New End - New Moon escrita por Merida 076


Capítulo 22
CAP 21 - A Verdade


Notas iniciais do capítulo

oi gente, aki esta o cap, eu fiz metade dele na aula de matematica, depois de termina os exercicios, ja q so boa terminei rapido, so por isso deu p/ posta hj.
boa leitura



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Edward narrando

- O que? – perguntei espantado.

- Exatamente o que ouviu meu caro, sua amada é uma bruxa, só nos resta saber de que tipo. – disse Aro sem se dar ao luxo de explicar.

Olhei brevemente para Alice, e estranhei quando percebi que ela não estava nem um pouco espantada sobre o assunto, como se já soubesse.

- Sabe Aro, agora que já me reconhece, acho que esta na hora de descobrir mais sobre mim. – disse Bella casualmente.

- E o que eu gostaria de saber? – perguntou com indiferença.

- Já que queres saber... – continuou – Na minha espécie há algumas lendas, outros dizem que são histórias reais, e eu acredito nelas, ou pelo menos em uma, onde havia um vampiro, poucos sabiam seu nome, mas muitos o chamavam de “Devil Slayer”, significa “Diabo Matador”. Dizem que ele matava em geral as bruxas grávidas, e alguns recém-nascidos descendentes de Imperious Witch. – ela deu uma pausa, eu ainda não estava entendendo, mas a deixei continuar – Eu acredito nisso, assim como acredito 100% em sua derrota. – ela deu novamente uma breve pausa, mas continuou – Ele foi derrotado por uma dessas grávidas, e tanto ela quanto sua filha sobreviveram. Depois disso ele não atacou mais, você não atacou mais.

- E quem disse que este sou eu? – perguntou tentando manter compostura.

- Caso não saiba, aquela que lhe enfrentou, Renée, sabia quem era o tal vampiro, e contou a muitos, inclusive a sua filha.

- E o que tanto tem sua filha? A conhece? Que se dane!

- Sabe, você tem razão, eu a conheço, mas creio que você não, certo?

- Já disse, eu não a conheço e ela que se dane! – esbravejou, mas sem levantar muito a voz.

- Bom saber que deseja isso a ela. Mas acho que gostaria de saber que ela esta aqui também – ele hesitou por segundos, mas depois rolou os olhos sobre a sala, a procura da tal garota – Procurando assim nunca irá acha-la. Prazer, Isabella Swan. – disse na maior cara de pau – A filha de Renée.

Eu podia até não saber exatamente o porquê disso tudo, mas quando ela contou a história, entendi muito bem de que se tratava, e que estava julgando Aro como esse vampiro, esse “diabo matador”. Entendi também quando ela disse que era a filha daquela que derrotou Aro. Mas não podia ser! Por que Bella nunca me contou isso? Será que não confiava em mim?

- O QUE? – Aro disse, tirando-me de meus pensamentos.

- Tem certeza de que vai avançar? – perguntou Bella casualmente enquanto erguia suas mãos com as palmas voltadas pra cima até a altura da cintura.

Aro não se importou com isso e continuou.

- Pelo visto não vai parar – disse Bella e segundos depois, pequenas chamas de fogo começaram a sair de suas palmas.

Aro congelou no mesmo instante, mas as chamas se intensificaram mais um pouco, criando formas e se remexendo como um tornado, só não tão rápido.

- Tem certeza de que não podemos ir? Em paz, eu, Alice e Edward?

- Como ousa querer partir, depois de tudo que sua mãe fez? - ele a confrontou novamente.

As chamas só aumentavam, já estavam se espalhando por seus pulsos, e finalmente vi Alice ficar preocupada e espantada com algo desde que chegamos aqui.

- Vamos lá Aro, você prefere morrer a nos deixar partir? Prefere que eu mate a todos de sua guarda?

- Aro... – disse Caius hesitante, seus pensamentos diziam que ele preferia continuar vivo.

- Acho que sabe muito bem do que sou capaz não? – Bella perguntou novamente.

Então eu vi o fogo começar a se arrastar no chão, em direção a Aro, ela parou a alguns centímetros antes.

- Tem certeza de que quer morrer agora? – Bella deu-lhe uma última chance.

Ao longe vi Caius e Marcus conversando em algo que não passava de sussurros, mas eu podia ler suas mentes.

- Podem ir – disse Marcus – Aro não é o único soberano por aqui.

- Não estamos dispostos a sacrificar todos por uma besteira como esta.

- Então a morte de muitos é uma besteira? – Bella questionou – A vingança por todos é uma besteira? – deu uma leve pausa, mas prosseguiu confiante – E os modos do qual vocês estão agindo, isso não é uma besteira também? – questionou Caius – O modo como estão lidando com tudo isso não é uma besteira? Pois bem, eu respondo – disse depois de um tempo – Besteira é o que estão fazendo, estão levando algo ao estremo, sem nem ao menos ser necessário.

