Corpse Party- Insanity escrita por Takahashi Kaori


Capítulo 4
Mysterious blond boy


Notas iniciais do capítulo

Eu demorei muuuuuuuuuuuuito pra publicar esse episódio. Problemas pessoais, foi mal. Desculpe por desapontar vocês.



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O garoto loiro olhou para a garota como se conhecessem. Deu um sorriso triste e a deitou no chão novamente. 

- Fique em paz. Resista ao sofrimento que estão nos causando. Vou sair daqui por você, e por todos nós. Te prometo.

Eu fiquei imóvel, esperando que ele saísse da sala. Depois de tudo que eu vi, eu sentia medo. De qualquer um. Qualquer barulho. 

Ainda sinto medo de adormecer e acordar naquele inferno.

Yamiko estava mais apavorada ainda. Depois que ele repousou o corpo no chão ela começou a hiperventilar e a gemer. O garoto se estremeceu e olhou para nosso esconderijo escuro. Prendi a respiração, seus olhos, tão azuis, tão assustados... Tão...

- Quem esta aí? Vamos! Eu sei que você está aí. Me responda.

-Ami...- Yamiko sussurrou-  eu estou... Hiperventilando...

- Calma, Yamiko. Se acalma. Nós vamos sair daqui, vamos encontrar os outros.

O garoto estendeu um canivete para nossa direção.

-Eu consigo ouvi-las, mais não as vejo. Venham para onde eu possa vê-las.

 Yamiko rastejou para a luz de modo deplorável. Ela mais parecia um animal ferido. Já não tinha mais noção de perigo, ela queria ajuda de qualquer um que estivesse disposto a isso.

-Falta sua amiga. Onde está? Saia!

 Eu andei de modo cauteloso e vacilante . Rezando para que não machucasse Yamiko. Se quisesse machucar alguém, que fosse a mim. Seus olhos azuis ainda me atraiam, me davam medo, angustia. Tive vontade de encarar seus olhos por mais de dez minutos. Não queria tirar meus olhos dos dele.

Me deixe olhar para você mais um pouco.

-Nome.

-Você primeiro.

-Eu mandei você falar primeiro.

-Ami.

Ele levantou a sobrancelha e esperou meu sobrenome.

- Só Ami? Sobrenome.

- Não te interessa. Nome. 

- Sonoda. Te digo sobrenome se me disser o seu. Nome da outra garota.

Seu nome não era Sonoda. Ele mentiu. Eu sabia que tinha mentido. Não confiava nele. Ele era uma ameaça e Yamiko.

- Nome. Da. Outra. Garota. Você é surda?

- Sayuri.- menti. Ele parece ter acreditado.- Como conseguiu entrar aqui? Uma garota nos trancou aqui dentro.

- Uma garotinha de vestido branco deixou essa chave na fechadura.

Um momento de silencio. Um momento de tensão. Yamiko se largara em uma cadeira e adormecera. Não tinha coragem de acorda-la. Que ela durma.

- Não olhe... Não olhe! 

- Disse alguma coisa? - perguntou o falso Sonoda.

-Não...

- Não olhe. Para. Mim. Não me olhe. Sou uma vergonha! Não me olhe! Não me olhe. Não me olhe.

Yamiko tinha as orbitas reviradas e falava em uma voz totalmente diferente. Tinha ficado ereta na cadeira e parecia se debater de algo.

Ficamos assustados e saímos da sala a tempo de ver um borrão se espatifando no chão com força.  Alguém havia sido arremeçado com muita força de. Algum lugar. Sangue se espalhou no chão e duas garotinhas riam friamente do ato cometido por uma força sobrenatural.

Uma das crianças só tinha uma lembrança do rosto, a parte inferior da mandíbula estava só no rosto da garota, e além disso faltava uma língua.

A outra  tinha um dos olhos perfurados. 

As garotas assassinadas!


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Notas finais do capítulo

Me desculpa qualquer coisa, e foi mal ter ficado ausente esse tempo todo.