The Family Business escrita por Tia Stark


Capítulo 13
Capítulo 11 – Bella, Edward, Não pera...


Notas iniciais do capítulo

Rellou Pôneis Pudins ♥
Como vai vocês?Felizes porque eu atualizei T.F.B.?Enfim,vamos ao que interessa,ao capítulo?Bom meus amores eu ri demais escrevendo esse capítulo,sei lá o porque,mas eu gosti.
Era para eu escrever uma coisa importante aqui,mas acabei esquecendo,então nos vemos nas notas finas XD
Boa leitura *O*



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Senti uma luz fraca invadir o ambiente escuro, me fazendo fechar os olhos e encarar o chão, olhando para o sujo piso de concreto,minha mente girava,fazendo minha cabeça ficar balançando de um lado para o outro, ouvi alguém sussurrar, e depois caminhar em minha direção, havia uma sombra de um homem, olhei em direção a onde estava a sombra,mesmo com a visão turva,consegui ver a pele pálida,me fazendo franzir a testa e pender um pouco a cabeça para o lado,eu estava amarrada em uma cadeira,minhas mãos estavam presas por uma corda,que pinicava os meus pulsos.

-Cara, quanto tempo você não vai ao sol? –Perguntei sendo debochada e deixando um sorriso de leve aparecer. –Qual é o protetor solar? –Joguei a cabeça para trás fazendo meus olhos encarar o lustre com uma lâmpada totalmente forte, fechei os olhos,com dor de cabeça.

-Gosta muito de brincar não é? –A voz grossa perguntou enquanto segurava o meu rosto com uma mão, me fazendo olhar para seu rosto.

Minha visão estava voltando ao normal, me fazendo encarar o homem totalmente pálido, seu cabelo estava desfiado para cima, e seus olhos eram castanhos, ele usava um sobretudo preto, cobrindo quase todo o seu corpo, deixando um pouco da calça preta a mostra, e seu sapato cafona preto, ele parecia ser um gótico, juntei as sobrancelhas e encarei o homem a minha frente.

-Edward Cullen? –Perguntei assustada e puxava a minha cabeça um pouco para trás o fazendo soltar o meu rosto.

Ele gargalhou enquanto jogava a cabeça para trás, meus olhos estavam pesados naquele momento, minha mente continuava girando, e minhas mãos se mexiam tentando me livrar daquelas cordas, o homem se curvou um pouco na minha frente e sorriu tentando ser macabro, mas ele parecia mais um ator para comercial de pasta de dente.

-Não vai desistir não é garotinha? –Ele perguntou enquanto sorria maliciosamente e levantava uma sobrancelha.

-Obviamente que não, acha que eu gosto de ficar amarrada? –Perguntei irritada enquanto mexia meus pulsos tentando me soltar.

Ele uniu as sobrancelhas e olhou para os meus olhos, tentando me estudar, bufei e olhei por cima dos ombros tentando ver se tinha algo afiado ali perto, a única coisa que eu podia fazer era tentar cair para trás com a cadeira, mas o que iria adiantar?Nada.

-Você se acha esperta não é? –Ele disse enquanto andava a minha volta,me fazendo só ouvir seus passos e sua respiração lenta. –Mas a única coisa que você consegue fazer é ficar de baixo das asas do papai.

Bufei irritada, o fazendo gargalhar novamente, me deixando mais irritada ainda, até que eu vi um homem encostado na porta, ele acenou para mim,e sorriu,era o homem que vivia na minha mente,resumindo meu bisavô.

-Vai deixa-lo falar com você assim? –Ele perguntou enquanto apontava para o vampiro que andava de um lado para o outro na pequena sala.

-O vampirinho, o que achou do filme crepúsculo? –Perguntei enquanto olhava novamente por cima do ombro tentando ver um plano para me desamarrar.

-Elas nos veem como príncipes, tem coisa melhor? –Ele disse enquanto parava na minha frente e cheirava o meu cabelo, me fazendo sentir vontade de vomitar.

-Por favor, não precisa explicar perto de mim. –Falei enquanto puxava a minha cabeça um pouco para trás, o fazendo parar de cheirar o meu cabelo.

-Podemos caçar aquelas garotinhas só dizendo que não queremos machuca-las,e elas vem para nós como cachorrinhas. –O homem disse enquanto pegava uma cadeira perto dele e se sentava a minha frente.

-Eu dou graças a Deus por não estar nesse meio agora. –Falei enquanto ria como se tudo que estava em minha volta era uma piada. –Mas você não respondeu a minha pergunta,o que achou do filme?

