The Family Business escrita por Tia Stark


Capítulo 10
Capítulo 8 - Soldados...


Notas iniciais do capítulo

Olá meus pudins pôneis :33
Me perdooem pela demora do capítulo,eu estava na casa da minha mana,e nem deu para postar e tudo mais,mas agora eu voltei :33
Gente,eu dedico esse capítulo para 3 pessoas muito queridas:Raira,Debby,Blood
Porque as 3?E não os outros leitores?Está fazendo diferença entre seus Pôneis Pudins?
Não é isso,hoje é aniversário da nossa queria pônei pudim Raira,todo mundo comigo "Parabéns pra você,nesta data querida,você sempre comenta meus capítulos,obrigado sua linda",enfim,ontem foi aniversário da querida Debby,então todo mundo comigo (de novo) "Parabéns pra você,nesta data querida,você também é especial,então obrigado sua linda",e a Blood?É que ela sempre me faz vomitar arco íris com os divinos comentários que ela deixa aqui para mim,e ela aparece nesse capítulo õ/.
Bom,tenho que agradecer a todos os meus pôneis pudins,pois vocês são divos demais,eu amo todos vocês ♥
Enfim,esse capítulo era para se chamar "Lost In The Echo",mas meus planos foram outros,pois bem,esse capítulo é Ultra-Mega-Super bombástico,então se preparem pudins,pois vocês podem cair da cadeira (exagerei né),então...
Boa leitura ♥



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Estava sentada na cama,pensando se tudo aquilo era um sonho,ou um pesadelo,me belisquei só para saber se aquilo era realmente verdade,e o pior que era,olhei para os lados com um pouco de medo,pois eu já estava começando a ver tantas coisas que eu não sabia o que era realmente verdade,parecia que tudo era mentira,ouvi alguém tentar abrir a porta,peguei rapidamente a faca que estava em cima do criado mudo ao lado da cama,olhei para a porta que infelizmente já estava aberta,alguém ascendeu a luz,fechei os olhos pela forte claridade,e depois os abri vendo um borrão,e quando minha visão voltou ao normal eu vi o Dean encostado no batente da porta me olhando.

–Porque tirou as faixas? –Ele estava bem mais sério do que o normal,e a voz dele era um misto de preocupação e nervoso.

Tirando o fato de ele estar com cara de cansado, o loiro parecia irritado com alguma coisa, não só pelo fato de eu ter tirado as faixas,mas por outra coisa,o que me fez ficar com um ponto de interrogação em cima da cabeça,levantei uma sobrancelha.

–As faixas estavam apertadas demais. –Falei me sentindo mal pela quase bronca que eu havia levado,enquanto olhava para o chão e passava a mão de leve nos cortes do meu braço. –Me desculpa? –Voltei a olhar para ele com uma expressão de culpada.

–Tudo bem querida. –Ele disse entrando no quarto e me dando um beijo na testa como um pedido de desculpas por estar daquele jeito. –Que tal irmos comer alguma coisa? –Ele disse olhando para mim e cruzando os braços. –Dizem que o hambúrguer daqui é ótimo. –Depois dessa frase ele ficou com sorriso radiante, e parecia muito entusiasmado.

–Vamos sim, só vou me trocar. –Depois de falar de comida era comigo mesmo, me levantei da cama e olhei para ele sorrindo. –Daqui a pouco eu já estou lá em baixo. –Falei indo na direção da minha mochila e abrindo ainda olhando para ele.

–Tudo bem filha. –Ele disse caminhando até mim e dando outro beijo na testa, o que fez tudo parecer calmo. –Estou te esperando lá em baixo, tudo bem? –Ele me olhou sorrindo e esperando uma resposta.

Assenti sorrindo e olhando para ele, eu amava o homem que cuidou de mim dês dos meus 10 anos, era como se ele fosse meu pai, se preocupava comigo e dizia que eu era a melhor filha do mundo, mesmo eu gritando com ele às vezes, mesmo eu dizendo que eu o odiava na hora da raiva. Ele era especial, pois quando eu mais precisei ele estava lá, algumas vezes eu sentia uma conexão com ele, como se aquele homem irritante com o irmão mais novo, fosse mais que só um amigo que cuidava de mim, era como ele fosse o meu legítimo pai.

