Se-seu moleque! - Medusa ia em direção a Soul, provavelmente iria brigar, mas no meio do caminho, ela parou, olhando para o nada, como se tivesse virado estátua. - Entendo... - Por fim, Medusa dava meia volta e gritava no meio do caminho. - Soul e Maka, me encontrem na enfermaria após o sinal.

Soul ia com Maka em direção a enfermaria, como Medusa havia mandado. Maka achou aquilo tudo estranho, mas ficou calada, talvez fosse melhor nem comentar.

Ela vai... - Soul iria falar algo, Maka olhou atenta para ele, por sabia que estava falando de Medusa. - Agora mais do que nunca... - Soul terminava a frase, que não fez sentido algum para ela.

Han? Calma, no máximo iremos ganhar uma advertência. - Explicava Maka.

Não, você não sabe... Ela lhe explicará, infelizmente não deu tempo para eu fazer isto. - Eles chagavam a enfermaria, e logo Medusa agarrava Soul pelo pescoço, o tirando do chão.

Mas o que é isso? - Quando Maka ia gritar, era impedida por uma cobra que era “amarrada” em sua boca.

Calma, minha pequena criança. - Falou Medusa, em um tom muito calma, o que deixava Maka ainda mais assustada. - Finalmente chegou a hora... Não preciso mais me segurar, as duas partes estão aqui, bem na minha frente. Pena que não posso matá-las, ainda.

Maka se encolhia, a cobra já não estava mais em sua boca, mas não conseguia gritar. Matar? Ela iria morrer? Quando? E por que? Não tinha feito nada de mal, sempre era quieta, e agora vem isso, morte. Essa era sua recompensa?

Medusa soltou Soul, que caiu de joelhos no chão, estava ofegante por culpa do tempo que ficara sem ar. Maka correu em sua direção, pretendia ajudá-lo, mas não sabia como.

Sua bruxa! - Gritava Maka, virando-se em direção a Medusa. - Como pode tratar um aluno desta forma?

Quer dizer que Soul ainda não lhe explicou? - Falava Medusa em um tom sarcástico. - Stein os preparou para o grande final. Ele pensa que poderá me impedir com essa combinação de armas... Tsc, nem ao menos podem me tocar. Que ridiculo, não?

Como assim? Que grande final? E que arma? - Eram tantas perguntas sem repostas para Maka.

Com o tempo você irá descobrir... Se eu deixar você ter esse tempo, é claro.

Soul estava calado esse tempo todo, só ouvindo o que Medusa tinha a falar, pois também não sabia de muita coisa.

Medusa finalmente decide deixá-los a sós, saindo da enfermaria. Soul se levanta e vai em direção a cama, deitando na mesma.

Maka o seguia, não queria que ele caísse, estava um tanto preocupada, mas também estava curiosa.

Soul, o que ela quis dizer com tudo isso? Eu... Não estou entendendo nada. E de onde veio aquela cobra, e... - Soul não deixara Maka terminar de falar, e logo começava a explicar.

Também não sei muita coisa, estou tão curioso quanto você. Sei que nós dois somos armas. Ele nos pegou em um orfanato, pelo que sei. Maka, quanto mais nos unirmos, mais ficaremos fortes. Meu coração depende do seu, e o seu coração... Depende do meu. - Soul falava olhando para o lado contrário de Maka, impedindo que olhasse a mesma nos olhos, que estavam marejados aquela altura.

Soul... Então, somos iguais? Aberrações da natureza? Os únicos... - Maka esticava a mão até seu rosto, que estava um pouco molhado com suas lágrimas. Abria a palma de sua mão e levitava-as. Fazia movimentos com os dedos, fazendo a água se mover cada vez mais rápido, até que formou algo pontudo.

Soul vendo aquilo tudo, resolveu mostrar o porque que era chamado de arma. Esticou sua mão até a mão de Maka que estava com a água, colocando a palma por cima da mesma. Assim que ele encostou, a água que estava ali se congelou, fazendo Maka se surpreender. Eles realmente se completavam. Ela acabava se distraindo, deixando o gelo cair no chão e se espatifar.

Vem, vamos para minha casa, Stein disse que ia lá as quatro, e são 2... Da tempo de almoçar. - Ao terminar de falar, Soul levantava da cama.

Mas não estou com fome. - Questionava Maka.

Então a gente arruma outra coisa para fazer. - Soul estava com um sorriso um tanto Malicioso, o que deixava Maka extremamente corada.