-Não gostei,somos vistos como fadas... –Ele disse enquanto pegava algo ao seu lado,o que me fez olha-lo curiosa.

-Não insulte as fadas... –Falei parecendo irritada, mas eu não resisti à outra piadinha. –Sabe Edward, eu preferia a Bella com o Jacob, mas a monguinha preferiu você.

-Meu nome é Felix... –Ele disse parecendo irritado pelo nome que eu havia dado para ele. –Mas todos me chamam de...

-Purpurina... –Falei da boca para fora enquanto olhava por cima do outro ombro tentando achar algo afiado, eu já estava com um plano em mente. –Nossa!Gostei do apelido! –Exclamei totalmente feliz. –Felix, a purpurina, o que achou? –Perguntei enquanto começava a gargalhar.

-Eu gostei... –Lúcifer disse enquanto ria e olhava para o vampiro purpurina á sua frente. –Mas eu acho que ele não curtiu muito.

-Ai meu Deus... –Falei enquanto revirava os olhos e olhava por cima do ombro novamente,e sorria para a purpurina. –Você poderia me buscar um copo d’água?Estou com sede. –Falei fazendo bico de choro.

Ele continuou me encarando me fazendo sentir um pouco de medo,e logo depois se levantou,o que me fez debochar da sua cara pálida novamente.

-Edward, por favor,pare de me olhar assim,eu posso gamar... –Soltei um riso fraco enquanto olhava para os lados fingindo estar tímida.

Felix se inclinou na minha frente, fazendo meu coração começar a pular do peito,pude ouvir ele soltar um riso debochado enquanto passava o nariz novamente pelo meu cabelo.

-Está nervosa não é? –Ele disse com a voz totalmente rouca, o que me fez olhar para ele assustada. –Posso ouvir seu coração bater daqui. –O homem a minha frente sorriu.

-Impressão minha ou ele está te cantando? –Meu bisavô disse enquanto se desencostava da porta atrás do Felix, e andava em volta da minha cadeira.

-Edward, eu não sou a querida Isabella Swan para você ficar verificando minha pulsação não, está bem. –Disse enquanto ria debochada e levantava uma sobrancelha em sua direção. –Só não esquece o meu copo d’água. –O lembrei rapidamente antes dele sair da sala.

Felix olhou para trás e deu uma piscadinha, e depois fechou a porta,fazendo o barulho ficar em minha cabeça.

-Como eu saio daqui? –Perguntei para o meu bisavô enquanto o encarava irritada,ele estava na minha cabeça,mas bem que podia me ajudar a sair daquele inferno.

-Ele se esqueceu de amarrar seus pés. – O homem disse apontando para os meus pés, me fazendo os balançar para frente e para trás, me lembrando desse detalhe.

Uma ideia se formou em minha mente, me mexi um pouco para ver se tinha algum jeito de desamarrar a corda que estava em minha volta, e para piorar estava machucando minha pele, mas para piorar mais ainda,as minhas pernas estavam presas com cordas junto a cadeira,o que me fez suspirar irritada.Me inclinei um pouco para frente e coloquei meus pés no chão,me coloquei meio em pé,mesmo meu corpo insistindo em ir para frente,arrumei a minha postura.

-Vai garota, você consegue querida. –Meu bisavô disse enquanto fingia segurar uns pompons e fingia balança-los para os lados.

-Por favor, não me chame de querida. –Falei enquanto olhava para os lados tentando pensar o que eu iria fazer depois de ter levantado.

A ideia apareceu na minha cabeça, e eu logo a executei,fechei os olhos e andei rápido para trás,senti a cadeira sendo esmagada em alguns pontos em minha pele e o barulho era alto demais,eu havia acabado de amassar a cadeira contra a parede,e logo depois eu cai com tudo sentada no chão,pude sentir que alguns pedaços de madeira haviam me cortado,e felizmente a corda estava frouxa,me fazendo soltar um suspiro de alívio,minha pele doía e ao mesmo tempo ardia.Me levantei rapidamente me livrando do que restava da cadeira,andei para os lados da sala pequena e percebi que eu estava em uma espécie de sótão,pois ali só havia tralhas.Meu bisavô assoviou, olhei para os meus braços e percebi que eles estavam com sangue, àquilo era a última coisa que devia acontecer comigo quando eu estava no mesmo quartinho mofado com um vampiro,revirei os olhos e comecei a vasculhar aquele lugar mofado,tentando achar alguma coisa afiada ou pontuda.