- Não nos interessa sua opinião – Caius retrucou – Já dissemos que podem ir, então vão!

Felix e Demetri nos soltaram, as chamas que Bella construía sumiram num piscar de olhos, assim que ela abaixou as mãos. Alice e eu nos posicionamos ao lado de Bella.

- Já desconfiei que quisessem nossa morte assim que nos trouxeram a esta sala – disse firme.

- Caro Edward – disse Aro novamente – Não faríamos isso a não ser que fosse necessário, mas estávamos aqui apenas aguardando por Heidi.

- Então acho que deveríamos ir logo – disse.

- Claro, mande minhas lembranças a Carlisle – respondeu.

- Sim.

- Vamos – Alice parecia louca para se ver distante deles.

Assim que nos direcionamos a porta, Aro se pronunciou uma última vez.

- Felix os acompanharão até a recepção. Peço que fiquem lá apenas até o fim da tarde, para que não sejam vistos.

Felix veio em uma velocidade inumana a nossa frente e abriu a porta para que passássemos. Seguimos pelo corredor em uma velocidade humana, já que Heidi passava com um grupo de turistas, dos quais mal sabiam que de hoje não passavam, pois teriam um encontro particular com vampiros, dos quais beberam seu sangue. Continuamos nosso caminho, e eu mal esperava para chegarmos à recepção, Bella ainda tinha muito que me contar. Assim que chegamos Gianna nos olhou, principalmente a mim, seus pensamentos eram os menos impuros possíveis.

- Aguardem aqui, voltarei para avisá-los mais tarde – disse Felix, e logo depois se direcionou até a sala onde estávamos.

Sentamo-nos no sofá mais distante de Gianna, e sentei ao meio das duas. Ao que parece Alice também queria saber, mas não tinha certeza, seus pensamentos eram um bloqueio total, fiquei curioso.

- Então Alice, agora vai me dizer por que não consigo ler seus pensamentos? – me direcionei a ela.

As duas soltaram um risinho, e então Alice falou.

- Pelo mesmo motivo de que não consegue ler os de Bella, ao que parece alguém esta usando seu escudo mental para que você não saiba mais do que deve.

Automaticamente me virei para Bella.

- Um escudo mental? É um dom ou algo de bruxa? – perguntei.

- É um dom – disse – Nem todos de nós temos, apenas alguns – completou.

- Como vampiros?

- Na verdade... – hesitou – Vocês que são iguais a nós – ela jogou uma bomba sobree mim.

- Como assim? – minha cara devia estar torta de tão confusa.

- Bem, isso envolve toda uma história do passado. – ela soltou um suspiro - Há dois tipos de bruxas, as Witch e as Imperious Witch. Eu sou uma Imperious Witch. Eram todos Witchers, até que uma bruxa criou um animal, como um lobisomem, só que quase da altura de um humano, e essas criaturas se transformavam em humanos. Isso foi há cinco milênios atrás, e quando as bruxas superiores descobriram, fizeram suas próprias criações, para que destruíssem os lobisomens, que ficaram conhecidos por transmorfos, já que podiam se transformar. A criação das superiores era diferente, era sempre da forma humana, mas era parecido conosco, duros, frios, fortes, rápidos, alguns possuíam dons, não dormiam, mas tinham suas diferenças, brilhavam pouco mais fracos que nós a luz do sol e não podem controlar seu brilho, se alimentam de sangue e não comida humana, não podiam fazer feitiços, não podiam gerar filhos, pois a ideia inicial era haver apenas alguns para destruir os transmorfos, estes possuíam veneno, do qual usufruíam para transformar outros em sua espécie, mas as bruxas são imunes ao veneno, apenas durante alguns segundos sentimos a dor que qualquer outro sente na transformação, é o tempo que nosso corpo leva para combater o veneno. Houve uma guerra que durou por trezentos anos, até que as criaturas dos superiores, que foram denominados vampiros venceram, pois assim que introduziam seu veneno nos transmorfos eles morriam infectados. Mas ainda existem tanto transmorfos quanto vampiros, apesar de haver vampiros em uma quantidade pouco maior, sempre que vampiros e transmorfos se encontram eles brigam por serem inimigos naturais, mas não sabem o porquê, eles se odeiam, o cheiro dos vampiros é doce demais para os transmorfos, e os mesmos são fedorentos demais aos vampiros. Bem, depois que a guerra acabou os bruxos continuaram a fabricar suas criações, continuaram a se odiar, e, a partir daí foi como uma herança de poderes, você só podia e só sabia fabricar uma das espécies, e, como os vampiros eram criação das bruxas superiores, se você soubesse fazer deles você era considerado um Imperious Witch, caso soubesse fazer transmorfos, era considerado um Witch. E assim como Renée, eu posso simplesmente criar um vampiro.

