Still Into You. escrita por paloma


Capítulo 2
Capítulo 2


Notas iniciais do capítulo

Estava com o capítulo quase pronto, quando o meu notebook dá pala e desliga sozinho. Tive um ataque de raiva aqui.Mas vamos láBoa leitura!!



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Cheguei em casa, dei oi para todos que estavam na sala e fui para o meu quarto. Me joguei na cama. Ai. Gemi de dor. Minha bunda doía no local onde eu bati ela no chão. Culpa do idiota, sem noção do menino. 

Era uma sete da noite, tinha que me arrumar para ir com a Calli na La Creyz. Olhei o conjunto que ela me mandou ir. Sai no estilo bandage preta, blusinha branca básica, uma jaquete preta por cima e um salto preto básico. Olhando aquele conjunto, hesitei em usá-lo. Não porque é feio, muito longe disso. Era lindo, mas sei lá. Não era muito a minha cara. Fiquei olhando por algum minutos aquelas roupas jogadas na minha cama. Quer saber, eu vou e ponto. 

Dei uma oito da noite, e eu já estava pronta. Coloquei o perfume e fui esperar a Calli na frente de minha casa para irmos juntas. Entramos no táxi e fomos. Já na frente da La Creyz, vimos que ali era meio termo. Meio riquinhos de um lado e meio classe média pro outro. Olhando para mim e para Calli, e para as roupas que usávamos, as pessoas nos distinguiam como riquinhos. 

Já dentro da boate escutávamos a música super audível que ali tinha. Talvez dava para escutar a música que tocava a milhares de quilômetros. Fomos até a área vip. We'll Be Coming Back, do Calvin Harris tocava, embalando os demais que dançavam na pista. Calli já estava mexendo a cabeça dela no ritmo da música. 

- Vou pegar uma bebidas para gente, Calli. - disse indo em direção ao bar.

Chegando lá, pedi ao barmen, dois copos de vodka pura. Enquanto esperava, notei uma movimentação ao meu lado.

- Duas cervejas aqui! - gritou um carinha ao meu lado

Olhei de soslaio e vi. Merda, ele não. O carinha do esbarrão na rua de hoje mais cedo ali. Me virei de costas para ele, com o objetivo de não ser vistas.

- Aqui moça, as vodkas. - falou o barmen

- Valeu!! - disse rapidamente pegando os copos e siando dali o mais rápido possível.

Fui ao encontro de Calli no meio daquela multidão dançante. Lá no meio da pista, vejo ela aos beijos e toques com um carinha loiro. Ela não vai se importar se eu beber o copo dela, né? Não vai não!, pensei. Entornei o primeiro copo, fazendo careta logo em seguida. Depois entronei o segundo, agora com uma expressão mais suave. Já acostumada com o gosto forte da vodka. Senti tudo a minha volta rodar. Me sentei rapidamente na cadeira mais próxima ali, e esperei o efeito quase bêbada passar. Sempre fui meio fraca com bebida. Minutos depois, já com a cabeça no estado normal, fui até o banheiro. No caminho, esbarro em alguém. Que derrama sua bebida em minha blusa. Que pelo cheiro, era cerveja.

- Merda! - grunhi

- Foi mal aí. - disse a voz do rapaz - Não tinha te vis.. Gatinha!

Ah não. Era o menino de hoje cedo. Revirei os olhos.

- Nos encontramos sempre com esbarrões, gatinha. - disse ele

Bufei indo em direção ao banheiro e ele vinha atrás. Parei e me virei para ele.

- O que quer? - perguntei - To indo no banheiro feminino se não percebeu. Ou seja, você não pode entrar lá.

Ele apenas sorriu de um jeito travesso e chegou perto do meu rosto, fazendo eu senti o cheiro de cerveja em seu hálito.

- Poder eu posso, gatinha.

- Pode? Então quer dizer que você não é homem? - provoquei

Ele ergueu uma sobrancelha, rindo ao mesmo tempo.

 - Se quiser eu mostro o tamanho da minha masculinidade para você, ali dentro - disse apontando para dentro do banheiro - Não tem problema nenhum com isso, muito pelo contrário, eu ia adorar.

Revirei os olhos e entrei lá dentro. Olhei o estrago que estava. Meu sutiã vermelho de renda aparecia. A maldita bebida tinha deixado minha blusa transparente. Não vou sair assim, pensei. Fechei o zíper da minha jaqueta e saí de lá. Me deparei com o carinha dos esbarrões beijando uma menina sugestivamente. Revirei os olhos com aquela cena deprimente. Saí a procura de Calli no meio daquela multidão dançante. E logo avistei o provável. Ele pegando alguém. Que agora não era mais o carinha loiro e sim um carinha com cabelos castanhos mais voltados para o preto. Me sentei ali perto, suspirando.

Beautiful Monster, do Ne-yo tocava. Olhando para o lado direito, tinha gente se pegando, do lado esquerdo, tinha gente quase se comendo. Logo ali no cantinho mais afastado, tinha gente realmente se comendo. Bufei. Fui até o bar e pedi uma vodka.

- Pelo jeito é a única que não está pegando ninguém. - disse o barmen

Assenti.

- Vim até aqui para comemorar o meu aniversário de 18 anos e acabo sozinha, em um bar.

Ele sorri de lado e chega perto.

- Sabe, eu sou pago muito bem para dá um tratamento especial para aniversariantes, ainda mais quando são garotas lindas como você. - sorri muito perto do meu rosto. Sinto seu hálito quente perto de mim.

E ele me beija. Um beijo até que legal. Não vou dizer que foi um dos melhores da minha vida, porque se falasse estaria mentindo. Mas deu pro gasto. O beijo do barmen era algo muito superficial, digamos assim. É meio difícil de se descrever. Mas superficial é a palavra certa.

Cessamos o beijo eu com uma vontade louco de ir para casa e ele com um sorriso no rosto.

- Cem dólares mais fácil de ganhar. - disse ele rindo para um barmen ao lado dele. Os filho da puta fizeram uma aposta. 

Olhei para ele, sorrindo sarcasticamente.

- Sabe o que você faz com esse cem dólares, paga uma aula de como aprender a beijar bem. - me virei e fui embora. Nem dei chance dele me xingar ou falar algo.

Fui direto para pista de dança. Estava com raiva por aquilo. Love Is Gone, do David Guetta tocava freneticamente. As pessoas ali se beijavam constantemente. Olhei para o lado e vi um cara de costas pra mim, sem pensar duas vezes e nem perguntar se ele queria, o puxei para um beijo. Para minha sorte ou azar, o carinha correspondeu. O beijo foi diferente do barmen. Esse foi mais carnal, mais envolvente. De superficial, esse beijo estava longe de ser. 

Quando cessamos o beijo, ambos estávamos com a respiração falha e bem ofegante. Ainda sem coragem alguma para encarar o carinha, ele veio até mim, com a boca encostada perto, muito perto do meu ouvido.

- E quem diria que a gatinha certinha, sabe beijar com uma leoa animal. - disse o tal rapaz 

Aquela voz eu conhecia. Quando vi quem era. Porra! Logo ele. 

Isso só pode ser zoação. - me virei para ir embora ou ir atrás de Calli para irmos embora.

Foi quando fui segurada pelo braço na metade do caminho pelo carinha dos esbarrões.

- Ei, antes de ir, qual o seu nome? - perguntou - Me chamo Matt

Olhei para ele e revirei os olhos. Soltei meus braços e segui a passos rápidos e duros no chão da pista. Minha noite só piorava a cada segundo. Ô vida!


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Notas finais do capítulo

Comentem e me dizem o que acham.Valeu!!