-Porque não pega a perna da cadeira? –O homem que vivia me observando disse enquanto olhava para porta como se estivesse esperando visitas. –O garotão está voltando, acho bom pegar logo.

“Ótima ideia” pensei comigo mesma, peguei a perna da cadeira mais estraçalha e pontuda que eu havia achado naquele meio de madeiras quebradas, corri até o lado da porta e segurei a madeira ao lado do meu corpo,ouvi o barulho de passos.

-Seja o que Deus quiser! –Sussurrei e sorri vendo a reação do meu bisavô, ele havia ficado irritado.

A maçaneta girou,e a porta abriu,deixando a porta na minha cara,era como uma brincadeira de esconde esconde,quando as crianças se escondia atrás da porta,até que ele fechou a porta com tudo exclamando algo como “Ferrou”,segurei mais firme a madeira e o ataquei.

O meu golpe foi a pior coisa que eu havia feito, em vez de eu acertar a madeira em sua cabeça, foi em suas costas,ele se virou me olhando irritado.Me adiantei e novamente eu bati com a madeira nele,mas dessa vez havia sido no rosto,ele segurou meu braço me fazendo soltar a madeira,a mesma caiu das minhas mãos,ele começou a apertar o meu braço com uma força inacreditável,enquanto sorria vitorioso, meus joelhos falhavam me fazendo ir abaixando até eu ficar agachada.Ele tirou algo metálico do bolso,me fazendo olha-lo com curiosidade,mas logo percebi que era uma faca,e logo cortou o próprio dedo,meu coração começou a acelerar,era provável que eu teria um ataque cardíaco,era melhor do que estava por vir,pude ver o dedo dele começar a escorrer sangue,aquilo só significava uma coisa.

-Não,não... –Falei enquanto me puxava para trás,e ele me segurava com mais força ainda,me fazendo gritar de dor.

-Não vai doer nada criança... –Ele disse enquanto aproximava o dedo cheio de sangue na minha boca.

Coloquei a cabeça para trás,mas de nada adiantava,senti seu dedo percorrer os meus lábios e depois senti o gosto amargo do sangue em minha boca, eu não estava sentindo nada naquele momento a não ser pânico,pois eu sabia que iria morrer,sendo caçada por caçadores,ou iria ser uma assassina,e isso eu não queria.Ele me “arremessou” para o outro lado da sala, me fazendo bater as costas na parede, e logo cai em cima dos pedaços de madeira, passei o meu braço na minha boca tentando tirar o sangue dali,mas sabia que era tarde de mais.

-Vamos... –Felix disse abrindo a porta e apontando para o corredor escuro.  –Venha conhecer a sua nova família.

Levantei-me ainda com dor nas costas, e o olhei com raiva, minha vida estava destruída, a luz começava a ficar forte demais para os meus olhos, comecei a correr para fora da sala, até que comecei a ouvir barulho de alguém conversando,comecei a andar calmamente até as vozes, e senti alguém colocar o braço em cima do meu ombro, me assustei e fui para o lado, pude perceber que era Felix, ele sorriu amigável, e eu sorri de volta sendo simpática, eu tinha que sair dali de algum jeito.

-Vou te levar para comer, sei que você vai estar cheia de fome daqui a pouco. –Ele disse sendo totalmente simpático enquanto passávamos pelo corredor mal iluminado.

