataca tudo bem?

Assenti enquanto ele me olhava esperando uma resposta, uns foram para cima do outro, Castiel apareceu ao lado da Meg e a ajudou com um dos vampiros, Bobby cortava a garganta de um deles, Debby cortava a cabeça de dois deles de uma vez, Blood tentava atacar outros dois que estavam indo para cima de Marylin, e a morena ajudava minha mãe com três deles, Dean tentava atacar Felix, Sam dava cobertura para o irmão.

-Não é bom a gente entrar na briga? –Perguntei enquanto olhava para o arcanjo. –Não podemos ficar aqui olhando todos sendo... –Parei de falar quando vi um vampiro vindo em nossa direção.

Gabriel olhou para mim esperando uma resposta, o vampiro foi ataca-lo, o empurrei para frente com toda a minha força, fazendo o arcanjo cair para frente e quase bater o rosto no chão, o sanguessuga segurou o meu pulso fazendo a faca que eu segurava cair no chão, eu o empurrei com o pé, o fazendo ir para trás, ele voltou rapidamente, com um movimento rápido peguei a faca, ele me pegou pelo pescoço e me levantou, me enforcando, eu só tinha uma opção, bati a minha cabeça com a dele, o homem me soltou me fazendo cair no chão com tudo, senti uma mão me puxando pela cintura e logo depois uma cabeça rolando na minha frente, olhei para o meu lado e vi Gabriel olhando para o corpo do vampiro morto, ele me olhou e sorriu como se tivesse acabado de ganhar chocolate, olhei em minha volta e vi que ainda estavam todos sendo atacados quase cruelmente e o pior, estávamos em menor número, Felix estava andando no meio de todos, os observando, ele me olhou e sorriu como se tivesse ganhando um troféu, ele olhou para Meg enquanto ela cortava a cabeça de um deles, eu só tinha uma chance, o coração dele não estava disparado, era como se ele estivesse calmo quando via todos sendo atacados ao seu redor,era a oportunidade perfeita.

Soltei-me do arcanjo e corri até Felix, ele percebeu e me segurou pela garganta, dei uma rasteira nele, o fazendo cair com a cara no chão, todos pararam para olhar, segurei a faca pronta para atacar, o homem limpou o sangue da boca.

-Sabe o motivo para eu te transformar garotinha? –Ele perguntou enquanto me olhava com um sorriso no rosto.

-Porque se seus amiguinhos colocassem as mãos em mim, eles iriam me beber até a ultima gota. –Falei enquanto olhava para ele com um sorriso no rosto. –Então é por isso que você rouba o banco de sangue, porque eles precisam se alimentar, porque quando eles pegam um serviço eles terminam com a pessoa, e você não quer só um exército não é mesmo? –Me abaixei um pouco o fazendo olhar para mim irritado. –Você estava me procurando esse tempo todo, você não queria me matar, mas me transformar em uma aberração igual a você, e com isso o seu alfa sairia por um tempo da linha de procura do Crowley, mas eu tenho uma má noticia para você Edward, isso não vai rolar. –Falei abrindo um largo sorriso.

-Isso mesmo, anda aprendendo muito com o seu bisavô. –Felix disse deixando um sorriso escapar, o peguei pela gola da camisa e coloquei a faca em sua garganta. –Vamos, corte a minha garganta, mas você sabe que você vai ter não só o Crowley como seu inimigo.

-Isso é uma ameaça? –Perguntei debochada enquanto levantava uma sobrancelha. –Bom, vamos fazer o seguinte, deixe as suas ultimas palavras e eu escrevo na sua lápide, quais são suas ultimas palavras?

-Garotinha, eu te vejo no inferno. –Ele disse enquanto sorria maldosamente e soltava uma gargalhada maléfica, o que me fez querer rir. –As suas almas vão matar você rapidinho. –Ele sussurrou e depois piscou.

-Faço uma visitinha quando puder amor, pode me esperar. –Pisquei e depois mandei beijinho. –Não se esqueça de que eu só vou poder ir aos feriados...

Perfurei a garganta dele, pude ouvi-lo soltar um suspiro baixo de dor, sorri vitoriosa e puxei a faca para o lado, sua cabeça caiu para o lado e ficou, enquanto seu corpo ficava pesado e eu soltei, seu corpo caiu para trás e em pouco tempo a onde estava sua cabeça começava a jorrar sangue. Todos estavam parados me olhando, senti alguém me segurar por trás e depois colocar a faca na minha garganta.

-Sua vadia! –A pessoa sussurrou no meu ouvido, era uma mulher. –Você matou o meu marido. -Ela disse totalmente irritada.

-Sinto muito em dizer, mas seu marido é gay. –Falei debochando da sua cara. –Mas olha uma parte boa, agora o Jacob pode pegar você.

-Solte a faca. –Ela ordenou irritada enquanto pressionava a faca no meu pescoço.

Bufei irritada e soltei a faca, pude ouvi-la rir baixinho, o coração da moça atrás de mim estava acelerado, ela parecia nervosa, mas eu ainda tinha alguns truques na manga, dei uma cotovelada na barriga da mulher atrás de mim, ela cortou o meu pescoço enquanto ia para trás, pude sentir o sangue escorrer e pude ouvir algumas gotas pingando no chão, fui empurrada para frente com toda força, cai com tudo no chão, sem ter como proteger meu rosto, coloquei as mãos ao lado da cabeça e me impulsionava para trás, mas no mesmo momento alguém me segurou pelo cabelo e me puxou para cima me fazendo levantar um pouco, o sangue voltava para minha boca me dando uma sensação nada agradável, ouvi o barulho de sapato de mulher, virei o rosto tentando saber da onde vinha o barulho, e esse foi o meu erro.