Ele saiu do carro antes que eu contasse da minha noite maluca, minhas mãos estavam normais, como se nada tivesse acontecido a noite anterior. Peguei um short jeans,uma blusa branca,e um moletom cinza do Metallica,e meu tênis confortável.

Coloquei a roupa rapidamente e fui arrumar ao banheiro, comecei a pentear meu cabelo,enquanto eu pensava se contava ou não para o meu pai,eu só coloquei o moletom porque eu havia coçado o meu braço a noite toda,tentei me arranhar,mas não funcionava,só ficava as marcas,o sangue não saia,quando os meus braços começaram a coçar a noite,depois eu comecei a ver as coisas,sangue nas paredes,minha cama pegando fogo e tudo mais.

Sai do banheiro e comecei a arrumar a minha mochila,quando terminei desliguei as luzes e sai do quarto com minha mochila pendurada em um ombro.No meio do corredor dei de cara com o arcanjo comendo mais chocolate,o que fez meu estomago revirar mesmo sem ter comido nada,Gabriel estava encostado em uma porta de um quarto e degustando mais um chocolate,ele sorriu quando meu viu,levantei uma sobrancelha e segurei mais forte a alça da mochila.

–O que está fazendo aqui? –Perguntei confusa com ele ali e me encostando-me na parede ao lado da porta.

–Observando o movimento. –Ele disse sorrindo e olhando para os lados como se algo nos vigiasse, ele parecia despreocupado.

–Vendo se Meg está por perto? –Perguntei olhando para os lados tentando entender o porquê ele estava ali.

–Na verdade não. –Ele deu uma pausa para morder um pedaço da barra de chocolate. –Estou aqui vendo se a Marylin está com o meu refrigerante.

–Ficou aqui a noite toda? –Perguntei sorrindo para prender o riso. –Ela precisa dormir e tudo mais, e porque está fazendo ela de empregada? –Levantei uma sobrancelha.

–Sim,eu fiquei aqui a noite toda,e ainda estou com sede. –Ele parecia se divertir com a cara de confusão que eu fazia,pois ele estava com um sorriso radiante. –Não quero saber se ela está dormindo,eu quero meu refrigerante. –Ele parecia uma criança mimada fazendo birra.

Revirei os olhos e bocejei,o sono estava voltando a bater,eu podia tirar um cochilo pois a loucura não havia voltado,o que me fez dar graças a Deus.Ele me olhou sério e terminou de mastigar.

–Não dormiu a noite? –Ele parecia preocupado. –E não está com calor não?Está sol lá fora,mas não está tão frio para usar moletom. –O arcanjo levantou uma sobrancelha tentando entender o que eu havia feito.

Senti uma mão no meu ombro, me virei rapidamente colocando a mão em baixo do moletom, pois era ali que a base com a minha faca estava.Felizmente era o Sam com uma mochila nas costas,eu tinha que admitir,aquele moreno parecia um nerd,ele estava um pouco descolado para aqueles meninos de óculos de garrafa e que fala engraçado,mas ele havia colocado a mochila certinho no corpo,não tinha deixado um lado da bolsa caída,o que me fez estranhar porque ele sempre deixava um lado caído igual a mim.

–Tira uma alça. –Eu e o arcanjo resmungamos ao mesmo tempo e nos fazendo olhar um para o outro,nós dois sorrimos e batemos uma mão com a do outro como um “Yes”.

Sam fez uma cara de que não gostou do comentário e tirou a alça de um ombro,olhou para nós dois levantando uma sobrancelha,ele parecia estar estranhando alguma coisa.

–Porque está com olheiras? –Ele disse se referindo a mim e segurando meu rosto com uma mão,ele apertou um pouco me fazendo ficar com biquinho de peixe.

Alguma coisa foi na cara do Sam,o que fez ele soltar o meu rosto e ir um pouco para trás com o cabelo e o rosto um pouco molhados,arregalei os olhos e olhei para o arcanjo que estava com uma garrafinha de bebida na mão.