As vozes continuavam, e elas estavam aumentando de volume a cada passo, pude ouvir um cheiro gostoso vindo de uma sala perto dali, aquilo me deu água na boca, ao mesmo tempo eu conseguia ouvir o barulho de tudo a minha volta, mosquitos, passos a mais de 5 km de distancia, carros buzinando, e depois arrancando. Até que saímos em uma espécie de sala, mas ela era bem maior que isso, era parecido com um pátio, havia várias pessoas ali, elas conversavam totalmente entusiasmadas, Felix deu dois tapinhas no meu ombro e se dirigiu ao meio da sala enorme. A única coisa que eu pensei em fazer era olhar desesperada para os lados tentando procurar uma saída, Felix me soltou e foi para o meio da multidão, a única coisa que eu pensei foi em correr, e foi o que eu fiz. Corri para única porta que dava um acesso de luz da cidade barulhenta, um monte de vampiros vinha atrás de mim,quando cheguei à porta,percebi que na verdade não era uma porta, e sim uma janela, estávamos em um prédio abandonado, eu estava a 10 metros do chão, aquilo me dava um certo medo,mas era a única coisa que eu podia fazer,havia uma caçamba de lixo,a única coisa que eu podia fazer era pular ali dentro,minha mente estava a mil,eu podia ouvir o coração das pessoas a 5 km de mim,minha boca estava cheia d’água,e também ouvia os passos apressados dos vampiros atrás de mim,eu pulei.A queda foi mais rápido do que eu esperava, eu caí em cima da caçamba,mas para piorar com a minha coluna,eu não havia percebido que a caçamba estava fechada,eu caí de costas no latão,e depois rolei até o chão,coloquei as minhas duas mãos ao lado da cabeça,fazendo com que o meu rosto não arranhasse no asfalto sujo,minha respiração estava acelerada,encarei o chão na minha frente,e me levantei rapidamente, olhei para a janela da onde eu havia pulado.Não havia ninguém ali,mas eu podia ouvir os passos deles descendo as escadas.Olhei para os lados e percebi que estava em um beco, só havia uma saída, era o único jeito de sair dali, corri em direção às luzes e o barulho alto, os corações das pessoas pareciam pular do peito, percebi que quanto mais me aproximava, mais eu sentia uma sede enorme, minha boca salivava, o barulho aumentava, eu tinha certeza de três coisas.

Eu poderia virar uma assassina, ou eu iria ser morta, eu era um monstro em uma cidade cheia de tentações, ou seja, pessoas.

[...]

As luzes da cidade eram muito fortes, meus olhos doíam, e às vezes começava a lacrimejar, pois eu não aguentava a claridade, o barulho era muito alto, o que me fazia tampar os meus ouvidos, as pessoas exalavam um perfume delicioso, principalmente as crianças que passavam saltitantes de um lado para o outro pulando as poças d’água, minha vontade era beber elas até a ultima gota, pois eram como um refrigerante gelado em dia quente, muitas vezes eu tinha que tampar o nariz ao passar por elas, mas era impossível, pois eu ainda podia ouvir o coraçãozinho delas bater muito rápido, o que fazia minha boca salivar mais ainda, as pessoas em minha volta tinham um cheiro engraçado, mas ao mesmo tempo delicioso, elas tinham um cheiro de hambúrguer gorduroso, eu continuei a correr entre elas tentando fugir do resto das purpurinas, meus pés já doíam, até que eu decidi começar correr pelos becos. Parei cansada na frente de uma vidraça, até que vi uma ruiva dentro da lanchonete comendo um hambúrguer ao lado de um homem com jaqueta bege, ele era um pouco alto e seu cabelo eram nos ombros, eles não me eram estranhos, até que senti uma mão no meu ombro, meus olhos se arregalaram, o barulho do coração e o cheiro da pessoa exalavam de um modo tão delicioso que minha boca começou a salivar novamente.

-Anna? –A voz da pessoa sussurrou atrás de mim, um sussurro agradável, mas ao mesmo tempo preocupado.

Engoli seco,podia ouvir o coração totalmente acelerado da pessoa atrás de mim,parecia que ela havia voltado de uma corrida,seu cheiro era totalmente delicioso,mas eu podia sentir um cheiro estranho,um aroma fraco de bebida,um aroma fraco de Whisky,meu coração começou a acelerar novamente,o sangue que corria em minhas veias agora era de adrenalina,pois eu sabia quem era,Dean Winchester.

Ele segurou um pouco mais forte o meu ombro e me virou para ele com um movimento rápido, o sorriso se formou em seus lábios, ele me abraçou forte, o que fez a pulsação do seu coração aumentar, e seu cheiro estava delicioso, comecei a empurra-lo para trás, até que eu consegui empurra-lo com toda força que eu tinha, e aquela força havia sido demais, pois ele acabou batendo as costas na parede e depois foi para frente com o impacto, ele me olhou atordoado.

-Dean,eu...eu...sinto muito... –Falei enquanto tampava o nariz e saia correndo em direção ao fundo do beco.

Enquanto corria, pude ouvir ele gritar com alguém e pessoas saindo correndo,o barulho da cidade estava ficando menor,pois eu estava me distanciando dela,meus pés já estavam doloridos de tanto correr,meus ouvidos pareciam querer explodir,e minhas pernas já estavam cansadas,minha mente estava a mil,o cheiro das pessoas estava ficando menor,mas eu ainda sentia vontade de voltar e beber elas até ultima gota,chacoalhei a cabeça tentando retirar esse pensamento da minha cabeça.Comecei a perceber que eu havia ficado sem saída naquele beco,ouvi correria atrás de mim,olhei para trás rapidamente,consegui ver Dean e Sammy correndo em minha direção,olhei para os lados novamente desesperada,até que vi uma escadinha pregada na parede que dava para um prédio abandonado.

