Jödan!

Capitulo 3 – Mais uma concorrente?

Inuyasha

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– Oh cão bebado, acorda! - pediu 'carinhosamente' meu meio irmão, sesshoumaru.

– SAI DAQUI DEMÔNIO! - gritei atacando o travesseiro nele.

– Se você não acordar logo, vou falar pra mãe cortar sua internet de madrugada. Ai não vai ter mais animes, filmes, porn...

– NEM CONTINUE! Já tô indo... Caramba! Vaza daqui vai. - disse a ele atacando mais um travesseiro.

– Se você cair na cama de novo e voltar a dormir, vou pedir pra rin morder sua orelha - disse ele.

– Vai catar coquinho! - gritei batendo a porta. Bom, deixa eu me apresentar! Eu sou Inuyasha Taishou, tenho 17 anos e tenho essas orelhas feias de cachorro que todo mundo acha 'kawaii'. Tô na escola ainda e eu tenho meu meio-irmão, o sesshoumaru. Aquele véio. Hoje é meu segundo dia na escola e conheci uma garota estranha chamada Kagome. Porque é estranha? Porque eu não fiquei com ela! Isso é raramente raro! Entrei no banheiro e fiquei me olhando no espelho. Sério, como alguém consegue gostar dessas orelhas? Explica?

– ACORDA PEDAÇO DE BOSTA! - gritou novamente meu irmão me dando um tapa na cabeça

– VAI SE FUDER SESSHOUMARU! - gritei saindo no tapa com ele, até que meu pai apareceu... Ferro!

– Posso saber oque está acontecendo aqui? - perguntou meu pai com a cara... Mais feia do mundo.

– Esse velho fica gritando no meu ouvido! - respondi cruzando os braços.

– Oque você disse cachorrinho?

– Isso mesmo que ouviu meia lua!

– Ora seu idiota, não tem vergonha de xingar um membro da família? - perguntou o 'véio'

– Eu xingo quem eu bem entender!

– JÁ CHEGA! - gritou meu pai afastando-me de sesshoumaru. Ferro²! – Será que vocês nunca aprendem? Já são quase adultos e estão saindo no tapa ainda??

– Foi ele quem começou...

– NÃO QUERO SABER QUEM COMEÇOU! PESSAM DESCULPAS AGORA MESMO!

– T-Tá... – Só meu pai mesmo... – Desculpa...

– Tá desculpad...

– EI! – gritou meu pai chamando a atenção de Sesshoumaru.

– Ahh tá bom, Desculpa! – murmurou ele na última frase.

– Agora desçam pra o café da manhã...

– Tá bom! – disse eu e ele ao mesmo tempo. Expulsei sesshoumaru do meu quarto e me arrumei. Coloquei uma calça jeans preta e uma camisa polo vermelha e um tênis vermelho com uns detalhes brancos. Como o meu cabelo estava parecendo uma arapulca, peguei o secador e um fixador de cabelo e passei os dois ao mesmo tempo. E eu não sou gay tá? Depois disso, desci as escadas e fui até a cozinha, onde encontrei minha humilde família tomando café-da-manhã.

– Bom dia querido! – disse minha mãe com um sorriso.

– Bom dia mãe, bom dia pai, bom dia corno! – desejei a todos com um sorriso.

– Ai pai, eu vou bater nesse moleque! – disse sesshoumaru apontando discretamente pra mim.

– Bate não tô com suas mãos!

– Parem! – gritou meu pai. – Inuyasha sente-se e tome seu café!

– Tá bom... – murmurei sentando-me na cadeira. Depois do desjejum, dei tchau pros meus pais e fui até a garagem. (lembram que ele tinha um carro?) Entrei no meu carrinho que eu amo e sai em disparada. Chegando na escola, estacionei o carro bem longe da entrada e depois fui até ela. Encontrei miroku conversando com a sango e fui até ele.

– Bom dia! - disse a sango. Desejei bom dia a eles e depois entramos no colégio. Chegando na sala, ela estava... Como eu posso dizer... Uma bagunça. Vi kagome sentada no lugar dela com os braços tampando o rosto e fui até ela.

– Bom dia... – disse no ouvindo dela com uma voz rouca, fazendo ela se assustar.

– Ah... B-Bom dia... – disse ela me encarando assustada.

– Que foi? Eu não mordo não, bom... Só se pedir ^^

– Haha... Você é muito engraçado! – disse ela irônica. Depois de um tempo o professor chegou e bateu os livros na mesa dele.

– CALEM A BOCA TODOS! – pediu ele ‘educadamente’. Todos pararam de gritar no mesmo momento. O professor era só um velho gordo meio careca e se chamava Myouga. – Eu sou o professor Myouga e quero que todos vocês se comportem esse ano!

– Porque diabos todos os professores falam isso...? – murmurei pra apenas a kagome ouvir. Mas...

– Porque se a gente não falar isso, quem falará? – perguntou o professor colocando as mãos na cintura.

– Eu sei lá! – respondi desviando o olhar.