–Mas que porcaria é essa? –Sam disse bravo enquanto colocava a mão nos olhos,talvez limpando a água que havia ido em sua direção.

–Água benta,serve? –Gabriel disse fazendo o mesmo que eu,prendendo o riso ele piscou para mim. –Vamos Anna,Dean deve estar te esperando. –Ele disse dando as costas e indo até o elevador.

[...]

Gabriel e eu estávamos sentados no banco de trás do carro,e o Sam estava limpando o rosto e o cabelo com a manga da blusa,a única coisa que dava para ouvir era o Dean rindo como se não tivesse amanhã.

–Quer dizer que o arcanjo jogou água benta em você? –Dean disse rindo,aquilo para ele parecia hilário. –Que tal ir comprar café para gente Sammy? –O loiro disse parando o carro e sorrindo para o irmão mais novo.

–É Sam. –O irmão mais novo disse um pouco irritado e corrigindo o irmão mais velho, acho que ele tinha medo de eu e o Dean termos uma piadinha.

E logo depois o moreno saiu do carro nos deixando no silêncio constrangedor. O loiro olhou para trás sorrindo, fiquei confusa.

–Mas não era hambúrguer? –Perguntei confusa,pois ele disse que iríamos comer coisa gordurosa. –Porque café?E porque não podemos sair do carro?

–Vamos com uma pergunta de cada vez,primeiro as minhas,colocou de volta as faixas? –Dean disse preocupado e sério.

–Não,porque elas ainda apertam. –Falei com receio. –Posso ir para uma pergunta hipotética? –Eu queria abrir o jogo com o loiro,pois eu sabia que ele iria me ajudar de algum jeito.

–Claro. –Ele falou sorrindo e cruzando os braços. –Pode falar,desembucha.

–Eu tenho uma amiga... –Hesitei em falar,mas eu sabia que era para o meu próprio bem. –Ela não dormiu uma noite,porque ela está ficando louca. –Olhei para o lado tentando não fazer contato visual com o arcanjo e muito menos com o Dean.

–Louca como? –Dean disse sério me fazendo olhar com um pouco de receio para ele.

–Ela viu sangue escorrer pelas paredes, a cama pegar fogo, coisas sussurrando em sua mente, e o braço dela e suas mãos doíam a noite, tirando a dor de cabeça. –Conclui levantando uma sobrancelha e arregaçando as mangas do moletom do Metallica.

Dean ficou quieto por alguns segundos,ele pegou o celular,enquanto discava algum numero,ele parecia irritado ou nervoso com alguma coisa.

–Anna se abaixa. –Ela mandou ainda olhando para a tela do celular. – Gabriel me dê cobertura. -Ele parecia bem mais irritado, enquanto ligava para alguém do celular –Sammy,cancela o café,precisamos ir agora. –Ele deu ordens ao meu irmão.

Gabriel me abaixou colocando o braço em volta do meu ombro,e tirou o uma faca para matar demônios da jaqueta verde musgo que ele vestia,alguém abriu a porta e entrou,pelo cabelo moreno eu soube que era o Sam.

–Mas que porcaria? –Falei alto em e bom som. –Porque estou me escondendo? –Eu já estava confusa demais. –Cadê a Meg e a Mel? –Fiquei preocupada com as duas.

–Ligo para elas nos seguirem depois. –Dean disse nervoso e ligando o motor da Baby,que fez ela roncar,ele aproveitou para dar play no rádio,que passava “Fuel” do Metallica.

Ele arrancou o carro com uma velocidade tremenda, em alguns minutos estávamos a 90 km por hora, senti meu estomago roncar e revirar ao mesmo tempo, eu estava com muita fome e o nervosismo piorava ainda mais a minha situação, com tudo aquilo relacionado à fome me senti ainda mais nervosa, pois bem,tudo relacionado a fome me deixa nervosa.

