-Mia, Mia, acorda Mia! – Ele gritou a carregando, e depois a colocando deitada na cama. Jena entrou no quarto.

       -O que é que ta acontecendo na minha cama? – Ela gritou.

       -Jena, agora não, a sua cama era a mais perto do banheiro, eu limpo tudo depois. – Ele disse tentando acordar Mia que vomitou inconsciente, depois fazendo contrações na cama que lembravam convulsões. – Mia... Jena, vai buscar ajuda!

       -Por que eu faria isso?

       -Vá agora Jena! – Ele gritou.

       -Só se você fizer um favorzinho.

       -Fala logo, garota! Não ta vendo o estado da Mia?

       -Fica comigo hoje.

       -O que?

      -Isso mesmo, olha pra Mia, sua melhor amiga de infância, como ta mal... Você não vai a deixar sozinha aqui comigo não é? – Ele olhou para Mia que se contraía na cama, tentando vomitar, mas não havia mais nada pra vomitar, apenas saiam líquidos estranhos da sua boca. 

      -Tá Jena, que seja! Mas vá buscar ajuda agora! – Ele gritou. Logo depois sentando ao lado de Mia. – Mia, ta tudo bem, fala comigo... – Ele disse beijando a cabeça de Mia. Logo Jena chegou com o diretor e toda a equipe da enfermaria. Colocaram Mia em uma maca e a levaram para a enfermaria.

      -E então Diego, como vai ser a nossa tarde? – Jena disse desabotoando a blusa de Diego. – Por mim aqui no quarto ta ótimo... – Ele a empurrou.

      -Sai garota, eu vou ficar lá na enfermaria até ela melhorar.

      -Diego, você prometeu que iria ficar comigo.

      -E é sua vadia? Eu tenho nojo de você Jena... Você vendo Mia naquele estado e não faz nada, vocês podem não ser amigas, mas isso é coisa de gente ruim, você ainda tenta tomar proveito da situação. – Ele a olhou com nojo.

      -Vadia é a sua ruiva cachorra! – Deu uma tapa na cara dele.

      -Não mete a Roberta nisso. – Ele gritou. – Você além de tudo é burra mesmo né? Qual é a garantia que você tinha que eu ia passar a tarde com você? Claro que depois que tivesse tudo bem com a Mia, eu não ia ficar aqui né sua retardada? Você não pode fazer nada contra mim. – Ele disse indo embora.

      -Eu não sou tão burra assim Dieguinho. – Ela disse pegando o celular que ele havia deixado no quarto.