– Bom, eu sou o professor de historia e provavelmente alguém aqui gosta de historia né?

– Hai! – disse alguns alunos.

– Ótimo. – o professor começou a explicar umas coisas lá que eu não vou lembrar agora e depois passou umas coisas na lousa. Depois das 2 aulas seguidas dele, entrou a professora de inglês e assim passou até chegar o intervalo.

– Finalmente! – disse kagome espreguiçando-se.

– Quer passar o intervalo comigo? – sussurrei no ouvido dela, fazendo ela se assustar.

– V-Você vai passar com quem?

– Miroku, sango, shippou, sesshoumaru e rin. – respondi.

– N-Não vai ser incomodo...?

– Imagina! Vai até ser bom... – cheguei perto de seu ouvido e sussurrei: - Bom até demais!

– Tá tá! Eu vou só por causa da sango! – disse ela se levantando e indo pro pátio. Segui ela e quando cheguei bem perto dela, a puxei pelo braço e a levei pro sakurano onde miroku e os outros estavam. Todos estavam comendo seus lanches normalmente. Sentei-me perto do miroku e puxei a kagome pra sentar no meu colo.

– Ei... Quer parar? – murmurou ela.

– Só uma demonstração de carinho e amizade. Nada demais! – murmurei de volta. Ela deu um suspiro e começou a comer o seu ‘lanche’. – Dá um pedacinho ai?

– Inuyasha! – chamou o sesshoumaru. – Você fica esquecendo as coisas de propósito né?

– Como assim? – perguntei confuso. Ele jogou um pano com um pote dento pra mim. “Ah é... Meu lanche!” – Ah tá, valeu! Pelo menos você serve pra alguma coisa!

– Haha... – murmurou ele dando uma risada sem graça. Assim passou aquele intervalo. Fiquei conversando com a kagome, a conhecendo melhor e ainda não peguei ela! Fomos pra sala. Agora era aula de Biologia e todos estavam quietos ouvindo a explicação da professora. “Porque que eu não avanço com ela? Com as outras era tão fácil. Mas com ela é meio diferente...” pensei enquanto ouvia aquela maldita explicação. A aula de biologia era duas seguidas e isso é o cumulo. Depois das aulas dela, era aula vaga e todos estavam na sala conversando. Kagome estava na porta observando o corredor e kikyou estava como sempre me enchendo a paciência. Levantei-me, inventei uma desculpa pra kikyou e fui até kagome que estava muito distraída.

– Oi... – murmurei no ouvido dela e ela se assustou de novo. “A qualé kagome? Você só se assusta!”

– Ah... Oi! – disse ela suspirando.

– No que você tanto pensa? – perguntou olhando-a nos olhos. Ela desviou o olhar e voltou a observar o corredor.

– Todos me desprezam sabia?

– Hã? – perguntei sem entender. Ela puxou meu pulso, fazendo eu e ela sairmos da sala e ela foi me puxando até o outro corredor. – Que foi?

– Você não me acha um Oni né? – perguntou ela com os olhos lacrimejando.

– Do que você está falando?

– É que desde que eu tinha 7 anos as pessoas acham que eu sou um monstro por causa do meu nome... – disse desviando o olhar. – E tudo por causa de uma lenda...

– Ah kagome! Eu não acho que você é um monstro. Mesmo que você seja toda perfeitinha! – disse a ela colocando as mãos na cintura. Ela me encarou confusa, mas depois deu um sorriso quem foi de arrepiar a espinha. Sorri de volta e depois voltamos pra sala. Já tinha batido o sinal para irmos embora e eu como sempre segui meu caminho com meu carrinho e quase atropelei a kagome de novo.

– Eu ainda vou morrer atropelada! – gritou ela colocando as mãos na cintura. Sai do carro e fui até ela e ela tirou a mão da cintura. Envolvi meu braço no ombro dela e fomos até o carro. – Não sei por que ainda aceito isso.

– Admita! Você tá afim de mim não é? – perguntei a ela com um olhar malicioso. (o carro dele tava estacionado na calçada.) Ela deu uma pequena risada e parou de caminhar.

– Não confunda as coisas inuyasha... – disse ela voltando a caminhar. Fechei os olhos e abri meus o meu sorriso perverso. Chegando perto do carro, puxei seu braço e a prendi na parede. Ela me olhou assustada e depois de notar oque eu estava fazendo, soltei ela rapidamente.

– Desculpe... – pedi envergonhado.

– Não foi nada. Pode deixar, eu vou sozinha inuyasha! – disse ela saindo correndo.

– ESPERA KAGOME! – gritei mas já era tarde. Suspirei e entrei no meu carro. Voltei pra casa e minha mãe perguntou se eu estava bem. Ela disse que eu parecia abatido...

– Eu tô bem mãe, não se preocupe! – disse a ela depositando um beijo na testa dela. Subi as escadas e entrei no meu quarto. Tirei os sapatos e joguei-me na cama. A kagome me da o maior mole e depois vai embora sem mais nem menos? Será que ela é só mais uma concorrente querendo namorar comigo? Acho que não...