Não acredito, então, eu sou descendente da espécie dela, daquela que tanto amo. E por que nunca me contou isso? Poderia ter me poupado de ir embora, de lhe abandonar, se soubesse que ela não seria aquela garotinha frágil sempre eu ficaria, com certeza ficaria.

- Por que nunca me contou isso? – questionei – Se eu soubesse que se transformaria podia ter ficado.

- Eu não tinha certeza se seria uma bruxa ou humana, sou filha dos dois, então poderia terminar de qualquer jeito, e só o tempo me diria isso.

- E por que se transformou só agora?

- Só nos transformamos aos 18 anos, quando estamos perto dos 19. Mas a transformação pode se desencadear mais rápido se você estiver sofrendo por algo e sofrer novamente, quando você estivesse sofrendo por mais de uma coisa, e eu estava.

Eu baixei a cabeça, é claro que ela estava, pois eu a abandonei, e ela me amava muito, só não sei se continua me amando. Mas uma dúvida me surgiu. Levantei a cabeça novamente e a olhei, mas logo desviei o olhar e ela também.

- Você disse que seriam necessários dois motivos pra se transformar antes, então, um deles fui eu – baixei a cabeça novamente – E o outro, qual foi?

Percebi que ela ficou meio tensa, e Alice também, sinal de que sabia muito bem qual foi o outro motivo.

- Edward... – ela hesitou por um momento – não acho bom falarmos sobre isso agora – então dessa vez foi ela que baixou a cabeça.

- Acho que tenho o direito de saber, não?

- Edward, você perdeu esse direito quando foi embora – Alice se pronunciou contra.

- Não Alice, ele está certo. Ele tem direito de saber sobre o... – acho que ela percebeu que iria falar o que não queria, então se calou.

- Sobre o... – incentivei.

- Deixe Edward, aqui não é um lugar apropriado para falar sobre isso, ela irá te contar quando chegarmos.

- Tudo bem...

Depois disso ficamos em silêncio novamente, acho que se passaram algumas horas, não sei ao certo, pois estava perdido em lembranças, de quando éramos felizes. Então Felix apareceu e liberou nossa saída. Alice roubou um carro e fomos direto para o aeroporto de Florença. Durante todo o trajeto Bella permaneceu quieta, perdida em pensamentos, e provavelmente eu não estava muito diferente. Durante todo o voo nós também não trocamos muitas palavras. Ela me contou como funcionava seu escudo mental, e sobre algumas lendas.

Assim que chegamos avistamos Jazz, Emm, Rose, Carlisle e Esme nos esperando no saguão. Assim que chegamos até eles Allie e Jazz se achacaram e se beijaram, enquanto eu e Bella abraçávamos os outros.

- Obrigado querida – disse Esme a abraçando, e logo depois se dirigiu a mim – e você Edward – ela disse puxando minha orelha – nunca mais nos dê um susto desses.

- Obrigado Bella, você salvou nosso filho – disse Carlisle enlaçando Esme pela cintura.

- Valeu Bellinha – disse Emm enquanto a apertava em um abraço de urso.

- Largue-a Emm, ainda vai mata-la desse jeito – disse Rose – Obrigada.

Logo o casal apaixonado chegou e Alice abraçou aos outros enquanto Jazz agradecia Bella.

- Obrigada Bella – disse ele.

Aposto que se Bella ainda fosse humana ela estaria corada até o último fio de cabelo por conta de todos os agradecimentos.

- Bella – chamou Esme – Espero que não se importe, mas nós vamos ficar aqui no Alasca, estamos passando um tempo aqui na casa de uns amigos.

- Claro, eu estava passando um tempo por aqui também, na casa de minha tia – ela respondeu.

- Não sabia que estava por aqui – disse enquanto nos direcionávamos para fora do aeroporto.

- Eu vim logo depois que... Logo depois que me transformei, foi lá que aprendi as magias e tal.

- Com sua tia? – questionei.

- Ela é irmã de Phil, e pra mim e a considero minha tia.

Depois disso seguimos até a casa dos Denali. Ao chegar lá percebemos todos nos aguardando fora de casa.

Assim que os olhos de Kate bateram em Bella, que estava ao meu lado, ela sussurrou.

- Isa?!

Assim que Kate pronunciou tais palavras pude perceber que tanto ela quanto Bella, Irina e Tanya enrijeceram. Mas o que me surpreendeu não foi realmente o fato de elas se conhecerem, mas sim o que Bella sussurrou em resposta.

- Dinda?!

Continua...


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Notas finais do capítulo

e agr, ja sabem o pq de bella odia aro, aposto q ninguem esperava pór isso né.
bom, e agr, o prox CAP 22 - SEGREDOS, onde edward vai descobri TUDO oq aconteceu km bella desde q ele foi embora, vai descobri sobre Antony e sobre a Kate tbm. agr q Tanya sabe qm é a ex, futura do ed, kmo sera q ela vai reagi? Ja q elas ja se conheciam, como sera q era a relação das duas?

Bjs