-É o único jeito. –Meu bisavô disse encostado na parede ao lado da escadinha. –Ou você quer beber o papai? –Perguntou enquanto levantava uma sobrancelha.

Infelizmente era o único jeito,corri até a escadinha e comecei a subir o mais rápido que podia,quando me dei conta estava passando da quarta janela,meus pés estavam começando a doer mais ainda,minha respiração estava ficando mais pesada por conta do cansaço,até que consegui ouvir um estalo alto,e logo depois senti a escada cair para o lado,me desequilibrei um pouco para o lado quase caindo,soltei um grito fino e agudo.Até que vi um vulto dentro do prédio abandonado,comecei a prestar atenção no movimento ali dentro enquanto segurava mais firme no metal da escada,comecei a me concentrar no que havia ali dentro,até que percebi que era meu bisavô,mordi o lábio inferior,a janela estava um pouquinho longe de mim,e sabia que para entrar ali dentro eu tinha que pular,respirei fundo e me concentrei na janela,pois qualquer descuido eu podia cair.Olhei para os lados e percebi que não havia outra opção,eu impulsionei meu corpo para o lado e pulei na janela,graças a Deus que deu tempo para eu conseguir me segurar no parapeito da janela que estava aberta com uma cortina mofada,me impulsionei para frente e consegui entrar no quarto,mas quando entrei,acabei dando de cara com o chão frio e sujo do lugar.

-Que porcaria. –Murmurei enquanto colocava as mãos ao lado da cabeça e me impulsionava para trás.

Depois que me levantei e limpei a calça e a blusa com a jaqueta de couro que eu estava, respirei fundo e peguei a minha faca que estava na base na minha barriga, olhei para os lados tentando achar alguma coisa, mas de nada adiantava, pois o lugar estava muito escuro. Tateei meus bolsos tentando achar a minha lanterna extra (Nunca se sabe se vamos precisar dela algum dia né!),quando finalmente a achei no bolso da frente da minha jaqueta,liguei a luz da lanterna e comecei a iluminar o local onde eu me encontrava, mesmo a luz da lanterna sendo forte para mim, eu tinha que aguentar, pois eu precisava me esconder,até arranjar um jeito de me proteger e explicar para todos o que estava acontecendo comigo, bom para resumir, era um quarto de casal, parecia totalmente úmido e era frio, havia goteiras ali, me encolhi um pouco e engoli seco, comecei a andar pelos corredores iluminando o caminho. O barulho da cidade estava começando a ficar menor, mas o barulho dos corações batendo fazendo minha boca salivar não parava,ouvi barulho de corações se aproximando e logo depois algo sendo quebrado, era o mesmo barulho de cadeira sendo quebrada, olhei para trás tentando entender alguma coisa, mas a ideia veio a mim, eles haviam acabado de quebrar uma porta, comecei a correr entre os corredores dali, até que eu não tive mais saída, pois a única coisa que tinha a minha frente era uma janela enorme de vidro dando vista a cidade totalmente barulhenta, me fazendo tapar os ouvidos. Pude ouvir passos atrás de mim, eles estavam ficando mais altos a cada minuto, até que senti uma luz mais forte em minha direção, fechei os olhos e me virei com a faca em mãos.

-Eu não queria isso... –Falei enquanto segurava a faca mais para cima, pois eu tinha que me defender deles, mas eu sabia que iria falhar, eu nunca iria machuca-los.

Os corações dos dois estavam acelerados, e pude sentir o agradável que eles exalavam, minha gengiva começou a doer, e algo parecia sair delas, abri um pouco a boca, pois não havia mais espaço para o que crescia ali, eu estava começando a me transformar, em um monstro.

A única coisa que eu tinha certeza naquele momento foi que eu iria morrer, e para piorar, nas mãos do Dean, em quem eu mais confiava, pois eu sabia que ele atirava primeiro e perguntava depois.


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Notas finais do capítulo

Eai o que acharam do final?
Comentários?Recomendações?Sugestões?
(Estou com uma nova fic,se quiserem ler o nome é "Dark Paradise")
Alguém já entrou no meu grupo do facebook?
https://www.facebook.com/groups/145089649021868/
Só mandar solicitação,eu posso dar Spoilers também lá EUEHEUEHEUEHU
Enfim,até o próximo capítulo amores ♥



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