–Sam,liga para esse número e diz que já estamos chegando. –Dean disse quase gritando, pois o volume da musica estava muito alto e o carro roncando mais ainda,e mostrando um papelzinho com numero ou alguma coisa a mais que eu não consegui ler e muito menos entender.

Sam discou os números em seu celular,e começou a falar com alguém do outro lado da linha,ele estava completamente calmo,como se estivéssemos passeando em um parque com o Perseu,um cachorro que eu sempre tive vontade de ter e nunca consegui.

–Alô,quero falar com Blood. –Ele disse colocando o cabelo atrás da orelha. –Sam Winchester,sim Winchester. –Ele confirmou sério. –Winchester! –Exclamou nervoso,eu acho que ele não havia percebido o volume alto do rádio. –Estamos chegando.

[...]

Depois de alguns minutos com o carro acelerando mais de 80 km por hora, minha cabeça voltou a latejar, fechei os meus olhos, meus braços começaram a inchar, fechei os meus olhos com dor, senti alguém passar a mão de leve em minhas mãos, abri os olhos e vi Gabriel olhando para minhas mãos completamente perplexo.

–Dean,mas que porcaria é essa na sua filha? –O arcanjo disse olhando para o loiro pelo retrovisor. –Não me diga que isso está acontecendo.

–Isso?Nem eu sei que porra é essa que ela tem. –Dean disse completamente nervoso enquanto acelerava o carro. –A mãe dela não quis me contar.

–Minha mãe? –Perguntei interessada no assunto e quase me levantando do banco. –Você falou quando com a minha mãe?Porque não me avisou? –Perguntei irritada com o fato do loiro ter escondido isso de mim.

Tudo que eu queria ver naquele momento era a minha mãe, eu queria me sentir mais segura nos braços dela, era como se nada ao meu redor caísse como naquele momento, Dean virou o carro bruscamente, minhas mãos começaram a inchar e a doer, Gabriel me segurou para eu não bater as costas na porta ou algo do tipo.

–FILHO DA PUTA. –Dean gritou completamente irritado, talvez pelo pneu já careca, pois havíamos corrido demais.

Levantei-me um pouco, e vi um homem de terno preto, seus olhos eram negros feito carvão,meu coração disparou,parecia que eu iria ter um ataque cardíaco, o demônio sorriu como se ganhasse um Oscar, eu entendi,ele havia me achado.

–Gabriel... –Dean disse calmo,como se não fosse mexer nenhum músculo. -AGORA! –Dean gritou enquanto arrancava o carro novamente.

Gabriel é completamente louco,ele abriu a porta do carro e pulou,sim,pulou,parecia que eu estava vendo aquilo tudo em câmera lenta,pois a adrenalina corria nas minhas veias,e o medo junto com elas,fechei a porta e me abaixei um pouco mais no banco,naquele momento eu queria me esconder.

Ouvi um barulho atrás do carro,olhei para o vidro de trás do carro e vi uma coisa preta se mexendo para subir em cima do capô da Baby.

–Dean,tem alguém em cima da minha irmã. –Falei alto para o loiro poder ouvir,a primeira coisa que ele fez foi virar o carro,o que só me fez ficar com mais medo,pois eu vi uma coisa quase caindo pela janela,sim,tinha alguém em cima do carro,que logo depois subiu no capô novamente.

Ouvi um barulho de vidro quebrando,olhei para o lado,e vi o homem de terno preto estava no capô do carro,segurei ele,que subiu em cima de mim,segurando a minha mão,o que me fez gritar de dor,minhas mãos estavam mais vermelhas que nem um tomate,e muito inchadas,ele começou a rir e apertar mais elas.

–ANNA A FACA. –Dean gritou rapidamente e fazendo o carro girar e o pneu cantar no asfalto o que fez meus ouvidos ficarem com um barulho irritante.

Empurrei o homem para o lado,que caiu no piso do carro,peguei rapidamente a faca que estava na base da faca que eu tinha na barriga,o homem me deu um soco no rosto,o que me fez ficar com a visão um pouco turva,pois foi forte demais,senti algo escorrer no meu nariz,passei a mão em baixo dele e olhei para a mão,era sangue.