Algo com pontiagudo a acertou o meu rosto, o que me fez cair novamente no chão, só que dessa vez de lado, eu começava a cuspir sangue, e minhas costas doía demais, o que me fazia gemer de dor, e logo depois fui chutada com toda força na barriga, com o impacto meu corpo foi arremessado para o outro lado da cobertura do prédio, minhas costas bateu com tudo em alguma coisa o que me fez cuspir de sangue e fechar os olhos gritando de dor, depois de alguns segundos gemendo com a dor insuportável que eu sentia nas costas, alguém segurou a gola da minha jaqueta e me levantou, meu corpo estava pesado, pois eu não conseguia me mexer, porque a dor estava quase me fazendo querer pedir para morrer, eu estava ficando fraca.

-Qual é amorzinho, não vai se defender? –A voz doce de mulher zombou e depois riu em um tom cruel.  –Você é uma fraca mesmo. –Ela disse irritada. –Mas isso não vai me impedir de torturar você ainda mais. Vai ser até mais divertido, te ver gritando de dor.

Meus olhos ainda estavam fechados, mas eles queriam começar a pesar, eu estava quase desmaiando, meu organismo estava me jogando contra o muro, ela começou a apertar um dos meus pulsos me fazendo fechar os olhos de dor, lembrei-me das seringas que o Bobby havia me dado há algumas horas atrás, uma ideia idiota me veio à mente, e eu pensei: o que poderia dar errado?Na verdade tudo.

 Dei um chute em sua barriga, ela me soltou na hora e foi com tudo para trás, eu cai em pé e rapidamente coloquei a mão (que não estava doendo) dentro do bolso da jaqueta, segurando uma das seringas, ela me olhou furiosa e tirou uma faca do cós da calça, a olhei com um sorriso no rosto e chacoalhei a cabeça tentando tirar a sensação de tontura que eu sentia naquele momento, senti alguém ao meu lado e vi que era Sam, ele me olhou e sorriu enquanto segurava uma faca ensanguentada, seu rosto estava com alguns respingos de sangue, eu apostava que as mulheres iriam suspirar se o vissem daquele jeito, todas adoram homens com cabelo grande, com sentimentos e que ainda conseguem ser sanguinários, as mulheres iriam suspirar em cima do meu tio.

Ela foi primeiro para cima do Sam, ele desviou na hora se abaixando e depois me chutando na barriga, fui um pouco para trás derrubando a seringa no chão, mas percebi que o chão havia acabado, cai com tudo para baixo,mas na hora alguém me segurou pela gola da jaqueta,era a mesma mulher que estava me atacando a alguns segundos  atrás.

-Você vai morrer! –Ela disse enquanto me balançava de um lado para o outro, o que me fazia colocar o pé na parede e me apoiar em alguma coisa.

-Maldita Disney! –Falei irritada enquanto olhava para cima, pois eu morria de medo de altura. –Vai falar o que agora Scar?Vida longa ao rei e vai me jogar? –Eu estava brincando com a morte, pois ela sorriu maldosamente. –Porque não é mais original?

-Já sei só vou te jogar mesmo. –Ela disse enquanto soltava dedo por dedo a gola da minha jaqueta.

Ela começou a tirar dedo por dedo da minha jaqueta, me fazendo olha-la com pavor, eu tinha medo de altura, o vento estava forte, voltei a fechar os olhos e logo depois sentir o meu corpo me impulsionando para baixo.

Eu estava começando a cair, coloquei as minhas mãos para cima tentando me agarrar em alguma coisa, mas eu sabia que de nada ia adiantar, senti uma mão segurar o meu pulso dolorido com uma força imensa, gritei enquanto sentia as lágrimas de dor rolar pelas minhas bochechas, ouvi uma respiração com dificuldade em cima de mim, meu coração estava acelerado demais, olhei em direção a pessoa que respirava acima de mim.

-Gabriel,não me solta! –Pedi enquanto olhava para os olhos do arcanjo tentando ignorar a altura do lugar onde estávamos.

-Não vou te soltar... –A voz dele falhou na ultima palavra. –Eu prometi que ia cuidar de você lembra? –O arcanjo perguntou enquanto me olhava, ele começou a puxar um pouco para cima.

Fiz a burrada de olhar rapidamente para baixo, meu estomago começou a embrulhar, senti o vento começar a ficar forte, Gabriel continuou segurando o meu braço, mas infelizmente as suas mãos começaram a suar, de uma hora para outra, consegui ouvir um estrondo, olhei assustada para cima na hora, infelizmente as mãos do arcanjo soltaram os meus pulsos, e ele rapidamente desapareceu da minha vista.

Do mesmo jeito em que eu caía, literalmente.


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Notas finais do capítulo

Ok,agora podem surtar,morrer,gritar,morrer de novo (não é pra tanto e.e)
Mas eai amores,o que acharam?Sei lá eu ri demais com esse capítulo,e me diverti bastante escrevendo ♥
Enfim...
Comentários?Recomendações?Sugestões para alguns acontecimentos que vocês querem que aconteça na fic? (se quiserem me mandar alguma coisa,me manda um MP)
A amores,não se esqueçam de ir ver a minha nova fic:
http://fanfiction.com.br/historia/401417/The_Divas_Show/
Estou com parceria com as 2 garotas mais loucas,Raira e Alice,imagina na loucura que é esse talk show,passem por lá meus pôneis pudins :33
Até o próximo capítulo pessoal *O*



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