Da mihi animas.–Ele disse sorrindo maldosamente,e depois voltando a subir em cima de mim.

Comecei a me mexer para sair de baixo daquele homem,mas nada adiantava,até que eu senti a lamina gelada ao meu lado,com um movimento rápido senti a base da faca nas minhas mãos,e logo depois enfiei a lâmina da faca na barriga dele,o seu rosto projetou um brilho fraco,era como se o demônio tivesse morrido e ficado em seu corpo,sempre me diziam que quando matam um demônio ou coisa assim,uma fumaça preta sai da pessoa,mas nesse homem não aconteceu nada.

Ouvi um barulho de porta abrindo e Sam pulou do carro,ele também,olhei pela janela do carro,logo o moreno estava de pé.Dean estava andando em círculos,eu sempre via o mesmo hospital ou algo parecido,estávamos no meio do nada,com homens de terno com facas e armas na mão,uma coisa estava diferente,não tinha só o Gabriel e o Sam atirando,havia uma loira também,ela usava uma faca com sangue escorrendo pela lamina.Minhas mãos doíam demais,era como se algo iria explodir dentro delas,Dean continuou girando o carro enquanto pegava algo no porta luvas,ele puxou algo,um pano vermelho,o loiro logo jogou esse pano em cima de mim.

–Coloca isso em cima das suas mãos. –Ele disse irritado enquanto rodava o volante. –Porcaria,cadê a entrada dessa merda! –Ele exclamou olhando para os lados.

Coloquei o pano em cima das minhas mãos,olhei rapidamente para a janela do carro,vi homens saindo de uma porta enorme,eles estavam com armas,facas,havia uns 20 a 30 homens ali,eles atacavam os demônios rapidamente,um demônio apareceu na janela do carro,o que me fez ir para trás,até que ele foi acertado na cabeça por uma flecha.

Dean brecou o carro e pegou sua arma,quando ele saiu do carro,um demônio parou na frente dele,até que uma lamina passou pela barriga do homem,ele caiu de joelhos e uma mulher com um lamina afiada apareceu só para dar um sorrisinho,alguém abriu a porta do meu lado,eu peguei a faca rapidamente,mesmo com as minhas mãos inchadas e vermelhas,apontei para alguém que estava do meu lado.

–SAM ME DÊ COBERTURA. –Dean gritou para o irmão,e logo depois começou a amarrar o pano na minha mão,ele apertou um nó,o que me fez gritar e uma lágrima escorrer nas minhas bochechas,a dor era insuportável. –Vem. –Ele me puxou e me pegou no colo.

Dean começou a correr comigo no colo até dentro de um edifício parecido com um hospital,havia uma placa ao lado de um gramado verde,era um hospício.Meus olhos se arregalaram,parecia que eles iriam sair das órbitas.Ele abriu a porta do edifício e demos de cara com homens armados,e o pior as armas apontadas para nós.

Pai,quem são? –Sussurrei com medo enquanto olhava para os homens.

Não sei. –Ele sussurrou sorrindo parecendo ser simpático. –Vamos tentar ser amigáveis. –Ele parecia um pouco nervoso.

Do nada,abriram caminho,uma mulher de cabelo ruivo passou entre eles,ela tinha a pele branca,e o seu batom era da cor do cabelo.Ela sorriu para mim e para Dean e depois fez m sinal para os homens abaixar as armas,eles a obedeceram,levantei uma sobrancelha confusa,enquanto Dean me colocava em pé no chão.

–Olá Dean,pode me chamar de Blood. –O sorriso dela se tornou quase maligno.


[...]


Mandaram-nos para uma sala no 2º andar do hospício,a sala parecia um escritório,havia uma mesa cheia de papel e um globo,as paredes era marrons,e havia uma cadeira na frente da mesa,nos cantos da sala,havia poltronas,Dean estava de um lado e eu do outro.Dean e eu só trocávamos olhares,pois eu estava irritada demais para falar alguma coisa,como ele pode falar com a minha mãe e não me avisar?Eu estava morrendo de saudades dela,queria voltar no tempo só para ficar com ela em casa assistindo filmes nos dias chuvosos,comendo chocolate e rindo de qualquer besteira.

A tal de Blood entrou no escritório, junto com uma loira,Sam,e alguns homens armados.Ela e a loira se posicionaram na frente da mesa do escritório e olharam para mim:

–Como é bom te ver. –A loira disse sorrindo e vindo me abraçar. –Só te vi quando era pequena,você cresceu,e está linda. –Ela me deu um abraço forte. –Meu nome é Debby. –Ela estava com um sorriso radiante.

Dean se levantou, os homens apontaram as armas para ele,Blood fez novamente o gesto para eles abaixarem as armas.

–Como é? –Perguntei quando ela desfez o abraço e me olhou sorrindo. –Te conheço da onde? –Eu já estava completamente confusa.

–Vocês vistoriando cada perímetro daqui 2 quilômetros,quero tudo isso seguro. –Blood ditou apontando para os homens com as armas totalmente séria. –AGORA! –Ela gritou.

Eles assentiram como cachorrinhos, eu iria começar a chamá-los de soldadinhos da Blood.Eles olharam para mim e viraram a cabeça,como o Castiel confuso com alguma coisa,levantei uma sobrancelha enquanto eles me olhavam assustados.

“Vamos Anna,nos solte,vamos.”

Fechei os olhos por um breve momento e depois os abri.

–Droga ,de novo não. –Murmurei colocando as mãos no rosto como se eu tivesse envergonhada.

Senti minhas mãos quentes em meu rosto,tirei elas levemente,com medo de ver o estado delas,quando finalmente olhei para as minhas mãos,elas estavam vermelhas,e inchavam como se algo quisesse sair dela,era estranho e esquisito.Eu comecei a me desesperar,minha respiração ficou rápida,e meu coração parecia que iria pular do meu peito,Dean correu até mim e se agachou na minha frente,ele parecia preocupado.

Enquanto eu me desesperava, Debby,Blood e meu tio cochichavam em um canto,eles pareciam concentrados no assunto,Sam estava com uma das mãos no queixo,como se estivesse pensativo.

–Precisamos levar ela para a sala de recuperação. –Blood disse vindo na minha direção,se agachando na minha frente a segurando uma das minhas mãos. –Vai ficar tudo bem garota. –Ela disse com um sorriso no rosto enquanto passava a mão no meu cabelo.


[...]

Depois do Dean discutir com a Blood,sobre “Quem sabe o melhor para ela sou eu”,a ruiva conseguiu vencer e me levar para a sala de recuperação,tecnicamente,era uma sala não muito grande,havia uma cama no canto do quarto,e só,eu estava no meio do nada,e para piorar,a porta só tinha um vão,aquilo parecia um presídio para loucos,pois havia mais de 3 trancas na porta,me sentei na cama e fiquei olhando para parede.

–Olá garota. –A voz era de dentro do quarto.Olhei para os lados tentando achar a pessoa ou “o que”,que havia falado aquilo. –Estou aqui. –A voz estava do meu lado.

Olhei para o lado,e vi um homem com cabelos loiros,alguns machucados no rosto,e um sorriso radiante,acho que eu já estava vendo coisas demais para aquele dia então decidi que eu iria tentar dormir.

–Você não é louca Anna. –Ele disse ainda sorrindo. –Eu sei disso,nossa família passou por isso. –O loiro parecia se divertir me vendo assustada daquele jeito.

Me levantei rapidamente e fui para o outro lado do mini quarto,eu comecei a ficar assustada.

–Nossa família? –Olhei para ele sem entender nada. –Quem é você?

–Eu sou seu bisavô. –Ele disse se levantando da cama e vindo na minha direção,mas ele parou na metade do caminho. -Meu nome? -Ele deu um sorriso de leve. -Eu sou Lúcifer.


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Notas finais do capítulo

Meu Deus do céu,e agora?Coitadinha da Anna,a menina só se ferra :CC
Já que eu não gosto muito de nota final,vamos para a melhor parte:
A opinião de vocês ♥
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Até a semana que vem amores :33